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- Cap.

3: Como atua o arqueólogo – Arqueologia – Pedro Paulo Funari –


editora contexto – p. 55 a 61.

- o arqueólogo trabalha diretamente com a cultura material. Essa é uma diferença


essencial com as outras áreas das ciências humanas.

- Antonio Gramsci, o arqueólogo estuda “a sociedade das coisas”. (societas


rerum)

- o trabalho físico – suor mesmo – aproxima com a esfera material que ela analisa.

- o autor dá exemplos do registro arqueológico encontrado: A dificuldade de


realização do trabalho agrícola antigo pode ser percebida nos restos de
canalização artificial de água, assim como restos de uma fábrica na Revolução
Industrial, mostrando a dificuldade no trabalho.

- o contato do arqueólogo com o universo físico não acontece somente no


momento da escavação, mas pode acontecer no laboratório, no gabinete. O autor
quer explicar que as coisas não só acontecem na escavação, mas sim em todo o
processo.

- não há oposição entre cultura material e cultura imaterial; ambas são produto
do trabalho humano socialmente determinado, duas faces da mesma moeda: A
CULTURA.

- etapas do trabalho do arqueólogo:

1) etapa do campo 2) processamento em laboratório 3) estudo 4) publicação

- mesmo na prospecção inicial o arqueólogo já deve ter em mente certos objetivos.


projeto de pesquisa ja diz os objetivos, o IPhan e que vai permitir a escavaçao.

- a educacacao patrimonial nao ta no texto, mas faz parte deste trabalho.

- não ter somente a preocupação de recuperar restos materiais, mas também como
a reconstituição do funcionamento e das transformações de uma determinada
comunidade.

- seleção de material para analise; cadastramento, descrição, catalogação e envio


para o laboratório, as ruínas permanecem no mesmo lugar.

- toda essa classificação com todos os processos necessários resulta numa


publicação em uma revista, ou até em volumes dependendo do grau da escavação.
(detalhamento do trabalho de catalogação na p. 58)

- organizar um método de classificação de todo o material.

- a arqueologia utiliza a classificação dos artefatos por meio de tipologias.


- Tipologia é a ordenação de um conjunto de artefatos com base na confrontação
sistemática de seus atributos intrínsecos, como matéria-prima e forma, e extrínse-

cos, como o contexto arqueológico em que foi achado. Em outras palavras, a


tipologia classifica os artefatos por semelhanças e diferenças com relação a outros
e serve para auxiliar o arqueólogo na obtenção de informações baseando-se na
análise da distribuição dos artefatos nos diversos lugares e de mudanças com o
decorrer do tempo.

- a tipologia pode fundamentar em critérios como:

 Funcional: classificar os artefatos de acordo com o seu uso: para beber,


para comer, para armazenar, etc.
1) Ao preparo de alimentos (panelas) 2) ao consumo de líquidos (copos,
xícaras, canecas de cerveja) 3) ao armazenamento (jarras, potes) 4) ao
consumo de comidas (pratos).
 Morfológicos: classificar pelo tipo de forma externa. 1) abertas (pratos,
panelas, copos, canecas de cerveja, xícaras) 2) com gargalo (jarras), ou
poderíamos diferenciar 1) os objetos com alças/cabo (panelas, xícaras,
canecas de cerveja, jarras) 2) aqueles que não tem (copos, pratos), ou
adotar inúmeros outros critérios.
 Composição Material: analise da matéria-prima de que são feitos. 1) de
metal 2) de cerâmica 3) de vidro.
 tecnologia
 Estetica carregado de simbologia

- figura que ilustra a aplicação do método tipológico em lanças, da Pré-História à


Idade do Ferro. As mudanças de formato e no uso de materiais, no decorrer do
tempo, ajudam a revelar transformações na vida social de seus usuários. (Fonte:
Guidi, 1994.)

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