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Etiologia:
Desconhecida
Incidência aumenta em ocorrência de casos
familiares, sugerindo influência ou determinação
genética.
Na anatomia patológica, praticamente todas as
estruturas do pé apresentam anormalidade, mas
as principais estão no retropé.
A deformidade óssea mais importante ocorre no
tálus, que apresenta a extremidade anterior
desviada medial e plantar, o colo encurtado e o
corpo pequeno.
Os ligamentos são espessados e os músculos
hipoplásicos.
Diagnóstico
O diagnóstico do pé torto congênito é evidente,
observando-se as deformidade referidas: Pé
equino varo, cavo,aduto e supino.
O grau de deformidade e flexibilidade é variável.
Além das deformidades características do PTC ,
observam-se uma atrofia da perna e um tamanho
menor do pé.
Classificação
Classifica-se o pé torto em:
Postural
Idiopático ou verdadeiro
Teratológico
PTC postural é flexível e corrigido com
manipulação ou necessita somente de algumas
trocas de gesso para obter a correção das
deformidades.
PTC Idiopático ou verdadeiro, a deformidade é
mais acentuada e pouco flexível.
PTC teratológico caracteriza-se pela rigidez,
associação a síndromes, dificuldade de correção e
altas taxas de recidiva
Radiografia
A radiografia avalia os ossos do pé, mas o exame
é de pouca importância porque se encontram
poucos ossos ossificados e não aparecem bem
na radiografia.
Deve-se avaliar o ângulo entre o eixo longitudinal
do tálus e do calcâneo que se encontra diminuído
( ângulo de Kite)
>Ângulo de Kite maior
o varismo
• 6 meses ou mais
• O musculo esternocleidomastóideo afetado se
apresenta contraído, em forma de cordão e
encurtado.
Caso o torcicolo não seja tratado,as
deformidades secundárias da face e da cabeça
se desenvolvem durante o primeiro ano de
vida.
Do lado do músculo contraído a face torna-se
achatada
A face e o crânio ipsilaterais se achatam devido
devido ao remodelamento para a acomodação na
cama
Assimetria da face aumenta com o crescimento
do esqueleto
Olhos e orelhas ficam desnivelados
Pode ocorrer o desenvolvimento gradual de uma
escoliose cervicotorácica com concavidade no
Diagnóstico
Ao elaborar a história de uma criança com torcicolo
elaborar as seguintes perguntas específicas:
1) A ordem do nascimento – o torcicolo é mais comum
no primeiro filho
2)A apresentação do parto- ele é mais frequente nos
partos fórceps e com apresentação de nádegas
3) Houve quaisquer lesões ou evidência de
traumatismo?
A clavícula foi fraturada por compressão dos ombros
durante o parto difícil?
Quando isso ocorre a tensão sobre o músculo
esternocleidomastóideo inclina a cabeça em direção ao
lado afetado e gira o queixo para o lado oposto.
No RN é comum diagnosticar incorretamente uma
fratura de clavícula com torcicolo muscular congênito.
4) A cabeça se apresenta inclinada sem
deformidade de rotação?
- A simples inclinação da cabeça sem rotação ,
indica um problema mais difuso, tal como uma
doença inflamatória (linfadenite cervical ou artrite
reumatóide)
5) A criança gira voluntariamente e ativamente o
queixo de um lado para o outro? Existe um
torcicolo alternado?
- Essa condição sugere tumor na medula espinhal
ou do cérebro (fossa posterior).
Exame Físico
Deverá se metódico e completo
NÃO COMECE O EXAME TORCENDO OU
ESTICANDO O PESCOÇO.
Hiperextensão do joelho e quadril é
anormal sugestivo de displasia do quadril
Reexamine os quadris das crianças
Portadoras de torcicolo muscular congênito na
sexta semana, aos 3 e 6 meses e com 1 ano
para descartar qualquer luxação ou subluxação
do desenvolvimento pós natal
Tratamento
Na criança o tratamento consiste em exercícios
passivos para estirar o músculo
esternocleidomastóideo retraído.
Esses exercícios são feitos pelos pais após a
instrução adequada.
