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Uso e Manutenção de Caldeiras e Vasos de Pressão PDF
Uso e Manutenção de Caldeiras e Vasos de Pressão PDF
O Diretor Geral da Faculdade de Engenharia Química de Lorena – Faenquil, no uso de suas atribuições
legais,
RESOLVE:
Artigo 1° - Estabelecer novas normas de controle de aquisição, instalação, uso e manutenção de caldeiras e
vasos de pressão nos Campi I e II.
Artigo 2° - Estabelecer um prazo de (20) vinte dias para que as providências necessárias à plena execução
dos procedimentos desta Instrução Normativa estejam concretizadas.
Artigo 3° - Determinar que esta Instrução Normativa entra em vigor nesta data.
SUMÁRIO FL
1. OBJETIVO ................................................................................................................... 02
2. DEFINIÇÕES ............................................................................................................... 02
3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES.................................................................... 02
7. CONCLUSÃO.............................................................................................................. 06
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1. OBJETIVO
Esta Instrução Normativa (IN) tem como objetivo estabelecer as normas de controle da aquisição,
instalação, uso e manutenção de Caldeiras e Vasos de Pressão nos Campi I e II, de acordo com o previsto
na Norma Regulamentadora n° 13 do Ministério do Trabalho.
2. DEFINIÇÕES
2.1. Caldeiras são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à
atmosfera, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedores e equipamentos
similares utilizados em unidades de processo.
2.2. Vasos de pressão (VP) são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna ou externa.
2.3. Equipamentos sob pressão (ESP) é a denominação, de uso exclusivo interno na Faenquil, para
abranger caldeiras e vasos de pressão.
3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
(1) Todo ESP deve ter fixado em seu corpo, placa de identificação com no mínimo as seguintes
informações: fabricante, número de identificação, ano de fabricação, pressão máxima de trabalho
admissível, pressão de teste hidrostático e código de projeto e ano de edição.
(2) Todo ESP deve possuir a seguinte documentação devidamente atualizada: prontuários, registro de
segurança, projeto de instalação, projeto de alterações ou reparos e relatórios de inspeção.
(3) Todo ESP deve possuir manual de operação próprio ou instruções de operação.
(4) Consta na NR a relação dos itens fundamentais e cuja falta implica em risco grave e iminente.
(5) Os instrumentos e controles de ESP devem ser mantidos calibrados e em boas condições
operacionais.
(6) Os ESP devem ser submetidos a inspeções de segurança inicial, periódica e extraordinária.
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(7) A inspeção de segurança inicial deve ser feita em vasos novos, antes de sua entrada em
funcionamento, no local definitivo de instalação, devendo compreender exame externo, interno e
teste hidrostático.
(8) A NR-13 só deve ser aplicada nos ESP cujo produto PV seja superior a 8 (oito), onde “P” é a máxima
pressão de operação em kPa e “V”, o seu volume geométrico interno em m³, ou cujo produto PV seja
inferior a 80 (onde P é a pressão manométrica de operação em kgf/cm² e V é o volume geométrico
interno expresso em litros)
5.1. Setores
- Esta Comissão, nomeada pela Direção Geral, é composta de três membros, sendo um do GSMT e
os demais de outros setores, mas com qualificação/experiência para a missão.
- Subordinada ao GSMT esta Comissão tem a responsabilidade de controlar todas as necessidades
de manutenção dos ESP.
5.3. Servidores
- Cada Departamento/Setor deverá designar um Servidor Responsável Geral (SRG) pelos ESP e
outros responsáveis para cada equipamento no seu local de uso SER)
- Esta designação deverá ser feita por escrito e comunicada ao GSMT. Qualquer alteração também
deve ser oficializada.
(1) Manter registro atualizado de todos os ESP existentes com sua distribuição em planta.
(2) Manter o arquivo de toda a documentação referente a ESP prevista na legislação (NR-13) e
colocá-la à disposição da CMCVP para as devidas atualizações.
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(3) Elaborar Instruções de Trabalho (ITr) para todos os ESP.
(5) Manter registro com as datas dos próximos testes hidrostáticos a serem feitos nos ESP.
(6) Desenvolver inspeções periódicas (em princípio mensais) nos ESP através de impressos
padronizados e em conjunto com a CMCVP.
(7) Estabelecer controles de treinamento junto aos Departamentos/Setores de tal forma que nenhuma
pessoa não autorizada opere o ESP.
(10) Manter registro com acidentes externos e artigos de revista referentes à ESP para ser usado em
treinamentos periódicos de pessoas envolvidas.
(11) Comunicar, por escrito, à Divisão Administrativa todas as necessidades referentes a ESP.
(12) Apresentar trimestralmente à Direção Geral, ou em menos tempo quando julgado necessário,
um relatório sobre a situação geral dos ESP.
(1) Divulgar, fiscalizar e exigir o cumprimento desta IN para todos os servidores/alunos atuais e
futuros envolvidos com ESP.
(2) Designar o Servidor Responsável Geral (SRG) e os servidores responsáveis por cada ESP,
comunicando ao GSMT qualquer alteração.
(3) Em conjunto com o GSMT, manter atualizadas as Instruções de Trabalho dos ESP.
(4) Só permitir a utilização dos ESP por servidores/alunos treinados internamente, com o devido
registro deste treinamento em impresso próprio fornecido pelo GSMT.
(5) Contactar o GSMT antes de qualquer aquisição de ESP para tomar ciência das necessidades da
legislação.
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(1) Conhecer a NR-13 em detalhes, no que se refere às necessidades de manutenção dos ESP.
(3) Criar condições técnicas para que se possa fazer adequadamente determinados controles, tais
como: de manômetro, válvulas de segurança, troca de óleo, etc.
(4) Desenvolver inspeções periódicas (no mínimo mensais) nos ESP com a presença do SRG e dos
responsáveis locais, encaminhando os relatórios ao GSMT.
(5) Orientar os SRG e SRL sobre os procedimentos mais indicados em situações, tais como: paradas,
troca de óleo, etc.
(2) Coordenar as atividades de cada servidor responsável por ESP, principalmente no tocante as
inspeções diárias e uso somente por pessoas autorizadas.
(4) Manter os ESP de localização externa devidamente protegidos de ações de terceiros, com a
colocação de grades, cadeados, etc.
(5) Fiscalização dos SRL no tocante a manutenção do estado de limpeza nos locais com ESP.
(6) Ajudar o SRL no tocante a fiscalização do uso dos EPI indicados em cada ESP.
(2) Controlar o uso diário do ESP em impressos próprios somente através de usuários devidamente
treinados.
(3) Treinar qualquer novo usuário do ESP, registrando no impresso próprio esta ação.
(4) Exigir o uso dos EPI indicados por todos, durante toda a operação, devido aos riscos de projeção
de produtos aquecidos ou vapor.
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(6) Colocar Etiquetas de Segurança no ESP sempre que o mesmo não puder ser utilizado.
7. CONCLUSÃO
O cumprimento do estabelecido nesta In por todos, principalmente por orientação e exemplo dos que
desempenham funções de chefia é fundamental, pois equipamentos sob pressão apresentam riscos mais
sérios de projeção do seu conteúdo aquecido ou de explosão. Exemplos de vários acidentes constam da
literatura ou noticiário de jornal e não é demais se lembrar que através de ações preventivas acidentes são
evitados e nunca obra de um destino irremediável.
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