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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal do Trabalho da __ Vara do

Trabalho de Vitória – Estado do Espírito Santo – 17ª Região.

HUGO DALLA BERNADINA DAHER,


brasileiro, solteiro, estudante, portador da CI 1180488 SSP/ES, inscrito
no CPF sob o n° 043.810.797-79, CTPS n° 02537980 série 00030 ES,
residente na Rua Aleixo Neto, 845, apto 201, Praia do Canto,
Vitória/ES, CEP 29.090-060, vem, por seu advogado infra-assinado,
com procuração anexa e endereço profissional situado na (...), propor
a presente

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA PELO PROCEDIMENTO


SUMARÍSSIMO

em face de CRISTAL VITÓRIA COMÉRCIO LTDA ME, pessoa jurídica


de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n° 05.534.353/0001-95, com
sede social na Avenida Américo Buaiz, n° 200, Ed. Shopping Vitória, LJ
225, Enseada do Suá, Vitória/ES, conforme fatos e fundamentos
jurídicos que passa a expor:

1 DOS FATOS

O Reclamante foi admitido no dia 18 de novembro


de 2009, sob a modalidade do contrato por tempo determinado, o
qual vigoraria até o dia 02 de janeiro de 2010.

Restou combinado que o obreiro receberia o salário


de R$ 500, além das comissões sobre as vendas realizadas, no
percentual de 4.5%.

(ver com Hugo se no salário do dia 25/11 ele recebeu com a comissão
de 4.5% ou 3.5%).

Falar o dia da admissão (18/11/2009), o dia da demissão


(28/12/2009), o motivo que ensejou na demissão (não cumprimento
do combinado em relação à porcentagem das comissões e do não
pagamento das horas extras devidas).

2 DO SALÁRIO

Falar que conforme estabelecido no contrato o empregado receberia


um salário fixo, além das comissões recebidas por percentual das
vendas realizadas, percentual este que seria previamente acordado
entre as partes. Falar que ficou acordado que seria de 4.5%, o que
pode ser comprovado por prova testemunhal, mas que na hora do
pagamento foi desrespeitado, sendo pago apenas 3.5%, um dos
motivos pelo qual o empregado quis rescindir o contrato.

3 DAS HORAS EXTRAS


Sabe-se que as horas extras são aquelas que
ultrapassam a jornada normal fixada por lei, convenção coletiva,
sentença normativa ou contrato individual de trabalho, devendo ser
observada a seguinte disposição legislativa.

Art. 59 – A duração normal do trabalho


poderá ser acrescida de horas suplementares,
em número não excedente de 2 (duas),
mediante acordo escrito entre empregador e
empregado, ou mediante contrato coletivo de
trabalho.

§ 1º – Do acordo ou do contrato coletivo de


trabalho deverá constar, obrigatoriamente, a
importância da remuneração da hora
suplementar, que será, pelo menos, 50%
(vinte por cento) superior à da hora normal.
(Adicional conforme CF, art. 7º, XVI)

De acordo com o contrato individual de trabalho


firmado, caberia ao Reclamante cumprir a jornada de trabalho de 36
(trinta e seis) horas semanais, com 15 (quinze) minutos de intervalo.

No próprio contrato, restou estabelecido que tal


jornada poderia ser prorrogada pelo empregador em caso de
necessidade, mediante acordo de prorrogação de horas ou adicional
obedecendo as formalidades legais.

Ora, é sabido que não houve acordo de prorrogação


de horas, restando à Reclamada a segunda opção, qual seja, arcar
com os adicionais de pagamento pelas horas suplementares
trabalhadas, o que não se consumou, ocorrendo o descumprimento
do contrato pré-estabelecido por parte do empregador.
Em relação aos empregados comissionistas, cabe a
análise do seguinte enunciado do TST:

TST Enunciado nº 340 - Res. 40/1995, DJ


17.02.1995 - Nova redação - Res. 121/2003,
DJ 21.11.2003 - Comissionista - Horas Extras:
O empregado, sujeito a controle de horário,
remunerado à base de comissões, tem direito
ao adicional de, no mínimo, 50% (cinqüenta
por cento) pelo trabalho em horas extras,
calculado sobre o valor-hora das comissões
recebidas no mês, considerando-se como
divisor o número de horas efetivamente
trabalhadas.

