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JORNAL H

Edição 82/05 ¹ºº Último pg:92vN12.

Ahhh, N12 se passou e deixou saudades, um livro que veio como todos os
outros tentando recuperar os números e colocar as coisas em ordem,
Panasonics Decacampeão após uma bela virada.

Saiu a listagem do glacial que dar todo o parâmetro do celestial e outros dados
gerais. Ali vemos os 8 melhores em questão de torcida e os 8 últimos, lá em
baixo a tendência é aparecer novos times como todos os que lá estão apenas o
Mancheastes que é das antigas, veio pra coligação juntamente com os
apoteoses porem não tiveram o mesmo destaques, mais sempre se
mantiveram vivos dentro de nossa coligação.
E no topo de nossa lista, temos o poderosíssimo Panasonics com mais que o
dobro de torcedores do que o segundo que são os Travessos. Também
podemos analisar a certas “curiosidades” como Apoteoses que seria de fora de
nossa coligação, aparecendo em 6 lugar acima de muitos times tradicionais e
como não falar do Cargo, terceiro lugar e fora da coligação após a lei do
oraculo, porem todos sabemos que aqui no N13 eles retornaram devido a lei do
recuperando a história no qual o N13 será regido:
17v

E o campeão do celestial lá no pgº103vN12 foram os G.Power, um grande time


que sempre tentou ser primeiro, foi da coligação Espirita( Antigo Vaticano),
bem em sua criação, criado pelo Lui mais conforme foi aparecendo muitos
times de sua criação, automaticamente ele teria de passar para outros
administradores, assim ele o fez, passou os Goldens para Felipe (Estado
Goldens) que colocou até o nome de seu estado como “Golden “ animado com
um time inteiro doados a ele. Mais o time de destaque dele na época era os
Travessos que estavam vencendo tudo na artilharia, logo o os Goldens foram
sendo ofuscados pelo seu próprio dono e foi assim até os dias de hoje, ainda
tentando por sua conta “aparecer”. Felipe não liga muito para seus times que
automaticamente estão todos sendo administrados pelo seu criador lui, atual
presidente da coligação. Auroras vem do do Oraculo para estreia no N13, E
assim se encerou o N12
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Vamos falar de N13, iniciou como de costume com o depoimento presidencial,


como a mudança da placa dos campeões mostrando o poderio dos Panasonics
todos esses anos. E também veio com uma novidade que foi contando toda a
trajetória dos panas até os dias de hoje e alguns detalhes sobre a vitória atual,
vale a pena conferir as próximas edições:
18v

Copa amizade com novo campeão, fora os Mega Eveready, nessas horas
qualquer ponto conta em um livro que já está praticamente com tudo
desenhado.

Poeira Celestial, sai o vencedor, Manchester com um segundo lugar estreante


e tentando se manter na coligação a Índia.

Com mudanças de bandeiras tanto dos Manchester e muitos outros bem


tradicionais, só não mudou quem realmente não podia ficando assim o N13 um
marco de mudança de bandeiras que nada mais é como mudar a cara do time
por completo.
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Tivemos que ter uma rodada mesmo nas férias pois essa primeira rodada é a
que caracteriza a cara do que vai ser o livro e também vem recuperando muitas
pendencias que o outro livro deixou, como “aconteceu na história, poeira
celestial e etc.”
Sem contar que esse livro já teria o universal prontinho esperando para ser
calculado que é a lei do recuperando a história , que nada mais é 100 pontos a
cada vitória de cada livro a onda essa pesquisa foi feita do 01 ao 05, não
sabemos se do 06 até os dias de hoje seria feito nesse livro, que para nós seria
o ideal para que as novas versões não tenha mais isso e isso tornaria acontece
de 10 em 10 livros, ou seja não é bom postergar isso muito lá pra frente.
Acreditamos até que a lei tem que ser revista, pois diz nela que essa sei só
seria aplicada nesse livro e já reparamos essa pendencia do 06 aos dias de
hoje e essa ideia de 10 em 10 livros isso acontecer, isso teria de ser bem
explicado.

Geração 80/90 Vence a primeira copa seleções e traz


novidades o time Campari

Os Panasonics, vencem a primeira copa estados, já levando mais 300 para sua conta que já
está alta. Liderando.
19v

Republicanos vencem o primeiro interior, sendo novidades nesse inicio


de recuperando a história lotado de veteranos. Também já foi aplicado a lei de reivindicação
tardia aos Rayovacs.

