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Planejamento de Projeto para Redutores

Rendimento dos redutores


5

5 Planejamento de Projeto para Redutores


5.1 Rendimento dos redutores
Informação geral O rendimento dos redutores é determinado principalmente pelo atrito do engrenamento
e do rolamento. Favor observar que o rendimento do redutor na partida é sempre menor
do que seu rendimento em operação. Este fator é observado especialmente em mo-
toredutores de rosca sem-fim e Spiroplan®.

Redutores R, F, K O rendimento dos redutores de engrenagens helicoidais, de eixos paralelos e de engre-


nagens cônicas varia de acordo com o número de estágios, entre 94 % (3 estágios) e
98 % (1 estágio).

5
®
Redutores S e W O engrenamento nos redutores de rosca sem-fim e Spiroplan produz um alto atrito de
deslizamento. Consequentemente, estes redutores têm rendimento menor e podem ter
desgastes maiores no engrenamento quando comparados com os redutores R, F ou K.

O rendimento depende dos seguintes fatores:


• Redução do par sem-fim ou Spiroplan®
• Rotação de entrada
• Temperatura do redutor

Os redutores de rosca sem-fim SEW-EURODRIVE são combinações de engrenagens


helicoidais e rosca sem-fim que proporcionam significativamente mais rendimento do
que os redutores apenas com sem-fim. O rendimento pode alcançar η < 0,5 se o par
sem-fim ou Spiroplan® tiver uma redução muito alta.

Auto-travamento Os torques reversos nos redutores de rosca sem-fim ou Spiroplan® produzem rendi-
mento de η’ = 2 - 1/η, que é significativamente menos favorável do que o rendimento η.
O redutor de rosca sem-fim ou Spiroplan® é auto-travante se o rendimento η ≤ 0,5. Al-
guns redutores Spiroplan® também são dinamicamente auto-travantes. Consultar a
SEW-EURODRIVE se desejar fazer uso técnico do efeito de frenagem das caracterís-
ticas auto-travantes.

Não utilizar o efeito de auto-travamento de redutores de rosca sem-fim e Spiroplan®


como única função de segurança em elevações.

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5 Rendimento dos redutores

Processo de Os flancos dos dentes dos redutores de rosca sem-fim e Spiroplan® novos ainda não
amaciamento são completamente lisos. Consequentemente o ângulo de atrito é maior e assim, o ren-
dimento é menor do que durante o período de amaciamento. Este efeito torna-se mais
aparente em reduções maiores. Subtrair os valores de rendimento listados a seguir, du-
rante o processo de amaciamento:
Rosca sem-fim
Faixa i Redução de
(faixa de redução) rendimento η
1 entrada aprox. 50 ... 280 aprox. 12 %
2 entradas aprox. 20 ... 75 aprox. 6 %
3 entradas aprox. 20 ... 90 aprox. 3 %
5 entradas aprox. 6 ... 25 aprox. 3 %
6 entradas aprox. 7 ... 25 aprox. 2 %

Spiroplan® W10 - W30 Spiroplan® W37


Faixa i Redução de Faixa i Redução de
(faixa de redução) rendimento η (faixa de redução) rendimento η
aprox. 35 ... 75 aprox. 15 % - -
aprox. 20 ... 35 aprox. 10 % - -
aprox. 10 ... 20 aprox. 8 % aprox. 30 ... 70 aprox. 8 %
aprox. 8 aprox. 5 % aprox. 10 ... 30 aprox. 5 %
aprox. 6 aprox. 3 % aprox. 3 ... 10 aprox. 3 %

O processo de amaciamento normalmente dura 48 horas. Os redutores de rosca sem-


fim e Spiroplan® alcançam seus valores de rendimento nominais quando:
• O redutor estiver totalmente amaciado,
• O redutor tiver atingido a temperatura de operação nominal,
• O lubrificante recomendado tiver sido preenchido e
• O redutor estiver trabalhando dentro da faixa de carga nominal.