Isso significa que o empregado comissionista puro,


em se tratando de horas extras, faz jus apenas ao adicional de
trabalho extraordinário, com mínimo de 50%, o qual se requer.

3.1 DO INTERVALO INTERJORNADA

O legislador estabeleceu, no artigo 66 da CLT, o


chamado intervalo interjornada:

Art. 66: Entre duas jornadas de trabalho


haverá um período mínimo de onze horas
consecutivas para descanso.

O efetivo cumprimento do dispositivo supracitado é


de crucial importância não apenas para a saúde e segurança do
trabalhador, como ainda para permitir a razoável integração do
obreiro no seio de sua família.

Nesse sentido, em 2008 o Tribunal Superior do


Trabalho editou a OJ 355, considerando que o desrespeito ao intervalo
mínimo interjonadas previsto no artigo 66 da CLT acarreta, por
analogia, os mesmos efeitos previstos no §4º do art. 71 da
Consolidação1 e na Súmula 110 do TST2, devendo-se pagar a
integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo, acrescidas
do respectivo adicional.

Ademais, manifestam-se os tribunais trabalhistas:

17035872 - INTERVALO INTERJONADA.


DESCUMPRIMENTO. HORAS EXTRAS. O
intervalo interjonada, previsto no art. 66 da
CLT, destina-se à preservação da saúde,
higiene e segurança do trabalhador. Sua
fruição tem contornos relevantes na vida do
empregado, uma vez que lhe permite
recuperar as energias consumidas no
trabalho, propiciando-lhe o indispensável
convívio familiar e social. O descumprimento
do intervalo em tela acarreta gravame à
higidez física e mental do trabalhador, assim
como transtornos inegáveis na relação
familiar e prejudica sua interação social, de
tal modo que a conduta patronal infratora
não se limita aos efeitos à penalidade de
cunho administrativo, mas também lhe impõe
o pagamento do respectivo lapso temporal
não concedido, com o acréscimo do adicional
de horas extras. Aplicação analógica da
Súmula nº 110 do Col. TST. (TRT 3ª R.; RO
01677-2005-021-03-00-2; Terceira Turma;
Rel. Juiz César Pereira da Silva Machado
Junior; Julg. 25/10/2006; DJMG 02/11/2006)

1
Art. 71, §4º: Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido
pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no
mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
2
TST Enunciado nº. 110 - No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso
semanal de 24 (vinte e quatro) horas, com prejuízo do intervalo mínimo de 11 (onze) horas consecutivas
para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo
adicional.
12504455 - INOBSERVÂNCIA DO INTERVALO
INTERJORNADA. CABIMENTO DE HORAS
EXTRAS. OJ 355, DA SBDI-1 DO TST. São
devidas as horas extras no caso de
inobservância do descanso de 11 horas
referente ao intervalo interjonada. É o que
consagra a Orientação Jurisprudencial nº 355
da SBDI-1 do TST. Recurso de revista
conhecido e provido. (TST; RR 21.020/2002-
902-02-00.0; Quinta Turma; Rel. Min.
Emmanoel Pereira; DJU 05/09/2008; Pág. 359

Assim, requer o pagamento das horas extras


devidas, pelo desrespeito ao artigo 66 da CLT.

3.2 DO RSR (REPOUSO SEMANAL REMUNERADO)

O repouso semanal remunerado consiste na folga a


que tem direito o empregado, após determinado número de dias ou
horas de trabalho por semana, medida de caráter social, higiênico e
recreativo, visando a recuperação física e mental do trabalhador.

Observa-se o disposto no artigo 67 da CLT:

Art. 67. Será assegurado a todo


empregado um descanso semanal de 24
(vinte e quatro) horas consecutivas, o qual,
salvo motivo de conveniência pública ou
necessidade imperiosa do serviço, deverá
coincidir com o domingo, no todo ou em
parte.

Parágrafo único. Nos serviços que exijam


trabalho aos domingos, com exceção
quanto aos elencos teatrais, será
estabelecida escala de revezamento,
mensalmente organizada e constando de
quadro sujeito à fiscalização.
Caso o empregado trabalhe no domingo, o
empregador deverá conceder outro dia da semana para o descanso
semanal remunerado, a fim de compensação.

