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TCCII - Projeto - Priscilla - Scisleski
TCCII - Projeto - Priscilla - Scisleski
Resumo
1
Discente no curso de graduação em Relações Internacionais no Centro Universitário
Internacional -UNINTER
2
Introdução
Navegação lacustre;
O início do desenvolvimento econômico atual do município se deu em meados
do Sec. XIX onde a navegação pelos lagos e lagoas do litoral norte do Rio
Grande do Sul teve seu início e graças a ele ocorreu o começo do processo de
crescimento e desenvolvimento dos balneários e vilarejos que circundavam a
região. Mas foi no início da década de 1910 que o caminho para a navegação
lacustre foi iniciado de forma mais ampla, com a preparação e criação de canais
hídricos com o intuito de ampliar as passagens das lagoas a fim de permitir que
embarcações maiores pudessem navegar entre os lagos e lagunas para
transportar suas mercadorias de forma mais rápida, mais barata e menos
cansativa. Conforme expõe SILVA (1985)
[...] Canoas e pequenos barcos a vela singravam uma lagoa e outra até
onde era possível. O junco e os baixios dificultavam a passagem pelos
canais. Arrecadavam os produtos cultivados nas redondezas, pela via
lacustre, para depois, transportá-los em carretas até a capital. [...]. Nos
primeiros tempos, mais importavam que exportavam, trazendo aos
seus lares os produtos que faltava. (SILVA, 1985, p. 54)
Esta forma de transporte teve seu ápice em 1921, onde fora construída linha
férrea ligando o porto de Osório a Palmares do Sul, com seus 53 quilômetros de
extensão, de onde se iria, novamente por via lacustre, fazer chegar até Porto
Alegre a produção litorânea. Atualmente, a navegação lacustre não é mais
utilizada como transporte comercial de mercadorias na região, sendo mais
comumente utilizadas as estradas ERS-486 (serra-litoral) e a BR 101 como
podemos observar com o que diz ALVES
Capão da Canoa e Xangri-lá, assim como existem ligações com os rios que
cortam as cidades de Imbé e Tramandaí e que também poderiam ser exploradas
neste contexto.
A região do litoral norte gaúcho, além do mar que nos circunda, é rica em rios,
lagos e lagunas, onde, seu aproveitamento é precário e sem muito investimento.
Pensando nas carências da região, criamos um ideal para desenvolvimento
conjunto e integrado, utilizando a integração regional como base para a criação
de centros de esportes (náuticos, sobre rodas e com acesso a natureza) e
também a integração com o turismo rural, proporcionado excursões e passeios
(escolares e particulares) em fazendas e trilhas abertas para criar um vínculo
maior do ser humano com a natureza.
Considerações finais
Referências bibliográficas