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A compreensão de um texto é a análise e decodificação do que está realmente escrito nele, das
frases e ideias ali presentes. Já a interpretação de texto está ligada às conclusões que podemos
chegar ao conectar as ideias do texto com a realidade. É o entendimento subjetivo que o leitor
teve sobre o texto. É possível compreender um texto sem interpretá-lo, porém não é possível
interpretá-lo sem compreendê-lo.
A compreensão de texto significa decodificá-lo para entender o que foi dito. É a análise objetiva
e a assimilação das palavras e ideias presentes no texto. As expressões que geralmente se
relacionam com a compreensão são:
Segundo o texto…;
De acordo com o autor…;
No texto…;
O texto informa que...
O autor sugere…
A interpretação do texto é o que podemos concluir sobre ele, depois de estabelecer conexões
entre o que está escrito e a realidade. São as conclusões que podemos tirar com base nas ideias
do autor. Essa análise ocorre de modo subjetivo, e são relacionadas com a dedução do leitor.
Existe uma ciência que estuda a teoria da interpretação, chamada de hermenêutica. Ela é um
ramo da filosofia, que estuda a interpretação de textos em diversas áreas, como literatura,
religião e direito.Na interpretação de texto, as expressões geralmente utilizadas são:
2. Entre os pilares que sustentam a Carta Magna brasileira — a dignidade da pessoa, o respeito
ao cidadão, a garantia da sua integridade, o fortalecimento do bem comum e o resguardo do
direito à vida —, sobreleva-se este último, pela qualidade de incondicional.
1. De acordo com o texto, a “situação de extrema privação” (L.3) justifica porque “ensinar a
pescar pode ser muito pouco” (Ls. 2/3).
2. Pelo emprego da expressão “A pobreza é uma metáfora” (L.4), o autor sugere que a
verdadeira privação não existe; é uma ficção social utilizada politicamente para encobrir as
desigualdades sociais.
3. A expressão “nesse tipo de definição” (L.7) refere-se à definição de pobreza segundo critérios
de “sofrimento suficiente” e “sofrimento insuficiente”, mencionados no parágrafo anterior.
2. A autora do texto assume que a falência do modelo vigente de Estado é evidenciada pela
prevalência de uma economia que, fundada na má distribuição de renda na sociedade, promove
a privatização da assistência e da previdência social.
3. Como o Estado carece de mecanismos que promovam a erradicação das diferenças sociais, a
violência e a corrupção atingem a classe política brasileira.
5. Uma das ideias implícitas no texto é a de que a razão científica e a tecnologia não promovem
a conciliação dos interesses sociais de forma democrática.
2. No poema, que apresenta uma denúncia de atos de abuso de poder, foram utilizados os
seguintes recursos que permitem que a poeta se dirija diretamente a um interlocutor: emprego
de vocativo nos versos 1, 9 e 33 e de verbos na segunda pessoa do plural, todos no imperativo
afirmativo.
3. O emprego do pronome possessivo em “seus rutilantes vestidos” (v.12) evidencia que essa
expressão corresponde à vestimenta usada por autoridades em eventos solenes.
4. No verso 23, a forma verbal “nascidas”, apesar de referir-se a todas as expressões nominais
que a antecedem, concorda apenas com a mais próxima, conforme faculta regra de
concordância nominal.
5. Os trechos “Por sentenças, por decretos” (v.29) e “Por fictícia autoridade, vãs razões, falsos
motivos” (v.35-36) exercem função adverbial nas orações a que pertencem e ambos denotam o
meio empregado na ação representada pelo verbo a que se referem.
05. Com base nos sentidos do texto e utilizando-se das noções de teoria da argumentação,
julgue os itens a seguir.
3. Negar um argumento é uma forma de desqualificá-lo. Esse recurso foi aplicado em “estes
postulados não se irradiam sobre procedimentos de cunho meramente informativo” (L. 2-3).
4. Estão presentes no texto expressões que marcam a parcialidade do autor diante do assunto
tratado. São exemplos: “insustentável argumento” (L.11); “o que é ainda mais excêntrico” (L.12)
e “perigoso recuo do Estado’ (L.13).
5. Nas linhas de 23 a 33, ao empregar verbos no futuro e substantivos adjetivados para criar um
possível cenário futuro, o autor recorre ao raciocínio tautológico. 6. A expressão “do Oiapoque
ao Chuí” poderia figurar no lugar de “do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte” (L.1), sem
prejuízo do sentido geral do texto.