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CARACTERIZAÇÃO MORFOMÉTRICA DA BACIA DO CÓRREGO SÃO

PEDRO EM UBERLÂNDIA – MG UTILIZANDO TÉCNICAS DE


GEOPROCESSAMENTO
Ana Clara Mendes Caixeta 1* & Luiz Nishiyama 2

Resumo – Este trabalho tem a proposta de realizar a caracterizar morfometria da Bacia do


Córrego São Pedro com o uso ferramentas de geoprocessamento, tendo em vista o histórico de
inundações e sua consequência na área urbana de Uberlândia. A metodologia utiliza a carta
topográfica do Ministério do Exército de 1984 e na escala 1:25000 e a imagem de satélite
QuickBird QBCP, escala 1:2000, julho/2007 com verificação no Google Earth e em campo. De
posse destes dados, realiza-se a caracterização morfométrica utilizada por Christofoletti (1980) e
Villela & Mattos (1975) que segue a proposta de Horton. No levantamento dos dados é utilizada a
técnica de geoprocessamento no programa Arcgis 10.2 na quantificação dos parâmetros
determinados nas equações. É possível compreender as características físicas da bacia, visto que a
sua forma propicia a inundação, mesmo possuindo uma densidade de drenagem e uma sinuosidade
ruim que não favorecem a inundação. Entretanto, a modificação do uso do solo para impermeável
gera elementos facilitadores para o aumento do escoamento superficial e o favorecimento da
inundação. Assim, a bacia possui tanto elementos que facilitam a inundação quanto elementos que
não favorecem, sendo que, após a caracterização morfométrica, percebe-se o crescente aumento na
probabilidade de inundação.

Palavras-Chave – Morfometria, inundação, meio físico.

MORPHOMETRIC CHARACTERIZATION OF STREAM SÃO PEDRO


BASIN IN UBERLÂNDIA - MG USING TECHNIQUES OF GIS
Abstract – This work proposes to characterize the morphology of São Pedro Stream Basin, using
geoprocessing tools, according to the flooding historical and their consequences in the urban area of
Uberlândia. The methodology uses the topographic map of the Army of 1984 with the scale 1:
25000, and the satellite image QuickBird QBCP, in the scale 1:2000, July/2007, besides Google
Earth and field checking. According to these data, it is made the morphological characterization
used by Christofoletti (1980) and Villela & Mattos (1975), which follows Horton’s proposal. In data
collection, it is used geoprocessing technique of Arcgis 10.2 program to qualify certain parameters
in the equations. It is possible to understand the physical characteristics of the basin and how its
shape provides the flood, although the drainage density and the bad sinuosity do not favor the flood.
However, because of the land changes to impermeable, it generates elements to increase the runoff
and to favor the flood. Thus, the basin has elements that facilitate both the flooding as elements that
do not favor it, wherein after the morphometric characterization it is noted the raise of flooding
probability.

Keywords – Morphometry, flood, physical environment.

1 – INTRODUÇÃO

1
Geógrafa, Mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Uberlândia. Doutoranda em Geografia pela Universidade Federal de
Uberlândia. anaclara_caixeta@hotmail.com*
2
Professor Doutor do Curso de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, Av. João Naves de Ávila, 2121 – Bloco H, Campus Santa Mônica -
38408-902, Uberlândia – MG, (34) 3239-4221/3239-4241. luiz.nishiyama@gmail.com

XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 1


De acordo com a Politica Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9433 de 08 de janeiro de 1997)
a bacia hidrográfica pode ser definida com uma unidade territorial de planejamento para gestão.
(BRASIL, 2015) Com isto, no auxilio deste planejamento é necessário realizar uma caracterização
do meio físico de uma bacia hidrográfica, que é fundamental no processo de ocupação antrópica
apropriado.
Entretanto, as cidades brasileiras tiveram um significativo crescimento, após a década de
1970, que não foi suportado pelo meio físico gerando problemas ambientais urbanos. Como por
exemplo, o escorregamento de vertentes ocupadas, inundações anuais em áreas urbanas, variações
climáticas, epidemias geradas por falta de saneamento, entre outros. Dentre essas alterações do
meio físico determina uma modificação nos recursos hídricos com o aumento da impermeabilização
do solo, do escoamento superficial, da redução da infiltração e da formação das inundações. Nesta
época, ressalta-se que o geoprocessamento não tinha um desenvolvimento adequado para auxiliar o
planejamento urbano.
Para a compreensão da dinâmica hídrica nas bacias hidrográficas tem-se a caracterização
morfométrica, que quantifica a bacia principalmente pela sua forma, área, relevo, declividade,
drenagem, hierarquia fluvial. Estas características determinação áreas mais vulneráveis, que são
comprovadas no estudo de Villela e Mattos (1975) “a magnitude dos picos de enchente e a maior ou
a menor oportunidade de infiltração e susceptibilidade para erosão dos solos dependem da rapidez
com que ocorre o escoamento sobre o terreno da bacia” (VILLELA, MATTOS, 1975, p. 18).
Com o desenvolvimento do geoprocessamento corroborado com o aumento da quantidade de
informações sobre as áreas e possibilidade de geração de cenários futuros. Ademais, essa
caracterização passa a ter uma crescente confiabilidade. Além de propiciar uma agilidade no
fornecimento de dados e uma dinâmica abstração do real para o virtual.
A cidade de Uberlândia acompanhou o desenvolvimento das cidades brasileiras com uma
ocupação do meio físico inadequado e desordenado. Em decorrência desta ocupação na cidade tem
a formação de inundações recorrentes ameaçam a sociedade, moradias, obras de engenharia e
demais equipamentos urbanos. A área de estudo é a Bacia do Córrego São Pedro, que está situada
no espaço urbano de Uberlândia, com uma área de 48,20 Km². O canal passou por uma modificação
na sua geometria com a canalização fechada que foi implantada a Avenida Rondon Pacheco no
início da década de 1980. Ao longo dos anos, esta bacia sofre praticamente inundações anuais e
com um histórico de inundações catastrófico. Assim, diante disto este trabalho tem o objetivo de
caracterizar morfometria da Bacia do Córrego São Pedro com ferramentas de geoprocessamento.

2 – MATERIAIS E MÉTODOS
As bases para a caracterização morfométrica foram:
 a carta topográfico do Ministério do Exercito de 1984 na escala 1:25000;
 a Imagem de satélite QuickBird QBCP, escala 1:2000, julho/2007 com verificação no
Google Earth e em campo.
De posse desta base cartográfica foi possível calcular as variáveis: perímetro, área, índice de
compacidade, fator de forma, altitude, declividade, padrão de drenagem, hierarquia fluvial,
sinuosidade do curso d’água, coeficiente de manutenção e densidade da drenagem. Estas variáveis
foram propostas por Christofoletti (1980) e Villela & Mattos (1975) que segue a proposta
principalmente de Horton.
O índice de compacidade ou índice de Gravelius (Kc) (Equação 1) é a relação da forma da
bacia com o um círculo, este valor é adimensional, quanto o resultado foi próximo de 1 (um) a bacia
possuirá uma forma próxima a circular ou oval com uma maior probabilidade de ocorrer inundações
comparada com uma bacia alongada como um retangular (VILLELA, MATTOS, 1975).
P
K C  0,28 (1)
A
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Na equação (1), P corresponde ao perímetro da bacia (km), A é a área da bacia (Km²).
Já, no fator de forma (kf) (Equação 2) é a relação da largura média, que é definida pela divisão
da área pelo comprimento da bacia, e o comprimento axial da bacia (L). Esse parâmetro também
contribui na caracterização da bacia quanto à inundação, que é quanto maior o fator de forma da
bacia maior a probabilidade de ocorrer inundação comparada com uma bacia da mesma área, mas
com o fator de forma menor. Além disso, quando a bacia é alongada a probabilidade de ocorre uma
chuva intensa em toda a sua extensão é menor, que contribui para a não formação da inundação
(VILLELA, MATTOS, 1975).
A
kf  2 (2)
L
A densidade de drenagem de acordo com VILLELA e MATTOS (1975) é determinada pela
razão entre o comprimento total dos canais (L) e a área da bacia (A) (Equação 3).
L
Dd  (3)
A
A sinuosidade do curso d’água (Equação 4) é a relação entre o comprimento do rio principal
(L) e o comprimento do talvegue (Lt). Este parâmetro contribui na caracterização da velocidade do
escoamento superficial (VILLELA, MATTOS, 1975). Ressalta-se neste ponto do trabalho que o
escoamento superficial é um dos principais elementos na formação das inundações.
L
Sin  (4)
Lt
Além disso, utiliza-se também o coeficiente de manutenção (Equação 5) para compreender a
demanda de área de manutenção do canal. De acordo com Christofoletti (1980) este coeficiente foi
“proposto por S.A. Schumm, em 1956, esse índice tem finalidade de fornecer a área mínima
necessária para a manutenção de um metro de canal de escoamento” (CHRISTOFOLETTI, 1980, p.
117).
1
Cm  (5)
Dd
Sendo,
Cm = coeficiente de manutenção;
Dd = densidade de drenagem (m).