Perdas por agi- Em certas formas construtivas do redutor (→ Cap. "Formas construtivas e indicações
tação no óleo importantes do pedido"), o primeiro par de engrenamento é completamente imerso no
lubrificante. Com redutores de tamanhos maiores e altas velocidades periféricas do es-
tágio de entrada, aumentam as perdas por agitação no óleo, constituindo um fator que
não pode ser ignorado. Consultar a SEW-EURODRIVE caso necessite utilizar redu-
tores nessas condições.
Se possível, utilizar forma construtiva M1 para redutores R, K e S para manter baixas
as perdas por agitação no óleo.

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Tanque de expansão
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5.2 Tanque de expansão


Este tanque permite a expansão do espaço de lubrificante/ar do redutor. Isto significa
que o lubrificante não pode escapar pela válvula de respiro em temperaturas de ope-
ração altas.
A SEW-EURODRIVE recomenda utilizar tanques de expansão para redutores e mo-
toredutores na forma construtiva M4 e para rotações de entrada > 2000 rpm.

62658AXX
Figura 2: Tanque de expansão

O tanque de expansão é fornecido como kit de montagem. Ele é destinado para mon-
tagem no motoredutor. No entanto, se o espaço de instalação for limitado ou se o
tanque for destinado a redutores sem motor, ele pode ser montado próximo a máquina.

Para informação adicional, favor consultar seu representante de vendas SEW-EURO-


DRIVE.

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5 Motoredutores de múltiplos estágios

5.3 Motoredutores de múltiplos estágios


Informação geral É possível obter rotações de saída muito baixas utilizando redutores ou motoredutores
de múltiplos estágios. Isto significa que um segundo redutor, normalmente de engrena-
gem helicoidal, é instalado na frente do redutor ou entre o redutor e o motor.
A redução total resultante pode fazer com que seja necessário uma limitação do torque
do redutor.

Limite da potên- É necessário reduzir a potência máxima de saída do motor dependendo do torque má-
cia do motor ximo de saída admissível do redutor (Ma max). Para isto é necessário determinar
primeiro o torque máximo admissível do motor (MN zul).
Pode-se calcular o torque máximo admissível do motor conforme a seguir:

Ma max
MN zul =
iges ηges
59717ADE

Utilizar este torque máximo admissível do motor MN zul e o diagrama de carga para de-
terminar o valor associado para a corrente do motor.
Tomar medidas adequadas para impedir que o consumo de corrente contínua do motor
exceda o valor determinado anteriormente para o torque do motor MN zul. Uma medida
adequada é, por exemplo, ajustar a corrente de ativação do disjuntor de proteção até
este valor máximo de corrente. Um disjuntor do motor oferece a opção de compensar
uma sobrecarga breve, por exemplo durante a fase de colocação em operação do mo-
tor. Uma medida adequada para conversores de frequência é limitar a corrente de saída
do conversor de acordo com a corrente determinada do motor.

Verificação dos Se utilizar um motor com freio de múltiplos estágios, deve-se limitar o torque de frena-
torques do freio gem (MB) conforme o torque máximo admissível do motor MN zul. O torque de frenagem
máximo admissível é 200 % MN zul.

MB max ≤ 200 % MN zul

Caso tenha dúvidas sobre a frequência de partida dos motores com freio de múltiplos
estágios, favor consultar a SEW-EURODRIVE.

Evitar obstrução Não é permitido obstrução no lado de saída do redutor ou motoredutor de múltiplos es-
tágios. A razão é que podem ocorrer torques indetermináveis e forças radiais e axiais
incontroladas. Como consequência, os redutores podem sofrer danos irreparáveis.

Consultar a SEW-EURODRIVE se não puder ser evitada obstrução do redutor ou mo-


toredutor de múltiplos estágios devido a aplicação.

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Fator de serviço
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5.4 Fator de serviço


Determinando o O efeito da máquina acionada sobre o redutor é levado em consideração para um de-
fator de serviço terminado nível de precisão, utilizando o fator de serviço fB. O fator de serviço é deter-
minado conforme o tempo de operação diário e a frequência de partida Z. São conside-
radas três classificações de carga, dependendo do fator de aceleração da massa. É
possível ver o fator de serviço aplicável na Figura 3 . O fator de serviço determinado
pela utilização deste diagrama deve ser menor ou igual ao fator de serviço mostrado
nas tabelas de seleção.

