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Resumo: O presente texto foi elaborado com a principal finalidade de subsidiar os ex-alunos da disciplina “Teoria do
Desenvolvimento Local (DL)”, do Mestrado em Desenvolvimento Local/UCDB, a continuarem discutindo e
aperfeiçoando as dimensões teórico-conceitual e teórico-operacional do DL. Em estilo bastante coloquial, os aspectos
destacados no texto concernem, primeiro, à triangular relação DL-comunidade-sociedade e, segundo, à importância
da ação dos Agentes-do-DL em espaços funcionais de: retaguarda, por influência em seus ambientes ou entidades de
vinculação profissional; vanguarda, ou de efetiva militância nas próprias comunidades-localidades visadas pelo DL;
ou do trabalho simultâneo nos dois espaços funcionais anteriores.
Palavras-chave: Comunidade e Desenvolvimento Local; agente de Desenvolvimento Local; comunitarização para
Desenvolvimento Local.
Abstract: The text in hand was prepared with the main aim of helping ex-students of the discipline “Theory of Local
Development (LD)”, of the Master’s Degree Course in Local Development at the Dom Bosco Catholic University, to
continue discussing and perfecting the theoretical-conceptual and theoretical-operational dimensions of Local
Development. In a quite colloquial style, the aspects brought out in the text concern, firstly, the triangular relationship
Local Development-community-society and, secondly, the importance of the action of Local Development Agents in
functional spaces of: bringing up the rear, by influencing their environments or professional entities; in the forefront, or
effective militancy in their own local communities endorsed by Local Development; or of simultaneous work in the
two former functional spaces.
Key words: Community and Local Development; Local Development agent; community formation for Local
Development.
Résumé: Ce texte a été élaboré pour aider les anciens élèves du cours « Théorie du Développement Local (DL)», du
Master en Développement Local/UCDB, à continuer la discussion et à chercher à perfectionner les dimensions
théoriques conceptuelles et opérationnelles du DL. Dans un style plutôt simple, les aspects détachés dans le texte
disent respect, premièrement, à la relation triangulaire DL-Communauté-société, et, deuxièmement, à l’importance
de l’action des Agents du DL dans des espaces fonctionnels:d’arrière-garde, par l’influence dans leur milieu ou
organisme de rattachement professionnel ; d’avant-garde, ou de participation effective dans les communautés-localités
elles-mêmes qui sont visitées par le DL, ou du travail simultané dans les deux aspects fonctionnels antérieurs.
Mots-clé : Communauté et Développement Local; Agent de développement Local; Formation de Communautés
pour Développement Local.
Resumen: El presente texto fue elaborado con la principal finalidad de subvencionar a los ex alumnos de la disciplina
“Teoría del Desarrollo Local (DL)”, del Máster en Desarrollo Loca / UCDB, para continuar discutiendo y perfeccionando
las dimensiones teórico-conceptual y teórico operacional del DL. En estilo bastante coloquial, los aspectos destacados
en el texto conciernen, primero, a la triangular relación DL-comunidad - sociedad y, segundo, a la importancia de la
acción de los Agentes-del-DL en espacios funcionales de: retaguardia, por influencia en sus ambientes o entidades de
vínculo profesional; vanguardia, o de efectiva militancia en las propias comunidades-localidades visadas por el DL;
o del trabajo simultáneo en los dos espacios funcionales anteriores.
Palabras claves: Comunidad y Desarrollo Local; agente de Desarrollo Local; cooperativismo para el Desarrollo Local.
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Revista Internacional de Desenvolvimento Local. Vol. 8, N. 13, p. 133-140, Set. 2006.
