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Portos e Hidrovias
Aula 01
1. A Ementa do Curso;
2. Estrutura e Tópicos que serão abordados;
3. Formas de Avaliação;
4. Bibliografia para estudo;
5. Perspectivas na carreira de Engenheiro Portuário;
1. Ementa do curso
1. A Ementa
Hidráulica de canais aplicada a hidrovias e navegação fluvial, Hidrometria, medição
de correntes, batimetria e hidrografia; Sedimentologia e sedimentometria em rios e
canais;
Morfologia fluvial e impactos ambientais da ação antrópica em rios, canais, lagos;
Estabilidade de margens e obras para sua proteção; Rios e canais interiores. Canais
artificiais e seus impactos ambientais;
Projeto hidráulico de obras em rios, canais e hidrovias: aspectos hidrológicos,
hidráulicos e ambientais; Vias navegáveis interiores; Transporte fluvial e lacustre:
embarcações e comboios para serviços de navegação;
Hidrovias interiores: planejamento, projeto, construção, melhoramentos,
manutenção, dragagem e gestão ambiental; Obras de transposição de desníveis;
Portos fluviais. Impactos ambientais de sua permanência, operação e manutenção.
Objetivo
Elementos gerais
de uma bacia hidrográfica
Área
Forma
Geologia
Declividade
Ventos e Chuvas
Noções de Hidrografia
http://noticias.botucat
u.com.br/2017/07/17/
opiniao-bacias-
hidrograficas-como-
estrategia-de-
planejamento-parte-1/
Noções de Hidrografia
http://www.cati.sp.gov.
br/portal/produtos-e-
servicos/publicacoes/ace
rvo-tecnico/modelo-
digital-de-elevacao-do-
estado-de-sao-paulo
Noções de Hidrografia
Estados
Ocorrência
Distribuição Precipitação
Circulação na natureza Infiltração
Evaporação
Noções de Hidrografia
ÁGUAS LIVRES
Ocorrem nas cabeceiras das bacias
Leito não-definido
Declividade acentuada
Dependem das precipitações
Regime descontínuo
Intensa erosão
Também denominadas torrentes
Noções de Hidrografia
ÁGUAS SUJEITAS
Menor declividade e menor velocidade
Caminho definido
Talvegue: lugar geométrico dos pontos de
maior profundidade ao longo do rio
Fluem em calha denominada álveo ou
leito
Rios propriamente ditos
Morfologia fluvial
Estáveis
Água sem poder erosivo,
devido à baixa declividade
Errantes (ou Divagantes)
Altera a posição do leito em
virtude da alta declividade
Morfologia fluvial
Regimes dos rios
pluvial
alimentado por água de chuva
nival
alimentado por água de degelo
nivo-pluvial
alimentado por água de chuva e
degelo (Rio Amazonas)
http://linguagemgeografica.blogspot.com/2013/
08/entenda-diferenca-pluvial-fluvial-e.html
Morfologia fluvial
Evolução dos cursos d'água
Leis de Surel (1938) Migração da
linha de partilha
1. Erosão é retrógrada
2. Perfil longitudinal
curva contínua
concavidade
para o zênite NÍVEL DE BASE NÍVEL DE BASE
tangente a uma
horizontal na montante PERFIL LONGITUDINAL
Qual é a solução?
Distância
N.A.
Planta
R1 R2 R1 > R2
C1 < C2
N.A. H2 > H1
H1 H2
Perfil
3) Lei dos desenvolvimentos
• Para que as profundidades máxima e média sejam as
maiores, o desenvolvimento das curvas deve ter um valor
médio entre as curvaturas, específico para cada rio
a1 a2
D1 = D2
a1 < a2
D1
D2 Hm1 < Hm2
5) Lei da continuidade
• Toda a mudança brusca de curvatura
produz uma redução brusca de
profundidade
C1
C2
C3 C4
B C
D
A O
1/R 1/R
distância distância
Morfologia fluvial
REGRAS COMPLEMENTARES
L1
L2
I2 L1 < L2
I1
L3 L2 > L3
L4
A V2
Morfologia fluvial
REGRAS COMPLEMENTARES
I1
Lc
La Lb
I3 La < Lb < Lc
I2
fluxo
B
Morfologia fluvial
REGRAS COMPLEMENTARES
D2
D1
Margem interna (convexa) D2 > D1
Dimensões desejáveis
para canais de navegação
DEFINIDAS, A PRINCÍPIO,
REMOÇÃO DE OBSTÁCULOS
MELHORAMENTOS
PROTEÇÃO DAS MARGENS
GERAIS ou
NORMALIZAÇÃO
FECHAMENTO DE BRAÇOS SECUNDÁRIOS
RETIFICAÇÃO DE MEANDROS
SIMPLES CONTRAÇÃO
CORRENTES HELICOIDAIS
CANALIZAÇÃO
Melhoramentos Gerais ou
Normalização
Leito Maior
MURO DIQUE
