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Trabalho de Cultura Inglesa

Nome: Robert Thomas Georg Würmli


Profª.: Rose Motter
Ano: 1º ano Letras Português/Inglês

James I (ou James VI, rei da Escócia)


Nascimento: 19 de junho de 1556
Morte: 27 de março de 1625
Reinado na Escócia: 24 de julho de 1567
Reinado na |Inglaterra e na Irlanda: 24 de março de 1603
Coroação: 15 de janeiro de 1599
Dinastia: Stuart (1° dessa dinastia)

Filho de Henry Stuart, Duque de Albany (conhecido como Lord Darnley), e de Mary,
Rainha dos Escoceses. Descendente indireto de Henry VII, teve em sua própria família
sérios problemas religiosos, pois seus pais (principalmente sua mãe, por ser a rainha),
católicos, “comandaram” a Escócia durante a rebelião de nobres protestantes. Durante seu
reinado, Mary foi uma rainha impopular, causando receios em meio a seus súditos. Em
junho de 1567, rebeldes protestantes a prenderam em um castelo (Loch Leven Castle),
fazendo com que ela jamais visse seu filho novamente. Foi obrigada a renunciar sua coroa,
dando o reinado a seu filho.
James foi coroado como rei da Escócia com apenas um (1) ano de idade, tendo vários
regentes provisórios em seu lugar até que tivesse idade e maturidade suficiente para
controlar seu reino com “sabedoria”. Após sua coroação, foi nomeado com Rei James VI
da Escócia e, como na tradição da monarquia escocesa, foi criado como protestante, tendo
como tutor educacional George Buchanan, historiador e poeta, que, apesar de lhe dar
numerosas e constantes surras, o levou a gostar de literatura e de conhecimento.
James era conhecido por sua castidade, mas para garantir suas chances de se tornar rei, se
casou com a jovem (14 anos) Anne da Dinamarca, filha do rei protestante Frederick II.
Casaram-se em 23 de novembro de 1589, em Oslo. James parecia gostar de Anne, contudo
sua relação se deteriorou durante os anos de seu casamento. Tiveram três filhos: Henry,
Príncipe de Gales; Elizabeth, Rainha de Bohemia; Charles, futuro rei Charles I, da
Inglaterra.
James foi proclamado rei em 24 de março de 1603, após a morte de Elizabeth I.
Sobreviveu a dois ataques contra sua coroa em seu primeiro ano de reinado; manteve o
conselho privado de Elizabeth I (Privy Council). Com a Conspiração da Pólvora (que
ganhou esse nome após serem descobertos 36 barris de pólvora ao lado do Parlamento, que
seriam explodidos com a intenção de destruí-lo e todos dentro dele), a raiva de James em
relação aos católicos somente aumentou, provocando o sancionamento de várias leis contra
o Catolicismo. Além disso, também demonstrou seu descontentamento contra os Puritanos
(Protestantes). Em 1611, ordenou uma nova tradução da Bíblia, que ficou conhecida como
a Bíblia do Rei James.
Durante seu último ano de reinado, James se tornara uma figura “periférica” da monarquia
e da realeza inglesa. Constantemente doente, sofria de crises de Artrite e de Gota, além de
repentinos desmaios. Após sofrer um derrame, acabou falecendo no dia 27 de março de
1625.
Apesar de todas suas falhas e todos os rumores que cercaram sua vida (especula-se que,
talvez, James teria tido relações homossexuais durante sua vida), James foi chorado e
lembrado por seus súditos após sua morte; isso se deve provavelmente ao fato da Inglaterra
ter vivido uma época de relativa paz e de uma economia razoavelmente forte durante seu
reinado.
Com sua morte, seu filho Charles assumiu o trono, o que mais tarde resultaria em seu
assassinato, depois de ter sido julgado e considerado culpado de vários crimes contra a
pátria.

James I
Anne of Denmark

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