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RELATÓRIO II

MULTÍMETRO COMO VOLTÍMETRO


INTRODUÇÃO

O objetivo dessa experiência é utilizar o multímetro como voltímetro. O material utilizado


foi o seguinte:
 Multímetro;
 Uma prancha distribuidora de voltagem;
 Uma sistema com uma pilha grande e uma pequena;
 Fios de ligação;
 Resistores (R1, R2 , R3 );
 Fonte.

PROCEDIMENTOS
Primeiramente, comparamos a voltagem da fonte com o voltímetro, com os fios de ligação.
Enquanto que no voltímetro marcava-se 15V, a fonte indicava 14,7V . Após isso, medimos e
anotamos a voltagem em cada borne da prancha distribuidora de voltagem, com o fio
preto( terminal negativo) ligado ao borne da prancha que indica o zero e, o fio vermelho( terminal
positivo) ligado ao borne correspondente à voltagem que queríamos medir ( onde tivemos o cuidado
de escolher o calibre sempre maior e próximo em relação a voltagem do que estávamos medindo).
Com isso feito, medimos e anotamos, o valor da voltagem entre os terminais da pilha grande e da
pilha pequena e, das duas ligadas em série( ligando-se uma extremidade do fio ao borne positivo da
pilha grande e o outro ao borne negativo da pilha pequena), não esquecendo-nos de fazer curto-
circuito para medir essa última voltagem. Além disso, medimos e anotamos o valor da voltagem da
rede elétrica. Por último, montamos o circuito com R 1, R2 , R3 em série e, ligando-se a fonte entre
seus terminais medimos a voltagem em cada resitor.
VALORES MEDIDOS
PRANCHA DISTRIBUIDORA

VALOR TEÓRICO VALOR EXPERIMENTAL


1 15 V 15 V
2 1,5 V 1,6 V
3 150mV 132mV
4 15mV 13mV

PILHAS( INDIVIDUALMENTE)

VALOR TEÓRICO VALOR EXPERIMENTAL


PILHA PEQUENA 1,5V 1,53V
PILHA GRANDE 1,5V 1,57V

PILHAS EM SÉRIE

VALOR TEÓRICO VA

3,0V 3,1
V

REDE ELÉTRICA
VALOR TEÓRICO VALOR EXPERIMENTAL
220V 223V
CIRCUITO LIGADO EM SÉRIE (R1, R2 , R3 )

R1= (10x102 5%) ohm


R2= (22x102  5%) ohm
R3 = (33x102  5%) ohm
VALOR TEÓRICO VALOR EXPERIMENTAL
Para R1 2,30V 2,3V
Para R2 5,06V 5,0V
Para R3 7,59V 7,5V
DESENVOLVIMENTO
Os desvios percentuais das diversas leituras estão indicados nas tabelas abaixo:

DESVIO PERCENTUAL DAS VOLTAGENS NA PRANCHA


 V1 13,3 %
 V2 12,0 %
 V3 6,67 %
 V4 0

DESVIO PERCENTUAL DAS PILHAS

V
PILHA PEQUENA 2
%
PILHA GRANDE 4,4
6
%
ASSOC. EM SÉRIE 3,3
%

DESVIO PERCENTUAL DA VOLTAGEM DA REDE ELÉTRICA


 V = 1,36%

DESVIO PERCENTUAL DAS VOLTAGENS DO CIRCUITO EM SÉRIE(R1, R2 , R3 )


 V1 0
 V2 1,2 %
 V3 1,2 %

Existem erros sistemáticos, pois obtemos desvio percentual de até 13,3%. Um primeiro erro
seria o erro de paralaxe causada na hora de olharmos o valor lido pelo voltímetro. O voltímetro não
é um instrumento ideal, de modo que, o valor lido pelo voltímetro não é exatamente o correto, essa
é outra fonte de erro. Trabalhamos também com resistores de tolerância 5% que já leva o erro nas
medições, além destes estarem desgastados. Foi observado erro também na medição da ddp entre os
terminais da rede elétrica, só que este são devido não somente o erro do próprio multímetro, mas
também porque a ddp da rede elétrica sofre constantes oscilações.
CONCLUSÃO

Tanto nessa como nas demais experiências com o multímetro, temos o erro da inércia do
ponteiro, pois trata-se de um sistema analógico, pois não temos a absoluta certeza onde o ponteiro
está indicando. Temos também o erro no valor da resistência, pois não temos resistores ideais e, os
fios de ligação que também não são ideais. Em geral, essa experiência não teve erros muito
grosseiros, sendo assim bastante positivo para a nossa aprendizagem e, de compararmos o que
estudamos na teoria.

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