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Seminário
TERCEIRIZAÇÃO:
EFEITOS SOBRE AS
RELAÇÕES DE TRABALHO
Aspectos gerais
■ Características do seminário 11
Programa
■ Percurso da atividade 13
Anexos
■ Anexo 1 – Exercício para
reestruturação da empresa 15
■ Anexo 2 – Texto:
A terceirização no setor
empresarial privado: entre a
crista da onda e o novo padrão 17
■ Anexo 3 – Texto:
A terceirização no setor
público brasileiro 33
■ Ficha Individual
de Avaliação 49
1º DIA
■ Abertura e apresentação dos
participantes
■ Expectativas, programa e
funcionamento do grupo
■ A experiência sindical da
terceirização
■ Ação sindical e terceirização
2º DIA
■ Ação sindical e terceirização
1. Visão empresarial
da terceirização
2. Aspectos teóricos e práticos
da terceirização
3º DIA
■ Ação sindical e terceirização
■ Avaliação
■ Encerramento
número 1
atividade: ação s i n d i c a l e t e r c e i r i z a ç ã o –
a visão empr e s a r i a l d a t e r c e i r i z a ç ã o
Você que está lendo este papel acabou de ser contratado pela ESEEID CONSULTORIAS.
A ESEEID é uma organização que presta consultoria a empresas que buscam melhorar a
eficiência de mão-de-obra e assim aumentar a produtividade e conseqüentemente a
competitividade.
Recentemente, a ESEEID assinou um contrato com a empresa S&D Ltda., que prevê a
assessoria direta no processo de reestruturação e modernização da companhia.
A S&D Ltda. é uma empresa do setor têxtil, produtora de moda íntima feminina.
A moda íntima feminina, apesar de representar um produto de consumo de massa, é
complexa, resultado da associação de diversas partes e que tem em seu processo
produtivo inúmeras etapas e diferentes linhas de produção.
A S&D Ltda., como muitas empresas nacionais, mantém uma administração tradicional.
Sua origem é familiar e seu controle ainda está nas mãos da família do fundador.
Também é tradicional na gestão de pessoal e mantém em seu quadro de funcionários 10
mil trabalhadores de diferentes qualificações que exercem todas as funções necessárias
à produção, distribuição e venda dos produtos, bem como as funções administrativas e
operacionais, tais como cobrança, marketing, telemarketing, contabilidade, limpeza,
vigilância, cozinha e muitos outros relacionados ao suporte do trabalho.
Sua função, como técnico da ESEEID CONSULTORIAS, é montar um plano de
reestruturação organizacional e gerencial que modernize as estruturas da S&D Ltda.,
aumente a produtividade da empresa, reduza custos e melhore a capacidade dela de
concorrer no mercado internacional dominado pelas indústrias alemãs e francesas.
atividade: ação s i n d i c a l e t e r c e i r i z a ç ã o –
a visão empres a r i a l d a t e r c e i r i z a ç ã o
número 2
atividade: ação s i n d i c a l e t e r c e i r i z a ç ã o –
aspectos teóricos e práticos da terceirização
Quadro 1
Transformações no interior das empresas
Quadro 2
Transformações na relação interfirmas
participante – DIEESE
PADRÃO DE PADRÃO TECNOLÓGICO PADRÃO DE GESTÃO
CONCORRÊNCIA
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS E ORGANIZACIONAIS RELAÇÕES ESTRUTURA DA ESTRUTURA DE RELAÇÕES DE
(DE PROCESSO) NO INTERIOR DAS EMPRESAS INTERFIRMAS EMPRESA QUALIFICAÇÃO TRABALHO
EQUIPAMENTOS/ ORGANIZAÇÃO DO QUALIDADE (CLIENTE/ POLÍTICAS DE
MANUTENÇÃO TRABALHO/GESTÃO FORNECEDOR) GESTÃO
DA PRODUÇÃO
ANOS 70 ● produção ● eletromecâ- ● linhas de ● controle de ● plantas ● burocrática, ● uso intensivo ● controle
dirigida ao nicos, início do montagem qualidade verticalizadas hierarquizada, de trabalhadores sindical via CLT e
mercado interno uso de CNC ● divisão rígida tradicional via ● número com grande semi- repressão
protegido e em ● manutenção de cargos e inspeção, elevado de número de qualificados policial
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expansão corretiva, rotinização combinado, no fornecedores níveis ● rotatividade ● empresas