No que tange à remuneração de tal descanso,


importante se faz observar os seguintes enunciados:

TST Enunciado nº 27 - RA 57/1970, DO-GB


27.11.1970 - Mantida - Res. 121/2003, DJ 19,
20 e 21.11.2003 - Remuneração - Repouso
Semanal – Comissionista: É devida a
remuneração do repouso semanal e dos dias
feriados ao empregado comissionista, ainda
que pracista.

TST Enunciado nº 172 - RA 102/1982, DJ


11.10.1982 e DJ 15.10.1982 - Ex-Prejulgado
nº 52 - Mantida - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
21.11.2003 - Repouso Remunerado - Horas
Extras – Cálculo: Computam-se no cálculo do
repouso remunerado as horas extras
habitualmente prestadas.

Em relação à integração das horas extras do


comissionista na remuneração do repouso semanal, por falta de
previsão legal expressa, a jurisprudência tem se manifestado a
respeito, em consonância com o princípio indubio pro operario, da
seguinte forma:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE


REVISTA. COMISSIONISTA. HORAS
EXTRAS. DIVISOR. SALÁRIO-HORA. O
empregado comissionista puro não sofre
discriminação no tocante a outras verbas
salariais (repouso semanal remunerado e
horas extras, por exemplo): apenas possui
fórmula de cálculo destas verbas compatível
com a especificidade da dinâmica da figura
da comissão. Assim, no caso de repouso
semanal, o cálculo faz-se nos moldes
previstos na Lei 605, de 1949: o montante do
reflexo corresponderá ao quociente da
divisão por seis da importância total das
comissões percebidas na semana (art. 7º, c e
d, da Lei 605). No caso das horas extras, o
cálculo faz-se pela aplicação do respectivo
adicional de sobrejornada sobre o valor das
comissões referentes a essas horas (Súmula
340/TST). Agravo de instrumento de s
provido. NÚMERO ÚNICO PROC: AIRR -
1315/2000-061-02-40. PUBLICAÇÃO: DJ -
29/08/2008. 6ª Turma – TST.

Inclusive, deve-se atentar para o desrespeito à


concessão do repouso semanal remunerado, conforme o enunciado
abaixo transcrito:

TST Enunciado nº 146 - RA 102/1982, DJ


11.10.1982 e DJ 15.10.1982 - Ex-Prejulgado
nº 18 - Incorporada a Orientação
Jurisprudencial nº 93 da SBDI-1 - Res.
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 - Trabalho
em Domingos e Feriado - Pagamento –
Compensação: O trabalho prestado em
domingos e feriados, não compensado, deve
ser pago em dobro, sem prejuízo da
remuneração relativa ao repouso semanal.

Isto posto, requer sejam os pagos os devidos


valores ao Reclamante, à título de repouso semanal remunerado,
como será demonstrado no tópico dos cálculos a seguir.

3.4 DOS CÁLCULOS

3.4.1 DAS HORAS EXTRAS TRABALHADAS


Veja os quadros, com a documentação
comprobatória em anexo:

HORA EXTRAORDINÁRIA TRABALHADA

DATA ENTRADA SAÍDA HORAS EXTRAS


02/12/2009 12h55min 19h36min 25min
05/12/2009 08h33min 19h25min 04h40min
07/12/2009 13h39min 22h22min 02h25min
08/12/2009 15h31min 22h23min 35min
09/12/2009 15h39min 22h35min 40min
10/12/2009 14h59min 22h25min 01h10min
11/12/2009 15h00min 22h18min 01h00min
12/12/2009 13h34min 23h02min 03h15min
16/12/2009 09h47min 16h14min 15min
17/12/2009 ______________ _______________ 07h00min
18/12/2009 10h09min 23h23min 07h15min
19/12/2009 10h10min 00h11min 07h45min
20/12/2009
20/12/2009 10h09min 01h22min 08h55min
21/12/2009
21/12/2009 09h59min 01h41min 09h25min
22/12/2009
22/12/2009 10h18min 00h14min 07h45min
23/12/2009
23/12/2209 10h14min 01h53min 09h20min
24/12/2009
24/12/2009 09h30min 20h17min 04h30min
26/12/2009 08h55min 16h42min 01h00min