Ma • f b Ma max

fB 24* 16* 8*
(III)
1.8 1.7 1.6

1.7 1.6 1.5


(II) 5
1.5 1.4
1.6
1.3
1.4
1.5 1.2 (I)
1.3
1.1
1.4
1.2 1.0
1.3 1.1 0.9
1.2 1.0 0.8
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 Z [1/h] **
00656BXX
Figura 3: Fator de serviço fB

* Tempo de operação diário em horas/dia


** Frequência de partida Z: Os ciclos incluem todos os procedimentos de partida e frenagem, assim
como as mudanças de rotação, da baixa para alta e vice versa.

Classificação Existem três classificações de carga:


da carga (I) Uniforme, fator de aceleração da massa permitido ≤ 0.2
(II) Carga de choque moderado, fator de aceleração da massa permitido ≤ 3
(III) Carga de choque severo, fator de aceleração da massa permitido ≤ 10

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5 Fator de serviço

Fator de acele- O fator de aceleração da massa é calculado como a seguir:


ração da massa
4ODOSOSMOMENTOSDEMASSAEXTERNOS
&ATORDEACELERA¥ÎODAMASSA
-OMENTODEINÏRCIADOMOTOR

"Todos os momentos de inércia externos" são momentos de inércia da máquina aciona-


da e do redutor, reduzidos ao eixo do motor. O cálculo para redução ao eixo do motor
é realizado utilizando a seguinte fórmula:

2
JX = J ( nnM )
JX = Momento de inércia da massa reduzido ao eixo do motor
J = Momento de inércia da massa com relação à rotação de saída do redutor
n = Rotação de saída do redutor
nM = Rotação do motor

O "Momento de inércia do motor" é o momento de inércia da massa do motor e, se ins-


talados, do freio e do ventilador pesado (ventilador Z).
Os fatores de serviço fB > 1,8 podem ocorrer com fatores de aceleração de massa
maiores (> 10), altos níveis de folga entre engrenagens nos elementos de transmissão
ou altas forças radiais. Nestes casos, consultar a SEW-EURODRIVE.

Fator de serviço: O método para determinar o torque máximo contínuo permitido Ma max e obter o fator
SEW fB de serviço fB = Ma max/Ma não é padrão e varia muito em cada fabricante. Com o fator
de serviço SEW fB = 1, os redutores fornecem um nível extremamente alto de segu-
rança e confiabilidade dentro de uma faixa de resistência à fadiga (exceção: desgaste
da coroa nos redutores de rosca sem-fim). O fator de serviço pode diferenciar de espe-
cificações de outros fabricantes de redutor. Para informação mais detalhada sobre acio-
namentos específicos, consultar a SEW-EURODRIVE.

Exemplo O fator de aceleração da massa 2.5 (classificação de carga II), o tempo de operação 14
horas/dia (escala de 16 h/d) e 300 ciclos/hora (Figura 3) produzem um fator de serviço
fB = 1,51. De acordo com as tabelas de seleção, o motoredutor escolhido deve ter um
valor fB SEW de 1,51 ou maior.

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Fator de serviço
5

Redutores de Em redutores de rosca sem-fim, deverão ser levados em consideração, dois fatores de
rosca sem-fim serviço adicionais, além do fator de serviço fB mostrado na Figura 3 . São eles:
• fB1 = Fator de serviço da temperatura ambiente
• fB2 = Fator de serviço da duração do ciclo

Os fatores de serviço adicionais fB1 e fB2 podem ser determinados através dos diagra-
mas na Figura 4. Em fB1, a classificação da carga é levada em consideração do mesmo
modo que em fB.

fB1 (I)
1.8
(II)
1.6
fB2
(III) 5
1.4 1.0

1.2 0.8

1.0 0.6
-20 -10 20 30 40 °C 50 0 20 40 60 80 100 %ED
00657BXX
Figura 4: Fatores de serviço adicionais fB1 e fB2

4EMPO SOBCARGAEM MINH


% D   s

Consultar a SEW-EURODRIVE em caso de temperatura abaixo de -20 °C (→fB1).

