UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

CAMPUS CARAÚBAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO PROFESSORA:

DESIREÉ ALVES DE OLIVEIRA

DIMENSIONAMENTO E PROJETO DE UM MURO DE ARRIMO DE FLEXÃO

COM CONTRAFORTES

ACÁCIO OLIVEIRA SILVERIO

ITALO BENEVIDES COSTA
MICAEL MEDEIROS ANDRO
MIRIAM MARIA DA SILVA
OTACYANO RONNEY R MONTEIRO

CARAÚBAS - RN
2018
 O presente relatório, apresentado na disciplina de Fundações e Estruturas de
Contenção para obtenção parcial da nota da 3ª unidade, tem por objetivo abordar o
desenvolvimento do Dimensionamento e Projeto de um Muro de Arrimo de Flexão com
Contrafortes.
Para alcançar o objetivo deste trabalho baseou-se na metodologia apresentada no Livro
Muros de Arrimo, do autor Osvaldemar Marchetti mediante o desenvolvimento dos seguintes
passos:
1. Determinação do empuxo ativo de Rankine, por unidade de comprimento do muro,
e a localização de sua resultante. Além disso será representado a distribuição da pressão ativa
de terra de Rankine contra o muro de arrimo;
2. Execução do Pré-Dimensionamento;
3. Verificação da estabilidade ao deslizamento – escorregamento;
4. Verificação da estabilidade ao tombamento;
5. Cálculo das cortinas;
6. Cálculo do contraforte;
7. Cálculo das tensões no solo;
8. Cálculo da fundação;
9. Detalhes da armação.

As seguintes considerações foram adotadas para o desenvolvimento do presente

projeto:
 Serão colocados contrafortes nas duas extremidades do muro;
 Os contrafortes ficarão a cada 50% de H, para que a parede vertical seja considerada
no cálculo como armada em uma única direção;
 O cálculo da cortina será feito em uma única direção, horizontal, como viga
contínua apoiada nos contrafortes;
A partir disso, o muro de arrimo de flexão com contrafortes deve ser projetado para
servir de Estrutura de Contenção para os solos apresentados na Figura 1 abaixo:
 Figura 1: Corte transversal do terreno.

Fonte: Elaborado pelos autores.

DETERMINAÇÃO DO EMPUXO ATIVO DE RANKINE

Calculo do “𝐾𝑎 ” para empuxo ativo para os solos

 Solo1:
ø
𝐾𝑎 = 𝑡𝑔2 (45 − )
2
28
𝐾𝑎1 = 𝑡𝑔2 (45 − )
2
𝑲𝒂𝟏 = 𝟎, 𝟑𝟔𝟏
 Solo 2:
36
𝐾𝑎2 = 𝑡𝑔2 (45 − )
2
𝑲𝒂𝟐 = 𝟎, 𝟐𝟔𝟎

Após encontrar o coeficiente “𝐾𝑎 ”, calcula-se a tensão horizontal da sobrecarga, do

solo 1, do solo 2 e da Poropressão:
 Tensão da sobrecarga:

 Solo 1:
𝜎 ′ 𝐻 = 𝜎 ′ 𝑉 . 𝐾𝑎1
𝜎 ′ 𝐻 = 42 . 0,361
𝝈′ 𝑯 = 𝟏𝟓, 𝟏𝟔𝟐 𝒌𝑵/𝒎²

 Solo 2:
𝜎 ′ 𝐻 = 𝜎 ′ 𝑉 . 𝐾𝑎2
𝜎 ′ 𝐻 = 42 . 0,260
𝝈′ 𝑯 = 𝟏𝟎, 𝟗𝟐𝟎 𝒌𝑵/𝒎²

Tensões do Solo 1: (solo coesivo)

𝜎 ′ 𝐻 = 𝜎 ′ 𝑉 . 𝐾𝑎 − 2 . 𝑐′ . √𝐾𝑎

 Tensão do solo 1 no solo1:

𝜎 ′ 𝐻 = 𝜎 ′ 𝑉 . 𝐾𝑎1
𝜎 ′ 𝐻 = (𝛾 . 𝑧1 ). 𝐾𝑎1
𝜎 ′ 𝐻 = (18 . 3). 0,361
𝝈′ 𝑯 = 𝟏𝟗, 𝟒𝟗𝟒 𝒌𝑵/𝒎²

 Parte referente a coesão do solo 1:

𝜎 ′ 𝐻 = −2 . 𝑐′ . √𝐾𝑎

𝜎 ′ 𝐻 = −2 . 18. √0,361
𝝈′ 𝑯 = − 𝟐𝟏, 𝟔𝟑𝟎 𝒌𝑵/𝒎²
 Tensões do Solo 2: (solo não coesivo)

 Tensão do solo 1 no solo 2:

𝜎 ′ 𝐻 = 𝜎 ′ 𝑉 . 𝐾𝑎2
𝜎 ′ 𝐻 = (𝛾 . 𝑧2 ). 𝐾𝑎2
𝜎 ′ 𝐻 = (18 . 3). 0,260
𝝈′ 𝑯 = 𝟏𝟒, 𝟎𝟒𝟎 𝒌𝑵/𝒎

 Tensão do solo 2 no solo 2:

𝜎 ′ 𝐻 = 𝜎 ′ 𝑉 . 𝐾𝑎2
𝜎 ′ 𝐻 = ((𝛾𝑠𝑎𝑡 − 𝛾𝑤 ) . 𝑧2 ). 𝐾𝑎2
𝜎 ′ 𝐻 = ((21 − 10 ) . 1,36). 0,260
𝝈′ 𝑯 = 𝟑, 𝟖𝟗𝟎 𝒌𝑵/𝒎

 Poropressão no solo 2:

𝜎′𝐻 = 𝜎′𝑉
𝜎 ′ 𝐻 = 𝛾𝑤 . 𝑧2
𝜎 ′ 𝐻 = 10 . 1,36
𝝈′ 𝑯 = 𝟏𝟑, 𝟔𝟎𝟎 𝒌𝑵/𝒎

Depois que se encontra todas as tensões atuantes desenha-se o diagrama apresentado

na Figura 2:
 Figura 2: Distribuição de tensões, geometria separada.

3,890
Fonte: Elaborado pelos autores.

Com os diagramas de tensões atuantes somam-se as áreas para obter o diagrama

geral de tensões atuantes no solo.

Figura 3: Diagrama geral de tens: es no solo.

Fonte: Elaborado pelos autores.

 Como o solo apresentou fenda de tração deve-se realizar as seguintes verificações de
empuxo:

 Antes da fenda de tração;

 Depois da fenda de tração;
 Triângulo aproximado;
 Fenda saturada.
Feito os diagramas de tensões (figura 3), calcula-se o empuxo:

 Antes da fenda de tração

𝐸𝑎 = ∑ 𝐴

(−6,468 . 0,995) (13,026 . 2,005) (17,49 . 1,36)

𝐸𝑎 = + + (24,96 . 1,36) +
2 2 2
𝐸𝑎 = (−3,218) + 13,058 + 33,946 + 11,893
𝑬𝒂 = 𝟓𝟓, 𝟔𝟖𝟐 𝒌𝑵/𝒎

Após encontrar o empuxo ativo, o próximo passo é encontrar o ponto de aplicação

desse empuxo (𝑍𝐶𝐺).

 Ponto de aplicação (Zcg):

𝐴 .𝑧
𝑍𝐶𝐺 = ∑
𝐸𝑎
(−3,218 . 4,028) + (13,058 . 2,028) + (33,946 . 0,68) + (11,893 . 0,453)
𝑍𝐶𝐺 =
55,682
𝒁𝑪𝑮 = 𝟎, 𝟕𝟓𝟒 𝒎

Com isso tem-se o empuxo resultante e seu ponto de aplicação (localização)

conforme a Figura 4:
 Figura 4: Resultante do empuxo e sua localização.

