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JORNAL H
Edição 72/05 Último pg:75vn10/54n10.
Duracell foram os campeões do futebol, já seguindo a sua própria lista e assim será no n11 e
também foram os campeões do primeiro campeonato de bola bola, que é a febre do
momento e o jogo da vez para tudo.
Panasonics e São Paulo mudaram suas, bandeiras, o time paulista assumiu a bandeira do
estado e os Panas passaram por uma pequena polemica pois eles já tinham atingido o número
máximo de mudanças de bandeiras porem a alegação é que não foram os panas que muram a
bandeira e sim o estado que está representado nela, entenderam?, pois é , foi isso.
4º 20% dos seus pontos irão para o primeiro lugar do momento, depois repartição
igualmente para seus respectivos donos.
Principado de Vinhedo
Casa Verde
Estado Mundo
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A volta dos jogos da amizade que havia parado desde o N9, trouxe a vitória dos
Travessos
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Notícias da Época
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As páginas que vão ler são de autoria daquela que foi, na Terra, a minha mãe muito querida.
Minha genitora chamava-se Maria João de Deus e desencarnou nesta cidade, em 29 de
setembro de 1915. Filha de uma lavadeira humilde, de Santa Luiza do Rio das Velhas, ela não
pode receber uma educação esmerada; mas todos os que a conheceram, afirmam que os
sentimentos do seu coração substituíram a cultura que lhe faltava. Quando o seu bondoso
espírito se comunicou por meu intermédio, pela primeira vez, eu lhe pedi que me contasse as
impressões iniciais da sua vida no outro mundo, recebendo a promessa de que o havia de fazer
oportunamente; e, há pouco tempo, ela começou a escrever, por intermédio da minha
mediunidade, estas cartas que vão ler. Eu contava cinco anos de idade, quando minha mãe
desencarnou; mas, mesmo assim, nunca pude esquecê-la e, ultimamente, graças ao
Espiritismo, ouço a sua voz, comunico-me com ela e ao seu espírito generoso devo os
melhores instantes de consolo espiritual da minha vida. Aí estão, minha mãe, as tuas páginas.
Elas vão ser vendidas em benefício das órfãzinhas. Deus permita que os pequeninos, que
sofrem, recebam um conforto em teu nome, e que a Misericórdia Divina te auxilie,
multiplicando as tuas luzes na vida espiritual. Pedro Leopoldo. MG, 25 de junho de 1935.
NO LIMIAR DA VIDA DE ALÉM TÚMULO Maria João de Deus Para mim, meu caro filho, as
últimas impressões da existência terrena e os primeiros dias transcorridos depois da morte
foram muito amargos e dolorosos. Quero crer que a angústia, que naquele momento
avassalou a minh’alma, originou-se da profunda mágoa que me ocasionava a separação do lar
e dos afetos familiares, pois, apesar de crer na imortalidade, sempre enchiam-me de pavor de
crer na imortalidade, sempre enchiam-me de pavor os aparatos da morte; e dentro do
catolicismo, que eu professava fervorosamente, atemorizava-me a perspectiva de uma eterna
ausência. Lutei, enquanto me permitiram as forças físicas, contra a influência aniquiladora do
meu corpo; mas foi uma luta singular a que sustentei, como sói acontecer aos corações
12v
maternos, quando periga a tranquilidade dos seus filhos. Unicamente esse amor obrigava-me
ao apego à vida, porque os sofrimentos, que já havia experimentado, desprendiam-me de todo
o prazer que ainda pudesse me advir das coisas terrestres.
COMO NUMA ATMOSFERA DE SONHO Maria João de Deus Amanhecia... Afigurou sê-me,
então, alcançar uma trégua a tantos padecimentos. Parecia prestes a dormir, mas, sob as
mesmas impressões de dor e mal-estar, envolvia-me nas influências do sono, embora sendo
presa de indescritíveis pesadelos. Ouvi tudo quanto se pronunciou ao redor de meu leio e vi a
ansiedade de quantos dele se abeiravam, mas todas essas impressões eu as recebia como se
estivesse mergulhada em mau sonho. Desejei falar, manifestar vontades e pensamentos; isso,
porém. Era impossível. Contemplei pesarosa a imagem do Crucificado, que me puseram nas
mãos enlanguescidas e quis sinceramente pensar nele, orar com unção, segundo os meus
hábitos. Todavia, reconhecendo-me cheia de vida, não obstante as dores, pairavam os meus
sentidos como numa esquisita atmosfera de sonho... Percebi todos os carinhos que
dispensaram ao meu corpo e que me foram igualmente proporcionados em vida; e ouvi as
lamentações de quantos deploravam a minha ausência. Ansiava por movimentar-me sem que
membro algum obedecesse aos meus impulsos, e, outras vezes, fazia inauditos esforços para
despertar-me, fugindo de tão singular pesadelo. Afigurava-se que me cobriam de flores e
sentia a carícia dos braços dos meus filhos, enlaçando-me com amargurada ternura; e dizia-
lhes, mentalmente, entre lágrimas: - Meus filhos, eu não morri!... Aqui estou e sinto-me
realmente mais forte para vos proteger e amar. Por que chorais aumentando a minha
angústia? Mas tinha a boca hirta e os braços gelados para retribuir aquelas expansões de
desvelado carinho! Apenas possuía a sensação de lágrimas ardentes, que me rolavam sobre as
faces descoloridas, como a estátua viva da amargura e do silêncio.