Duracell vence o super Cap e está na disputa do título.

Panasonics vencem Madrugadão, aumentando o montante.

J.H, vencem os Tiradentes, Apoteoses levam reivindicação tardia.

Aconteceu na História
Lei38 O quadro “Aconteceu na História” dará 50 pontos ao time mais falado da página
escolhida pelo jornal.

50 pontos.

O livro escolhido foi o nosso N12 que acabou de fecha, a página é 26.
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O Homenageado é o Apoteose. Apoteose é um


time da coligação de Edson Passos juntamente com
os Manchetes, porem Apoteoses se destacaram
mais e caiu no gosto de nossa coligação, tanto que
muitos falam que eles já são nossos, porem na
inscrição de copa estados eles permanecem no
estado Mesquita.

A pagina em questão foi uma estreia de salto à


distância e os Apoteoses estavam vindo de uma
boa campanha do N11, mais não manteve o
mesmo rendimento no N12, porem deixou sua
marca logo no inicio e a estreia de uma
modalidade.

50
O que aconteceu nesta data?

Os dias de hoje 25/10/2019.

Fonte: http://www.ponteiro.com.br/
E ai galerinha degustando a gelatina?

Bom em fim o N13 começou com muitas novidades, as trocas de bandeiras de times
tradicionais, a volta de times tracionais que estavam afastados, o que fico pensando é quando
essa campanha do recuperando a historia vai terminar, teria de ser logo, vamos dar uma
olhadinha como ficou a cara do novo universal com bandeira novas etc:

G. Power, mudou
radicalmente, Cargo
também, abandonando
por completo seu passado
de kml, Artistas também
completamente diferente,
Azulões assumindo um
pássaro, de resto, apenas
assumindo suas marcas.

Bom meu povo é um bate papo rapido de inicio de livro, vamos ver o que se passa nos status :
20v
21
21v

Tivemos um evento do dia das crianças, a onde denise conseguil a autorização da prefeitura
para colocar a kombir dentro do parque em celebração a missa, foi uma boa experiencia.

Logo no domingo tivemos as trocas das bandeiras no Chan e todas as comemorações, feita
nesse dia, foto do Chan sem bandeiras e depois com as novas durante a gestão do N13, aquela
Brahma gelada e uma pescada portuguesa para acompanhar.

Panico na radio trolando os panas , sobre perde a final da copa para o sonics e a noticia sendo
dada oficialmento nos Pingos nos Is na Jovem Pan.

Foto de reunião de treinamento de NR35 na l'oreal com pouca telha e janichine.

Meu pneu da moto praricamente rasgado, chegou aso 25.000 kms de uso e vim de Sp com a
moto "pulando", chovendo e ainda estavo com o Mapa, marcando minha pressão, apertando o
braço, chovendo, pneu rasgado, acordado do trabalho ainda...,aquela loucura!!!

N12 chegou imprimidinho e belo, reparamos nele muitos erros como sempre sobre as paginas
e ortografico, que já vamos avisando aqui, na oportunnidade que tirvemos ao re-ler,
corrigiremos com caneta sim fora isso pacienciencias com quem for ler futuramente, esse
nossos livros são feitos com carinho amor, porem na correria do dia a dia e sempre
preocupados em cumprir os prazos de nossas leis e etc, por tanto desculpem os erros que
vocês vão encontra durante as passagens por nossos livros.

Com as mudanças das bandeiras, apareceu tambem novos "mascotes", a maioria dos times já
tem os seus, não subistiue as bandeiras é apenas uma forma de trazer os nossos jogos mais
coloridos e etc, mais o que vale são as bandeiras realmente oficiais, mais não deixa de ser uma
novidade em nossa coligação.

Trarei tambem uma nova forma de pontuação maxima, de 300 para 1000 no formato novo de
formação para grandes competições como copas e etc, a formação pode ser escolhida pelo
organizador a forma antiga, que valera 300 ou a nova que valera 1000, isso com certeza vai
ajudar nesse livro que ja esta vindo com pontuações altas.

Tivemos o fim do livro Diario de uma Morta na pagina 98 N12 e traremos o livro “VOLTEI”
Espírito: IRMÃO JACOB Psicografia: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER. A parti desta edição.