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institucionais, é constante desafio pela pre- ver com as dimensões individual e coleti-
visivelmente normal sensação de desinsta- va da identidade, como tratada inclusive
lação cultural e, por vezes, sensação de inse- para efeito do DL3.
gurança operacional que expectativas a res- Mas esta fundamental diferença, entre
peito desse tipo de “pretensão” acabam sem- performances de vida em “comunidade” e em
pre gerando, sobretudo no primeiro semes- “sociedade”, também tem tudo a ver com DL.
tre de ingresso num Programa de Mestrado. No primeiro caso, os indivíduos/cidadãos
Então, em cada começo das aborda- podem influir direta e incisivamente nos (por
gens teóricas do DL com turmas diferentes, vezes até decidir sobre os) seus rumos, meios
também fico de certa forma apreensivo so- e métodos individuais e coletivos de vida (o
bre como serão ou não “ruminadas” por que constitui exercício de cidadania), embo-
todos, “metabolizadas” por uma parte e ra nem sempre isto ocorra por falta de apti-
“expelidas” por outra, sempre me esforçan- dões internas (capacidades, competências e
do e torcendo para que esta seja a menor habilidades para tal) ou pelo esmagamento
possível ou sequer exista. do dirigismo externo, sempre voltado à im-
Afinal, o DL é coisa de território/es- posição e perpetuação da dependência socie-
paço coletivamente dimensionado1, mas sem- tariamente verticalizada. E isto constitui, sem
pre considerando que os territórios/espaços dúvida, situação de impasse, dado que, por
coletivizados se afloram das dimensões ou um lado, o dirigismo externo bloqueia portas
propriedades comuns dos territórios/espa- ao desenvolvimento de aptidões e, de outro,
ços individuados, propriedades estas – já for- torna-se difícil pensar na superação do
madas, em processo de formação ou passí- dirigismo externo sem que se desenvolva e
veis de serem formadas se houver potencia- exercite capacidade de aptidões. No entanto,
lidades para tal – que se interfaciem, intera- o progressivo rompimento desse impasse é
jam, intercomplementem e ensejem a emer- possível mediante a “comunitarização para
são dos embrionários “núcleos galáticos” de DL”, como se reitera à frente.
coletivização, em processo de expansão ex- Em se tratando do segundo caso, a co-
terna e complexação interna. Daí por que o letividade formalizada – isto é, regida por re-
gérmen “nuclear” da “coletivização” de uma lacionamentos “secundários” independente-
comunidade pode iniciar-se pela interativi- mente de laços “primários”– é que dita as re-
dade de propriedades comuns a restrito nú- gras de performances da vida em sociedade,
mero de indivíduos para se estender: restando aos indivíduos/cidadãos apenas as
- primeiro, a todo conjunto “localizado” de influências indiretas (via delegação ou repre-
indivíduos, em ambiente de predomínio sentação) – exercitadas por direitos de voto,
dos relacionamentos “primários” sobre os acusação, defesa e similares – nas decisões de
“secundários”2 ou até de certa equilibração leis, normas, regimentos e regulamentos que
entre os mesmos, portanto constituindo vigem independentemente dos limites vitais
aquela categoria de coletividade sociologi- dos indivíduos que compuseram, compõem
camente denominada “comunidade”; ou comporão a concernente coletividade.
- segundo, à categoria de coletividade mais No que se refere às duas dimensões
formal e de espectro território/espacial societárias pontuadas acima, importa lem-
também mais abrangente – chamada brar ou enfatizar, portanto, que:
“sociedade” –, porque esta pode delimi- a) Pelo princípio da dedução4 (o que vale
tar-se da dimensão dos relacionamentos para o todo se atribui automaticamente a
“secundários” tanto entre só dois indiví- cada parte), no “regime societário” a regra
duos quanto por aglutinação de pessoas tem sido a de os indivíduos serem compul-
que se agreguem em territórios/espaços soriamente submetidos ao que é estabele-
muito mais amplos, ou seja, por relaciona- cido às coletividades de que fazem parte,
mentos “secundários” que jurisdicionem a não importando se gostem ou não, se o
totalidade de cidadãos de uma localidade, acham correto ou incorreto, justo ou in-
uma região, um país e até mesmo seres justo (daí por que em “sociedades” demo-
humanos consorciados em escalas inter, cráticas reservam-se também aos indiví-
trans ou supranacionais. E isso tem tudo a duos/cidadãos os direitos de defesa e
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g) Isso significa que, pela articulação, intera- derá do que conseguirmos amalgamar das
ção e intersecção de propriedades comuns: maneiras interativas e intercomplementares
1°) os indivíduos/cidadãos influenciarão de pensar e agir, nessa perspectiva, dos in-
direta e incisivamente nos rumos, meios e divíduos-mestrandos que compõem, primei-
métodos de vida da cada comunidade-lo- ro, cada turma em particular e, segundo,
calidade; 2°) os rumos, meios e métodos todo o conjunto de turmas abrangidas por
de organização e funcionamento de cada nosso Programa, bem como do processo
dimensão societária (local, regional e na- dialético de difusão-catalisação que todos
cional) também sofrerão influências dire- nós irradiarmos/apurarmos ao longo de
tas e incisivas das propriedades comuns nossas performances pessoais e profissionais,
emergentes das comunidades-localidades, não importando onde, como ou quando.
