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CONTABILIDADE DE CUSTOS
GASTO: Sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto ou
serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos.
CUSTO: Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção bens ou serviços. O custo é
um gasto, mas no momento da utilização dos fatores de produção, para a fabricação de um produto
ou execução de um serviço.
Exemplo: A matéria prima foi um gasto em sua aquisição que imediatamente se tornou um
investimento, e assim ficou durante o tempo de sua estocagem; no momento de sua utilização na
fabricação de um bem, surge o custo da matéria-prima como parte integrante do bem elaborado.
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS: É a soma dos custos incorridos na fabricação dos
bens que só agora estão sendo vendidos. Pode conter custos de produção de diversos períodos,
caso os itens vendidos tenham sido produzidos em diversas épocas diferentes.
Alguns custos podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida
de consumo (quilogramas de materiais consumidos, embalagens utilizadas, horas de mão-de-obra
utilizada e até quantidade de força consumida). São os Custos Diretos com relação ao produto.
Outros realmente não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de
alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária. São os custos indiretos com
relação ao produto.
A classificação de direto e Indireto que se faz é com relação ao produto feito, e não a
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O valor das matérias-primas gasta por mês depende diretamente do volume de produção.
Quanto maior a quantidade fabricada, maior o seu consumo. O valor do custo com as matérias-
primas varia de acordo com o volume de produção, logo, matérias-primas são Custos Variáveis.
Por outro lado, o aluguel da fábrica em certo mês é de determinado valor, independente de
aumentos ou diminuições naquele mês do volume elaborado de produtos. Por isso, o aluguel é um
Custo Fixo.
Custos Fixos e Variáveis são classificações que não levam em consideração o produto, e sim
o relacionamento entre o valor total do custo em um período e o volume de produção. Fixos são os
que em um período tem seu montante fixado não em função de oscilações na atividade, e variáveis
os que têm seu valor determinado em função dessa oscilação.
Custos de Produção
Salários da Fábrica 12.000,00
Matéria Prima Consumida 35.000,00
Depreciação na Fábrica 6.000,00
Seguros na Fábrica 1.000,00
Materiais Diversos – Fábrica 1.500,00
Energia Elétrica – Fábrica 8.500,00
Manutenção – Fábrica 7.000,00
TOTAL 71.000,00
Despesas Administrativas
Salários da Administração 9.000,00
Honorários da Diretoria 4.000,00
Material de Consumo – Escritório 500,00
Despesas Financeiras 5.000,00
TOTAL 18.500,00
3
Despesas de Venda
Comissões de Vendedores 8.000,00
TOTAL 8.000,00
Matéria-prima:
Produto A 7.500,00
Produto B 13.500,00
Produto C 14.000,00
TOTAL 35.000,00
Mão-de-obra
Indireta 3.000,00
Direta
Produto A 2.200,00
Produto B 4.700,00
Produto C 2.100,00
9.000,00
TOTAL 12.000,00
Energia Elétrica:
Indireta 4.000,00
Direta
Produto A 1.800,00
Produto B 2.000,00
Produto C 700,00
4.500,00
TOTAL 8.500,00
Comentários: Observe que além dos custos diretos foram relacionados os custos que fizeram parte
da 1º separação entre custos e despesas, mas não foram apropriados a algum produto.
Comentários: como foi utilizado os custos diretos como base para rateio encontrou-se quanto
cada custo direto de cada produto representou em relação ao total. Depois de encontrada a
proporção rateou os custos indiretos 22.500 pelas porcentagens. O total é encontrado pela soma dos
custos diretos + custos indiretos.
O esquema de apuração de custos dos produtos consiste, dentro do visto até o momento,
em:
a) Separação de custos e despesas;
b) Apropriação dos custos diretos aos produtos; e
c) Rateio dos custos indiretos aos produtos.