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Aconteceu na História
Lei38 O quadro “Aconteceu na História” dará 50 pontos ao time mais falado da página
escolhida pelo jornal.
Data 08/03/2019.
O livro escolhido foi o Nº8, pg13 a onde aconteceu as Damas 11/30³º em 24 de abril de 2005
as 19hrs era um domingo final de tarde a onde os São Paulinos foram campeões da rodada em
cima dos Travessos, já tinham ganhados dos Philips e do extinto Volgue.
Podemos analisar na foto da pagina que a bandeira do N9 já estava sendo apresentada, ou seja
era de costume de um inicio de um livro já apresentar a bandeira de seu próximo, assim como
aconteceu aqui no N11 que no pronunciamento de abertura, foi apresentada a bandeira do
N12.
Havia uma foto do extinto Mississipi e estádio Morte, que nunca foi usado.
Parabéns aos São Paulinos, por nos trazer um pouco de história e pelos pontos adquiridos
nessa nova lei, até aproxima pessoal.
50 pontos
Notícias da Época:
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A lição do jardineiro
Um dia, o executivo de uma grande empresa contratou, pelo telefone, um jardineiro autônomo para
fazer a manutenção do seu jardim.
Chegando em casa, verificou que se tratava apenas de um garoto de uns quinze ou dezesseis anos
de idade. Contudo, como já estava contratado, pediu para que ele executasse o serviço.
Quando terminou, o jovem lhe solicitou permissão para utilizar o telefone e o executivo não pôde
deixar de ouvir trechos do diálogo que aconteceu.
O garoto ligou para uma mulher e perguntou:
A senhora está precisando de um jardineiro?
Não. Eu já tenho um, foi a resposta.
Mas, além de aparar a grama, frisou ele, eu também tiro o lixo.
Nada demais, retrucou a senhora, do outro lado da linha. O meu jardineiro também faz isso.
O garoto insistiu: Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço.
O meu jardineiro também, tornou a falar a senhora.
Eu faço a programação de atendimento o mais rápido possível.
Bom, o meu jardineiro também me atende prontamente. Nunca me deixa esperando. Nunca se atrasa.
Vem sempre no dia que agendamos previamente.
Numa última tentativa, o menino arriscou: O meu preço é um dos melhores.
Não, disse firme a voz ao telefone. Muito obrigada! Tenho certeza de que o preço do meu jardineiro
é muito bom. Não preciso de nenhuma outra oferta.
Desligado o telefone, o executivo disse ao garoto:
Meu rapaz, pelo que pude deduzir da sua conversa com essa pessoa, você perdeu um cliente.
Claro que não, foi a resposta rápida. Eu sou o jardineiro dela. Fiz isso apenas para medir o quanto
ela estava satisfeita comigo.
* * *
Em se falando do jardim das afeições, quantos de nós teríamos a coragem de fazer uma pesquisa
semelhante a desse jardineiro?
E, se fizéssemos, qual seria o resultado? Será que alcançaríamos o grau de satisfação daquela
cliente?
O que diriam a respeito da nossa forma de expressar sentimentos?
Poderiam dizer que temos, sempre em tempo oportuno e preciso, aparado as arestas dos azedumes
e dos pequenos mal-entendidos?
Diriam que temos deixado acumular muito lixo de mágoas e de indiferença nos canteiros onde
deveriam se concentrar as flores da afeição mais pura?
Diriam que temos deixado enferrujar as ferramentas da gentileza, da simpatia, esquecidos de
lubrificá-las com pequenos gestos, um sorriso, atendendo as necessidades e carências desses que conosco
convivem?
E, por fim, qual tem sido o nosso preço? Temos usado chantagem, autoritarismo ou, como o jardineiro
sábio, temos cuidado das mudinhas das afeições com carinho e as deixamos florescer, sem sufocá-las?
* * *
O amor floresce nos pequenos detalhes. Como gotas de chuva que umedecem o solo ou como o sol
abundante que se faz generoso, distribuindo seu calor.
A gentileza, a simpatia, o respeito são detalhes de suma importância para que a florescência do amor
seja plena e frutifique em felicidade.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita,
com base em texto de autoria ignorada.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 5, ed. FEP.
Em 6.3.2019.