Exercício
Aplique contração segurando o ombro ipsilateral
e o peito com uma das mãos e inclinando a
cabeça lateralmente com a outra para longe do
músculo contraído
Mantenha o músculo esticado e conte até 10
Os exercícios devem ser executados de 20 a 30
vezes em cada sessão , quatro a seis vezes ao
dia
Tratamento cirúrgico
Na criança entre os 12 e 18 meses e acima
dessa idade, é pouco provável que a
manipulação possa alongar o cordão fibroso que
substitui o músculo esternocleidomastóideo.
Recomenda-se a divisão cirúrgica desse
músculo, particularmente quando a restrição de
amplitude de rotação do pescoço é maior que 30
graus e existe uma deformidade facial.
Realiza-se a liberação distal do músculo em
questão por meio de excisão parcial da inserção
clavicular e prolongamento em Z da inserção do
esterno.
HALUX VALGO
Definição
Heuter (1871) introduziu o termo hálux valgo e
descreveu o desvio lateral do grande dedo que
se distancia do eixo mediano do corpo.
Os aspectos anatomopatológicos e etiológicos
são extremamente variáveis, o que dificulta um
conceito universal, e portanto a designação inicial
representa um conceito genérico , que engloba
múltiplas variantes.
A morfologia do hálux valgo evidencia o desvio
medial do primeiro metatarsal, a saliência interna
da articulação metatarsofalângica e o desvio
lateral do primeiro dedo.
Etiologia
Vários fatores que produzem ou predispõem ao
aparecimento do hálux valgo são descritos.
O uso de calçados inadequados tem sido
considerado a principal causa
A posição em varo do 1 metatarsiano, que é
normal até 12 graus seria outro fator etiológico.
Fatores intrínsecos
Pé plano valgo
A) Esquema e radiografia
da forma plana
(estável)
B) Forma convexa
(instável)
C) Forma inclinada
(instável)
Forma da superfície articular distal do primeiro
metatarsal(cabeça)
A) Superfície
articular redonda
(instável)
B) Superfície
articular em
forma de V
(estável)
C) Forma plana
(estável)
• Orientação da superfície articular distal do primeiro
metatarsal (ângulo articular metatarsal distal)
Relação entre as superfícies articulares da
articulação metatarsofalângica do hálux (congruência
articular)
A) Esquema
articulação
congruente
B) Rx articulação
congruente
C) Articulação não
congruente
Flacidez ligamentar
Inclinação da articulação interfalângica do hálux
Quadro clínico
Valorizar a presença de dor
Acometimento da função
Grau do desvio do alinhamento
Os sinais e sintomas são explicitados em uma
escala numérica elaborada por Kitaoka e
colaboradores.
Anamnese : antecedentes familiares,avaliação
detalhada em relação a dor, questionamentos
sobre limitações da atividades,desconforto com
realação ao tipo de calçado etc...
Dor geralmente relatada na face interna da
articulação metatarsofalângica do hálux que se
intensifica com a deambulação e com utilização
de calçados inadequados.
Inspeção estática
Desalinhamento do hálux
Região inflamatória sob a face medial da cabeça
do 1 metatarsal ( atrito com o calçado)
Calosidade plantar sob a articulação
interfalângica é consequência do desvio e
pronação do hálux.
A presença de deformidade em garra dos dedos
menores caracteriza o estágio mais avançado.
Identificar associação de alterações anatômicas
do hálux valgo com o tipo de pé (cavo valgo,
plano valgo etc..)
Inspeção dinâmica
Marcha claudicante
Dificuldade de apoio do antepé
Palpação de pontos dolorosos
Buscar sinais de hipermobilidade da primeira
articulação metatarsocuneiforme (fator agravante
do desvio em varo do primeiro metatarsal)
Exame radiográfico
Deve conter:
Projeções básicas de frente e perfil em posição
ortostática
Axial para os sesamóides
Parâmetros usuais
Ângulo articular metatarsal distal
Normal até 15 graus
Medida do ângulo interfalângico do hálux
Ângulo de valgismo do hálux
Ângulo intermetatarsal
Etc...
-Ângulo de valgismo do hálux mede o desvio em
valgo da articulação metatarsofalângica e sua
gravidade
10 a 20 graus leve
20 a 40 graus moderada
Acima de 40 graus grave
victoria beckham