A LUTA CONTINUA

Enquanto no corpo, não formulamos a ideia exata do que seja a realidade, além da morte.
Ainda mesmo quando o Espiritismo nos ajuda a pensar seriamente no assunto, debalde
tentaremos calcular relativamente ao futuro, depois do sepulcro. Os quadros sublimes ou
terríveis no plano externo correspondem, de alguma sorte, à nossa expectativa; contudo, os
fenômenos morais, dentro de nós, são sempre fortes e inesperados. Antes da passagem, tudo
me parecia infinitamente simples! Não passaria a morte de mera libertação do Espírito e mais
nada. Seguiria nossa alma para esferas de julgamento, de onde voltaria a reencarnar, caso não
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se transferisse aos Mundos Felizes. Compreendo hoje que aceitar esta fórmula seria o mesmo
que menoscabar a existência humana, declarando-se que o homem apenas renascerá na Terra,
respirará entre as criaturas e, sem seguida, se libertará do corpo de baixa condensação
fluídica. Quantos conflitos, porém, entre o aparecimento e a desagregação do veículo carnal?
Quantas lições; entre a infância e o declínio das forças físicas? Reconheço, presentemente, que
as dificuldades não são menores para a alma liberta dos mais pesados impedimentos do plano
material. Entre o ato de perder a carcaça de ossos e a iniciativa de reencarnação ou de
elevação, temos o tempo, e o conteúdo desse tempo reside em nós mesmos. Quantos óbices a
vencer, quantos enigmas a solucionar? Acreditei que o fim das limitações corporais trouxesse
inalterável paz no coração, mas não bem assim. No fundo, em nossas organizações religiosas,
somos uma espécie de combatentes prontos a batalhar a distância de nossa moradia e,
quando nos julgamos de posse da vitória final, tornamos ao círculo doméstico para enfrentar,
individualmente, a mesma guerra, dentro de casa. Vestimos a roupa de carne, a fim de lutar e
aprender e, se muitas vezes sorvemos o desencanto da derrota, em muitas ocasiões nos
sentimos triunfadores. Somos, então, filhos da turba distraída, companheiros de mil
companheiros, cooperadores de mil cooperadores. Chegou, no entanto, o momento em que a
morte nos reconduz à intimidade do lar interior. E se não houve de nossa parte a preocupação
de construir, aí dentro, um santuário para as determinações divinas, quantos dias gastamos na
limpeza, no reajustamento e na iluminação? Oh! Meus amigos do Espiritismo, que amamos
tanto! É para você – membros da grande família que tanto desejei servir – que grafei estas
páginas, sem a presunção de convencer! Não se acreditem quitados com a Lei, por haverem
atendido a pequeninos deveres de solidariedade humana, nem se suponham habilitados ao
paraíso, por receberem a manifesta proteção de um amigo espiritual! Ajudem a si mesmos, no
desempenho das obrigações evangélicas! Espiritismo não é somente a graça recebida, é
também a necessidade de nos espiritualizarmos para as esferas superiores. Falo-lhes hoje com
experiência mais dilatada. Depois de muitos anos, nas lides da Doutrina, estou recompondo a
aprendizagem, a fim de não ser o companheiro inadequado ou o servo inútil. Guardem a
certeza de que o Evangelho de Nosso Senhor Jesus-Cristo não é apenas um conjunto brilhante
de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações – é Código da
Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir. Agradeço, sensibilizado; a
colaboração de Emmanuel e de André Luiz, nos registros humildes de meu refazimento
espiritual, nestas páginas que endereço aos irmãos de ideal e serviço. E pedindo a Jesus nos
fortaleça a todos, no trabalho a que fomos conduzidos, de modo a entendermos além de nós,
as bênçãos que nos felicitam, rogo também ajuda para mim mesmo, a fim de que a Luz Divina
me esclareça e auxílio, dentro do novo caminho de trabalho e elevação, porque, se a
experiência carnal amadurece e passa, a vida prossegue e a luta continua. IRMÃO JACOB Pedro
Leopoldo, 19 de fevereiro de 1948. Da Obra “VOLTEI “– Espírito: IRMÃO JACOB – Médium:
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER Digitado por: Lúcia Aydir