realizada por ● linhas final da década, ● conflitos na hierárquicos intensa p/ reduzir refratárias aos
departamentos dedicadas com as primeiras cadeia produtiva ● processo salários e sindicatos,
especializados ● organização experiências decisório de disciplinar repressão às
funcional e localizadas com cima para baixo mão-de-obra lideranças
rotinização CCQ ● organização ● estrutura de ● grupos
autoritárias
ANOS 80 ● crise e retração ● eletro- ● linhas de ● início e ● novas fábricas ● início do ● aumento dos ● redemocra-
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contexto de localizadas), estoques de experiências ● início dos ● unidades de conjunto da lideranças
acirramento da CNC, DNC ● início da com CCQ no programas de negócios mão-de-obra comissões de
concorrência no ● início da descentralização início da década, desenvolvimento ● gestão por fábrica
mercado descentralização ● utilização abandonadas de fornecedores processos ● prioridade
produção ● certificação
participante – DIEESE
Fonte: Gitahy e Bresciani (1998); Gitahy (2000:38)
CONTINUA
Quadro 3
Transformações na cadeia automotiva brasileira
PADRÃO DE PADRÃO TECNOLÓGICO PADRÃO DE GESTÃO
CONCORRÊNCIA
participante – DIEESE
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS E ORGANIZACIONAIS RELAÇÕES ESTRUTURA DA ESTRUTURA DE RELAÇÕES DE
(DE PROCESSO) NO INTERIOR DAS EMPRESAS INTERFIRMAS EMPRESA QUALIFICAÇÃO TRABALHO
EQUIPAMENTOS/ ORGANIZAÇÃO DO QUALIDADE (CLIENTE/ POLÍTICAS DE
MANUTENÇÃO TRABALHO/ GESTÃO FORNECEDOR) GESTÃO
DA PRODUÇÃO
ANOS 90 ● política de ● ampliação da ● linhas de ● intensificação ● focalização ● intensificação ● aumento dos ● pauta ampliada
abertura do automação montagem do movimento ● movimento de do movimento de requisitos de (políticas
mercado, micro-eletrônica ● células de pela qualidade, externalização/ reestruturação e escolaridade setoriais,
acordos ● TPM, apoio à usinagem atingindo toda internalização de descentralização: ● polivalência inovação etc.)
setoriais, produção ● mini-fábricas cadeia atividades ● redução dos ● trabalho em ● negociações
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recuperação e descentralizado, (segmentação automotiva (terceirização) níveis grupos múltiplas,
crescimento do externalização de das fábricas) ● pressão por hierárquicos ● menor descentralizadas,
mercado interno, atividades de ● redução de redução de ● unidades de rotatividade bi e tripartites
Mercosul manutenção estoques custos e negócios ● novo papel de
número 3
atividade: ação s i n d i c a l e t e r c e i r i z a ç ã o –
aspectos teóricos e práticos da terceirização
das pelos mesmos tributos que oneram as empresas onal, instituições religiosas, organizações parti-
brasileiras quanto à operação final de venda. dárias, entidades de benefício mútuo destinadas
21. A cooperativa corresponde a um grupo de pes- a proporcionar bens ou serviços a um círculo res-
soas que coordenam seus esforços para a conse- trito de associados ou sócios, entidades e empre-
cução de uma finalidade comum, sem relação de sas que comercializam planos de saúde e asse-
subordinação entre si. melhados, instituições hospitalares não gratuitas
22. Esse Plano de Atendimento à Saúde foi extinto. e suas mantenedoras, as escolas privadas
23. Gonçalves, 1998, p.6. dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas
24. Para maiores informações, ver Lei 9.790, de 23 mantenedoras, as organizações sociais, as coo-
de março de 1999. perativas, as fundações públicas e organizações
25. Não podem ser qualificadas como Organiza- creditícias que tenham quaisquer tipo de vin-
ções da Sociedade Civil de Interesse Público: so- culação com o sistema financeiro nacional. Lei
ciedades comerciais, sindicatos, associações e Federal 9.790, de 23 de março de 1999.
classe ou de representação de categoria profissi- 26. Figueiredo, 2001, p. 93.