em termos tanto de igualdades/similitudes E, para minha presente satisfação e
quanto de diferenças/peculiaridades; 3°) realização, os esforços têm sido compensa-
o desenvolvimento começará a se enrai- dos, inclusive o de documentar praticamen-
zar e brotar inclusive das diferenciadas te todo o arcabouço teórico – de minha la-
maneiras de as pessoas concreta e cidadã- vra – em textos escritos e disponíveis para
mente se relacionarem em patamares indi- públicas “ruminações”, sobretudo posterio-
vidualizados, coletivo-comunitarizados e res à disciplina nos casos dos ex-alunos. Até
coletivo-societarizados; 4°) mais cedo ou o momento, não me deparei com posições
tarde, a formação da cultura de autêntico ou questões que contradissessem frontal-
DL10, no sentido de a própria comunida- mente o que tenho escrito e dito (como fruto
de-localidade se tornar paulatinamente do já pensado e vivido) ou que ainda venho
capaz e competente de se desenvolver (e dizendo e vivendo para, quiçá, escrever de-
não apenas a do Desenvolvimento NO pois e nas perspectivas de avanços, redimen-
Local-DnL11, pelo qual a comunidade-lo- sionamentos, revisões e até auto-superações
calidade se caracteriza mais como sede fí- em níveis pessoais e institucionais.
sica do desenvolvimento que sua benefici- Quanto à continuidade das menciona-
ária, ou a do Desenvolvimento PARA O das “ruminações”, estou certo de que o
Local-DpL, que se processualiza à manei- Benjaminzinho-mental (como aquele bone-
ra bumerangue, isto é, as entidades promo- quinho que teimosamente costuma aparecer
toras de programas/projetos de desenvol- na tela do monitor repetindo interrogações
vimento de-fora-para-dentro – governos, sobre o que a agente quer fazer com o com-
ONGs, institutos assistenciais ou benefi- putador) não dará sossego a nenhum de
centes, etc., nacionais e internacionais – vocês –individual e coletivamente-, com duas
tanto geram benefícios às comunidades- chatas porém “indeletáveis” perguntinhas:
localidades quanto delas por vezes até Quê isso tem a ver com DL?; Quê isso tem
muito mais se beneficiam em termos de a ver com o quê de DL?. E para que a dema-
realização dos seus próprios objetivos e siada freqüência das “topadas-de-frente”
interesses institucionais) acabará por se de- com esse personagenzinho irritante não lhes
sembocar na política de futuros planos conduza à insônia, e muito menos à neuro-
macro-estratégicos de desenvolvimento A tização, o jeito é (também individual e coleti-
PARTIR DO DL, independentemente do vamente) sempre buscarem e tornarem cada
que agora se opine ou avalie a esse respeito. vez mais coerente e consistente a configura-
E da mesma forma que procuro consi- ção teórica do DL, em contínuo desmanche
derar a vida humana nas dimensões indivi- dos caroços-lógicos que pululam a todo mo-
dual (cada pessoa/cidadão/ã) e coletiva (de mento do tridimensional e constante con-
comunidade e de sociedade), também minha fronto entre: a) os referenciais básicos do DL
preocupação ao longo da disciplina se volta focado; b) os princípios e modelos de desen-
constante e concomitantemente para os pris- volvimento parametrizado, “aplicados” ou
mas coletivo e individualizado dos mestran- simplesmente “levados de-fora-para-dentro
dos, porque viso ao mesmo tempo a turma e de cima-para-baixo” a comunidades, mu-
inteira e a cada um, em razão de que a pró- nicípios, regiões, países e hemisférios, já im-
pria coletivização da cultura de DL depen- pregnados em nossa “cultura” de desenvol-
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análise de conceitos. Campo Grande: Editora UCDB, ESTRADAS VICINAIS, MEIO-AMBIENTE, ORGA-
2000. p. 68-74; b) ÁVILA, V. F. Pressupostos para NIZAÇÃO DE CORPORAÇÕES, ETC., SEGUNDO
formação educacional em desenvolvimento local. AS POTENCIALIDADES, PECULIARIDADES E
INTERAÇÕES – Revista Internacional de Desenvol- CONDIÇÕES DE CADA MUNICÍPIO.