DE VOLTA

Irmão Jacob Há muitas semanas guardo a permissão de escrever-lhes, relacionando o


noticiário do velho companheiro, já no “outro mundo”. Aliás, isto não é novidade para vocês,
nem para mim. Quando se me esvaía a resistência orgânica, formei o projeto de endereçar-
lhes um correio de amigos, logo que a morte me arrebatasse. O Espiritismo fora para mim não
só simples crença religiosa. Tornara-se o clima constante em que minha alma respirava,
constituía elemento integrante de meu próprio ser. Daí o entusiasmo aos serviços da
doutrinação e a certeza com que esperava o contentamento de fazer-me sentir aos irmãos de
22v

ideal, após a desencarnação. Da Obra “VOLTEI “– Espírito: IRMÃO JACOB – Médium:


FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER Digitado por: Lúcia Aydir

DIFICULDADE NO INTERCÂMBIO

Irmão Jacob, mas, o serviço não é tão fácil quanto parece à primeira vista. Podemos
certamente visitar amigos e influenciá-los; todavia, para isso, copiamos o esforço dos
profissionais da telepatia. Emitimos o pensamento, gastando a potência mental em dose alta
e, se a pessoa visada se mostra sensível, então é possível transmitir-lhe ideias; com relativa
facilidade. Por vezes, a deficiência do receptor, aliada às múltiplas ondas que o cercam,
impede a consumação de nossos propósitos. Se o instrumento de intercâmbio permanece
absorto nas preocupações da luta comum, é difícil estabelecer a preponderância de nossos
desejos. A mente humana; atraí ondas de força, que variam de acordo com as emissões que
lhe caracterizam as atividades. No aparelho mediúnico, esse fenômeno é mais vivo. Pela
sensibilidade que lhe marca as faculdades registradoras, a médium projeta energias em busca
do nosso campo de ação e recebe-as de nossa esfera com intensidade indescritível. Calculam,
pois, os obstáculos naturais que nos cerceiam as intenções. Se não há combinação fluídico-
magnética entre o Espírito comunicante e o recipiente humano, realizar-se-á nosso intento
apenas em sentido parcial. É quase impossível impormos nossa individualidade completa.
Ainda mesmo em se tratando da materialização, o visitante do “outro mundo” depende das
organizações que o acolhem. Se o médium relaxa a obrigação de manter o equilíbrio
fisiopsíquico e se os companheiros que lhe integram o grupo de trabalho vivem estonteados,
sem o entendimento preciso dos deveres que lhes competem, torna-se impraticável o
aproveitamento dos recursos que se nos oferecem para o bem. Venho recebendo agora
preciosas lições, quanto a isto, porque cheguei à leviandade de prometer a mim mesmo que
prosseguiria, depois do sepulcro, a corresponder-me regularmente com os leitores de minhas
páginas doutrinárias. Considerava a escrita e a incorporação mediúnicas ocorrências triviais do
nosso aprendizado; no entanto, vim de reconhecer, neste plano em que hoje me encontro, a
desatenção com que assinalamos semelhantes dádivas. Esses fatos amplamente multiplicados,
em nossos agrupamentos, traduzem imenso trabalho dos Espíritos protetores, com reduzida
compreensão por parte dos que a eles assistem. Passei a observar o porquê de muitas
promessas de amigos, que se não realizaram. Companheiros diversos haviam partido, antes de
mim; convencidos de que poderiam voltar, quando quisessem, trazendo informações da nova
esfera e, embora lhes aguardassem a palavra esclarecedora, através de reuniões respeitáveis,
a solução parecia adiada, indefinidamente. O homem encarnado é tido em nossos círculos por
arrendatário das possibilidades terrestres e, de modo algum, podemos absorve-lhe a
autoridade e a direção da experiência física, tanto quanto não lhe será possível determinar na
zona de trabalho que nos é própria. Em vista disso, por mais que desejemos, somos obrigados
a depender de vocês em nossas comunicações e interferências. Os amigos da vida superior
necessitam da cooperação elevada, para se manifestarem nas obras de amor e fé, na mesma
proporção em que as entidades votadas ao mal reclamam concurso de baixa espécie das
criaturas perversas ou ignorantes, no cenário carnal. Verifica-se a mesma disposição em nossa
zona de serviço. Vocês conseguirão isto ou aquilo, em nosso ambiente, dependendo, porém,
das entidades que puderem mobilizar. Da Obra “VOLTEI “– Espírito: IRMÃO JACOB – Médium:
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER Digitado por: Lúcia Aydir
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PONDERAÇÕES NECESSÁRIAS