☺ K L
Bom Médio Ruim
Tempo de duração
Conteúdo
Metodologia
Material didático
Coordenação
Organização
Local
Alimentação
Hospedagem
Comentários gerais:
DATA DE FUNDAÇÃO
22 de dezembro de 1955
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Direção Sindical: Nacional e Regionais
Direção Técnica
Corpo técnico e administrativo
Escritório Nacional
Escritórios Regionais: 15
Subseções: 20
Número de funcionários: 193,
entre equipe técnica e administrativa
PRINCIPAIS ATIVIDADES
PESQUISAS
ICV-DIEESE - Índice de Custo de Vida no Município de São Paulo,
desde 1959 | POF - Pesquisas de Orçamentos Familiares, 1958, 1969/70,
1982/83, 1994/95 | PED-RMSP na Região Metropolitana de São Paulo,
desde 1984 | PED-DF no Distrito Federal, desde 1991 | PED-RMPA na
Região Metropolitana de Porto Alegre, desde 1992 | PED-RMBH na
Região Metropolitana de Belo Horizonte, desde 1994 | PED-RMSA na
Região Metropolitana de Salvador, desde 1996 | PED-RMR na Região
Metropolitana de Recife, desde 1997 | PED-ABC na Região do Grande
ABC em São Paulo, desde 1998 | Pesquisa Nacional da Cesta Básica em
16 capitais | Cálculo mensal do Salário Mínimo Necessário | Pesquisa da
Cesta Básica no Município de São Paulo | Pesquisas temáticas específi-
cas | Banco de dados informatizados macroeconômicos, setoriais, salários,
greves, acordos coletivos e mercado de trabalho.
ASSESSORIA
Acompanhamento e assessoria às negociações coletivas | Estudos e sub-
sídios para as campanhas salariais | Participação em eventos sindicais
Análises de política econômica.
EDUCAÇÃO
Seminários, cursos e oficinas de trabalho para o movimento sindical sobre
negociação coletiva, transformação no mundo do trabalho, planejamento,
salários, jornada de trabalho, entre vários outros temas | Seminários, cur-
sos e oficinas de trabalho para a capacitação da equipe técnica do DIEESE
| Elaboração de material didático e pedagógico.
PUBLICAÇÕES
Anuário dos Trabalhadores | Anuário dos Trabalhadores de Santa Catarina|
Boletim DIEESE Edição Especial | Divulgação DIEESE (ICV-DIEESE,
Pesquisa Nacional da Cesta Básica, Salário Mínimo Necessário e Bancos
de Dados) | Divulgação PEDs - São Paulo, Porto Alegre, Brasília, Salva-
dor, Belo Horizonte e Recife | Estudos Setoriais DIEESE | Estudos
Regionais DIEESE | Kits de seminários – Coleção Seminários de Nego-
ciação | Pesquisa DIEESE (temas de interesse do Movimento Sindical)
| Seminários e Eventos DIEESE | Série Emprego e Desenvolvimento
Tecnológico.