10
vimento Local. Campo Grande-MS: UCDB, v.1, n.1, Cf. localização de conceito indicada na Nota 1-a-b-c.
11
p. 68-70, set. 2000; c) ÁVILA, V. F. Cultura, Detalhes explicativos no item bibliográfico à Nota
Desenvolvimento Local, solidariedade e educação. 1-c sobre: DnL, p. 22-23 e DpL, p. 23-25.
12
Campo Grande-MS, Mestrado em Desenvolvimento KUJAWSKI. Gilberto de Mello. A crise do século XX.
Local/UCDB, 2004, p. 26. Disponível em: 2.ed., São Paulo: Ática, 1991, p. 203-204.
13
<www.ucdb.br/coloquio>. Entendeu-se oportuno manter o anonimato em
2
Essa tipologia de “relacionamentos” é aqui focada de virtude de que os textos formulados por todos os
modo extremamente sintético, ou essencializado, mas alunos se limitaram a exercitações acadêmicas sobre
(em: PIERSON, Donald. Teoria e pesquisa em sociologia. performances pessoais de compreensão das
11.ed. São Paulo: Melhoramentos, 1968) abrange dimensões teóricas do DL, visando rediscussões
amplas complexidades configurativas, que vão da posteriores como as que inclusive este texto de
“Herança Social” (Cap. X, p. 135-141) à ambivalência alguma forma pretende alimentar.
14
“Isolamento e Contato” (Cap. XI, p. 143-162), ao “O Em outro texto-base da disciplina (cf. ÁVILA, V. F.
Processo de Interação [...]” (Cap. XII, p.163-175), à Educação escolar e desenvolvimento local: realidade e
“Interação Simbólica e Não-Simbólica” (Cap. XIII, abstrações no currículo. Brasília : Plano, 2003) se
p.177-185), e assim por diante. conclui (p. 92) que:
3
As dimensões identitárias individuada e coletiva são Em termos de formação de gerações, tudo pode começar
analisadas às p. 36-38 do item bibliográfico pela educação escolar, da educação infantil à de nível
mencionado à Nota 1-a supra. superior, por desafiadoras experiências que conectem
4
Cf. ÁVILA, V. F. A pesquisa na vida e na universidade. 2. realidades de vivência com respectivos conteúdos e
ed., Campo Grande-MS: UFMS/UCDB, 2000. p.56-58. fórmulas científicas ao longo da vida-currículo-escolar.
5 E esta é a idéia de fundo que permeou todo o presente
Itens bibliográficos e respectivas páginas para
trabalho.
localização da conceituação de DL indicados à Nota 1. 15
6 A importância da intercomplementaridade entre
Cf. item bibliográfico à Nota 1-a, p.71.
7 formação e educação no processo de Desenvolvimento
Esta questão é também considerada no item
Local é analisada e enfatizada nos itens bibliográficos
bibliográfico referido à Nota 1-b, acima, p. 70-73.