Nos parâmetros de altimetria e declividade empregam-se as interpolações de dados no


programa ArcGIS 10.2 utilizando as cartas e imagens bases, técnicas de geoprocessamento e
averiguação em campo.

3 – RESULTADOS
Após a aplicação da metodologia e a geração dos dados bases já elencados verificou-se que a
drenagem padrão da área de estudo é a dendrítica. De acordo com Christofoletti (1980) esta
drenagem é semelhante a uma árvore, com a configurada respectivamente o rio principal ao tronco e
os ramos aos afluentes. “Esse padrão é tipicamente desenvolvido sobre rochas resistência uniforme,
ou estruturas sedimentares horizontais” (CHRISTOFOLETTI, 1980, p. 103).
Isto é comprovado pelo conjunto geomorfológico de localização da Bacia do Córrego São
Pedro que é denominado por AB’SABER (1971) com “Domínio de chapadões tropicais do Brasil
Central” e pelo RADAMBRASIL (1983) como “Planaltos e chapadas da Bacia Sedimentar do
Paraná”, subunidade do “Planalto setentrional da Bacia Sedimentar do Paraná”. Situa-se na borda
nordeste da mesma, caracterizada pela sua sequência mesozoica. Esta sequência é representada na
região pelos arenitos eólicos da Formação Botucatu, basaltos da Formação Serra Geral, arenitos e
calcários das formações Adamantina e Marília.
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O embasamento cristalino é constituído de quartzitos, xistos e gnaisses do Grupo Araxá
(proterozóico superior) ou de gnaisses e migmatitos do Complexo Basal Goiano de idade arqueana
(RADAM, 1983). As unidades geológicas pré-cambrianas acham-se expostas nas porções
profundamente entalhadas dos vales dos rios Araguari e Paranaíba (NISHIYAMA, 1989). A
cobertura cenozóica é representada pelos materiais inconsolidados de constituição areno-argilosa a
argilo-silto-arenosa. Não raras vezes apresentam camadas rudáceas, de espessuras variáveis, na base
do pacote. Os materiais de constituição argilo-silto-arenoso apresentam com cobertura de extensas
superfícies de cimeira representadas pelos topos das chapadas (NISHIYAMA, 1989 e 1998).
Outro parâmetro na caracterização da Bacia é a hierarquia fluvial, que neste trabalho utilizou-
se a classificação proposta por Strahler, que os menores canais são de primeira ordem originários
nas nascentes até a confluência, que origina canais de segunda ordem até a próxima confluência,
que geram canais de terceira ordem e assim sucessivamente (CHRISTOFOLETTI, 1980).
A Figura 1 apresenta a classificação de Strahler da hierarquia Fluvial na Bacia do Córrego
São Pedro, que o são 10 canais de primeira ordem conforme a classificação de Srahler é a
quantidade de rios existentes na bacia. Além disso, verificou-se que a bacia apresenta até a terceira
ordem na classificação de Strahler e possui 2 canais de segunda ordem.

Figura 1 – Classificação de Strahler na Hierarquia Fluvial da Bacia do Córrego São Pedro

No mapa de Modelo Digital e Elevação (MDE), que realiza uma interpolação a distâncias
entre as curvas e a variação das cotas é possível analisar a morfologia do terreno e juntamente com
a imagem caracterizar as feições no terreno. A Figura 2 verifica-se a altitude mínima com 770 m e a
máxima com 940 m, que a amplitude das altitudes é de 170 m. As curvas estão mais próximas entre
elas e a adjacente ao canal favorecendo a inclinação propiciando o aumento do escoamento
superficial e a redução da infiltração.
Já, a montante ocorre o favorecimento de um escoamento superficial lento e maior infiltração.
Além disso, outro favor que corrobora neste favorecimento é a significativa distância entre o divisor
de água e a próxima curva de nível de níveis de aproximadamente 2106 m, sendo um obstáculo para
o aumento da velocidade superficial. Assim, propicia a formação de inundações na porção inferior
da bacia próximo a jusante.

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Figura 2 – MDE da Bacia do Córrego São Pedro

Após, a verificação das inclinações entre as curvas de nível da bacia em relação ao eixo
horizontal gera o mapa de declividade (Figura 3). A declividade também influência na dinâmica
hídrica com declividades baixas colaborarem na crescente a taxa de infiltração e abreviando a
tendência de escoamento superficial. Já, nas declividades altas ocorre a situação inversa.

