Você está na página 1de 2

ESCOLA MUNICIPAL OLINTO MARTINS DA SILVA

Parecer 592/001 – Portaria 717/2001


R. Armando De Freitas, 336 – Centro – Oratórios/Mg
CEP: 35439-000 - Tel: (31) 3876-9318

O Ratinho das Amoras


Narrador: O Ratinho vivia na sua casinha no campo. Gostava muito dela porque era
quente e aconchegante, e tinha o tamanho ideal para um ratinho. Mas, do que gostava mais nela,
era o enorme arbusto de amoras que tinha no jardim, e que todos os anos dava uma colheita
abundante de belos frutos grandes e maduros.
Certo Verão, as amoras do Ratinho ainda eram maiores e mais bonitas do que
habitualmente.
Começou a colhê-las e já estava transpirado e cansado quando o Pardal apareceu.
Pardal: Que belas amoras! Posso comer algumas?
Ratinho: São todas minhas. Vai-te embora!
Pardal: Não precisas de falar assim.
Narrador: Então, o passarinho voou para longe.
Narrador: As patas do Ratinho já lhe doíam devido ao trabalho, quando reparou no Esquilo
encostado ao portão.
Esquilo: Dás-me algumas dessas amoras suculentas?
Ratinho: Se te der, ficarei com menos para mim.
Narrador: Assim o Esquilo foi embora de mãos a abanar.
Narrador: O Ratinho tinha parado para descansar das suas tarefas, quando a Coelha
apareceu aos saltos.
Coelha: Essas amoras têm um aspecto apetitosíssimo.
Ratinho: Têm sim. E vou comê-las todinhas.
Coelha: Então é mais que certo que vais ficar doente.
Narrador: Respondeu a Coelha, virando-lhe as costas.
Narrador: O sol estava muito quente e o Ratinho estava a ficar ainda mais cansado. Daí a
pouco começou a cabecear de sono. Não reparara que havia alguém a espiá-lo. Era o Senhor
Raposo…
Quando viu que o Ratinho estava a dormir, passou pelo portão e avançou devagarinho até
conseguir chegar perto do cesto das amoras. Já se afastava quando CRAC! Pisou um ramo seco.
O Ratinho acordou assustado.
Ratinho: Opa! Essas amoras são minhas.
Raposo: Vão ser-me bem úteis hoje ao chá.
Narrador: O Ratinho não se surpreendeu pois seus amigos já tinham lhe avisado que o
Raposo andava pela vizinhança naquele dia. E, em um momento de dificuldade, o Ratinho
pensou:
Ratinho: Agora eu estou sozinho e não sei o que fazer. Afinal, porque é que meus amigos
me ajudariam, se eu não quis partilhar as minhas amoras com eles?
Narrador: Então aconteceu algo inesperado. Uma bolota acertou o Raposo! PIMBA! E
mais outra, PIMBA! E outra e outra e mais outra. PIMBA! PIMBA! PIMBA!
O Raposo largou o cesto das amoras e fugiu a sete pés!
O Ratinho olhou para cima para ver de onde tinham vindo as bolotas. E quem acham
vocês que ele viu no alto do velho carvalho?
Viu o Esquilo e o Pardal e a Coelha.
Esquilo: Não podíamos deixar o senhor Raposo roubar as tuas amoras. Apesar de não
teres querido dividi-las conosco.
Narrador: O Ratinho sentiu-se muito envergonhado. Depois teve uma ideia…
Nessa tarde convidou todos os amigos para uma festa em sua casa.
Havia suco de amora, compota de amora, geleia de amora, torta de amora e muitos outros
doces de amora.
Os outros animais disseram que estava tudo delicioso. Afinal...
Todos: Tudo fica melhor quando sabemos partilhar.

Autor: Matthew Grimsdale.

Você também pode gostar