Pede-se:
Apropriar os custos indiretos de fabricação baseado nos seguintes critérios:
A) Proporcional aos custos diretos
B) Proporcional à mão-de-obra direta
Resultado
SEPARAÇÃO
Custos de Produção
Salários da Fábrica 20.000,00
Matéria Prima Consumida 40.000,00
Depreciação na Fábrica 4.000,00
Energia Elétrica – Fábrica 6.000,00
Manutenção – Fábrica 8.000,00
TOTAL 78.000,00
Despesas Administrativas
Salários da Administração 8.000,00
Pró-labore 4.000,00
Material de Consumo – Escritório 800,00
Despesas Financeiras 2.000,00
TOTAL 14.800,00
2.4.2. DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Ao analisar o processo de produção, verifica-se que existe uma disparidade entre os produtos
com relação as horas-máquina, pelo seguinte: o produto X gasta um total de 40 hm, mas distribuídas
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nos setores de corte, montagem e acabamento, enquanto que o produto Y só passa pelo corte, não
necessitando de montagem e nem acabamento. Sendo assim, a distribuição total é a seguinte:
Verifica-se também, que o gasto com os custos indiretos não é uniforme entre o os setores,
distribuindo-se assim:
Pode-se fazer uma apropriação dos custos indiretos de forma mais adequada, levando em
conta o tempo de cada produto em cada departamento.
Comentários: Para se encontrar o valor apropriado a cada produto dos custos indiretos o cálculo é o
seguinte. Total dos custos indiretos do departamento de corte (45.000) dividido pelo total de horas
máquina do departamento de corte (300) vezes o total de horas máquina do produto X (100) = total
dos custos indiretos apropriado ao departamento de corte do produto X.
Fazendo uma comparação dos Custos Indiretos alocados a cada produto sem
departamentalização e o com departamentalização.
Custos Indiretos
Materiais Auxiliares 6.000
Energia Elétrica 23.000
Mão-de-obra indireta 35.000
Material de Embalagem 23.000
Salário dos Supervisores 30.000
Após vários estudos, chegou-se conclusão que empresa deveria ser departamentalizada para que
seus produtos tivessem um custo mais justo.
Os departamentos ficaram divididos em Depto n.º 1 a Depto n.º 3
Pede-se:
a) Calcular o custo unitário dos produtos sem departamentalização;
b) Calcular o custo unitário dos produtos com departamentalização;
c) Montar comparativo;
d) Fazer o rateio dos custos indiretos em relação as horas máquina.
Resultado
Todos os Custos Indiretos só podem ser apropriados, de forma indireta aos produtos, isto é,
mediante estimativas, critérios de rateio, previsão de comportamento de custos. Todas essas formas
de distribuição contêm, em menor ou maior grau, certo subjetivismo; portanto, a arbitrariedade
sempre vai existir nessas alocações, sendo que às vezes ela existirá em nível bastante aceitável, e
em outras oportunidades só aceita por não haver alternativas melhores.
Para minimizar erros é necessário analisar os itens que compõem o total dos custos indiretos de
fabricação (CIFs):
CUSTEIO POR ABSORÇÃO: É o método derivado da aplicação dos princípios contábeis. Consiste na
apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os
gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.
CUSTEIO VARIÁVEL: No custeio variável só são alocados aos produtos os custos variáveis, ficando
os fixos separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o resultado;
para os estoques só vão, como conseqüência, custos variáveis.
produto; é o valor que cada unidade efetivamente traz a empresa de sobra entre sua receita e o custo
que de fato provocou e que lhe pode ser imputada sem erro.
Cada unidade de A contribui com 800; isso não é lucro, já que faltam os custos fixos; trata-se
de sua margem de contribuição, que multiplicada pelas quantidades vendidas e somada a dos
demais, será a margem de contribuição total. Desse montante, deduzindo os custos fixos, chega-se
ao resultado, que pode ser de Lucro ou prejuízo.
A alocação de custos fixos é uma prática contábil que pode, para efeito de decisão, ser perniciosa;
por sua própria natureza, o valor a ser atribuído a cada unidade depende do volume de produção e, o
que é muito pior, do critério de rateio utilizado. Por isso, decisões tomadas com base no lucro podem
não ser as mais corretas.
