Paulo Eduardo R. A. Evangelista (organizador) | Daniel Rehfeld |
Isabel Cristina Carniel | Juliana Vendruscolo | Leonardo Yoshimochi |
Luis Eduardo Jardim | Marco Antonio Casanova | Marta Rosmaninho
VIAVERITA
euitora
‘EDICAO
Monica Casanova
CAPA E DIAGRAMAGAO
Marcia Miler
AGRADECIMENTOS
A Universidade Paulista - UNIP pela organizagao ¢ realizagaio do Congresso de
Psicologia Fenomenolégico-Existencial, que propiciou 0 surgimento deste livro,
788.
Evangelista, Paulo Eduardo R. A. (org.)
Psicologia fenomenoldgico-existencial ~ Possibilidades da atitude
clinica fenomenolégica / Organizador: Paulo Eduardo R. A. Evangclista —
2" Edicdio Revisada ~ Rio de Janeiro: Via Verita, 2015.
184 p,; 20,5em.
ISBN: 978-85-64565-14-2
1. Psicologia Existencial. 2. Fenomenologia Existencial. 3. Psicologia
Fenomenolégica. 4. Dascinsanalyse. 5. Psicopatologia. 6. Formagao de
Psicélogos.
CDD ~ 150.192
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editorial@viaverita.com.brARELACAO
EU-TU NO ENCONTRO
TERAPEUTICO
a
Marta Tolaini Rosmaninho
A relacao estabelecida entre cliente e psicoterapeutas, ou
estagiarios em formagao, apresenta caracteristicas Gnicas. Martin
Buber é um dos filésofos que nos ajuda a refletir sobre ela.
Buber nasceu em Viena em 8 de fevereiro de 1878, Em
1896, com dezoito anos, estudou Filosofia e Historia da Arte na
Universidade de Viena. Viena, nessa €poca, era uma cidade aberta
a todos os tipos de influéncias do mundo cultural e intelectual.
Buber era um membro ativo na comunidade universitdria. Em uma
ocasiao, segundo von Zuben, ao expor o seu trabalho, afirmou:
“Nés n&o queremos a revolugao, nds somos a revolucao”', queren-
do dizer com isso que ele tinha uma postura propria diferente da
que predominava na época. Ele faleceu em 13 de junho de 1965.
Buber é considerado um dos primeiros filésofos do cha-.
mado tencial. Seu interesse voltou-se a relagao,
ao modo . Por esse motivo, seu
pensamento é considerado relevante para os psicdlogos, assim
como para outros profissionais das ciéncias humanas, principal-
mente para aqueles que se preocupam com 0 sentido da existéncia
humana, em todas as suas manifestagdes.
1 N. Von Zuben, “Introdugao”, p.xvi-
175