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Fundamentos Da Enfermagem (Exemplo
Fundamentos Da Enfermagem (Exemplo
NINA SIMONE
Isabela Soares
Letícia Lorenzon
Professora:Lara Coutinho
Turma:TES 23
Data:05/03/2019
Vitória-ES
Biografia
Seu nome de batismo era Eunice Kathleen Waymon. Nascida em 1933 na Carolina do
Norte, seu pai era marceneiro e sua mãe empregada doméstica.
Dedicou-se à música desde muito cedo, pois cantava desde a infância no coral da
igreja que fazia parte.
Nina era absolutamente comprometida em mudar o mundo à sua volta. Foi ativista dos
direitos civis desde pequena. Em seu primeiro recital - aos 11 anos de idade - solicitou
que seus pais fossem deslocados das últimas fileiras da platéia para perto do palco, já
que não tocaria sem vê-los, o que contrariava os costumes racistas da época em que
aos negros eram destinados somente os últimos assentos.Aos 17 anos de idade Nina
não foi aceita no Curtis Institute of Music - um conservatório de música clássica - e
ninguém tirou da cabeça dela que a rejeição acontecera por ser uma mulher negra.
Além disso, entrou para história por ter entrado na importante escola Julliard School of
Music de New York, sendo uma das primeiras artistas negras que conseguiu o feito.
Ainda falando da sua ligação com a causa contra o racismo, uma das suas canções
virou o hino ativista da causa, estamos falando de “Mississippi Goddamm”. A música
fala do episódio ocorrido em 1963, em Birmingham, quando 4 crianças negras foram
mortas em uma igreja da cidade.
Depois se ter sido rejeitada pelo Instituto Curtis devido ao fato de ser negra, Nina
assinou um contrato com a Bethlehem Records em 1957, começando assim a sua
carreira.
Em 1961 Nina se casou com um detetive da polícia de Nova Iorque, Andrew Stroud,
que mais tarde se tornaria seu agente e com quem teve sua primeira filha, Lisa
Celeste, em 1962.
Em 1969, Nina Simone deixou os Estados Unidos, cansada de ser avaliada pela cor
da pele, iniciando um roteiro itinerante. Esteve em Barbados, na Libéria, na Holanda,
na Tunísia e na França, onde permaneceu durante 10 anos.
Esteve duas vezes no Brasil, uma em 1985 para um festival de jazz e outra em 1997
quando gravou com Maria Betânia, a música Ready to Sing (“Pronta para Cantar”).
Durante anos, os amigos acompanharam suas oscilações de humor. Nina, onde quer
que estivesse, era capaz de parar um show para pedir que alguém da plateia ficasse
em silêncio ou se sentasse. Esse humor volátil, com o passar dos anos e o acúmulo
de estresse, teria ficado cada vez mais imprevisível, principalmente, depois de sua
forte militância política a favor da igualdade entre brancos e negros. Nina esteve
presente em todo o movimento que marcou a década de 60 nos Estados Unidos.
Esteve lado a lado com Martin Luther King, embora acreditasse em uma abordagem
que usasse da força para conseguir mudanças.
Quais seriam os limites humanos que nos permitem manter ou perder a nossa
sanidade? Racismo, um casamento abusivo, envolvimento político fortemente militante
em uma época de profunda repressão, feridas de uma infância, em que passava cerca
de 7 horas por dia estudando piano, agendas lotadas e quase nenhum descanso?
Solidão… como uma alma tão sensível como a de uma artista com a intensidade de
Nina Simone poderia sobreviver intacta a tantas agressões e provas de realidade?
Em um momento de sua carreira, abandonou tudo, inclusive sua filha, e foi morar na
África. Tempos depois, mandou buscar sua filha, mas, a menina não encontrou mais a
mesma mãe e sim uma mulher mais violenta e que a espanca frente a qualquer
adversidade. Nina, sem renda e após dissipar todos os bens, volta para tentar
reconstruir a carreira. Dessa vez, na Europa. Em Paris, trabalha em um local tão ruim,
que nem é reconhecida,as pessoas pensam que não é ela. Tempos depois, alguns de
seus amigos a ajudam a reconstruir sua carreira. É feito o diagnóstico de transtorno
maníaco-depressivo (atual Transtorno Bipolar) e ela passa a ser tratada e se mantém
mais estável até o fim de sua vida.
Hipomania: os sintomas são semelhantes aos da mania, porém bem mais leves e com
menor repercussão sobre as atividades e relacionamentos do paciente, que se mostra
mais eufórico, mais falante, sociável e ativo do que o habitual. Em geral, a crise é
breve, dura apenas uns poucos dias. Para efeito de diagnóstico, é preciso assegurar
que a reação não foi induzida pelo uso de antidepressivos.
Suicídio
É preciso salientar que o cuidar do outro com uma dimensão ética é uma exigência
que precisa ser vivenciada por quem cuida e implica o não exercício de um saber ou
poder sobre o outro, que possam transformá-lo, domesticá-lo ou adaptá-lo, segundo
os preceitos e expectativas institucionais.
Para que exista um cuidado ético é preciso profissionais comprometidos com a ética,
preparados para identificar os recursos disponíveis e saber interferir e interagir na hora
adequada.É necessário que haja um cuidado diferenciado com ações
interdisciplinares, buscar junto com a equipe de saúde soluções e um novo cuidado
baseado na ética para os portadores de doença mental. Um cuidado ético que reitera
a necessidade de uma qualidade de vida, a reinserção na sociedade e a reconquista
do direito à cidadania.
Referências Bibliográficas
http://musica.culturamix.com/artistas/internacionais/nina-simone-biografia
https://incrivelhistoria.com.br/nina-simone-biografia/
http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2012/01/biografia-conta-trajetoria-de-nina-simone-
uma-das-grandes-divas-do-jazz.html
http://obviousmag.org/archives/2012/03/nina_simone_uma_cantora_da_verdade.html
https://www.contioutra.com/sensibilidade-cronica-vida-e-carreira-de-nina-simone/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/transtorno-bipolar-2/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nina_Simone#Doen%C3%A7a_e_morte
https://www.webartigos.com/artigos/etica-profissional-na-assistencia-de-pacientes-
com-transtorno-mental/94551