Fonte: Elaborado pelos autores.

 Depois da fenda de tração

Figura 5: Diagrama geral de tensões atuantes depois da fenda de tração.

Fonte: Elaborado pelos autores.

𝐸𝑎 = ∑ 𝐴

(13,026 . 2,005) (17,49 . 1,36)

𝐸𝑎 = + (24,96 . 1,36) +
2 2
𝐸𝑎 = 13,058 + 33,946 + 11,893
𝑬𝒂 = 𝟓𝟖, 𝟖𝟗𝟕 𝒌𝑵/𝒎
 Após encontrar o empuxo ativo, o próximo passo é encontrar o ponto de aplicação
desse empuxo (𝑍𝐶𝐺).

 Ponto de aplicação (Zcg):

𝐴 .𝑧
𝑍𝐶𝐺 = ∑
𝐸𝑎
(13,058 . 2,028) + (33,946 . 0,68) + (11,893 . 0,453)
𝑍𝐶𝐺 =
58,897
𝒁𝑪𝑮 = 𝟎, 𝟗𝟑𝟑 𝒎

Com isso tem-se o empuxo resultante e seu ponto de aplicação (localização)

conforme a Figura 6:

Figura 6: Resultante do empuxo e sua localização.

Fonte: Elaborado pelos autores.

  Triângulo aproximado

Figura 7: Diagrama geral de tensões atuantes depois da fenda de tração.

Fonte: Elaborado pelos autores.

𝐸𝑎 = ∑ 𝐴

(13,026 . 3,0) (17,49 . 1,36)

𝐸𝑎 = + (24,96 . 1,36) +
2 2
𝐸𝑎 = 19,539 + 33,946 + 11,893
𝑬𝒂 = 𝟔𝟓, 𝟑𝟕𝟖 𝒌𝑵/𝒎
Após encontrar o empuxo ativo, o próximo passo é encontrar o ponto de aplicação
desse empuxo (𝑍𝐶𝐺).

 Ponto de aplicação (Zcg):

𝐴 .𝑧
𝑍𝐶𝐺 = ∑
𝐸𝑎
(19,539 . 2,028) + (33,946 . 0,68) + (11,893 . 0,453)
𝑍𝐶𝐺 =
65,378
𝒁𝑪𝑮 = 𝟏, 𝟎𝟒𝟐𝒎

Com isso tem-se o empuxo resultante e seu ponto de aplicação (localização)

conforme a Figura 8:
 Figura 8: Resultante do empuxo e sua localização.

Fonte: Elaborado pelos autores.

 Depois da fenda saturada

Figura 9: Diagrama geral de tensões atuantes depois da fenda de tração.

Fonte: Elaborado pelos autores.

𝐸𝑎 = ∑ 𝐴

(9,950 . 0,995) (13,026 . 2,005) (17,49 . 1,36)

𝐸𝑎 = + + (24,96 . 1,36) +
2 2 2
𝐸𝑎 = 4,950 + 13,058 + 33,946 + 11,893
𝑬𝒂 = 𝟔𝟑, 𝟖𝟒𝟕 𝒌𝑵/𝒎
 Após encontrar o empuxo ativo, o próximo passo é encontrar o ponto de aplicação
desse empuxo (𝑍𝐶𝐺).

 Ponto de aplicação (Zcg):

𝐴 .𝑧
𝑍𝐶𝐺 = ∑
𝐸𝑎
(4,950 . 3,697) + (13,058 . 2,028) + (33,946 . 0,68) + (11,893 . 0,453)
𝑍𝐶𝐺 =
63,847
𝒁𝑪𝑮 = 𝟏, 𝟏𝟒𝟕 𝒎

Com isso tem-se o empuxo resultante e seu ponto de aplicação (localização)

conforme a Figura 10:

Figura 10: Resultante do empuxo e sua localização.

Fonte: Elaborado pelos autores.

Após analisadas as situações, tem-se em considerações para os cálculos o caso mais

solicitado de empuxo, no caso o de triângulo aproximado, onde:
𝑬𝒂 = 𝟔𝟓, 𝟑𝟕𝟖 𝒌𝑵/𝒎
𝒁𝑪𝑮 = 𝟏, 𝟎𝟒𝟐𝒎
 Figura 11: Resultante do empuxo e sua localização, no caso de triângulo aproximado.

Fonte: Elaborado pelos autores.

PRÉ-DIMENSIONAMENTO

O pré-dimensionamento será desenvolvido conforme os parâmetros apresentados por

Marchetti (2017) de acordo com a Figura 12.

Figura 12: Pré-dimensionamento (concreto armado).

Fonte: Manchetti, 2017.

 Com a altura (H) de projeto de 4,36 metros, temos:

 Base do muro (8 a 10% de H):

𝐵𝑀𝑢 = 0,08 . 4,36 = 0,35 𝑚
𝐵𝑀𝑢 = 0,10 . 4,36 = 0,44 𝑚
𝑩𝑴𝒖 = 𝟎, 𝟒𝟑 𝒎 (adotado)

 Crista do muro (15 a 20 cm):

𝑪𝑴𝒖 = 𝟎, 𝟏𝟖 𝒎 (adotado)

Para a fundação tem-se:

 Comprimento (40 a 70% de H):

𝐶𝐹𝑢 = 0,4 . 4,36 = 1,74 𝑚

𝐶𝐹𝑢 = 0,7 . 4,36 = 3,05 m
𝑪𝑭𝒖 = 𝟐, 𝟓𝟎 𝒎 (adotado)

 Altura (8 a 10% de H):

𝐴𝐹𝑢 = 0,08 . 4,36 = 0,35 𝑚
𝐴𝐹𝑢 = 0,09 . 4,36 = 0,44 𝑚
𝑨𝑭𝒖 = 𝟎, 𝟑𝟔 𝒎 (adotado)

Para o contraforte, temos:

 Espessura do contraforte (15 a 20 cm):

𝑬𝒄𝒇 = 𝟎, 𝟐𝟎 𝒎 (adotado)

 Espaçamentos entre contrafortes (40 a 60% de H):

𝐸𝑝ç𝑐𝑓 = 0,4 . 4,36 = 1,74 𝑚

𝐸𝑝ç𝑐𝑓 = 0,6 . 4,36 = 2,61 𝑚
𝑬𝒑ç𝒄𝒇 = 𝟐, 𝟔𝟎 𝒎 (adotado)
 Com isso tem-se que o pré-dimensionamento do muro será conforme apresentam a
figura 12, onde foi acrescentado algumas medidas com o auxílio do software Geo5, como o
0,40 m da parte superior do contraforte.

Figura 12: Pré-dimensionamento (concreto armado).

Fonte: Elaborado pelos autores.

Figura 13: Pré-dimensionamento (concreto armado).

Fonte: Elaborado pelos autores.