Figura 3: Mapa de declividade (graus) da Bacia do Córrego São Pedro

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A Figura 3 apresenta próximo ao canal declividades com até 20º – 45º, que contribuem para a
formação de inundações com o crescente aumento do escoamento superficial e a redução do tempo
de concentração. Ademais, o uso geral (rural e urbano) para estas inclinações possui um uso restrito
de acordo com a Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012 comprovando a fragilidade destas áreas.
Outros elementos da caracterização morfométrica da Bacia do Córrego São Pedro é
apresentada no Quadro Síntese1.

Quadro 1 – Síntese das características Morfométricas da Bacia do Córrego São Pedro


Características Morfométricas Valores
Área de drenagem (A) 48,201 km²
Perímetro (P) 27,507 km
Coeficiente de compacidade (Kc) 1,109
Fator de forma (F) 0,913
Padrão de drenagem Dendrítico
Altitude mínima 930 m
Altitude média 887,53 m
Altitude máxima 770 m
Comprimento total dos canais (Lt) 21,3 km
Comprimento do canal principal (Lp) 6,92 km
Densidade de drenagem (Dd) 0,5 km/km²
Ordem de Straler 3
Sinuosidade do rio principal 1,18
Coeficiente de Manutenção 2 km²/km

De acordo com o quadro síntese após os cálculos das características morfométricas verifica-se
que o índice de compacidade (Kc) é próximo de 1 (um) caracterizando uma bacia com maior
probabilidade a ocorrer inundações. Esta probabilidade é reforçada pelo fator de forma próximo
também a 1 (um). Entretanto, ao calcular a densidade de drenagem na bacia está é caracterizada
como mal drenadas, que pode ocorrer devido à permeabilidade e a pouca variação da declividade a
montante da Bacia como já apresentado anteriormente.
Ao calcular a sinuosidade do rio principal obteve um valor de 1,18 que é uma baixa
sinuosidade apresentando uma tendência do canal a ser retilíneo, que gera pouca influência sobre o
escoamento superficial. Depois, dos cálculos do coeficiente de manutenção verificou-se que a área
mínima para a manutenção do canal é 2 km²/km.
Posteriormente, a análise morfométrica verificou-se que a Bacia do Córrego São Pedro é
caracterizada com uma que terá probabilidade a inundações. Ademais, com a ocupação antrópica,
que gera o aumento da impermeabilização atenuará a magnitude e a proporção das inundações.

4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim, após a caracterização morfométrica constatou-se que a Bacia do Córrego São Pedro
há grandes probabilidades de inundação, tanto nos valores obtidos da bacia quanto do canal. Assim,
o processo de ocupação antrópica do meio físico da área de estudo deve ter o planejamento
adequado conviver com as inundações, visto que é uma característica natural da bacia. Isto é, a
inundação possui grandes possibilidades de ocorrer, principalmente a jusante do canal, sem a
ocupação antrópica. Neste ponto do trabalho ressalta-se que a inundação é um processo natural e
que deve ser integrado no planejamento ambiental.

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REFERÊNCIAS
a) Livro
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Blucher, 1980.
VILLELA, S.M.; MATTOS, A. Hidrologia aplicada. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1975.

b) Tese
NISHIYAMA, Luiz. Procedimentos de mapeamento geotécnico como base para análises e
avaliações ambientais do meio físico, em escala 1:100 000: aplicação no município de
Uberlândia – MG. 1998. 372 f. Tese (Doutorado em Engenharia Civil: Geotecnia) Escola de
Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo/ São Carlos, 1998.

c) Artigo em revista
NISHIYAMA, L. Geologia do município de Uberlândia (MG) e áreas adjacentes. Revista
Sociedade & Natureza. EDUFU. 1(1): 9-16, Uberlândia, 1.989.

d) Artigo em anais de congresso ou simpósio


AB’SABER, A. N. Contribuição à Geomorfologia da área dos Cerrados. In: Simpósio sobre o
Cerrado. São Paulo: EDUSP,97-103p. 1971.

e) Lei
BRASIL. Lei nº 9433 de 8 de janeiro de 1997. Politica Nacional de Recursos Hídricos.
Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9433.htm>. Acessado em: 14 de maio
de 2015.
BRASIL. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Disponível em:<
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm>. Acessado em: 14 de
maio de 2015.

f) Projeto e Imagens
BRASIL - PROJETO RADAM Levantamento de recursos naturais. Ministério das Minas e
Energia, v. 31, Rio de Janeiro, 1.983.
DIGITALGLOBE / PREFEITURA MUNCIPAL DE UBERLÂNDIA. Imagens do satélite
QuickBird QBCP, escala 1:2000, julho/2007.

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