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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TURISMO


FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA DE LORENA – FAENQUIL

INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 02 / 2005-DGE

Estabelece Normas de Controle de Aquisição, Instalação,


Uso e Manutenção de Caldeiras e Vasos de Pressão

O Diretor Geral da Faculdade de Engenharia Química de Lorena – Faenquil, no uso de suas atribuições
legais,

RESOLVE:

Artigo 1° - Estabelecer novas normas de controle de aquisição, instalação, uso e manutenção de caldeiras e
vasos de pressão nos Campi I e II.

Artigo 2° - Estabelecer um prazo de (20) vinte dias para que as providências necessárias à plena execução
dos procedimentos desta Instrução Normativa estejam concretizadas.

Artigo 3° - Determinar que esta Instrução Normativa entra em vigor nesta data.

Lorena, ......... de Agosto de 2005.

Prof Dr. João Batista de A. e Silva


Diretor Geral em Exercício
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TURISMO
FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA DE LORENA – FAENQUIL

ANEXO À INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 02 / 2005 Rev 00


Ago 2005
CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO

SUMÁRIO FL

1. OBJETIVO ................................................................................................................... 02

2. DEFINIÇÕES ............................................................................................................... 02

3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES.................................................................... 02

4. EXTRATOS DAS INFORMAÇÕES PRINCIPAIS CONSTANTES DA NR-13 ...... 02

5. SETORES, COMISSÃO E SERVIDORES ENVOLVIDOS NO CONTROLE E


OPERAÇÃO DE CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO......................................... 03

6. MISSÕES DOS SETORES, COMISSÃO E SERVIDORES ENVOLVIDOS............ 03

7. CONCLUSÃO.............................................................................................................. 06
IN 02 / 2005 02

1. OBJETIVO

Esta Instrução Normativa (IN) tem como objetivo estabelecer as normas de controle da aquisição,
instalação, uso e manutenção de Caldeiras e Vasos de Pressão nos Campi I e II, de acordo com o previsto
na Norma Regulamentadora n° 13 do Ministério do Trabalho.

2. DEFINIÇÕES

2.1. Caldeiras são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à
atmosfera, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedores e equipamentos
similares utilizados em unidades de processo.

2.2. Vasos de pressão (VP) são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna ou externa.

2.3. Equipamentos sob pressão (ESP) é a denominação, de uso exclusivo interno na Faenquil, para
abranger caldeiras e vasos de pressão.

3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

3.1. Norma Regulamentadora n° 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão, constante da Portaria 3214, de 08 de


Junho de 1978, do Ministério do Trabalho.

4. EXTRATO CONSOLIDADO E SIMPLIFICADO DE ALGUMAS INFORMAÇÕES PRINCIPAIS


CONSTANTES NA NR-13

(1) Todo ESP deve ter fixado em seu corpo, placa de identificação com no mínimo as seguintes
informações: fabricante, número de identificação, ano de fabricação, pressão máxima de trabalho
admissível, pressão de teste hidrostático e código de projeto e ano de edição.

(2) Todo ESP deve possuir a seguinte documentação devidamente atualizada: prontuários, registro de
segurança, projeto de instalação, projeto de alterações ou reparos e relatórios de inspeção.

(3) Todo ESP deve possuir manual de operação próprio ou instruções de operação.

(4) Consta na NR a relação dos itens fundamentais e cuja falta implica em risco grave e iminente.

(5) Os instrumentos e controles de ESP devem ser mantidos calibrados e em boas condições
operacionais.

(6) Os ESP devem ser submetidos a inspeções de segurança inicial, periódica e extraordinária.

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(7) A inspeção de segurança inicial deve ser feita em vasos novos, antes de sua entrada em
funcionamento, no local definitivo de instalação, devendo compreender exame externo, interno e
teste hidrostático.

(8) A NR-13 só deve ser aplicada nos ESP cujo produto PV seja superior a 8 (oito), onde “P” é a máxima
pressão de operação em kPa e “V”, o seu volume geométrico interno em m³, ou cujo produto PV seja
inferior a 80 (onde P é a pressão manométrica de operação em kgf/cm² e V é o volume geométrico
interno expresso em litros)

5. SETORES, COMISSÃO E SERVIDORES ENVOLVIDOS NO CONTROLE E OPERAÇÃO DE


CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO (ESP)

5.1. Setores

- O Grupo de Segurança e Medicina do Trabalho (GSMT) é o responsável geral, perante a Direção


Geral, pelo controle de ESP.
- Os Departamentos/Setores possuidores destes equipamentos são os responsáveis pelo controle e
uso dos mesmos, conforme missões estabelecidas adiante.
- O Serviço de Atividades Gerais (SEAGE) é o responsável pelo apoio às atividades necessárias de
instalação e manutenção de ESP.

5.2. Comissão de manutenção de caldeiras e vasos de pressão (CMCVP)

- Esta Comissão, nomeada pela Direção Geral, é composta de três membros, sendo um do GSMT e
os demais de outros setores, mas com qualificação/experiência para a missão.
- Subordinada ao GSMT esta Comissão tem a responsabilidade de controlar todas as necessidades
de manutenção dos ESP.

5.3. Servidores

- Cada Departamento/Setor deverá designar um Servidor Responsável Geral (SRG) pelos ESP e
outros responsáveis para cada equipamento no seu local de uso SER)
- Esta designação deverá ser feita por escrito e comunicada ao GSMT. Qualquer alteração também
deve ser oficializada.