8 aludidos à Nota: 1-b (p.63-64), 1-c (p. 10-11) e em todo
No que respeita à amplitude especificamente
o livro referenciado à Nota 14.
municipal, a questão é trabalhada – em ÁVILA, V. F. 16
Já no item bibliográfico à Nota 1-b (p. 74) se diz que:
No município sempre a educação básica do Brasil. 2.ed.,
Campo Grande-MS: UCDB, 1999 – no prisma da As funções de todos os agentes (ou actores, como se
emprega muito em espanhol) externos – economistas,
autogestão municipal da educação e de outros serviços
engenheiros de todas as especialidades, químicos,
sociais básicos.
9 psicólogos, advogados, professores, etc – que se
Ainda antes de se falar em Desenvolvimento Local no envolverem em processo de desenvolvimento local se
Brasil e referindo-se à amplitude especificamente configurarão fundamental e estrategicamente como de
municipal, o livrete também indicado como texto-base cunho formativo-educacional.
da disciplina (cf. ÁVILA, V. F. Municipalização qualitativa Por outra, no item aludido pela Nota 1-a (p. 67)
para o desenvolvimento. Campo Grande-MS : UFMS/ enfatiza-se que:
PREG, 1993) já focava a “municipalização” nessa pers- [...] o agente de desenvolvimento local de fato age (do
pectiva (p.24-25, com destaque maiúsculo original): verbo agir), mas com finalidade, função e compromisso
O QUE DEVE SER MUNICIPALIZADO NÃO SÃO exclusivos de agenciador/intermediador (do verbo agenciar)
ÔNUS, ENCARGOS E SERVIÇOS DE QUALQUER na direção comunidade desenvolvimento (e não na
NATRUEZA; O QUE PODE E DEVE SER MUNICI- inversa: desenvolvimento comunidade), ou seja,
PALIZADO (OBJETIVANDO A ENDOGENEI- trabalhando e influenciando para que a comunidade
ZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL, mesma desabroche capacidades, competências e
MATERIAL, ESPIRITUAL E CULTURAL DE TODOS habilidades de desenvolvimento, sem a imediatista
OS SEGMENTOS POPULACIONAIS, BEM COMO pretensão de querer levar o desenvolvimento para a
CRIANDO E IMPLEMENTANDO CONDIÇÕES comunidade ou de querer erigir iniciativas
PARA A EFETIVA FORMAÇÃO DA CIDADANIA E desenvolvimentistas na comunidade, que não fluam
DA NAÇÃO BRASILEIRA) SÃO A CAPACIDA- de seu real estágio de cultura, condições e política de
DADE, A COMPETÊNCIA E O PODER DE GESTÃO, progresso coletivo. Por essa ótica, pode-se entender,
PELO PRÓPRIO MUNICÍPIO, DE SOLUÇÕES E sem exagero, que o autêntico sentido de agente-
RESPOSTAS AOS PROBLEMAS, ÀS NECESSIDADES agenciador/intermediador, aqui considerado, não é senão
E ASPIRAÇÕES BÁSICAS, AFETOS DIRETA E COTI- o de pedagogo comunitário ou maiêutico indutivo do
DIANAMENTE ÀS POPULAÇÕES LOCALIZADAS desenvolvimento local em relação a todo o seu agir na
NESSA UNIDADE GEO-HUMANA; SÃO NORMAL- comunidade localizada, a exemplo da metodologia
MENTE PROBLEMAS, NECESSIDADES E ASPIRA- maiêutica que Sócrates aplicava em seus discípulos.
ÇÕES RELACIONADAS COM EDUCAÇÃO BÁSICA, Essa mesma questão do Agente-do-DL como
SAÚDE, SANEAMENTO, HABITAÇÃO, ALIMEN- profissional-maiêutico do DL é mais extensamente
TAÇÃO, TRANSPORTE SOCIAL, COMÉRCIO,
explicitada no texto indicado pela Nota 1-c, p. 29-32.
INDÚSTRIA, LAZER, CULTURA, DESPORTO,
AGRICULTURA, PECUÁRIA, ARTESANATO,
INTERAÇÕES
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