A margem de contribuição, conceituada como a diferença entre a receita e soma de custos e
despesas variáveis, tem a faculdade de tornar bem mais facilmente visível a potencialidade de cada
produto, mostrando como cada um contribui para, primeiramente, amortizar os gastos fixos, e, depois,
formar o lucro propriamente dito.
Para administrar preços de venda, sem dúvida é necessário conhecer o custo do produto;
porém essa informação, por si só, embora seja necessária, não é suficiente. Além do custo, é preciso
saber o grau de elasticidade da demanda, os preços de produtos concorrentes, os preços de
produtos substitutos, a estratégia de marketing da empresa, Tudo isso depende também do tipo de
mercado em que a empresa atua.
O importante é que o sistema de custos produza informações úteis e consistentes com a
filosofia da empresa, particularmente com sua política de preços.
Considerando-se esses aspectos citados, os preços podem ser fixados: com base nos custos,
com base no mercado ou com base em uma combinação de ambos.
O ponto de partida, para calcular preços, dentro para fora, é o custo do bem ou serviço
apurado segundo um dos critérios estudados: custeio por absorção ou custeio variável. Sobre esse
custo agrega-se uma margem, denominada markup, que deve ser estimada para cobrir os gastos não
incluídos no custo, os tributos e comissões incidentes sobre o preço e o lucro desejado pelos
administradores.
PV = $ 20,00 + 0,3725 PV
PV – 0,3725 = 20,00
0,6275 = 20,00
PV = 20,00 / 0,6275
PV = 31,87
Ou seja, depois que se encontra o markup do produto subtrai de 100 (100 – 37,25 = 62,75). O preço
de venda é calculado pela divisão do custo unitário do produto pelo resultado da subtração de 100
pelo markup.
Observações importantes:
• o custo deve ser o de reposição, à vista. Assim, o preço calculado também é para venda à
vista.
• Para calcular preços de venda a prazo, é necessário embutir os encargos financeiros
correspondentes.
• Se o critério de custeio for o variável, então o markup terá que ser acrescido de um
percentual estimado para cobrir os custos fixos de produção, não incluídos no custo do
produto.
• Os tributos a considerar são os incidentes direta e proporcionalmente sobre a receita, como
ICMS, PIS, Cofins, ISS, CPMF, etc.
• O lucro desejado pode ser expresso de várias outras formas inclusive em valor absoluto,
tomando-se por base o capital investido, o custo de oportunidade.
Após vários estudos, chegou-se a conclusão que empresa deveria ser departamentalizada para que
seus produtos tivessem um custo mais justo.
Os departamentos ficaram divididos em Depto n.º 1 a Depto n.º 3
Custos de Vendas:
ICMS: 18 %
PIS: 0,65%
COFINS: 3%
Outros: 6%
Lucro Desejado: 10%
Pede-se:
Resultado
PREÇO DE VENDA
C/ DEPARTAMENTALIZ. S/ DEPARTAMENTALIZ.
Produto A 650,30 636,25
Produto B 443,26 443,62
Produto C 900,74 861,97
Produto D 774,96 816,15
13
Custos R
CDT
e
Receita Lucro
CDV Prejuízo
CDF
0 30.000 Qtde.
Até esse ponto, a empresa está tendo mais custos e despesas do que receitas, encontrando-
se, por isso, na faixa do prejuízo; acima, entra na faixa de lucro. Esse ponto é definido tanto em
unidades (volume) quanto em reais.