O fator de serviço total para redutores de rosca sem-fim é calculado como a seguir:
fBtot = fB • fB1 • fB2

Exemplo O motoredutor com fator de serviço fB = 1,51 no exemplo anterior, é um motoredutor de


rosca sem-fim.
Temperatura ambiente tamb = 40°C → fB1 = 1,38 (para classificação de carga II)
Tempo sob carga = 40 min/h → ED = 66.67% → fB2 = 0.95
O fator de serviço total é fBtot = 1,51 • 1,38 • 0,95 = 1,98
Conforme as tabelas de seleção, o motoredutor de rosca sem-fim escolhido deve ter
um fator de serviço fB SEW de 1,98 ou maior.

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5 Forças radiais e axiais

5.5 Forças radiais e axiais


Determinando Para determinar a força radial resultante, é necessário considerar o fator adicional fZ,
a força radial que depende do tipo de elemento de transmissão montado no eixo..
Elemento de transmissão Fator do elemento Observações
de transmissão fZ
Engrenagens 1,15 < 17 dentes
Correntes para coroa dentada 1,40 < 13 dentes
Correntes para coroa dentada 1,25 < 20 dentes
Correias em V 1,75 Influência da força de tensão
Correias planas 2,50 Influência da força de tensão
Correias dentadas 1,50 Influência da força de tensão

A força radial exercida no eixo do motor ou do redutor é calculada conforme abaixo:

Md • 2000
FR = • fZ
d0

FR = Força radial em N
Md = Torque em Nm
d0 = Diâmetro primitivo em mm, do elemento de transmissão instalado
fZ = Fator adicional

Força radial A determinação das forças radiais admissíveis baseia-se no cálculo da vida útil nominal
admissível L10h dos rolamentos (conforme ISO 281).
Para condições especiais de operação, as forças radiais admissíveis podem ser deter-
minadas em função da vida útil modificada Lna, sob consulta.
As forças radiais admissíveis FRa para os eixos de saída dos redutores com pés e eixo
maciço são indicadas nas tabelas de seleção dos motoredutores. Para outros tipos,
consultar a SEW-EURODRIVE.

Os dados referem-se à força aplicada no centro do comprimento do eixo de saída


(nos redutores angulares, considerar lado A do eixo de saída). Foram assumidas
as piores condições para o ângulo de aplicação de força α e o sentido de rotação.
• Somente 50% do valor FRa especificado nas tabelas de seleção é permitido na for-
ma construtiva M1 com acessório de parede na face dianteira para redutores K e S.
• Motoredutores de engrenagens cônicas K167 e K187 nas formas construtivas M1
até M4: No máximo 50% da força radial FRa especificada nas tabelas de seleção no
caso da montagem do redutor, exceto quando mostrado nas folhas de forma cons-
trutiva.
• Motoredutores de engrenagens helicoidais, execução com pés e flange (R..F): São
permitidos no máximo 50% da força radial FRa especificada nas tabelas de seleção,
para transmissão de torque através da montagem do flange.

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Planejamento de Projeto para Redutores
Forças radiais e axiais
5

Forças radiais É possível alcançar uma força radial maior, considerando exatamente o ângulo de apli-
admissíveis cação da força α e o sentido de rotação. Além disso, são admissíveis forças maiores no
maiores eixo de saída, se estiverem instalados rolamentos reforçados, especialmente com redu-
tores R, F e K. Nestes casos, consultar a SEW-EURODRIVE.

Definição do A aplicação da força é definida conforme figura abaixo:


ponto de apli-
cação da força X
α α FX

0° FA

5

59824AXX
Figura 5: Definição do ponto de aplicação da força

FX = Força radial admissível no ponto x [N]


FA = Força axial admissível [N]

Forças axiais Se não há força radial, então é admissível uma força axial FA (tração ou compressão)
admissíveis de 50 % da força radial mostrada nas tabelas de seleção. Isto aplica-se aos seguintes
motoredutores:
• Motoredutores de engrenagens helicoidais, exceto para R..137... até R..167...
• Motoredutores de eixos paralelos e de engrenagens cônicas com eixo maciço, ex-
ceto para F97...
• Motoredutores de rosca sem-fim com eixo maciço

Consultar a SEW-EURODRIVE para todos os outros tipos de redutores e, no caso de


forças axiais significativamente maiores ou combinações das forças radial e axial.

