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UNIVERSIDADE WUTIVI-UNITIVA

FACULDADE DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E PLANEAMENTO FÍSICO

3ᵒ Ano Semestre Laboral (II) - GEOLOGIA APLICADA

Tectónica

TEMA:

Processos de acreção e destruição dos continentes

Discentes:

Tavares Cipriano Ngonga.

Docente:

Dr. Daniel Balate

Boane, 11 janeiro de 2021


 Processos de acreção e destruição dos continentes

A acreção é um processo de crescimento continental no qual fragmentos da crosta de


baixa densidade são amalgados (acrescidos) aos continentes durante o movimento das
placas.

Os fragmentos individuais, em cujo interior as feições geológicas mostram-se


coerentes entre si, são denominados de terrenos acrescidos, que são grandes fragmentos
de crosta, de dezenas a centenas de quilômetros em extensão geográfica, que contem no
seu interior rochas de origem comum e com as mesmas características, geralmente
transportadas por grandes distâncias pelos movimentos de placas.

no passado geológico e que a Pangea foi apenas a ultima importante aglutinação dos
continentes, pois antes as massas se juntavam em blocos de dimensões e formatos
diferentes dos continentes actuais, pois os primeiros blocos da crosta continental
formaram-se ha 3,96 bilhões de anos e foram crescendo com o desenvolvimento da nova
crusta continental, ate atingir as dimensões actuais. aglutinação e fragmentação de massas
continentais ocorreram em diversas vezes.

 Mecanismos de acreção continental:

1.Acreção de fragmentos flutuantes.

2. Acreção de arco de ilha.

3. Acreção ao longo de falhas transcorrentes.

4. Acreção por colisão ou rift.

 Destruição de continentes
Os processos tectônicos vêm repetidamente modificando as partes mais antigas do
continente ao longo da sua história, razão pelo qual actualmente a diversidade da
geologia do continente não apresenta uma similaridade com o passado, ou seja, os
terrenos acrescidos não apresentam as mesmas características ao longo do tempo. E isto
deve-se a dois mecanismos que são:
 Orogenia: a modificação por colisão de placas
 Epirogenia: a modificação por movimentos verticais

1. Orogênese: Maioria dos períodos de orogenia envolve a convergência de placas


principalmente por subdução. Quando duas placas continentais colidem, a rigidez de
ambas tem de ser modificada.
A crosta continental tem mais flutuabilidade que o manto, de modo que os continentes
que estão colidindo resistem à subducção com a placa da qual fazem parte. Em vez disso,
a crosta continental deforma-se e quebra-se numa combinação de intenso dobramento e
falhamento que pode se estender a centenas de quilômetros da zona de colisão.

As falhas de cavalgantes de baixo ângulo, causadas pela convergência, podem se


empilhar na parte superior da crosta como múltiplas camadas de cavalgamentos com
dezenas de quilômetros de espessura, deformando e metamorfizado as rochas que
contêm.

2. Epirogênese: Em todo o mundo, no entanto, as sequências de rochas


sedimentares registram um outro tipo de movimento que modificou os continentes: os
movimentos ascendentes e descendentes graduais de amplas regiões da crosta, sem
dobramento e falhamento significativos.

Os movimentos epirogenéticos resultam geralmente, em uma sequência de sedimentos


relativamente horizontais, como os encontrados no interior da plataforma América do
Norte. Os movimentos ascendentes causam erosão e lacunas no registro sedimentar,
denominadas de discordâncias.

 Causas do movimento epirogênicos:


O resfriamento e o aquecimento da litosfera continental são as causas importantes dos
movimentos epirogenéticos numa escala de tempo mais longa.
 O aquecimento causa a expansão de rochas, diminuindo a sua densidade e,
assim, elevando a superfície. Um bom exemplo é o Planalto do Colorado, que
foi soerguido cerca de 2km, há aproximadamente 10 milhões de anos.
 O resfriamento da litosfera aumenta a sua densidade, fazendo com que a
mesma afunde sob a Acão do seu próprio peso para criar uma bacia sedimentar.
Quando um novo episódio de expansão do assoalho oceânico causa a rutura de
um continente, as bordas soerguidas são erodidas e acabam entrando em
subsidência à medida que se resfriam, permitindo que os sedimentos sejam
depositados e que as plataformas carbonáticas sejam acumuladas nas margens
passivas.

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