Fórmula:
Exemplo:
Suponha que uma empresa com os seguintes dados:
800.000,00 800.000,00
Pe = _________________ _____________
600,00 – 350,00 250,00
Fórmula:
Custos + Despesas Fixas
Ponto de equilíbrio = ___________________________________________
Margem de Contribuição – (20% x Preço de Venda)
Exemplo:
Suponha que uma empresa com os seguintes dados:
Fórmula:
800.000,00 800.000,00
Pe = _________________________ _______________
(600,00 – 350,00)- (600 x 20%) 250,00 – 120,00
Fórmula:
(Custos + Despesas Fixas) + Lucro desejado
Ponto de equilíbrio = ___________________________________________
Margem de Contribuição
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Exemplo:
Suponhamos que uma empresa com os seguintes dados:
• Suponha que uma construtora esteja produzindo um tipo de casa com as seguintes
características:
1.000.000,00
Pe = ______________
100.000,00
Pe = 10 casas
• Suponha que ela esteja produzindo e vendendo 14 casas obtendo com isso um lucro de
400.000:
Quantidade de casas acima do Pe x Margem de contribuição
4 casas x 100.000,00 = 400.000,00
A empresa está com uma Margem de segurança de 4 casas, pois pode ter essa redução sem
entrar na faixa de prejuízo. Em termos percentuais podemos dizer que está com uma margem de
segurança de 28,6 %
Fórmula:
MS em quantidade
MS = __________________
Quantidade vendida
4
MS = ______________ = 0,29 x 100 = 28,6%
14
Comparando esses números com os atuais (14 unidades e lucro de 400.000,00) nota-se que houve:
• Aumento no volume de 3 unidades, ou seja 21,43% (aumento na quantidade vendida / venda
anterior = 3/14).
• Aumento no lucro de 300.000,00, ou seja 75 % (aumento no valor do lucro / lucro anterior =
300.000,00 / 400.000,00)
75
Onde: __________ = 3,5 vezes
21,43
A cada 1% de aumento sobre seu atual volume corresponderá um acréscimo de 3,5% sobre o seu
atual resultado. Isso se chama alavancagem operacional.
Referências bibliográficas
Risco e retorno são as bases sobre as quais se tomam decisões racionais e inteligentes
sobre os investimentos. De modo geral, risco é uma medida da incerteza dos retornos, e retornos são
receitas esperadas ou fluxos de caixa previstos de qualquer investimento.
Não se espera um retorno elevado de um negócio que aparentemente seja seguro. Porém, é
razoável exigir um retorno elevado ao investir dinheiro em um negocio arriscado. Em outras palavras,
os investidores devem ser adequadamente recompensados pelos riscos que assumem.
O retorno sobre o seu dinheiro deve ser proporcional ao risco envolvido. Risco é uma medida
da volatilidade dos retornos e da incerteza dos resultados futuros.
(Pt - Pt – 1) + D
Retorno esperado =
Pt – 1
Onde:
Exemplo:
Uma determinada empresa deseja determinar a taxa de retorno atual sobre duas de suas
máquinas. A maquina A foi comprada exatamente há um ano atrás por 30.000 e atualmente tem um
valor de mercado de 32.000. Durante o ano, ela gerou 1.000 de receitas após o imposto de renda. A
máquina B foi comprada há quatro anos atrás e seu valor, no inicio e no final do ano, caiu de 15.000
para 14.000. Durante o ano ela gerou 3.000 de receitas após o imposto de renda. A taxa de retorno
de cada máquina fica a seguinte:
Máquina A
(32.000 – 30.000) + 1.000
Retorno esperado =
30.000
3.000
Retorno esperado = = 10%
30.000
Máquina B
(14.000 – 15.000) + 3.000
Retorno esperado =
15.000
2.000
Retorno esperado = = 13,33%
15.000
Embora o valor da máquina B tenha caído durante o ano seu fluxo de caixa fez com que ela
gerasse uma taxa de retorno mais alta que aquela obtida pela máquina A durante o mesmo período.
Evidentemente o impacto combinado das mudanças no valor e no fluxo de caixa medido pela taxa de
retorno é o que interessa.