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Planejamento de Projeto para Redutores
5 Forças radiais e axiais

No lado de saída: As forças radiais admissíveis mostradas nas tabelas de seleção, devem ser calculadas
Conversão da utilizando a fórmula a seguir, para aplicação da força fora do centro do eixo de saída.
força radial para O menor dos dois valores FxL (de acordo com a vida útil do rolamento) e FxW (de acordo
aplicação da com a flexão do eixo) é o valor admissível para a força radial no ponto x. Observe que
força fora do os cálculos aplicam-se à Ma max.
centro

FxL baseada na vida


útil do rolamento a
FxL = FRamax • [N]
b+x

FxW baseada na flexão c


máxima do eixo: FxW = [N]
f+x

FRa = Força radial admissível (x = l/2) para redutores, execução com pés, conforme
tabelas de seleção em [N]
x = Distância entre o rebaixo do eixo e o ponto de aplicação da força em [mm]
a, b, f = Dados construtivos do redutor para conversão da força radial [mm]
c = Dados construtivos do redutor para conversão da força radial [mm]

x
FRa
FX FRa FxL
l/2

d
d

l x

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Figura 6: Força radial Fx para aplicação da força fora do centro

48 Catálogo - Motoredutores DR - Edição 05/2010



Planejamento de Projeto para Redutores
Forças radiais e axiais
5

Dados construtivos
do redutor para
a b c f d I
conversão da Tipo do redutor
[mm] [mm] [Nmm] [mm] [mm] [mm]
força radial
RX57 43.5 23.5 1.51 • 105 34.2 20 40
RX67 52.5 27.5 2.42 • 105 39.7 25 50
RX77 60.5 30.5 1.95 • 105 0 30 60
RX87 73.5 33.5 7.69 • 105 48.9 40 80
RX97 86.5 36.5 1.43 • 106 53.9 50 100
RX107 102.5 42.5 2.47 • 106 62.3 60 120
R07 72.0 52.0 4.67 • 104 11 20 40
R17 88.5 68.5 6.527 • 104 17 20 40
R27 106.5 81.5 1.56 • 105 11.8 25 50
R37 118 93 1.24 • 105 0 25 50
R47 137 107 2.44 • 105 15 30 60
R57 147.5 112.5 3.77 • 105 18 35 70
R67 168.5 133.5 2.65 • 105 0 35 70
R77 173.7 133.7 3.97 • 105 0 40 80
R87 216.7 166.7 8.47 • 105 0 50 100
R97 255.5 195.5 1.06 • 106 0 60 120 5
R107 285.5 215.5 2.06 • 106 0 70 140
R137 343.5 258.5 4.58 • 106 0 90 170
R147 402 297 8.65 • 106 33 110 210
R167 450 345 1.26 • 107 0 120 210
F27 109.5 84.5 1.13 • 105 0 25 50
F37 123.5 98.5 1.07 • 105 0 25 50
F47 153.5 123.5 1.40 • 105 0 30 60
F57 170.7 135.7 2.70 • 105 0 35 70
F67 181.3 141.3 4.12 • 105 0 40 80
F77 215.8 165.8 7.87 • 105 0 50 100
F87 263 203 1.06 • 106 0 60 120
F97 350 280 2.09 • 106 0 70 140
F107 373.5 288.5 4.23 • 106 0 90 170
F127 442.5 337.5 9.45 • 106 0 110 210
F157 512 407 1.05 • 107 0 120 210
K37 123.5 98.5 1.30 • 105 0 25 50
K47 153.5 123.5 1.40 • 105 0 30 60
K57 169.7 134.7 2.70 • 105 0 35 70
K67 181.3 141.3 4.12 • 105 0 40 80
K77 215.8 165.8 7.69 • 105 0 50 100
K87 252 192 1.64 • 106 0 60 120
K97 319 249 2.8 • 106 0 70 140
K107 373.5 288.5 5.53 • 106 0 90 170
K127 443.5 338.5 8.31 • 106 0 110 210
K157 509 404 1.18 • 107 0 120 210
K167 621.5 496.5 1.88 • 107 0 160 250
K187 720.5 560.5 3.04 • 107 0 190 320
W10 84.8 64.8 3.6 • 104 0 16 40
W20 98.5 78.5 4.4 • 104 0 20 40
W30 109.5 89.5 6.0 • 104 0 20 40
W37 121.1 101.1 6.95 • 104 0 20 40
S37 118.5 98.5 6.0 • 104 0 20 40
S47 130 105 1.33 • 105 0 25 50
S57 150 120 2.14 • 105 0 30 60
S67 184 149 3.04 • 105 0 35 70
S77 224 179 5.26 • 105 0 45 90
S87 281.5 221.5 1.68 • 106 0 60 120
S97 326.3 256.3 2.54 • 106 0 70 140

Favor consultar valores para os tipos não indicados.