VERIFICAÇÃO DA ESTABILIDADE AO DESLIZAMENTO – ESCORREGAMENTO

a) Cargas verticais: Concreto

✓ Peso do muro:

𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑚𝑢𝑟𝑜 + 𝑐𝑟𝑖𝑠𝑡𝑎

𝑃𝑚 = [( ) 𝑥 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑚𝑢𝑟𝑜] 𝑥 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜
2
0,43 + 0,18
𝑃𝑚 = [( ) . 4] . 25
2
𝑷𝒎 = 𝟑𝟎, 𝟎𝟓 𝒌𝑵/𝒎
✓ Fundação:

𝑃𝑓 = [𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑑𝑎 𝑓𝑢𝑛𝑑. 𝑥 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑓𝑢𝑛𝑑. ] 𝑥 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜

𝑃𝑓 = [2,50 .0,36] .25
𝑷𝒇 = 𝟐𝟐, 𝟓 𝒌𝑵/𝒎

✓ Contraforte

𝐵𝑎𝑠𝑒 . 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎
𝑃𝑐𝑓 = {[(𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑥 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎) 𝑅𝑒𝑐 + ( ) ] 𝑥 𝑒𝑠𝑝 𝑑𝑜 𝐶𝐹} 𝑥 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜
2 𝑇𝑟𝑖𝑎𝑔

1,32.4
𝑃𝑐 = {[( 0,40.4) + ( ).0,20].25
2
𝑷𝒄 = 𝟐𝟏, 𝟐𝟎 𝒌𝑵/𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂𝒇𝒐𝒓𝒕𝒆

Peso total do concreto:

𝑃𝑒𝑠𝑜𝑐𝑜𝑛𝑐 = {(𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑢𝑟𝑜 + 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑎 𝑓𝑢𝑛𝑑𝑎çã𝑜)𝑥 𝐷𝑖𝑠𝑡. 𝐶𝐹 } + 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜𝑟𝑡𝑒

𝑃𝑒𝑠𝑜 = {(30,05 + 22,50) .2,80} + 21,20
𝑷𝒆𝒔𝒐 = 𝟏𝟔𝟖, 𝟑𝟒 𝒌𝑵/𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂𝒇𝒐𝒓𝒕𝒆
Peso do Solo:

Figura 14: Perfil dos solos sobre os contrafortes.

Fonte: Elaborado pelos autores.

✓ Solo 1 (Camada 1 entre os contrafortes):

𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜1 = (𝐻 𝑠𝑜𝑙𝑜1 𝑥 𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑜1 𝑥 𝐷 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝐶𝐹 𝑥 𝛾𝑠𝑜𝑙𝑜1) + (𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑥 𝐻 𝑠𝑜𝑙𝑜)

𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜1 = (3. 1,72. 2,60. 18) + (42. 2,80. 1,72)
𝑷𝒔𝒐𝒍𝒐𝟏 = 𝟒𝟒𝟑, 𝟕𝟔 𝐤𝐍/𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚𝐟𝐨𝐫𝐭𝐞

✓ Solo 1 (Camada 1 sobre os contrafortes)

𝐻 𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑥 𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑜

𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜1 = ( 𝑥 𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝐶𝐹 𝑥 𝛾𝑠𝑜𝑙𝑜1 )
2
+ (𝐻 𝑠𝑜𝑙𝑜1 𝑥 𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑜1 𝑥 𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝐶𝐹 𝑥 𝛾𝑠𝑜𝑙𝑜1 )
0,99. 3
𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜1 = ( . 0,20. 18) + (3. 0,33.0,20.18)
2
𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜1 = 5,346 + 3,564
𝑷𝒔𝒐𝒍𝒐𝟏 = 𝟖, 𝟗𝟏 𝐤𝐍/𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚𝐟𝐨𝐫𝐭𝐞

✓ Peso total do solo 1

𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜1 = 𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜1(𝐸𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠) + 𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜1(𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠)
𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜1 = 443,76 + 8,91
𝑷𝒔𝒐𝒍𝒐𝟏 = 𝟒𝟓𝟐, 𝟔𝟕 𝒌𝑵/𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂𝒇𝒐𝒓𝒕𝒆
✓ Solo 2 (Camada 2 entre os contrafortes):

𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜2 = (𝐻 𝑠𝑜𝑙𝑜2 𝑥 𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑜2 𝑥 𝐷 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝐶𝐹 𝑥 𝛾𝑠𝑜𝑙𝑜1 )

𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜2 = (1. 1,72. 2,60 .21)
𝑷𝒔𝒐𝒍𝒐𝟐 = 𝟏𝟎𝟏, 𝟏𝟑𝟔 𝒌𝑵/𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂𝒇𝒐𝒓𝒕𝒆
✓ Solo 2 (Camada 1 sobre os contrafortes)

𝐻 𝑠𝑜𝑙𝑜2 𝑥 𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑜2

𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜2 = ( 𝑥 𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝐶𝐹 𝑥 𝛾𝑠𝑜𝑙𝑜2 )
2
0,33. 1
𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜1 = ( . 0,20. 21)
2
𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜1 = 0,963
𝑷𝒔𝒐𝒍𝒐𝟏 = 𝟎, 𝟗𝟔𝟑 𝐤𝐍/𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚𝐟𝐨𝐫𝐭𝐞

𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜2 = 𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜2(𝐸𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠) + 𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜2(𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠)

𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜2 = 101,136 + 0,963
𝑷𝒔𝒐𝒍𝒐𝟏 = 𝟏𝟎𝟐, 𝟎𝟗𝟗 𝒌𝑵/𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂𝒇𝒐𝒓𝒕𝒆

Peso total dos solos:

𝑃𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜1 + 𝑃𝑠𝑜𝑙𝑜2

𝑃𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 452,67 + 102,099
𝑷𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟓𝟓𝟒, 𝟕𝟔𝟗 𝒌𝑵/𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂𝒇𝒐𝒓𝒕𝒆

b) Verificação ao deslizamento:

𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒 = (𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜 + 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜 + 𝐸𝑣) 𝑥 𝑓 + 𝐶′𝐵

𝑓 = 0,67 . 𝑡𝑔ɸ
𝐸𝑣 = 0
𝐶′𝐵 = 0
𝑓 = 0,67 . 𝑡𝑔36° = 0,487
𝐹𝑟 = (554,769 + 168,34 + 0) .0,487 + 0
𝑭𝒓 = 𝟑𝟓𝟐, 𝟏𝟓𝟒 𝒌𝑵
 𝐹𝑟
≥ {1,5 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑜𝑠 𝑛ã𝑜 𝑐𝑜𝑒𝑠𝑖𝑣𝑜𝑠}
𝐸𝑚𝑝𝑢𝑥𝑜 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑥 𝐷 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠
Então:
352,154
𝐹𝑟 = = 1,924 ≥ {1,5 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑜𝑠 𝑛ã𝑜 𝑐𝑜𝑒𝑠𝑖𝑣𝑜𝑠}
65,378.2,80

A verificação de estabilidade e deslizamento se dar para o solo de fundação que é,

logo o muro de arrimo resistirá ao deslizamento.
Todos os momentos tratados no trabalho, terão suas considerações de foma que se
positivo estarão no sentido anti-horário do ponto de aplicação, se negativos estarão no sentido
horário.

VERIFICAÇÃO AO TOMBAMENTO

a) Momento verticais resistente (distância do CG das cargas verticais em relação ao ponto de

giro da muro de flexão):

Concreto:

✓ Momento na Fundação:

𝑀𝑓𝑢𝑛𝑑 = (𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑎 𝑓𝑢𝑛𝑑 𝑥 𝐷 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠 𝑥 𝐷 𝑑𝑜 𝐶𝐺)

𝑀𝑓 = 22,50 .2,80 .1,25
𝑴𝒇 = 𝟕𝟖, 𝟕𝟓 𝒌𝑵. 𝒎

✓ Momento no muro:

𝑀𝑚 = (𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑢𝑟𝑜 𝑥 𝐷 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝐶𝐹 𝑥 𝐷 𝑓𝑜𝑟ç𝑎 𝑎𝑡𝑢𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑜 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑢𝑟𝑜)

𝑀𝑚 = 30,05 . 2,80 . 0,619
𝑴𝒎 = 𝟓𝟐, 𝟎𝟖𝟑 𝒌𝑵. 𝒎
Obs.: cálculo do cg do contraforte:

0,25. 4
[(0,18. 4). 0,69] + [(
𝐶𝐺𝑚𝑢𝑟𝑜 = 2 ) . 0,516]
0,25. 4
(0,18. 4) + (
2 )
𝑪𝑮𝒎𝒖𝒓𝒐 = 𝟎, 𝟔𝟏𝟗 𝒎
✓ Momento no contraforte:

𝑀𝑐𝑓 = (𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑜 𝐶𝐹 𝑥 𝐷 𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝑎𝑡𝑢𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜𝑟𝑡𝑒)

