Você está na página 1de 27

Aerodinâmica I

Escoamento em Regime Turbulento

http://www.youtube.com/watch?v=XOLl2KeDiOg&feature=related

http://br.youtube.com/watch?v=7KKFtgx2anY

http://br.youtube.com/watch?v=vQHXIHpvcvU

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial


Aerodinâmica I
Escoamento em Regime Turbulento

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial


Aerodinâmica I
Escoamento em Regime Turbulento

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial


Aerodinâmica I
Escoamento em Regime Turbulento

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial


Aerodinâmica I

Escoamento em Regime Turbulento

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial


Aerodinâmica I
Escoamento em Regime Turbulento

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial


Aerodinâmica I
Escoamento em Regime Turbulento

1. Flutuações caóticas com grandes gamas de frequência e


amplitude em torno de um valor médio. Escoamento não
permanente de natureza aleatória.
Em aplicações de engenharia, é necessário recorrer a
métodos estatísticos (valor médio, desvio padrão,
correlações espaciais e/ou temporais)

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial


Aerodinâmica I

Escoamento em Regime Turbulento

2. Escoamento tri-dimensional. Existência de redemoínhos


ou turbilhões (eddies) altamente contorcidos e de
diferentes dimensões

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial


Aerodinâmica I

Escoamento em Regime Turbulento

3. Grande capacidade de mistura. Taxas de transferência


de massa, quantidade de movimento e energia ordens
de grandeza superiores à difusão de nível molecular.

4. Campo turbulento é um campo altamente dissipativo que


retira energia ao “campo médio” a partir dos turbilhões
de maiores dimensões. Processo de transferência de
energia é feito a partir de estiramento de vórtices.

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial


Aerodinâmica I
Escoamento em Regime Turbulento

1. Aleatório

2. Tri-dimensional

3. Grande difusão

4. Dissipativo

5. Propriedade do escoamento

6. Meio contínuo

7. Grandes números de Reynolds


Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial
Aerodinâmica I
Escoamento em Regime Turbulento
Repartição de energia no domínio da frequência ou
número de onda

• Na zona das baixas frequências,


maiores comprimentos de onda,
existem os turbilhões de maior
energia cinética turbulenta.
A dimensão máxima dos turbilhões
está limitada pelas condições de
fronteira. Turbilhões altamente
anisotrópicos.

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial


Aerodinâmica I
Escoamento em Regime Turbulento
Repartição de energia no domínio da frequência ou
número de onda
• Na zona das altas frequências,
menores comprimentos de onda,
existem os turbilhões dissipativos.
Dimensão menor dos turbilhões
está limitada pelas tensões de
corte de origem molecular.
Número de Reynolds inferior,
maiores efeitos viscosos, implicam
turbilhões de maiores dimensões
na gama dissipativa. Turbilhões
isotrópicos.
Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial
Aerodinâmica I
Escoamento em Regime Turbulento
Repartição de energia no domínio da frequência ou
número de onda

• Na zona intermédia actua um


mecanismo de inércia que promove
a transferência de energia das
grandes para as pequenas
escalas por estiramento de
filamentos de vórtices,
normalmente designada
por sub-domínio de inércia.

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial


Aerodinâmica I
Escoamento em Regime Turbulento
Crescimento por arrastamento

• Uma camada limite turbulenta cresce por difusão molecular


e por arrastamento de fluido exterior para o interior da
camada limite. O efeito do arrastamento é muito superior ao
da difusão molecular.
Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial
Aerodinâmica I
Escoamento em Regime Turbulento
Crescimento por arrastamento

• Em gradiente de pressão nulo

– Camada limite laminar cresce aproximadamente 2.5mm por m

– Camada limite turbulenta cresce aproximadamente 18mm por m


Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial
Aerodinâmica I
Escoamento em Regime Turbulento
Crescimento por arrastamento