DIREÇÃO SINDICAL EXECUTIVA
Wagner Firmino Santana STI Metalúrgicas do ABC - presidente
Mônica Oliveira L. Veloso STI Metalúrgicas de Osasco - vice-presidente
Carlos Andreu Ortiz STI Metalúrgicas de São Paulo - secretário
Antonio Sabóia B. Junior SEE Bancários de São Paulo - diretor
Paulo de Tarso G. Paixão STI Energia Elétrica de Campinas - diretor
Zenaide Honório Associação dos Professores do Ensino Oficial
do Estado de São Paulo/Apeoesp - diretora
Clementino Tomaz Vieira STI Metalúrgicas de Curitiba - diretor
Paulo de Tarso G. B. Costa Sind. Energia Elétrica da Bahia - diretor
Hugo Perez STI Energia Elétrica de São Paulo - diretor
Ivo Wanderley Matta SE Centrais de Abastecimento de Alimentos de
São Paulo/Sindbast- diretor
Mara Luiza Feltes SEE Assessoria Perícias de Porto Alegre -
diretora
DIRETORIA TÉCNICA
Clemente Ganz Lúcio Diretor Técnico
Ademir Figueiredo Coordenador de Relações Sindicais
Vera Lúcia Mattar Gebrim Coordenadora de Pesquisas
EQUIPE DE APOIO
Ana Georgina da Silva Dias | Célia Regina Pedroso Laronga | Cláudia Fragozo
Eliana Martins Pereira | José Silvestre Oliveira do Prado | Lúcia Santos Garcia
Luis Moura Ferreira | Patrícia Pereira da Silva | Mônica Aparecida da Silva
ESCRITÓRIO NACIONAL
R. Ministro Godói, 310 | Perdizes - São Paulo | CEP: 05001-900
Tel.: 11 3874-5366 | Fax: 11 3874-5394 | E-mail: en@dieese.org.br | www.dieese.org.br
ESCRITÓRIOS REGIONAIS
Bahia: R. do Cabral, 15, Nazaré, Salvador, CEP 40055-010, tel.: 71 242-7880, E-mail:
erba@dieese.org.br | Ceará: R. 24 de Maio, 1289, Fortaleza, CEP 60020-000, tel.: 85 231-1371, E-
mail: erce@dieese.org.br | Distrito Federal: EQS 314/15 - Área Especial - Projeção I - 1º andar,
Brasília, CEP 70382-400, tel.: 61 345- 8855, E-mail: erdf@dieese.org.br | Espírito Santo: Estrada
Jerônimo Monteiro, 835, sala 106, Vila Velha, CEP 29122 -725, Tel/Fax: 27 3239-2393, E-mail:
eres@dieese.org.br | Goiás: R. Quatro, 515, Sala 1016, Goiânia, CEP 74026-900, tel.: 62 223-6088,
E-mail: ergo@dieese.org.br | Minas Gerais: R. Curitiba, 1.269, 9º andar, Belo Horizonte, CEP 30170-
121, tel.: 31 3222-9395, E-mail: ermg@dieese.org.br | Pará/Amapá: Travessa Tiradentes, 630, Belém,
CEP 66053-330, tel.: 91 241-3008, E-mail: erpa@dieese.org.br | Paraíba: Av. Capitão José Pessoa,
89, Jaguaribe, João Pessoa, CEP 58015-170, tel.: 83 241-3674, E-mail: erpb@dieese.org.br | Paraná:
R. Treze de Maio, 788, sala 7, 2º andar, São Francisco, Curitiba, CEP 80510-030, tel.: 41 225-2279,
E-mail: erpr@dieese.org.br | Pernambuco: R. do Espinheiro, 119, Espinheiro, Recife, CEP 52020-
020, Tel./fax: 81 3423-6204, E-mail: erpe@dieese.org.br | Rio de Janeiro: R.Teófilo Otoni, 52 - 8º
andar, Rio de Janeiro, CEP 20090-070, tel.: 21 2518 4332 - 2518-4381, E-mail: errj@dieese.org.br |
Rio Grande do Norte: R. João Pessoa, 265, Sala 208, Natal, CEP 59025-500, tel.: 84 211-2609, E-
mail: errn@dieese.org.br | Rio Grande do Sul: Av. Júlio de Castilhos, 596, 8º andar, conjunto 809,
Porto Alegre, CEP 90030-130, tel.: 51 3211-4177/3211-4203, E-mail: errs@dieese.org.br | Santa
Catarina: Av. Mauro Ramos, 1624, Florianópolis, CEP 88020-302, tel.: 48 228-1621, E-mail:
ersc@dieese.org.br | Sergipe: Av. Gonçalo P. Rollemberg, 794, Aracaju, CEP 49010-410, tel.: 79 211-
1868, E-mail: erse@dieese.org.br
R. Ministro Godói, 310 I Perdizes - São Paulo - SP I CEP 05001-900 I Tel. 3874-5366 I Fax: 3874-5394
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