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Planejamento de Projeto para Redutores
5 Redutores RM

5.6 Redutores RM
Planejamento Levar em consideração forças radiais e axiais maiores quando fizer o planejamento de
de projeto projeto com motoredutores de engrenagens helicoidais RM com mancal encompridado.
Favor seguir o procedimento abaixo para o planejamento de projeto:

)NÓCIODO0LANEJAMENTO A&ATORDECONVERSÎODATABELADEDADOS
DE0LOJETO
B&ATORDECONVERSÎODATABELADEDADOS
$ETERMINARASEXIGÐNCIAS C & $ADOSCONSTRUTIVOSDOREDUTORDATABELADEDADOS
DAAPLICA¥ÎO & A &OR¥ASAXIAISDURANTEAOPERA¥ÎO
s$ESEMPENHO
& & $ADOSCONSTRUTIVOSDOREDUTORDATABELADEDADOS
s 4ORQUE
s2OTA¥ÎODESAÓDA & 2 &OR¥ASRADIAISDURANTEAOPERA¥ÎO
s&OR¥ARADIAL&2 FOR¥AAXIAL&A & 2A &OR¥ARADIALADMISSÓVELEMXMM DATABELADEDADOS

s"RA¥ODAALAVANCADIMENSÎOX & 8& &OR¥ARADIALADMISSÓVELNACARCA¥ARESISTÐNCIAÌTRA¥ÎODOFLANGE
& 8, &OR¥ARADIALADMISSÓVELDEACORDOCOMAVIDAÞTILDOROLAMENTO
3ELECIONAROFATORDESERVI¥OMÓNIMO POREX

‡ F%PLQ PARA, K  H X$ISTÊNCIAENTREAAPLICA¥ÎODAFOR¥AEOREBAIXO
‡ F%PLQ PARA, K  H -4ORQUEDESAÓDA
A

 TODASASOUTRASEXIGÐNCIAS SOBCONSULTA &&OR¥AAXIALADMISSÓVEL


!A

3ELECIONAROTAMANHODOREDUTOR BASEADO
NOFATORDESERVI¥OMÓNIMO
I%PLQ I% UHGXWRU
3ELECIONAROPRØXIMO
REDUTORMAIOR

6ERIFICARAFOR¥ARADIALROLAMENTOEIXO 
NÎO
& 2 & 8,  & 2A s AX B

SIM

DIMENSÎOXMM -" &2 s 8

SIM

NÎO
6ERIFICARAFOR¥ARADIALFLANGE  NÎO
&2 & 8&  C & & & X

3ELECIONAROPRØXIMO
SIM REDUTORMAIOR &2
NÎO
NÎO

6ERIFICARAFOR¥AAXIAL QmR & 2 s X& !A  VLP &- 


A A
& A & !A

VLP
SIM
3OLU¥ÎOESPECIAL
6ERIFICARDIMENSÜESDECONEXÎO
SOBCONSULTADA3%7

$ETERMINARASCARACTERÓSTICASADICIONAISNECESSÉRIAS
sREDUTORCOMRETENTORDUPLO
#ARACTERÓSTICASADICIONAIS SIM sVERSÎOPO¥OSECOCARACTERÓSTICAESPECIAL
NECESSÉRIAS sSENSORDEDISPAROCARACTERÓSTICAESPECIAL
s RELUBRIFICA¥ÎODOSROLAMENTOSCARACTERESPECIAL
NÎO