𝑀𝑐𝑓 = 21,20. 1,378
𝑴𝒄𝒇 = 𝟐𝟗, 𝟐𝟏𝟒 𝒌𝑵. 𝒎

Obs.:
1,32. 4
= [(0,40. 4). 0,98] + [(
𝑪𝑮𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂 2 ) . 1,62]
1,32. 4
(0,40. 4) + (
2 )
𝑪𝑮𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂 = 𝟏, 𝟑𝟕𝟖 𝒎

✓ Momento total do concreto:

𝑀𝑡𝑐 = 78,75 + 58,083 + 29,214

𝑴𝒕𝒄 = 𝟏𝟔𝟔, 𝟎𝟒𝟕 𝒌𝑵. 𝒎

Solo:

✓ Momento do solo entre os contrafortes + sobrecarga:

𝑀1 = (𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜. 𝐷 𝑓𝑜𝑟ç𝑎 𝑎𝑡𝑢𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑜 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜)

𝑀1 = (443,76 + 101,136) .1,64
𝑴𝟏 = 𝟖𝟗𝟑, 𝟔𝟐𝟗 𝒌𝑵. 𝒎
✓ Momento do solo 1 sobre os contrafortes:

𝑀2 = (𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜𝑇𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 . 𝐷 𝑑𝑜 𝐶𝐺) + (𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜𝑅𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 . 𝐷 𝑑𝑜 𝐶𝐺)

𝑀2 = (5,346 .1,84) + (3,564. 2,335)
𝑴𝟐 = 𝟏𝟖, 𝟏𝟓𝟖 𝒌𝑵. 𝒎

✓ Momento do solo 2 sobre os contrafortes:

𝑀3 = (𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜𝑇𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 . 𝐷 𝑑𝑜 𝐶𝐺)

𝑀3 = (0,963. 2,39)
𝑴𝟑 = 𝟐, 𝟑𝟎𝟐 𝒌𝑵. 𝒎

✓ Momento do solo 2 sobre os contrafortes:

𝑀𝑠𝑜𝑙𝑜 = 𝑀1 + 𝑀2 + 𝑀3
𝑀𝑠𝑜𝑙𝑜 = 893,629 + 18,158 + 2,302
𝑴𝒔𝒐𝒍𝒐 = 𝟗𝟏𝟒, 𝟖𝟗 𝒌𝑵. 𝒎

Logo, o momento resistente total será:

𝑀𝑟𝑡 = 𝑀𝑡𝑐 + 𝑀𝑠𝑜𝑙𝑜

𝑀𝑟𝑡 = 166,047 + 914,89
𝑴𝒓𝒕 = 𝟏𝟎𝟖𝟎, 𝟏𝟑𝟔 𝒌𝑵. 𝒎

b) Cargas horizontais: (empuxo esforço solicitante)

𝑀𝑒𝑚𝑝𝑢𝑥𝑜 = (𝐸𝑎 . 𝐷 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠) . 𝐻 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑢𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑒𝑚𝑝𝑢𝑥𝑜

𝑀𝑒𝑚𝑝𝑢𝑥𝑜 = (65,378. 2,80) . 1,042
𝑴𝒆𝒎𝒑𝒖𝒙𝒐 = − 𝟏𝟗𝟎, 𝟕𝟒𝟕 𝒌𝑵. 𝒎
Com isso podemos fazer a verificação ao tombamento da seguinte forma:

𝑀𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒
≥ {1,5 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑜𝑠 𝑛ã𝑜 𝑐𝑜𝑒𝑠𝑖𝑣𝑜𝑠}
𝑀𝑎𝑡𝑢𝑎𝑛𝑡𝑒
Então:
1080,136
= 5,663 ≥ {1,5 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑜𝑠 𝑛ã𝑜 𝑐𝑜𝑒𝑠𝑖𝑣𝑜𝑠}
190,747

Logo o muro de arrimo resistirá ao tombamento.

CÁLCULO DAS CORTINAS

Adotando concreto C25, que possui 𝑓𝑐𝑘 = 25𝑀𝑃𝑎, e de acordo com a seguinte
situação apresentada na Figura 7:
Figura 14: Cortinas

Fonte: Elaborado pelos autores.

a) Empuxos por camadas:

Os empuxos por camadas serão calculados de acordo com a seguinte formula:

𝜌 = 𝑞 + (𝐻2 . 𝛾2 . 𝐾𝑎2) + (𝐻1 . 𝛾1 . 𝐾𝑎1) (Quando tem 2 solos)

𝜌 = 𝑞 + (𝐻1 . 𝛾1 . 𝐾𝑎1) (Quando tem só 1 solo)

𝐻 𝑎𝑛𝑎𝑙𝑖𝑠𝑎𝑑𝑜
𝑒 = [𝑐𝑟𝑖𝑠𝑡𝑎 + {25 𝑥 ( )}]
𝐻 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
✓ H = 4,00 m

𝜌 = 42 + (1 .21 . 0,260) + (3. 18. 0,361)

𝝆 = 𝟔𝟔, 𝟗𝟓𝟒 𝒌𝑵/𝒎²
𝒆 = 𝟒𝟑 𝒄𝒎

✓ H = 3,00 m

𝜌 = 42 + (3. 18. 0,361)

𝝆 = 𝟔𝟏, 𝟒𝟗𝟒 𝒌𝑵/𝒎²
3
𝑒 = [18 + {25. ( )}] .
4
𝒆 = 𝟑𝟔, 𝟕𝟓 𝒄𝒎
✓ H = 2,00 m

𝜌 = 42 + (2. 18. 0,361)

𝝆 = 𝟓𝟒, 𝟗𝟗𝟔 𝒌𝑵/𝒎²
2
𝑒 = [18 + {25. ( )}]
4
𝒆 = 𝟑𝟎, 𝟓𝟎 𝒄𝒎
✓ H = 1,00 m
𝜌 = 42 + (1. 18. 0,361)
𝜌 = 48,498 𝑘𝑁/𝑚²
1
𝑒 = [18 + {25. ( )}]
4
𝒆 = 𝟐𝟒, 𝟐𝟓 𝒄𝒎
✓ H = 0,00 m

𝜌 = 42,00 𝑘𝑁/𝑚²
0
𝑒 = [18 + {25. ( )}]
4
𝒆 = 𝟏𝟖 𝒄𝒎
b) Seção entre H = 4 m e H = 3 m:

66,954 + 61,494
𝜌𝑚 =
2
𝝆𝒎 = 𝟔𝟒, 𝟐𝟐𝟒 𝒌𝑵/𝒎²
43 + 36,75
𝑒𝑚 =
2
𝒆𝒎 = 𝟑𝟗, 𝟖𝟖 𝒄𝒎
𝑑 = 39,88 – 4
𝑑 = 𝟑𝟓, 𝟖𝟖 𝒄𝒎

Obs.:
- 4 cm de cobrimento devido a contato com o solo, classe de agressividade 3;

✓ Momento:

𝜌𝑚 . 𝐿2
𝑀 =
12
64,224. 2,80²
𝑀=
12
𝑴 = 𝟒𝟏, 𝟗𝟔𝟎 𝒌𝑵. 𝒎

✓ Momento Negativo:
𝜌𝑚 . 𝐿2
𝑀𝑛𝑒𝑔 =
10
64,224 .2,80²
𝑀𝑛𝑒𝑔 =
10
𝑴𝒏𝒆𝒈 = 𝟓𝟎, 𝟑𝟓𝟐 𝒌𝑵. 𝒎

