Você está na página 1de 6

Em 1951 Solomon Asch realizou um

experimento para tentar encontrar indícios do


poder de influência que os grupos exercem sobre
os indivíduos.
Ele queria provar que o simples desejo de
pertencer a um grupo faz com que as pessoas
abram mão de suas opiniões, convicções e
individualidades.
Imagine você numa sala com mais sete
outros estudantes, que vão participar de um
experimento sobre acuidade visual para o qual
voce se ofereceu como voluntario.
A teste é bem simples. Consiste em 2
cartões você só precisa encontrar a linha de
tamanho correspondente no outro cartão.
Moleza!, você pensa.
E todos respondem corretamente na
primeira vez que o examinador pergunta.
E na segunda vez novamente, todos estão certos.
Afinal a resposta é obvia.
Quando você já começava a se arrepender
de estar ali pois tudo indicava uma tediosa
atividade para identificar aspirantes a cego –
O primeiro colega da sala a responder
claramente comete um erro e escolhe a resposta
obviamente errada.
“Como ele pôde? Uma linha é visivelmente maior
do que a outra!”, você pensa inconformado.
Mas aí o seguinte comete o mesmo erro. E
também o terceiro e todos os demais.
Você é a última pessoa na fila e responde
diferente dos demais. Todos olham para você.
Que coisa estranha! -voce pensa-
No par de figuras seguinte, o cara da primeira
cadeira erra novamente. E todos vão atrás. Você
tem certeza que eles estão errados.
Mas como podem todos estarem errados e
você estar certo?
Você responde de maneira diferente novamente.
Na próxima rodada você já não tem tanta certeza
se está certo.
Sua insegurança começa a dar lugar à
angústia. Será que você não está enxergando
direito? Que constrangimento responder de
maneira diferente de todos!
Ah, quer saber? posso até errar, mas acho
melhor responder igual aos outros. Não estou me
sentindo bem discordando dessa estranha
unanimidade.
Pronto.
Você começa a responder como o grupo.
No fim do experimento você descobre,
porém, que o único voluntário de verdade era
você.
Os outros sete ali presentes eram atores que
faziam parte da pesquisa.
Todos foram orientados para dar as
respostas erradas para ver até que ponto você
resistiria.
E então você manteria ou não manteria sua
posição?
Como resultados, Asch obteve que apenas
30% dos sujeitos não se conformaram à pressão
implícita pelo grupo, ou seja, mantiveram-se fieis
a sua própria percepção.
Isso explica porque tantas pessoas são tão
obcecadas em defender seus grupos. Seja em uma
religião, seja no futebol, seja na politica…
Eu quero que você pense nisso e reflita!
Até onde vai a sua individualidade? Você pensa
por conta própria ou é somente mais um na
multidão?
Agora você deve estar se perguntando, mas
Marcelo como eu posso tirar proveito dessa
pressão social de forma POSITIVA para alavancar
a minha vida?
Aqui entra o #hackmental de hoje, nos seres
humanos obviamente somos criaturas sociais
então a melhor forma de garantir que a pressão
social te ajude a conquistar um objetivo.
É criando compromissos com as outras
pessoas.
Se você chamar as pessoas para uma festa em sua
casa dia tal.
As pessoas vão cobrar de você a festa, afinal
de contas você criou um compromisso.
E você pode usar esse mesmo principio simples
para se motivar.
Por exemplo, eu criei um compromisso com
você de estar aqui toda semana. Então custe o
que custar eu estarei aqui com um vídeo
novo. Essa exigência social de certa forma faz
com que eu me motive a fazer mais…
Isso não é fantástico?
Tem muitas formas de você fazer isso. Uma
das mais legais é criar uma META e compartilha-
la com outras pessoas porque dessa forma você
pode ir melhorando com o feedback que te
enviam e a sua jornada ainda pode inspirar outros
a mudarem também.
Você pode criar um blog, tirar fotos ou
postar na sua rede social…
Por exemplo, se você quer emagrecer você cria
um blog ou vídeos e deixa que as pessoas sigam a
sua jornada e o seu progresso.
Legal né? Você não tem ideia o quanto essa
estrategia é eficiente.
Faça o teste. Experimenta!
E isso não é tudo.
Esse conhecimento sobre pressão social prova
outro ponto super interessante.
Você certamente já ouviu o ditado:
Diga me com quem tu andas que te direi quem
és.
Isso é muito verdadeiro.
Podemos dizer que você é uma média das
pessoas com quem mais passa tempo.
Então tem mais um #hackmental para hoje, a
minha dica é:
Escolha bem os seus amigos. E com quem passa o
seu tempo…
Procure pessoas que compartilham os
mesmos sonhos que você.
Ou melhor, procure pessoas que já atingiram o
resultado que você quer ter na vida.
E você vai ver como a sua curva de aprendizado
vai acelerar rapidamente.

Você também pode gostar