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PSICOLOGIA
ARARAQUARA, 2017
Descrição e história do hospital
Vendo de modo geral o hospital, é possível perceber que falta uma estrutura
melhor. Apesar disso, eles são bem organizados, tanto na divisão de alas, de oficinas,
quanto no cuidado com aqueles pacientes que precisam muito deles. Mas, a falta de
verba do governo, a falta de doações, que são os meios que eles têm para continuar
esse projeto, afeta muito todo o processo. As pessoas que trabalham lá acreditam em
um futuro melhor para seus pacientes, querem ajuda-los, mas ali não é apenas a força
de vontade que move, é preciso uma reforma na estrutura, nos quartos, camas,
banheiros, nas salas das oficinas, cozinha, em tudo.
A primeira visita ocorreu no dia 10/04/2017 das 14h00 às 15h20, e quase a sala
toda participou (faltaram apenas alguns alunos). O grupo pôde conhecer o local e os
pacientes que participam das oficinas. Primeiramente, entramos em uma sala grande
junto com a professora, e vimos a apresentação do hospital. Na apresentação,
participaram em maioria os pacientes que já estavam de alta. Falaram sobre como
são tratados, como se sentem, e sobre o que acham do hospital. As perguntas foram
direcionadas pela professora e outros profissionais que trabalham no hospital, além
de alguns alunos que tiveram dúvidas sobre o funcionamento.
Após esse primeiro contato, a professora trouxe para a mesma área os outros
estagiários e uma mulher da ala feminina – foi liberado somente uma. Com isso,
iniciamos a caminhada, onde cada estagiário ou dois estagiários acompanhou um
paciente. Apenas 6 homens puderam participar.
Depois dessa interação, fomos até a ala de moradia. Na moradia ficamos pouco
tempo – alguns minutos apenas. Nesta ala ficam os pacientes que tem a parte motora,
psíquica e neurológica mais comprometida. Então, a maioria tem os movimentos
limitados, outros não conseguem falar ou se movimentar sozinhos, e outros não se
comunicam. Há poucos pacientes, e no dia da visita tinha apenas 1 técnico
responsável pelo local.
Depois dessa visita na internação, voltamos junto com a professora para a sala
que entramos no começo, e conversamos sobre nossas impressões sobre o local,
sobre os pacientes, e sobre a convivência dos mesmos. No final, a mesma nos propôs
pensarmos em uma oficina para fazer com os pacientes na próxima visita ao hospital.
Com relação às impressões do grupo sobre o hospital, de forma geral, a
percepção foi de um local amplo e bastante acolhedor, onde os profissionais sabem
lidar com os pacientes e atendê-los bem. Diversas pessoas que não tem ou não
tiveram contato com um hospital psiquiátrico tem a visão de que esses locais são de
extrema movimentação por conta dos pacientes, devido aos surtos que os mesmos
podem ter. Porém, a impressão do grupo foi de que é um local calmo, diferente do que
imaginávamos.
Oficinas terapêuticas
O hospital também tem uma parceria com a empresa Meias Lupo, que instalou
uma unidade nas dependências físicas da Instituição. Os pacientes que participam
desta oficina têm todos os direitos trabalhistas garantidos.