✓ Cortante:
5
𝑉 = . 𝜌𝑚 . 𝐿
8
5
𝑉 = .64,224 .2,80
8
 𝑽 = 𝟏𝟏𝟐, 𝟐𝟗𝟐 𝒌𝑵

✓ Armação a Flexão:
𝑏 . 𝑑²
𝐾6 = 105
𝑀
1 𝑥 0, 35882
𝐾6 = 105 .
41,960
𝑲𝟔 = 𝟑𝟎𝟔, 𝟖𝟎
𝑲𝟑 = 𝟎, 𝟑𝟐𝟗 (𝑻𝒂𝒃𝒆𝒍𝒂 𝑨)
𝐾3 𝑀
𝐴𝑠 = .
10 𝑑
0,329 41,960
𝐴𝑠 = .
10 0,3588
𝑨𝒔 = 𝟑, 𝟖𝟒𝟖 𝒄𝒎²/𝒎

0,329 50,352
𝐴𝑆𝑛𝑒𝑔 = .
10 0,3588
𝑨𝑺𝒏𝒆𝒈 = 𝟒, 𝟔𝟏𝟕 𝒄𝒎²/𝒎
0,15
𝐴𝑆𝑚𝑖𝑛 = . 39,88. 100
100
𝑨𝑺𝒎𝒊𝒏 = 𝟓, 𝟗𝟖𝟐 𝒄𝒎²/𝒎

𝑨dotar a Asmin = 5 ϕ 12,5mm com 20 cm

Obs.:
− 𝐾6 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜
− 𝐾3 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑎ç𝑜

✓ Armação para cortante:

𝑓𝑐𝑘 = 25 𝑀𝑃𝑎
𝜏𝑟𝑑 = 320 𝐾𝑃𝑎
𝑉 = 112,292 𝑘𝑁
 𝑉𝑑 = 112,292 . 1,4
𝑉𝑑 = 157,209 𝑘𝑁
𝐾 = |1,6 − 𝑑 | ≥ 1

Onde,

𝐾 = 1,6 − 0,3588 = 1,24

𝐾 > 1 (𝑂𝐾!)
𝐴𝑠1 6,25
𝜌 = = = 1,74 𝑥 10−3
𝑏𝑤 . 𝑑 100 . 35,88
𝑉𝑅𝑑 = (𝜏𝑟𝑑 . 𝐾. ( 1,2 + 40 . 𝜌)). 𝑏𝑤 . 𝑑
𝑉𝑅𝑑 = 320 . 1,24. (1,2 + 40 . 1,74 . 10−3 ). 1 . 0,3588 = 180,755 𝑘𝑁
𝑉𝑅𝑑 > 𝑉𝑑 = 180,755 > 157,209 (𝑂𝐾!)

Não precisa armar ao cisalhamento

Obs.:
- fck: Resistência do concreto a compressão;
- τrd: Tensão de cisalhamento resistente do concreto;
- Vd: Esforço cortante solicitante;
- VRd: Esforço cortante resistente;
- K: 1 – Quando 50% da armadura inferior não chega até o apoio K= |1|
2 – Para os demais casos K= |1,6-d|
- ρ: Taxa geométrica mínima – Usada para cálculo da armadura mínima para que
não haja ruptura brusca
- VRd > Vd = Significa dizer que não vai ocorrer o esmagamento das bielas de
compressão.

 As anotações presentes nos cálculos da primeira camada servem para as demais

camadas a seguir.
c) Seção entre H = 3 m e H = 2 m:
61,494 + 54,996
𝜌𝑚 =
2
𝝆𝒎 = 𝟓𝟖, 𝟐𝟒𝟓 𝒌𝑵/𝒎²
36,75 + 30,50
𝑒𝑚 =
2
𝒆𝒎 = 𝟑𝟑, 𝟔𝟐𝟓 𝒄𝒎
𝑑 = 33,625 – 4
𝒅 = 𝟐𝟗, 𝟔𝟐𝟓 𝒄𝒎

Obs.:
- 4 cm de cobrimento devido a contato com o solo, classe de agressividade 3;

✓ Momento:

𝜌𝑚 . 𝐿2
𝑀 =
12
58,245. 2,80²
𝑀=
12
𝑴 = 𝟑𝟖, 𝟎𝟓𝟑 𝒌𝑵. 𝒎

✓ Momento Negativo:

𝜌𝑚 . 𝐿2
𝑀𝑛𝑒𝑔 =
10
58,245 .2,80²
𝑀𝑛𝑒𝑔 =
10
𝑴𝒏𝒆𝒈 = 𝟒𝟓, 𝟔𝟔𝟒 𝒌𝑵. 𝒎

✓ Cortante:
5
𝑉 = . 𝜌𝑚 . 𝐿
8
5
𝑉 = .58,245 .2,80
8
𝑽 = 𝟏𝟎𝟏, 𝟗𝟐𝟗 𝒌𝑵
✓ Armação a Flexão:
𝑏 . 𝑑²
𝐾6 = 105
𝑀
1 𝑥 0, 33632
5
𝐾6 = 10 .
38,053
𝑲𝟔 = 𝟐𝟗𝟕, 𝟐𝟏𝟏
𝑲𝟑 = 𝟎, 𝟑𝟐𝟗 (𝑻𝒂𝒃𝒆𝒍𝒂 𝑨)
𝐾3 𝑀
𝐴𝑠 = .
10 𝑑
0,329 38,053
𝐴𝑠 = .
10 0,3363
𝑨𝒔 = 𝟑, 𝟕𝟐𝟑 𝒄𝒎²/𝒎
0,329 45,664
𝐴𝑆𝑛𝑒𝑔 = .
10 0,3363
𝑨𝑺𝒏𝒆𝒈 = 𝟒, 𝟒𝟔𝟕 𝒄𝒎²/𝒎
0,15
𝐴𝑆𝑚𝑖𝑛 = . 33,625. 100
100
𝑨𝑺𝒎𝒊𝒏 = 𝟓, 𝟎𝟒𝟒 𝒄𝒎²/𝒎

𝑨dotar Asmin = ϕ 12,5mm a cada 20 cm

Obs.:
− 𝐾6 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜
− 𝐾3 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑎ç𝑜

✓ Armação para cortante:

𝑓𝑐𝑘 = 25 𝑀𝑃𝑎
𝜏𝑟𝑑 = 320 𝐾𝑃𝑎
𝑉 = 101,929 𝑘𝑁
𝑉𝑑 = 101,929 . 1,4
𝑉𝑑 = 142,701 𝑘𝑁
𝐾 = |1,6 − 𝑑 | ≥ 1
Onde,
𝐾 = 1,6 − 0,296 = 1,304
𝐾 > 1 (𝑂𝐾!)
𝐴𝑠1 7,5
𝜌 = = = 2,53 𝑥 10−3
𝑏𝑤 . 𝑑 100 . 29,625
𝑉𝑅𝑑 = (𝜏𝑟𝑑 . 𝐾. ( 1,2 + 40 . 𝜌)). 𝑏𝑤 . 𝑑
𝑉𝑅𝑑 = 320 . 1,304. (1,2 + 40 . 2,53. 10−3 ). 1 . 0,29625 = 160,853 𝑘𝑁
𝑉𝑅𝑑 > 𝑉𝑑 = 160,853 > 142,701 (𝑂𝐾!)
Não precisa armar ao cisalhamento

d) Seção entre H = 2 m e H = 1 m:

54,996 + 48,498
𝜌𝑚 =
2
𝝆𝒎 = 𝟓𝟏, 𝟕𝟒𝟕 𝒌𝑵/𝒎²
30,50 + 24,25
𝑒𝑚 =
2
𝒆𝒎 = 𝟐𝟕, 𝟑𝟕𝟓 𝒄𝒎
𝑑 = 27,375 – 4
𝒅 = 𝟐𝟕, 𝟑𝟕𝟓 𝒄𝒎

Obs.:

- 4 cm de cobrimento devido a contato com o solo, classe de agressividade 3;