&IMDO0LANEJAMENTO
DE0ROJETO

02457BEN
Figura 7: Planejamento de projeto para redutores RM

50 Catálogo - Motoredutores DR - Edição 05/2010



Planejamento de Projeto para Redutores
Redutores RM
5

Forças radiais As forças radiais FRa e as forças axiais FAa admissíveis são especificadas para vários
e forças axiais fatores de serviço fB e vida útil nominal L10h dos rolamentos.
admissíveis

fBmin = 1,5; L10h = 10.000 h


na [rpm]
< 16 16-25 26-40 41-60 61-100 101-160 161-250 251-400
FRa [N] 400 400 400 400 400 405 410 415
RM57
FAa [N] 18800 15000 11500 9700 7100 5650 4450 3800
FRa [N] 575 575 575 580 575 585 590 600
RM67
FAa [N] 19000 18900 15300 11900 9210 7470 5870 5050
FRa [N] 1200 1200 1200 1200 1200 1210 1210 1220
RM77
FAa [N] 22000 22000 19400 15100 11400 9220 7200 6710
FRa [N] 1970 1970 1970 1970 1980 1990 2000 2010
RM87 5
FAa [N] 30000 30000 23600 18000 14300 11000 8940 8030
FRa [N] 2980 2980 2980 2990 3010 3050 3060 3080
RM97
FAa [N] 40000 36100 27300 20300 15900 12600 9640 7810
FRa [N] 4230 4230 4230 4230 4230 4230 3580 3830
RM107
FAa [N] 48000 41000 30300 23000 18000 13100 9550 9030
FRa [N] 8710 8710 8710 8710 7220 5060 3980 6750
RM137
FAa [N] 70000 70000 70000 57600 46900 44000 35600 32400
FRa [N] 11100 11100 11100 11100 11100 10600 8640 10800
RM147
FAa [N] 70000 70000 69700 58400 45600 38000 32800 30800
FRa [N] 14600 14600 14600 14600 14600 14700 - -
RM167
FAa [N] 70000 70000 70000 60300 45300 36900 - -

fBmin = 2,0; L10h = 25.000 h


na [rpm]
< 16 16-25 26-40 41-60 61-100 101-160 161-250 251-400
FRa [N] 410 410 410 410 410 415 415 420
RM57
FAa [N] 12100 9600 7350 6050 4300 3350 2600 2200
FRa [N] 590 590 590 595 590 595 600 605
RM67
FAa [N] 15800 12000 9580 7330 5580 4460 3460 2930
FRa [N] 1210 1210 1210 1210 1210 1220 1220 1220
RM77
FAa [N] 20000 15400 11900 9070 6670 5280 4010 3700
FRa [N] 2000 2000 2000 2000 2000 1720 1690 1710
RM87
FAa [N] 24600 19200 14300 10600 8190 6100 5490 4860
FRa [N] 3040 3040 3040 3050 3070 3080 2540 2430
RM97
FAa [N] 28400 22000 16200 11600 8850 6840 5830 4760
FRa [N] 4330 4330 4330 4330 4330 3350 2810 2990
RM107
FAa [N] 32300 24800 17800 13000 9780 8170 5950 5620
FRa [N] 8850 8850 8850 8830 5660 4020 3200 5240
RM137
FAa [N] 70000 59900 48000 37900 33800 31700 25600 23300
FRa [N] 11400 11400 11400 11400 11400 8320 6850 8440
RM147
FAa [N] 70000 60600 45900 39900 33500 27900 24100 22600
FRa [N] 15100 15100 15100 15100 15100 13100 - -
RM167
FAa [N] 70000 63500 51600 37800 26800 23600 - -

Catálogo
– - Motoredutores DR - Edição 05/2010 51
Planejamento de Projeto para Redutores
5 Redutores RM

Fatores de con- Os seguintes fatores de conversão e os dados construtivos do redutor são aplicados ao
versão e dados cálculo da força radial admissível FxL no ponto x ≠ 1000 mm para motoredutores RM:
construtivos do
Tipo de a b cF (fB = 1.5) cF (fB = 2.0) FF
redutor redutor
RM57 1047 47 1220600 1260400 277
RM67 1047 47 2047600 2100000 297.5
RM77 1050 50 2512800 2574700 340.5
RM87 1056.5 56.5 4917800 5029000 414
RM97 1061 61 10911600 11124100 481
RM107 1069 69 15367000 15652000 554.5
RM137 1088 88 25291700 25993600 650
RM147 1091 91 30038700 31173900 756
RM167 1089.5 89.5 42096100 43654300 869