O risco em seu sentido fundamental pode ser definido como a possibilidade de prejuízo
financeiro. Os ativos que possuem grandes possibilidades de prejuízos são vistos como mais
arriscados que aqueles com menos possibilidades de prejuízos
É importante avaliar o risco do ponto de vista comportamental e quantitativo. A análise de
sensibilidade pode ser usada para se ter uma noção do risco, enquanto que probabilidades,
distribuição de probabilísticas, desvio padrão e o coeficiente de variação podem ser usados para uma
avaliação mais quantitativa do risco.
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• Pesquisa de Mercado;
• Técnica Delphi;
• Painel de Especialistas
• Análise de Sensibilidade;
• Probabilidade;
• Desvio-padrão;
• Coeficiente de Variação;
A análise de sensibilidade é uma abordagem comportamental para avaliar o risco, a qual usa
inúmeras estimativas de retorno possíveis para se obter uma percepção da variabilidade entre os
resultados. Um método comum envolve a estimativa dos retornos pessimistas (piores), dos mais
prováveis (esperados) e dos otimistas (os melhores) relativos a um dado ativo.
Nesse caso o risco do ativo pode ser medido por uma faixa, a qual é encontrada subtraindo-
se os resultados pessimistas dos resultados otimistas. Quanto maior for a faixa para um dado ativo,
maior é o risco que ele representa.
Exemplo:
ATIVO A ATIVO B
Investimento inicial 30.000 30.000
Taxa de retorno anual
Pessimista 10% 8%
Mais provável 15% 15%
Otimista 20% 22%
3.4.2. PROBABILIDADES
As probabilidades podem ser usadas para uma avaliação mais exata do risco de um ativo. A
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O indicador estatístico mais comum do risco de um ativo é o desvio padrão o qual mede a
dispersão em torno do valor esperado. O valor esperado é o retorno mais provável de um ativo que
pode ser calculado pela multiplicação da taxa de retorno estimada pela probabilidade.
ATIVO A
Taxa de retorno estimadas Retornos Probabilidades Valor
Estimados (1) (2) Ponderado
(1) x (2)
ATIVO B
Taxa de retorno estimadas Retornos Probabilidades Valor
Estimados (2) Ponderado
(1) x (2)
K = retorno estimado
K = retorno esperado
Pr = probabilidade
Exemplo:
Ativo A
(retorno estimado – retorno esperado)2 x Probabilidade
Pessimista (10 – 15)2 x 0,25 = 6,25
Mais provável (15 – 15)2 x 0,50 =0
Otimista (20 – 15)2 x 0,25 = 6,25
Somatória = 12,50
Desvio Padrão = 12 50
Ativo B
(retorno estimado – retorno esperado)2 x Probabilidade
Pessimista ( 8 – 15)2 x 0,25 = 12,25
Mais provável (15 – 15)2 x 0,50 =0
20
Desvio Padrão = 24 50
QUANTO MAIOR FOR O DESVIO PADRÃO, MAIOR SERÁ O RISCO. O ATIVO B É O MAIS
ARRISCADO
Desvio Padrão
Coeficiente de Variação =
Taxa de retorno esperada
Exemplo:
Ativo A
3,54
Coeficiente de Variação =
15
Ativo B
4,95
Coeficiente de Variação =
15
Referências bibliográficas
BRUNI, Adriano Leal; FAMA, Rubens. As decisões de investimentos. São Paulo: Atlas, 2003.
KASSAI, J.R.;KASSAI S., SANTOS, A., ASSAF NETO, A. Retorno do investimento, 2º ed. Ed. Atlas,
2000.
ASSAF NETO, A., SILVA A.T.S.; Administração de Capital de Giro. São Paulo: Altas, 2002.
É o montante de unidades monetárias que poderiam ser investidas hoje a uma dada taxa de
juros durante um período especificado, para se igualar ao montante futuro desejado.
O valor presente fornece uma base para comparar a lucratividade de vários projetos ou
investimentos diferentes durante um período de vários anos. A taxa de desconto ou de capitalização
é uma taxa de juro aplicada a uma série de futuros pagamentos ou recebimentos ajustados ao risco e
a incerteza do fator tempo.