✓ Momento:
𝜌𝑚 . 𝐿2
𝑀 =
12
51,747. 2,80²
𝑀=
12
𝑴 = 𝟑𝟑, 𝟖𝟎𝟖 𝒌𝑵. 𝒎
✓ Momento Negativo:
𝜌𝑚 . 𝐿2
𝑀𝑛𝑒𝑔 =
10
51,747 .2,80²
𝑀𝑛𝑒𝑔 =
10
𝑴𝒏𝒆𝒈 = 𝟒𝟎, 𝟓𝟕𝟎 𝒌𝑵. 𝒎

✓ Cortante:

5
𝑉 = . 𝜌𝑚 . 𝐿
8
5
𝑉 = .51,747 .2,80
8
𝑽 = 𝟗𝟎, 𝟓𝟓𝟕 𝒌𝑵
✓ Armação a Flexão:
𝑏 . 𝑑²
𝐾6 = 105
𝑀
5
1 𝑥 0, 27382
𝐾6 = 10 .
33,808
𝑲𝟔 = 𝟐𝟐𝟏, 𝟕𝟒𝟐
𝑲𝟑 = 𝟎, 𝟑𝟑𝟏 (𝑻𝒂𝒃𝒆𝒍𝒂 𝑨)
𝐾3 𝑀
𝐴𝑠 = .
10 𝑑
0,331 33,808
𝐴𝑠 = .
10 0,2738
𝑨𝒔 = 𝟒, 𝟎𝟖𝟕 𝒄𝒎²/𝒎

0,331 40,570
𝐴𝑆𝑛𝑒𝑔 = .
10 0,2738
𝑨𝑺𝒏𝒆𝒈 = 𝟒, 𝟗𝟎𝟓 𝒄𝒎²/𝒎
0,15
𝐴𝑆𝑚𝑖𝑛 = . 27,38. 100
100
𝑨𝑺𝒎𝒊𝒏 = 𝟒, 𝟏𝟎𝟕 𝒄𝒎²/𝒎

𝑨𝒅𝒐𝒕𝒂𝒓 𝑨𝒔𝒏𝒆𝒈 = 𝝓 𝟏𝟐, 𝟓 𝒎𝒎 𝒂 𝒄𝒂𝒅𝒂 𝟐𝟓 𝒄𝒎

Obs.:
− 𝐾6 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜
− 𝐾3 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑎ç𝑜

✓ Armação para cortante:

𝑓𝑐𝑘 = 25 𝑀𝑃𝑎
𝜏𝑟𝑑 = 320 𝐾𝑃𝑎
𝑉 = 90,557 𝑘𝑁
𝑉𝑑 = 90,557 . 1,4
𝑽𝒅 = 𝟏𝟐𝟔, 𝟕𝟖𝟎
𝐾 = |1,6 − 𝑑 | ≥ 1

Onde,

𝐾 = 1,6 − 0,2738 = 1,326

𝐾 > 1 (𝑂𝐾!)
𝐴𝑠1 5,00
𝜌 = = = 1,826 𝑥 10−3
𝑏𝑤 . 𝑑 100 . 27,38
𝑉𝑅𝑑 = (𝜏𝑟𝑑 . 𝐾. ( 1,2 + 40 . 𝜌)). 𝑏𝑤 . 𝑑
𝑉𝑅𝑑 = 320 . 1,326. (1,2 + 40 . 1,826. 10−3 ). 1 . 0,2738 = 150,010 𝑘𝑁
𝑉𝑅𝑑 > 𝑉𝑑 = 147,900 > 126,780 (𝑂𝐾!)
Não precisa armar ao cisalhamento

d) Seção entre H = 1 m e H = 0 m:
48,498 + 42
𝜌𝑚 =
2
𝝆𝒎 = 𝟒𝟓, 𝟐𝟒𝟗 𝒌𝑵/𝒎²
24,25 + 18
𝑒𝑚 =
2
𝒆𝒎 = 𝟐𝟏, 𝟏𝟐𝟓 𝒄𝒎
𝑑 = 21,125 – 4
𝒅 = 𝟏𝟕, 𝟏𝟐𝟓 𝒄𝒎
Obs.:

- 4 cm de cobrimento devido a contato com o solo, classe de agressividade 3;

✓ Momento:
𝜌𝑚 . 𝐿2
𝑀 =
12
45,249. 2,80²
𝑀=
12
𝑴 = 𝟐𝟗, 𝟓𝟔 𝒌𝑵. 𝒎

✓ Momento Negativo:
𝜌𝑚 . 𝐿2
𝑀𝑛𝑒𝑔 =
10
45,249 .2,80²
𝑀𝑛𝑒𝑔 =
10
𝑴𝒏𝒆𝒈 = 𝟑𝟓, 𝟒𝟕𝟓 𝒌𝑵. 𝒎

✓ Cortante:

5
𝑉 = . 𝜌𝑚 . 𝐿
8
5
𝑉 = .45,249 .2,80
8
𝑽 = 𝟕𝟗, 𝟏𝟖𝟔 𝒌𝑵

✓ Armação a Flexão:
𝑏 . 𝑑²
𝐾6 = 105
𝑀
1 𝑥 0, 21132
𝐾6 = 105 .
29,56
𝑲𝟔 = 𝟏𝟓𝟏, 𝟎𝟒𝟏
𝑲𝟑 = 𝟎, 𝟑𝟑𝟓 (𝑻𝒂𝒃𝒆𝒍𝒂 𝑨)
 𝐾3 𝑀
𝐴𝑠 = .
10 𝑑
0,335 29,563
𝐴𝑠 = .
10 0,17125
𝑨𝒔 = 𝟓, 𝟕𝟖𝟑 𝒄𝒎²/𝒎
0,331 35,475
𝐴𝑆𝑛𝑒𝑔 = .
10 0,17125
𝑨𝑺𝒏𝒆𝒈 = 𝟔, 𝟖𝟓𝟕 𝒄𝒎²/𝒎
0,15
𝐴𝑆𝑚𝑖𝑛 = . 21,125. 100
100
𝑨𝑺𝒎𝒊𝒏 = 𝟑, 𝟏𝟔𝟗 𝒄𝒎²/𝒎

𝑨𝒅𝒐𝒕𝒂𝒓 𝑨𝒔𝒏𝒆𝒈 = 𝝓 𝟏𝟐, 𝟓𝒎𝒎 𝒂 𝒄𝒂𝒅𝒂 𝟏𝟔 𝒄𝒎

Obs.:
− 𝐾6 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜
− 𝐾3 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑎ç𝑜
✓ Armação para cortante:

𝑓𝑐𝑘 = 25 𝑀𝑃𝑎
𝜏𝑟𝑑 = 320 𝐾𝑃𝑎
𝑉 = 79,186 𝑘𝑁
𝑉𝑑 = 79,186 . 1,4
𝑽𝒅 = 𝟏𝟏𝟎, 𝟖𝟔𝟎
𝐾 = |1,6 − 𝑑 | ≥ 1

Onde,

𝐾 = 1,6 − 0,171 = 1,43

𝐾 > 1 (𝑂𝐾!)
𝐴𝑠1 7,5
𝜌 = = = 4,378 𝑥 10−3
𝑏𝑤 . 𝑑 100 . 17,13
𝑉𝑅𝑑 = (𝜏𝑟𝑑 . 𝐾. ( 1,2 + 40 . 𝜌)). 𝑏𝑤 . 𝑑
𝑉𝑅𝑑 = 320 . 1,43. (1,2 + 40 . 4,378. 10−3 ). 1 . 0,1713 = 107,79 𝑘𝑁
𝑉𝑅𝑑 > 𝑉𝑑 = 107,79 > 110,860 (𝑛ã𝑜 𝑂𝐾!)
 Precisa armar ao cisalhamento

