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Engenharia de Controle E Automação Mecatrônica: Cinemática de Mecanismos Laboratório - P2
Engenharia de Controle E Automação Mecatrônica: Cinemática de Mecanismos Laboratório - P2
MECATRÔNICA
DISCIPLINA
CINEMÁTICA DE MECANISMOS
LABORATÓRIO - P2
2. Objetivos
Este trabalho tem como propósito realizar a síntese de um mecanismo
que transporta caixas – de um local para outro, obedecendo o ambiente
escolhido pelo grupo -, utilizando um sistema de 4 barras com 3 posições e
aplicando os aprendizados adquiridos nos laboratórios e nas aulas de
Cinemática.
Além disso, deve-se apresentar a construção do processo de “Inversão”
de sistemas, utilizando como ilustração o mecanismo biela-manivela, e
demonstrar, por meio de simulação, que o sistema elaborado realiza
movimentos apropriados para o ambiente descrito.
3. Descrição do problema
Uma fábrica de produtos têxtil, que possui a própria linha de produção,
constatou atraso nela, impactando negativamente na entrega das mercadorias.
Realizou um estudo de caso e observou-se que o retardo ocorria no
processo de transporte entres as linhas produções. As caixas deveriam ser
transportadas da esteira da estamparia, até um pallet de transporte localizado
ao lado da esteira. Durante o translado algumas caixas tombavam, além de
detectar conversas paralelas, comprometendo o expediente.
Com o intuito de melhorar o processo, otimizar tempo e substituir o
trabalho manual, nos foi solicitado o projeto de um sistema de 4 barras a fim de
transportar o carregamento das caixas da esteira interna para a esteira externa.
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Figura 1 – Mecanismo desenvolvido para atender o problema apresentado
4. Mecanismo Biela-Manivela
O mecanismo biela-manivela é um dos mais utilizados em mecânica
devido à sua simplicidade e versatilidade. Ele pode ser considerado como um
caso particular do mecanismo de quatro barra. A barra 2, que descreve
movimento de rotação, é denominada manivela, enquanto que a barra
intermédia (barra 3), é designada biela. No biela-manivela, a manivela
descreve somente movimento de rotação e a biela tem um movimento geral,
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coexistem as características cinemáticas associadas aos movimentos de
rotação e de translação.
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aeroespacial, sendo conhecidos como motores rotativos
porque os cilindros rodam em relação à manivela que está
fixa.
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5. Síntese
Para melhor explicação da síntese, será necessário dividi-la:
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Figura 3 – Linhas traçadas para elaboração da segunda posição
Esta nova relação deve ser transferida para a posição frame “a1b1”,
gerando assim um novo elo “O’2;O’4”.
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Seguindo a mesma ideia para o terceiro elo:
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Por fim, novos elos são gerados em relação ao frame “a1;b1”
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Com os pivôs fixos (“cO2” e “O2O4”) e a biela manivela (atendendo
todas as especificações do projeto), tem-se o seguinte sistema:
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6. Análise das posições e simulação
Com a síntese finalizada, o sistema deve ser testado para verificar se
atende todas as regras do projeto e se não travará.
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Apesar de funcionar e atender todos os requisitos de projeto e
dimensões, o sistema está próximo de travar, considerando os tamanhos dos
ângulos entre os elos.
No entanto, esta ação deve ser analisada com atenção, porque interfere
diretamente nas posições iniciais do projeto e pode alterar significativamente o
resultado final.
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7. Conclusão
Podemos então concluir que a inversão de um mecanismo não altera o
movimento relativo entre as barras, mas modifica o movimento absoluto de
cada barra relativamente a um referencial fixo, ou seja, invertendo a base,
pode-se criar uma variedade de mecanismos com diferentes características de
transmissão.
A técnica é útil para o desenvolvimento de mecanismos novos ou
solução de problemas da síntese e análise cinemática. Sendo assim, a
inversão nos possibilita flexibilizar, ou mesmo observar, o mecanismo de outra
forma.
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