TOTAL DE HORAS EXTRAS 77h25min

Diante do exposto, percebe-se que o empregado


trabalhou 77 (setenta e sete) horas e 25 (vinte e cinco) minutos
extras durante o pacto laboral, fazendo jus ao pagamento das
mesmas, lembrando que a sua jornada diária de trabalho era de 6
(seis) horas, com 15 (quinze) minutos de intervalo intrajornada.
HORA EXTRA – DESRESPEITO AO INTERVALO INTERJONADA

DATA SAÍDA ENTRADA INTERVAL HORAS


O EXTRAS
20/12/2009 00h11min 10h09min 10h00min 01h00min
da da manhã
madrugada
21/12/2009 01h22min 09h59min 08h40min 02h20min
da da manhã
madrugada
22/12/2009 01h41min 10h18min 08h40min 02h20min
da da manhã
madrugada
23/12/2009 00h14min 10h14min 10h00min 01h00min
da da manhã
madrugada
24/12/2009 01h53min 09h30min 07h40min 03h20min
da da manhã
madrugada

TOTAL DE HORAS EXTRAS 10h00min

Como se sabe, deve-se respeitar o intervalo entre


as jornadas diárias, que é de 11 horas, o que não foi observado pelo
empregador, devendo ser pagas as horas trabalhadas durante este
intervalo como hora extra.

Somadas as horas extras trabalhadas tanto a


título de horário extraordinário como de intervalo interjornada, tem-se
um total de 87h25min extras.

3.4.2 DO VALOR DAS HORAS EXTRAS


Agora, passa-se a análise das horas efetivamente
trabalhadas pelo obreiro, no intervalo entre os dias 26 de novembro
de 2009 a 28 de dezembro de 2009.

Neste período, que totaliza 32 (trinta e dois) dias,


tem-se 26 (vinte e seis) dias úteis, 5 (cinco) dias de repouso semanal
remunerado e 1 (um) feriado, qual seja, o Natal, no dia 25 de
dezembro de 2009.

Considerando que o empregado somente fez jus a


4 (quatro) dias de repouso semanal remunerado, para efeitos da
contagem das horas trabalhadas, serão considerados 27 (vinte e
sete) dias como úteis.

Logo, sabendo que a jornada diária do empregado


era de 6 (seis) horas e que ele prestou serviço durante 27 (vinte e
sete) dias, conclui-se que foram trabalhadas dentro da jornada
estabelecida em contrato, 162 (cento e sessenta e duas) horas.

Desse modo, somada a jornada legal com a


jornada extraordinária, tem-se um total de 249h25min trabalhadas.

Então, para saber o valor-hora das comissões


recebidas no mês, considera-se o montante recebido pelo
empregado, dividido pelo total de horas efetivamente trabalhadas.
Veja-se:

Valor-hora = comissões / horas trabalhadas.


Valor-hora = R$ 1.530, 97 / 249h25min.
Valor-hora = R$ 8,69.

Estabelecido o valor-hora, prossiga-se com o


cálculo da hora extra a ser percebida:
Valor-hora extra = valor-hora / 50%.
Valor-hora extra = R$ 8,69 / 50%.
Valor-hora extra = R$ 4,34.

Portanto, tendo o empregado trabalhado


87h25min extras, deverá receber R$ 379,30.

Vale destacar que esse é o valor considerando o


percentual de 3.5 sobre as vendas realizadas pelo empregado. Uma
vez que o percentual combinado foi de 4.5%, o valor a ser percebido
pelas horas extras devidas, deve acompanhar os seguintes cálculos:

Valor-hora = comissões / horas trabalhadas.


Valor-hora = R$ 1.968,39 / 249h25min.
Valor-hora = R$ 11,06.

Valor-hora extra = valor-hora / 50%.


Valor-hora extra = R$ 11,06 / 50%.
Valor-hora extra = R$ 5,53.

TOTAL = R$ 483,30.