𝑉𝐶𝑑 = 0,6. 𝑓𝑐𝑑 . 𝑏 . 𝑑 = 663 .1 .0,171 = 113,373 𝑘𝑁

𝑉𝑆𝑤 = 𝑉𝑐𝑑 − 𝑉𝑑 = 113,373 − 110,860 = 2,513𝑘𝑁
𝑉𝑆𝑊 2,513
𝐴𝑆𝑊 𝑆 = = = 0,00375 𝑐𝑚²/𝑚
𝑏′ . 𝑑′ . 𝑓𝑦𝑑 50
(1 − 2 .0,05). 17,1 .
1,15

Usa-se a armadura mínima para cortante de norma ϕ 5,0 mm a cada 33 cm

CÁLCULO DO CONTRAFORTE (15 X VARIÁVEL)

𝑞 = 1,13 ∙ 𝜌 ∙ 𝐿
𝑞 = 1,13 ∙ 66,954 ∙ 2,80
𝒒 = 𝟐𝟏𝟏, 𝟖𝟒𝟐 𝒌𝑵/𝒎
4 ∙ 211,842 4
𝑀 = ∙
2 3
𝑴 = 𝟓𝟔𝟒, 𝟗𝟏𝟐 𝒌𝑵 ∙ 𝒎
𝑑 = (172 + 43) − 5
𝑑 = 210 𝑐𝑚
0,20 . 2,102
𝐾6 = 105 .
211,842
𝑲𝟔 = 𝟒𝟏𝟔, 𝟑𝟒
𝑲𝟑 = 𝟎, 𝟑𝟐𝟕 (𝑻𝒂𝒃𝒆𝒍𝒂 𝑨)

Obs.:

- q: Carga de maior solicitação no contraforte;

- M: Momento que “q” provoca no contraforte;
- K6: Coeficiente do concreto;
- K3: Coeficiente do aço.
✓ Cálculo da área de aço

𝐾3 𝑀
𝐴𝑆 = ∙
10 𝑑
0,327 564,912
𝐴𝑆 = ∙
10 2,10
𝑨𝑺 = 𝟖, 𝟕𝟗𝟔 𝒄𝒎𝟐 /𝒎
0,15
𝐴𝑆𝑚𝑖𝑛 = ∙ 20 ∙ 215
100
𝑨𝑺𝒎𝒊𝒏 = 𝟔, 𝟏𝟓 𝒄𝒎𝟐 /𝒎

𝑨𝒅𝒐𝒕𝒂𝒓 𝒂 𝑨𝒔 = 𝟖𝝓 𝒂 𝒄𝒂𝒅𝒂 𝟏𝟐 𝒄𝒎

Para o cisalhamento:

4
𝑉 = 211,842 ∙
2
𝑽 = 𝟒𝟐𝟑, 𝟔𝟖𝟒 𝒌𝑵
𝑉𝑑 = 423,684 ∙ 1,4
𝑽𝒅 = 𝟓𝟗𝟑, 𝟏𝟓𝟖 𝒌𝑵

VRd2= 0,27 ∙ αV2 ∙ fcd ∙ b ∙ d

Fonte: MARCHETTI, 2007.

 20
𝛼𝑣 = {𝑓𝑐𝑘 = 20 𝑀𝑃𝑎 → 𝛼𝑣 = 1 − = 0,92
250

Considerar para o concreto C20 – fck = 20 MPa

20
𝑓𝑐𝑑 = 𝑓𝑐𝑘 𝛾𝑐 = = 14,285 𝑀𝑃𝑎
1,4
Sendo que 1 Mpa = 1000 KN/m²

𝑉𝑅𝑑2 = 3548 ∙ 0,20 ∙ 2,80 = 1986,88 𝑘𝑁

𝑉𝑐0 = 0,6 ∙ 𝑓𝑐𝑡𝑑 ∙ 𝑏 ∙ 𝑑 = 767 ∙ 0,20 ∙ 2,10

Fazendo a seguinte consideração:

Fonte: MARCHETTI, 2007

𝑽𝒄𝟎 = 𝟑𝟐𝟐, 𝟏𝟒 kN

𝑽𝑠𝑤 = 𝑉𝑑 − 𝑉𝑐0
𝑉𝑠𝑤 = 593,158 − 322,14
𝑽𝒔𝒘 = 𝟐𝟕𝟏, 𝟎𝟏𝟖 𝒌𝑵

𝐴𝑠𝑤𝑚𝑖𝑛 = 0,10 ∙ 20
𝑨𝒔𝒘𝒎𝒊𝒏 = 𝟐, 𝟎 𝒄𝒎𝟐/𝒎
 𝑉𝑠𝑤
𝐴𝑠𝑤 =
0,9 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑑
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑎ç𝑜 𝐶𝐴 − 50 – 𝑓𝑦𝑘 = 50 𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑦𝑘 500
𝑓𝑦𝑑 = = = 434,80 𝑀𝑃𝑎
𝛾𝑠 1,15
271,018
𝐴𝑠𝑤 =
50
0,9 ∙ 2,1 ∙
1,15
𝑨𝒔𝒘 = 𝟑, 𝟐𝟗 𝒄𝒎𝟐/𝒎

𝒂𝒅𝒐𝒕𝒂𝒓𝒆𝒎𝒐𝒔 𝟐 𝒃𝒂𝒓𝒓𝒂𝒔 𝒅𝒆 ∅ 𝟏𝟔 𝒎𝒎 para cada contraforte

Para a armadura de pele:

𝐴𝑠𝑝𝑒𝑙𝑒 = 0,10 ∙ 𝑏 ∙ 𝑑
𝐴𝑠𝑝𝑒𝑙𝑒 = 0,10 ∙ 0,20 ∙ 210
𝐴𝑠𝑝𝑒𝑙𝑒 = 4,2 𝑐𝑚2/𝑓𝑎𝑐𝑒
𝑝𝑒𝑙𝑒
𝐴𝑠
𝑓𝑎𝑐𝑒
𝐴𝑠𝑝𝑒𝑙𝑒 =
𝑑
4,0
𝐴𝑠𝑝𝑒𝑙𝑒 =
2,10
𝑨𝒔𝒑𝒆𝒍𝒆 = 𝟏, 𝟗𝟎𝟒 𝒄𝒎𝟐/𝒎
∅𝟖. 𝟎𝒎𝒎 𝒂 𝒄𝒂𝒅𝒂 𝟐𝟓 𝒄𝒎

Obs.:
- fyd: fyk/𝛾𝑠
ys=1,15 coeficiente de minoração do aço
- fcd: fck/𝛾𝑐
- yc=1,4 coeficiente de minoração do concreto
- Vd: Esforço cortante solicitante;
- VRd: Esforço cortante resistente;
- Vc0: Resistencia a força cortante;
- Vsw: Parcela da força cortante solicitante resistida pela armadura transversal;
- Asw: Área de aço de um estribo.
CÁLCULO DAS TENSÕES NO SOLO

𝑃 𝑀𝑠
𝜎 = +
𝑆 𝑊
Onde,
P = Carga vertical total;
S = Área;
M = Momento atuante
W = Módulo de resistência

Com isso temos que:

𝑃 = 554,769 + 168,34 = 723,109 𝑘𝑁 (𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙)

𝑆 = 2,8 ∙ 2,5 = 7,0 𝑚² (Á𝑟𝑒𝑎)
𝑏 ∙ 𝑑 2 2,8 ∙ 2,52
𝑊 = = = 2,917 𝑚³ (𝑀ó𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎)
6 6

Cada tópico será representado para cálculos dos momentos separadamente (Anti-horário
positivo:

① Empuxo ativo x Braço x D eixo a eixo do contraforte:

𝑀① = 65,378 𝑥 0,86 𝑥 2,80 = 157,430 𝑘𝑁. 𝑚

② Contraforte ∙ Braço
𝑀② = 21,20 ∙ |1,25 − 1,378|
𝑀② = 21,20 ∙ (−0,128)
𝑀② = −2,713 𝑘𝑁 ∙ 𝑚