Exemplo:
O Sr. Fulano tem a oportunidade de receber 3.000,00 em 03 anos. Se ele pode obter 6% aa. sobre o
seu investimento, qual o valor que ele deve investir hoje por essa oportunidade?
A B C D
1 Descrição valores Função
2 Valor futuro 3.000,00
3 Taxa de capitalização 6%
4 Tempo de investimento 3
5 Valor presente 2.518,86 = VP(C3;C4;;C2)
6 Importante: É possível buscar pelas
funções financeiras o cálculo do valor
presente.
Quando administradores financeiros deparam com uma série constante e fixa de futuros
pagamentos ou recebimentos e desejam avaliar o valor presente dessas quantias, podem calcular de
duas maneiras:
1. calcular o valor presente de cada ano futuro descontando cada pagamento ou
recebimento pelo seu fator de valor presente apropriado e, depois, somar todos os
valores presentes para encontrar o total. Esse método é longo e redundante.
2. calcular o valor presente da anuidade dos fluxos de caixa futuros, empregando o fator
de valor presente de uma anuidade. Esse método é curto e fácil.
Exemplo:
Uma determinada empresa está disposta a investir em uma anuidade específica. A empresa
22
A B C D
1 Descrição valores Função
2 Valor dos pagamentos anuais de fluxos 900,00
de caixa
3 Taxa de capitalização 8%
4 Tempo de investimento 5
5 Valor presente 3.593,44 = VP(C3;C4;C2)
6 Atenção: No exemplo anterior de valor
presente, tínhamos a informação do valor
futuro, neste exemplo temos a
informação do pagamento anual. Na
fórmula atual = VP(C3;C4;C2), há
somente um ponto e vírgula antes do C2
O valor presente de uma anuidade mostra o quanto tem que se investir hoje para que se
possa, durante um determinado período, conseguir o valor de fluxos de caixa estabelecidos por ano.
No final do tempo estabelecido o valor do investimento será zerado.
Exemplo:
Uma perpetuidade é uma anuidade com uma vida infinita, em outras palavras é uma
anuidade que nunca deixa de oferecer ao seu detentor pagamentos ao final de cada ano.
23
Exemplo:
Utilizando o mesmo exemplo anterior, mas agora considerando uma perpetuidade. A empresa
requer um retorno mínimo de 8% em todos os investimentos, e a anuidade consiste de fluxos de caixa
de 900 por ano para sempre. Qual valor total que deverá ser investido?
A B C D
1 Descrição valores Função
2 Valor dos pagamentos anuais de fluxos 900,00
de caixa
3 Taxa de capitalização 8%
4 Tempo de investimento 999
5 Valor presente 11.250 = VP(C3;C4;C2)
6 Atenção: Quando buscamos uma
perpetuidade a única coisa que altera é o
tempo, que passa a utilizar 999.
• O investimento inicial;
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O lucro líquido é visto como o indicador contábil mais importante para uma empresa, mas sob
a ótica das finanças, mais significativo do que o lucro é a noção de fluxo de caixa, especialmente o
fluxo de caixa livre que corresponde aos recursos disponibilizados ou necessários em decorrência
das operações da empresa. Corresponde basicamente ao lucro somado ou subtraído de novos
investimentos (que incluem além de máquinas e equipamentos, o capital de giro).
O fluxo de caixa livre representa a diferença entre as entradas operacionais de caixa e suas
saídas, e é composto do lucro operacional após os impostos, mais a depreciação, menos quaisquer
investimentos feitos em ativos que sejam necessários para continuidade das operações da empresa,
de acordo com a estratégia empresarial determinada. Isso inclui investimentos em capital de giro, em
ativo permanente, e quaisquer outros investimentos em ativos.
(+) Receitas
(-) Custos e despesas variáveis
(-) Custos e despesas fixas (exceto depreciação)
(-) Depreciação
(=) Lucro Operacional Tributável
(-) Imposto de Renda
(=) Lucro Líquido Operacional
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(+) Depreciação
(=) Fluxo de Caixa Operacional
(+/-) Investimentos ou desinvestimentos líquidos em equipamentos
(+/-) Investimentos ou desinvestimentos em capital de giro
(=) Fluxo de Caixa Livre
Estudo de Caso
Resultado
atratividade.