Fundação
Leito Menor Fundação direta
indireta
Limitação do Leito de Inundação
Diques
Barragens de terra ou enrocamento
Geralmente de gravidade
Materiais impermeáveis
Muros
Estruturas esbeltas
Obstáculo ocasional
Rochas permanentes
calha
alcatruz
elinda
Remoção de Obstáculos
Equipamentos descontínuos
Colher
Concha
Pá-de-arrasto
Drag-line
Back-shovel
Clamshell
Dragagem por concha (clamshell)
Dragagem por colher (shovel)
http://superradio1150.com.br/wp-
content/uploads/2017/03/desassoriamento-rio-tiete-001.jpg
http://s.glbimg.com/jo/g1/f/origin
al/2012/02/13/plataforma-rio.jpg
Dragagem por pá de arrasto
(dragline)
Remoção de Obstáculos
Equipamentos hidráulicos
(dragas de sucção)
Simples
Com desagregador giratório
Com pá de sucção
Draga de sucção (simples)
Fonte: http://aquatecsub.com.br/obras-realizadas.php?cc=4
Draga de sucção (pá de sucção)
http://hidroviasinteriores.blogspot.com.br/2011/08/dragagem-conceitos-basicos.html
Draga de sucção (desagregador)
Fonte: http://portuguese.alibaba.com/product-gs/cutter-suction-
dredger-china-cutter-suction-dredger-1256672946.html
Draga de sucção
Material sólido e água são despejados:
Nas próprias dragas
Em batelões (barcas)
Derrocamento fluvial
Explosivos
Diretas ou Contínuas
Taludamento
Revestimento simples
Proteção com enrocamentos, alvenaria de pedra e cortinas contínuas
Indiretas ou Descontínuas
Obras localizadas
A curta distância das margens
Desviam o curso d'água
Provocam a deposição de material sólido
Espigões isolados
Espigões de repulsão
Espigões de sedimentação
Espigões
https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcTCNuyU4GTQ-
ZnFk_hhdv8BkApqw7DdHDxJa2i0yHFnFt6GMRGJ&usqp=CAU
https://www.researchgate.net/profile/Arelia_Werner/publication/2
28654010/figure/fig17/AS:301909677232134@1448992284670/St
oltz-Bluff-berm-terrace-and-bendway-weirs-in-summer-of-2007-
one-year-after_Q640.jpg
Espigões
https://www.dutchwatersector.com/sites/default/files/dws-
rftr-groynes-dam-waal-aerial-350px.jpg
Fechamento de Braços Secundários
Sedimentação
Feitos em enrocamento
ou terra
Fluxo
Ilha
Fechamento de Braços Secundários
chevrons
Retificação de Meandros
Ai Ae
Li Le
NA
Af H
H
Lf
Seção final
Conservação de soleiras
dique
canal espigão
Correntes helicoidais
NA cheia
erosão
d = distância de atuação
do painel Seção transversal
Canalização
Obra de transposição
Barragem NA
NA
NA
NA
Perfil longitudinal
Canalização
Vantagens
permite maiores calados
reduz os tempos de viagem
menor percurso pela retificação por recobrimento
controle da vazão na estiagem
facilidade para construção de portos
aproveitamento hidrelétrico
irrigação
Desvantagens
alto custo construtivo
inundação de áreas ribeirinhas
limitação do tráfego nas obras de transposição de desnível
problemas ecológicos
Investimentos na Hidrovia Tietê-
Paraná
Implosão dos vãos da ponte da SP-333 em Pongaí (SP) – jun/2012
http://www.brasilengenharia.com/portal/images/stories/n https://s2.glbimg.com/vkr6PNepGBqBgLLs90l9BvJ-
oticias/construcao/singulare_ponte.jpg JY4=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/10/23/45550.jpg
Investimentos na Hidrovia Tietê-
Paraná
https://1.bp.blogspot.com/-
vCkZGMGPzbI/T8tOpcBOi1I/AAAAAAAAEu8/MUhx183lsac/w1200-h630-p-k-no-
nu/implosao_ponte.jpg
https://www.saopaulo.sp.gov.br/wp-content/uploads/old/9454/45555.jpg
Investimentos na Hidrovia Tietê-
Paraná
http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2017/02/hidrovia-tiete-parana-recebe-
obra-para-aprofundar-canal-do-rio.html
Exemplo
Obra de aprofundamento da calha do Rio Tietê em São Paulo
aumento da vazão de
https://uploads.metropoles.com/wp-
content/uploads/2016/09/22075623/rio-
tiet%C3%AA-s%C3%A3o-paulo-840x577.jpg
Obras na calha do Rio Tietê em São Paulo
https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=G6dRkTFcEoM