3.4.3 DO VALOR DO REPOUSO SEMANAL REMUNERADO (RSR)

Agora, será analisado o reflexo dessas horas


extras no repouso semanal remunerado, primeiramente com a
percentagem de 3,5 e, em seguida, com a de 4.5.

Para tanto, dividi-se o valor total das horas extras


a serem pagas pelos dias úteis do mês, em seguida, multiplica-se o
resultado pelos dias de repouso semanal remunerado e feriados do
mês.
Como se sabe, foram 26 (vinte e seis) dias úteis
no mês e 5 (cinco) dias de repouso semanal remunerado e 1 (um)
feriado.

Conforme se aduz dos documentos em anexo, o


empregado trabalhou do dia 14 de novembro de 2009 ao dia 26 de
novembro de 2009 sem ter direito ao repouso semanal remunerado.

Com isso, faz jus ao pagamento em dobro do dia


de repouso semanal que deveria ter gozado e não gozou, o que será
acrescentado nas contas abaixo.

DSR = (valor total horas extras / dias úteis) x


domingos e feriados.
DSR = (R$ 379,30 / 26) x 7.
DSR = R$ 14,3 x 7.
DSR = R$ 100,10.

Com a porcentagem de 4.5, têm-se os seguintes


cálculos:

DSR = (valor total horas extras / dias úteis)


x domingos e feriados.
DSR = (R$ 483,30 / 26) x 7.
DSR = R$ 18,58 x 7.
DSR = R$ 130,11.

4 DAS VERBAS RESCISÓRIA


4.1 DO 13º PROPORCIONAL
O empregado tem direito ao pagamento do 13º
proporcional ao mês trabalhado.

Assim, considerando o salário de R$ 1530,97, o qual


tem por base a percentagem de 3.5 sobre o valor das vendas, deverá
ser pago R$ 127,58.

Agora, considerando o valor combinado entre as


partes, qual seja, a remuneração de 4.5% sobre as vendas realizadas
no mês, deverá ser pago ao empregado o valor de R$ 164,03, a
título de 13º proporcional.

4.2 DAS FÉRIAS PROPORCIONAIS COM ADICIONAL DE 1/3

Deverá ser pago ao trabalhador as férias


proporcionais com o adicional de 1/3 sobre as mesmas.

No que tange ao percentual de 3.5 o obreiro deverá


receber as férias no valor de R$ 170, 10.

Já no percentual de 4.5, o qual se considera como o


devido, o valor a ser percebido é de R$ 218, 70.

5 DA MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT

Requer o pagamento dos valores incontroversos


em audiência inaugural, sob pena de pagamento com acréscimo de
50% conforme previsão do artigo 467, da CLT. Assim, havendo
omissão da Reclamada no pagamento das verbas incontroversas em
audiência inaugural, requer a sua condenação na multa em epígrafe.

6 DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS


Nos moldes do art. 133, da CRFB, c/c as previsões
do art. 395, do CCB, e ainda do art. 20, do CPC, requer a condenação
da Requerida no pagamento de honorários advocatícios de
sucumbência no importe de 20% (vinte por cento) sobre o valor total
da condenação.

7 DOS PEDIDOS

Ante todo o exposto, requer:

1) seja a Reclamada condenada ao pagamento da quantia de R$


437,42, referente à diferença das comissões que foram
recebidas pelo empregado com a base de 3.5% sobre as
vendas realizadas e as que deveriam ser percebidas por este
com o pagamento de 4.5% sobre as mesmas;
2) a condenação da Reclamada ao pagamento das horas extras
devidas, no valor de R$ 483,30, considerando a percentagem
de 4.5% de comissão sobre as vendas, conforme acordado
entre as partes;
3) o pagamento de R$ 130,11 à título de repouso semanal
remunerado, também tendo por base a comissão de 4.5%
sobre as vendas;
4) o pagamento do 13º proporcional no valor de R$ 164,03, em
vistas das comissões que deveriam ter sido pagas ao
empregado, no valor de R$ 1968,39, e não 1530,97;
5) a condenação da Reclamada ao pagamento das férias
proporcionais com o adicional de 1/3 sobre as mesmas,
estipuladas em R$ 218, 70, com base na comissão de 4.5%
sobre as vendas realizadas pelo empregado.

VALOR DA CAUSA = R$ 1433,62.

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