Entende-se por taxa mínima de atratividade (TMA) a taxa mínima a ser alcançada em
determinado projeto; caso contrário, o mesmo deve ser rejeitado. É também, a taxa utilizada
para descontar os fluxos de caixa quando se usa o método do valor presente líquido e o parâmetro de
comparação para a TIR. É o rendimento mínimo de uma segunda melhor alternativa do mercado.
4.2.3. PAYBACK
Como o próprio nome já revela, o Valor Presente Liquido (VPL), geralmente representado
pelas iniciais VPL ou VAL, de Valor Atual Líquido, ou, ainda, NPV, do inglês Net Present Value,
resulta da adição de todos os fluxos de caixa na data zero.
Em caso de projetos de investimentos, onde é feito um desembolso inicial com o objetivo do
recebimento de uma série de fluxos de caixa futuros, ele representa os recebimentos futuros trazidos
e somados na data zero, subtraídos do investimento inicial – sendo, assim, um Valor Presente
Líquido do investimento inicial
Quando o VPL é maior que zero, esse fato indica que os fluxos futuros trazidos e somados a
valor presente superam o investimento inicial. Logo, o projeto de investimento deve ser aceito.
Assim, o critério de seleção de projetos de investimentos com base no método do VPL pode
ser apresentado como:
• resposta em valor monetário: é muito difícil, por exemplo, responder se é melhor investir $
200 para a obtenção de um VPL de $ 10 ou investir $ 50 para um VPL de $ 6.
Uma empresa deseja substituir suas máquinas que contribuirá para reduzir gastos com
manutenção e, ao mesmo tempo, aumentar suas vendas. Os fluxos incrementais estão apresentados
na tabela seguinte e o custo de oportunidade da empresa é estimado em 10% ao ano.
Anos 0 1 2 3 4 5
Fluxos de Caixa (250) 50 60 80 80 120
Observações importantes
Função Descrição
[g] [CF0] Do inglês Cash Flow 0, registra o fluxo de caixa na data zero
[g] [CFj] Do inlgles Cash Flow j, registra o fluxo de caixa na data j (j entre 1 e 20
[g] [Nj] Registra o número de fluxos de caixa repetidos
[f] [NPV] Do inglês Net Present Value, calcula o valor presente líquido de um fluxo de
caixa misto (não uniforme)
[f] [IRR] Do inglês Internal Rate of Return, calcula a TIR de um fluxo de caixa misto.
A B C D
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Anos 0 1 2 3 4 5
Fluxos de Caixa (250) 50 60 80 80 120
A B C D
1 Ano Fluxo Caixa Função
29
2 0 (250.000,00)
3 1 50.000,00
4 2 60.000,00
5 3 80.000,00
6 4 80.000,00
7 5 120.000,00
8 TIR 14,54% =TIR (C2:C7)
O critério de decisão, quando a TIR é usada para tomar decisões do tipo “aceitar ou rejeitar”,
é o seguinte: Se a TIR for maior que o custo de oportunidade (sua outra opção de investimento)
aceita-se o projeto; se for menor, rejeita-se o projeto, pois a sua outra opção investimento dará um
retorno maior. Esse critério garante que a empresa obtenha, pelo menos, sua taxa requerida de
retorno.
São projetos que podem ser analisados de forma independente. Ou seja, a aceitação ou
rejeição de um projeto de investimento independe da aceitação ou rejeição dos demais investimentos
analisados.
Nesse caso, a aceitação de determinado projeto implica a rejeição dos demais investimentos
sob análise. Exemplos clássicos de projetos de investimentos excludentes dizem respeito à aquisição
ou reforma de um equipamento industrial, por exemplo. Obviamente, a reforma implica a não
aquisição de um novo equipamento e vice-versa.
Referências bibliográficas
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