6. MISSÕES DOS SETORES, COMISSÃO E SETORES ENVOLVIDOS

6.1. Grupo de Segurança e Medicina do Trabalho (GSMT)

(1) Manter registro atualizado de todos os ESP existentes com sua distribuição em planta.

(2) Manter o arquivo de toda a documentação referente a ESP prevista na legislação (NR-13) e
colocá-la à disposição da CMCVP para as devidas atualizações.

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(3) Elaborar Instruções de Trabalho (ITr) para todos os ESP.

(4) Supervisionar e apoiar CMCVP nas suas necessidades.

(5) Manter registro com as datas dos próximos testes hidrostáticos a serem feitos nos ESP.

(6) Desenvolver inspeções periódicas (em princípio mensais) nos ESP através de impressos
padronizados e em conjunto com a CMCVP.

(7) Estabelecer controles de treinamento junto aos Departamentos/Setores de tal forma que nenhuma
pessoa não autorizada opere o ESP.

(8) Manter registro centralizado de todos os servidores responsáveis por ESP.

(9) Orientar, antecipadamente, os Setores para as necessidades em caso de aquisição de ESP.

(10) Manter registro com acidentes externos e artigos de revista referentes à ESP para ser usado em
treinamentos periódicos de pessoas envolvidas.

(11) Comunicar, por escrito, à Divisão Administrativa todas as necessidades referentes a ESP.

(12) Apresentar trimestralmente à Direção Geral, ou em menos tempo quando julgado necessário,
um relatório sobre a situação geral dos ESP.

6.2. Departamentos/Setores envolvidos com ESP

(1) Divulgar, fiscalizar e exigir o cumprimento desta IN para todos os servidores/alunos atuais e
futuros envolvidos com ESP.

(2) Designar o Servidor Responsável Geral (SRG) e os servidores responsáveis por cada ESP,
comunicando ao GSMT qualquer alteração.

(3) Em conjunto com o GSMT, manter atualizadas as Instruções de Trabalho dos ESP.

(4) Só permitir a utilização dos ESP por servidores/alunos treinados internamente, com o devido
registro deste treinamento em impresso próprio fornecido pelo GSMT.

(5) Contactar o GSMT antes de qualquer aquisição de ESP para tomar ciência das necessidades da
legislação.

(6) Comunicar ao GSMT ou a CMCVP qualquer necessidade de mudança de local, de manutenção


ou de interrupção de funcionamento de ESP.

(7) Apoiar o SRG e os responsáveis por cada ESP em suas necessidades.

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6.3. Comissão de manutenção de Caldeiras e Vasos de Pressão – CMCVP

(1) Conhecer a NR-13 em detalhes, no que se refere às necessidades de manutenção dos ESP.

(2) Desenvolver impressos padronizados para as diferentes manutenções consideradas necessárias.

(3) Criar condições técnicas para que se possa fazer adequadamente determinados controles, tais
como: de manômetro, válvulas de segurança, troca de óleo, etc.

(4) Desenvolver inspeções periódicas (no mínimo mensais) nos ESP com a presença do SRG e dos
responsáveis locais, encaminhando os relatórios ao GSMT.

(5) Orientar os SRG e SRL sobre os procedimentos mais indicados em situações, tais como: paradas,
troca de óleo, etc.

6.4. Servidor Responsável Geral (SRG) por ESP em Departamentos/Setores

(1) Conhecer a NR-13 e o funcionamento dos ESP de sua área.

(2) Coordenar as atividades de cada servidor responsável por ESP, principalmente no tocante as
inspeções diárias e uso somente por pessoas autorizadas.

(3) Comunicar, via Setor ou diretamente ao GSMT ou CMCVP, qualquer irregularidade ou


necessidade de manutenção, de mudança de local ou de interrupções de funcionamento de
qualquer ESP.

(4) Manter os ESP de localização externa devidamente protegidos de ações de terceiros, com a
colocação de grades, cadeados, etc.

(5) Fiscalização dos SRL no tocante a manutenção do estado de limpeza nos locais com ESP.

(6) Ajudar o SRL no tocante a fiscalização do uso dos EPI indicados em cada ESP.

6.5. Servidor Responsável Local (SRL)

(1) Verificar diariamente o ESP de sua responsabilidade, principalmente no tocante à inviolabilidade


de suas proteções e estado de limpeza.

(2) Controlar o uso diário do ESP em impressos próprios somente através de usuários devidamente
treinados.

(3) Treinar qualquer novo usuário do ESP, registrando no impresso próprio esta ação.

(4) Exigir o uso dos EPI indicados por todos, durante toda a operação, devido aos riscos de projeção
de produtos aquecidos ou vapor.

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(5) Comunicar ao SRG qualquer anormalidade verificada, inclusive paradas prolongadas.

(6) Colocar Etiquetas de Segurança no ESP sempre que o mesmo não puder ser utilizado.

7. CONCLUSÃO

O cumprimento do estabelecido nesta In por todos, principalmente por orientação e exemplo dos que
desempenham funções de chefia é fundamental, pois equipamentos sob pressão apresentam riscos mais
sérios de projeção do seu conteúdo aquecido ou de explosão. Exemplos de vários acidentes constam da
literatura ou noticiário de jornal e não é demais se lembrar que através de ações preventivas acidentes são
evitados e nunca obra de um destino irremediável.

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