• Velocidade de arrastamento, VE (entrainment velocity)


representa a taxa de aumento de caudal volumétrico ao longo
da camada limite
dQ d δ d δ  u  d
VE = = ∫
dx dx 0
udy = ∫ 
dx 0 
U e − U 
e 1 − 
  dy = U[ (
e δ − δ *
)]
 U e  dx
Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial
Aerodinâmica I
Escoamento em Regime Turbulento
Efeito Coanda

• Recolamento de uma camada de corte separada a uma


parede sólida adjacente
Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial
Aerodinâmica I
Escoamento em Regime Turbulento
Efeito Coanda

• Camada de corte livre em regime laminar exibe um ponto de


inflexão pelo que transita rapidamente a regime turbulento
Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial
Aerodinâmica I
Escoamento em Regime Turbulento
Efeito Coanda

• O efeito de arrastamento faz o fluido adquirir movimento junto


à base do degrau e consequentemente baixar a pressão.

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial


Aerodinâmica I
Escoamento em Regime Turbulento
Efeito Coanda

• O gradiente transversal de pressão provoca a deflexão da


camada de corte livre para a parede, para existir equilíbrio de
forças.
Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial
Aerodinâmica I
Escoamento em Regime Turbulento

Simulação Directa
(Direct Numerical Simulation, DNS)

• Equações de Navier-Stokes resolvidas numericamente


com um espaçamento típico da malha e um passo no
tempo suficientemente pequenos para resolver os
turbilhões de maior frequência (menores período e
comprimento de onda)
• Precisão numérica da solução é muito importante
• Variáveis determinadas têm um carácter instantâneo

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial


Aerodinâmica I
Escoamento em Regime Turbulento

Simulação das Grandes Escalas


(Large-Eddy Simulation, LES)

• Equações de Navier-Stokes filtradas no espaço.


Modelo matemático necessário para incluir o efeito
das escalas filtradas. Equações resolvidas no
tempo.

• Precisão numérica da solução é importante.


Aplicação junto a paredes é complicada.

• Variáveis determinadas variam com o tempo,


mas estão filtradas no espaço.
Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial
Aerodinâmica I

Escoamento em Regime Turbulento


Simulação Multi-Escala
(Multi-Scale Simulation)

• Equações de Navier-Stokes são decompostas em


pequenas e grandes escalas. Solução para as
pequenas escalas é aproximada por métodos analíticos
(aproximados). Modelo das pequenas escalas gera o
efeito nas grandes escalas resolvidas numericamente.
• Precisão numérica da solução é importante. Aplicação
junto a paredes não é trivial.

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial


Aerodinâmica I

Escoamento em Regime Turbulento


Aproximações de Reynolds
(Reynolds-averaged equations)
• Equações e variáveis são tratadas estatisticamente.
Diferentes tipos de estatística podem ser utilizados:
1. Média espacial (Spatial averaging)
2. Média temporal (Time averaging)
3. Média de conjunto (Ensemble averaging)
• Decomposição da velocidade(variáveis dependentes)
~
instantânea, ui , em valor “médio”, U i ,
e flutuação em torno do valor “médio”, ui
u~ = U + u i i i
Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial
Aerodinâmica I
Escoamento em Regime Turbulento
Aproximações de Reynolds
(Reynolds-averaged equations)

1. Média espacial (Spatial averaging)

∑ j i i i
~ (x , y , z )
u
i =1
U j = lim
n →∞ n

Turbulência homogénea
(Homogeneous turbulence)

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial


Aerodinâmica I
Escoamento em Regime Turbulento
Aproximações de Reynolds
(Reynolds-averaged equations)

2. Média temporal (Time averaging)

t o+T
∫ u~i dt
to
Ui = lim
T →∞ T

O escoamento é
estatisticamente
permanente/estacionário

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial


Aerodinâmica I
Escoamento em Regime Turbulento
Aproximações de Reynolds
(Reynolds-averaged equations)
3. Média de conjunto (Ensemble averaging)
n

∑ (~ (t ) )
u j i
i =1
U j = lim
n →∞ n

As propriedades médias
variam com o tempo.
A estatística requer
soluções periódicas.

Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial

Você também pode gostar