Irmão Jacob Retomando a mim mesmo, após desvencilhar-me do corpo grosseiro, a


preocupação de voltar ao reino dos amigos era o meu anseio de cada minuto. Habituara-me,
na existência última, fértil de trabalho intensamente vivido, a concretizar os menores desejos,
em nos referindo à luta exterior. O homem prático que se mantém no corpo terrestre, por
mais de cinquenta anos, acostuma-se a ser invariavelmente obedecido. Isso cria enormes
prejuízos para ele, por enclausurar-se instintivamente em roda viciosa de preconceitos nocivos
que se lhe cristalizam, vagarosamente, na organização mental. Os melindres passam a tortura-
lo. A conveniência é interpretada por desrespeito, a prudência por ingratidão. Quase me
considerei ofendido, quando os benfeitores espirituais me cortaram a probabilidade do
retorno apressado.

As flores que Deus nos deu


Ao compor o nosso lar Terra, Deus o encheu de flores. Certamente para amenizar as dificuldades que temos que enfrentar por
aqui.

Interessante que, em as observando, passamos a lhes conferir valores e as escolhemos como símbolos de afeição, sinceridade,
amizade. Até de movimentos sociais.

Quando estão abertas, elas simbolizam a natureza em seu maior esplendor. Representam a glória e refletem tudo o que esteja
ligado à beleza, à juventude, à paz, ao Espírito e à primavera.

Para os astecas e os maias, as flores possuíam uma simbologia sagrada e de perfeição.

Isso porque os jardins repletos de flores representavam não somente um ornamento, mas estavam associados aos deuses e à
criação do Universo.

Por sua vez, nas passagens bíblicas elas surgem como símbolos da beleza, do amor.

Jesus se serve dos lírios e da erva do campo para falar da Providência Divina.

Nas culturas ocidentais, a flor-de-lis e o lírio simbolizam a pureza, a virgindade, a beleza e a renovação espiritual.

Em alguns momentos, flores se tornaram símbolos de momentos marcantes.

Os cravos, por exemplo, são conhecidos como as flores do recomeço.

No dia 25 de abril de 1974, aconteceu a Revolução dos Cravos, um marco para a democracia portuguesa, que deixava para trás
um passado trágico, regido pela ditadura.

Os soldados colocaram cravos vermelhos na ponta das armas e assim, a flor ficou simbolizando a nova fase política daquele país.

Por sua vez, a camélia, favorita dos mandarins e monges chineses, foi imortalizada pelo famoso escritor Alexandre Dumas, em
seu romance A dama das camélias.

Na História brasileira, conforme os escritores que descreveram as lutas abolicionistas, na segunda metade do século XIX, a
camélia era símbolo do movimento.

A escolha dessa flor se deu porque havia, no Rio de Janeiro, um famoso quilombo no bairro do Leblon onde eram produzidas
flores, especialmente camélias, que abasteciam a então capital do país.

Desde muito que a camélia, natural ou artificial, era um símbolo da ala radical do movimento, utilizada inclusive como senha para
a identificação dos seus participantes.

Os que se envolviam mais perigosamente no movimento, apoiando fugas, criando esconderijos, usavam camélias.

Qualquer escravo que fugisse encontrava um protetor, identificando-o pela camélia que a mulher ostentava no decote e o homem
na lapela.

A própria Princesa Isabel era vista, em público, com camélias no decote. O palácio imperial de Petrópolis, por sua iniciativa, teve
seus jardins cobertos de cameleiras.

Em 13 de maio de 1888, no momento em que assinava a Lei Áurea, foram-lhe entregues dois buquês de camélias.

Um era artificial, em nome do movimento vitorioso.

O outro, de flores naturais, vindas do quilombo do Leblon, enviadas por gente do povo, que o abolicionista Rui Barbosa definiu
como a mais mimosa das oferendas populares.

Flores, dádivas de Deus para alegrar e perfumar as nossas vidas.

Quem as pode contemplar sem se emocionar com a beleza, o aroma, as cores tão diversas, que falam da generosidade de um
Deus Pai, Amoroso e Bom?

Redação do Momento Espírita.


Em 22.10.2019

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