③ Peso do Solo
𝑀③ solo entre CF e sobrecarga = 544,896. (−0,39)

𝑴③ 𝐬𝐨𝐥𝐨 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐂𝐅 𝐞 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞𝐜𝐚𝐫𝐠𝐚 = −𝟐𝟏𝟐, 𝟓𝟎𝟗 𝒌𝑵 ∙ 𝒎

𝑀③ solo sobre CF e sobrecarga = 5,346. (−0,59) + 3,564. (−1,085)

𝑴③ 𝐬𝐨𝐥𝐨 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐂𝐅 𝐞 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞𝐜𝐚𝐫𝐠𝐚 = −𝟕, 𝟎𝟐𝟏 𝒌𝑵 ∙ 𝒎

 𝑀③ = 𝑀③ solo entre CF e sobrecarga + 𝑀③ solo sobre CF e sobrecarga
𝑀③ = −212,509 − 7,021
𝑴③ = −𝟐𝟏𝟗, 𝟓𝟑 𝒌𝑵 ∙ 𝒎

④ Peso do muro. Braço

𝑀④ = 30,05. 0631 = 18,962 𝑘𝑁 ∙ 𝑚

𝑀𝑔𝑒𝑟𝑎𝑙 = 𝑀① + 𝑀② + 𝑀③ + 𝑀④
𝑴𝒈𝒆𝒓𝒂𝒍 = −𝟒𝟓, 𝟖𝟒𝟏 𝒌𝑵 ∙ 𝒎

𝑃 𝑀𝐺 723,109 45,841
𝜎 = ± = ± = 103,301 ± 15,715
𝑆 𝑊 7,0 2,917

𝑘𝑁
𝜎1𝑚𝑖𝑛 = 103,301 + 15,715 = 119,016 = 1,19 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
𝑚2
𝜎2𝑚𝑖𝑛 = 103,301 − 15,715 = 87,586 𝑘𝑁 𝑚2 = 0,876 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
𝜎1 < 3,2 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²

Solo = 18. 4 = 72 kN/m²

CÁLCULO DA FUNDAÇÃO

𝑙 = 36 𝑐𝑚
𝑑′ = 36 − 5
𝑑′ = 31 𝑐𝑚

(𝜎1 − 𝜎2). 𝐷
𝜎3 = 𝜎2 +
𝐵𝑎𝑠𝑒
( 119,016 − 87,586 ).1,935
𝜎3 = 87,586 +
2,50
𝝈𝟑 = 𝟏𝟏𝟏, 𝟗𝟏𝟑 𝒌𝑵/𝒎²
Cálculo do momento no balanço (0 e 1)

𝑑2 𝑑2
𝑀1 = 𝜎3 ∙ + (𝜎1 − 𝜎3) ∙
2 3
0,5652 0,5652
𝑀1 = 111,913 ∙ + (119,016 − 111,913) ∙
2 3
𝑴𝟏 = 𝟏𝟖, 𝟔𝟏𝟗 𝒌𝑵 ∙ 𝒎/𝒎

Cálculo do momento no balanço (1 e 2) → Direção do contraforte:

𝑃𝑙 2
𝑀+ =
12
𝑙²𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠
𝑀+ = 𝜎3 − 𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜 ∙
12
2,80²
𝑀+ = (111,913 − 72)
12
𝑴+ = 𝟐𝟔, 𝟎𝟕𝟔 𝒎/𝒎

𝑃𝑙 2
𝑀− =
10
𝑙²𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠
𝑀− = 𝜎3 − 𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜 ∙
10
2,80²
𝑀− = (111,913 − 72)
10
𝑴− = 𝟑𝟏, 𝟐𝟗𝟐 ∙ 𝒎/𝒎

Cálculo das armações:

✓ 𝑴𝟏 = 𝟏𝟖, 𝟔𝟏𝟗 𝒌𝑵 ∙ 𝒎/𝒎

105 ∙ 𝑏 ∙ 𝑑 2 105 .1 ∙ 0, 312

𝐾6 = = = 516,139
𝑀1 18,619 𝑘𝑁
𝐾3 = 0,326 (𝑇𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 𝐴)
𝑘3 𝑀1 0,326 18,619 𝒄𝒎𝟐
𝐴𝑆 = = ∙ = 𝟏, 𝟗𝟓𝟖
10 𝑑 10 0,31 𝒎
 0,15
𝐴𝑆𝑚𝑖𝑛 = 0,15% ∙ 𝑙 ∙ 100 = ∙ 36 ∙ 100 = 𝟓, 𝟒 𝒄𝒎²/𝒎
100

✓ 𝑴+ = 𝟐𝟔, 𝟎𝟕𝟔 𝒌𝑵 ∙ 𝒎/𝒎

10 5 ∙ 1 ∙ 0,312
𝐾6 = = 368,538
26,076
𝐾3 = 0,327 (𝑇𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 𝐴)
0,327 26,076
𝐴𝑆 = . = 2,75 𝑐𝑚2/𝑚
10 0,31

𝑨𝑺𝒎𝒊𝒏 = 𝟓, 𝟒 𝒄𝒎²/𝒎

✓ 𝑀− = 𝟑𝟏, 𝟐𝟗𝟐 𝑘𝑁 ∙ 𝑚/𝑚

10 5 ∙ 1 ∙ 0,312
𝐾6 = = 307,107
31,292
𝐾3 = 0,329 (𝑇𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 𝐴)
0,329 31,292
𝐴𝑆 = . = 3,321 𝑐𝑚2/𝑚
10 0,31
𝑨𝑺𝒎𝒊𝒏 = 𝟑, 𝟔𝟑𝟏 𝒄𝒎²/𝒎

Por questões de segurança-adotar:

𝑐𝑚2
𝐴𝑆 = 5,4
𝑚
∅𝟏𝟎 𝒂 𝒄𝒂𝒅𝒂 𝟏𝟒 𝒄𝒎

Cortante:

𝑓𝑐𝑘 = 25 𝑀𝑃𝑎
𝜏𝑟𝑑 = 320 𝐾𝑃𝑎
𝜎1 + 𝜎3
𝑉 = .𝑑
2
 119,016 + 111,913
𝑉 = .0,565
2
𝑉 = 65,237 𝑘𝑁/𝑚
𝑉𝑑 = 65,237.1,4 = 91,332 𝑘𝑁
𝐾 = |1,6 − 𝑑| ≥ 1
Onde,

𝐾 = (1,6 − 0,31) = 1,29 𝑚

𝐾 > 1 (𝑂𝐾!)
𝐴𝑆1 5,6
𝜌1 = = = 0,0018
𝑏 . 𝑑 100 .31
𝑉𝑅𝑑 = (𝜏𝑟𝑑 . 𝐾. ( 1,2 + 40 . 𝜌)). 𝑏𝑤 . 𝑑
𝑉𝑅𝑑 = 320 .1,29. (1,2 + 40 .0,0018) .1 .0,31
𝑉𝑅𝑑 = 162,775 𝑘𝑁
𝑉𝑅𝑑 > 𝑉𝑑 = 162,775 > 91,332 (𝑛ã𝑜 𝑂𝐾!)
𝑁ã𝑜 é 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑠𝑜 𝑎𝑟𝑚𝑎𝑟 𝑎𝑜 𝑐𝑖𝑠𝑎𝑙ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
 ANEXOS

1º Passo – Geometria do muro

2º Passo – Material do muro;
3º Passo – Perfis do solo
4º Passo – Perfis do solo
5º Passo – Atribuindo os solos
6º Passo – Inserindo o lençol freático
7º Passo – Inserindo sobre carga
8º Passo – Solo a frente do muro
9º Passo – Verificações (tombamento e deslizamento)
10º Passo – Verificação capacidade de carga do solo
11º Passo – Dimensionamento e verificações das armaduras
12º Passo – Verificação da estabilidade do muro
Detalhamento do muro