Massas adicio-
nais dos redu-
Tipo Massa adicional comparada ao modelo RF com relação ao menor flange
tores RM Δm [kg]
RM57 12.0
RM67 15.8
RM77 25.0
RM87 29.7
RM97 51.3
RM107 88.0
RM137 111.1
RM147 167.4
RM167 195.4

52 Catálogo - Motoredutores DR - Edição 05/2010



Planejamento de Projeto para Redutores
Unidades de diagnóstico: Vida útil do óleo e sensor de vibração
5

5.7 Unidades de diagnóstico: Vida útil do óleo e sensor de vibração


Unidade de diagnóstico DUO10A (vida útil do óleo)
A unidade de diagnóstico consiste de um sensor de temperatura e da unidade de ava-
liação real. O sensor de temperatura é parafusado em uma rosca do bujão do redutor,
através de um sistema de adaptador e conectado a unidade de avaliação.
As curvas de vida útil do nível de óleo comum nos redutores SEW são armazenadas
nas eletrônicas da unidade de avaliação. A SEW-EURODRIVE também pode customi-
zar qualquer tipo de óleo na unidade de diagnóstico. A parametrização padrão é reali-
zada diretamente na unidade de avaliação. Durante a operação, a unidade de avaliação
calcula continuamente a vida útil restante em dias, baseada na temperatura do óleo,
isto é, a duração até a próxima troca de óleo. A vida útil restante é indicada diretamente
na unidade de avaliação. O vencimento da vida útil também pode ser transferido para
um outro sistema, através de um sinal binário, e ser avaliado ou visualizado lá. O sensor
pode emitir ainda um sinal de pré-alarme excedido e um de limite da temperatura máxi-
ma excedido. A fonte de alimentação é 24 VCC. 5
O operador do sistema não tem mais que substituir o óleo dentro dos intervalos pré-
definidos, mas pode adaptar o intervalo de substituição individualmente à carga real. Os
benefícios são reduzir a manutenção e os gastos de serviço e aumentar a disponibi-
lidade do sistema.

Unidade de diagnóstico DUV30A (sensor de vibração)


A unidade de diagnóstico DUV30A mede a vibração global e utiliza este valor para cal-
cular o espectro de frequência. O sensor de vibração global e as eletrônicas de ava-
liação são integrados completamente na unidade de diagnóstico. Dados, como acele-
ração de vibração, frequências de danos, etc., podem ser gravados, processados e
avaliados descentralizados sem qualquer conhecimento especializado. O avanço de
danos dos objetos de diagnóstico é indicado pelos LEDs diretamente na unidade
DUV30A. Também é possível visualização externa dos sinais binários no controlador.
Pode ser feita uma análise mais aprimorada através do software.
A unidade de diagnóstico DUV30A é presa ao redutor ou motor utilizando um elemento
de fixação. A posição onde a unidade de diagnóstico é instalada depende dos objetos
a serem diagnosticados (tipo do redutor/motor, forma construtiva). O torque de aperto
para a conexão do parafuso é 7 Nm.
A unidade de diagnóstico possibilita monitorar até 5 objetos diferentes ou 20 frequên-
cias individuais. Ela pode ser utilizada com rotações constante e variável. Para garantir
diagnóstico correto quando utilizar rotações variáveis, deve ser fornecido um sinal de
corrente 0...20 mA ou um sinal de pulso. A fonte de alimentação é 24 VCC.
Os parâmetros da unidade são ajustados utilizando o programa fornecido. Quando to-
dos os dados tiverem sido configurados, é realizado um teste de pulso para verificar o
nível de sinal do objeto a ser monitorado para a unidade de diagnóstico. A seguir, todos
os dados são transferidos ao sensor e a execução teach-in pode ser realizada. O teach-
in é um processo auto-didático automático do sensor ativado em condições operacio-
nais. Após o teach-in bem sucedido, a unidade está pronta e entra o modo de moni-
toração. Como a unidade necessita um certo tempo de medição em rotação constante,
dependendo do ajuste e número de objetos a serem monitorados, deve-se consultar a
SEW-EURODRIVE para aplicações onde este tempo é < 16 segundos.

Catálogo
– - Motoredutores DR - Edição 05/2010 53

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