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 PIB real

O PIB Real é calculado a preços constantes, em que é escolhido um ano-base para o cálculo do
PIB, eliminando assim o efeito da inflação. Para avaliações mais consistentes, o mais indicado é o uso
de seu valor real, que leva em conta apenas as variações nas quantidades produzidas dos bens, e não nas
alterações de seus preços de mercado. Para isso, faz-se uso de um deflator (normalmente um índice de
preços) que isola o crescimento real do produto daquele que se deu artificialmente devido ao aumento
dos preços da economia.

Gráfico 1: PIB Real do Brasil entre os anos 1998 e 2017. Fonte: World Bank.

 PIB corrente

Já o PIB Corrente ou Nominal diz respeito ao valor do PIB calculado a preços correntes, ou seja,
no ano em que o produto foi produzido e comercializado.
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Gráfico 2: PIB Corrente do Brasil entre os anos 1998 e 2017. Fonte: World Bank.
É notável que em vários anos, verificou-se um baixo crescimento do PIB real, enquanto o PIB
nominal cresceu muito mais, dada a inflação alta, entre os anos 2014-15 por exemplo.

 PIB per capita


O PIB per capita é o produto interno bruto, dividido pela quantidade de habitantes de um país. É
importante observar que mesmo a China obtendo um dos maiores PIB, seu PIB per capita em 2017 ocupa
o penúltimo lugar entre os países mencionados no gráfico 3. Presume-se como fator decisivo para tal
efeito sua alta densidade populacional.

Gráfico 3: PIB per capita de países em desenvolvimento. Fonte: World Bank.


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 IDH
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma unidade de medida utilizada para aferir o
grau de desenvolvimento de uma determinada sociedade nos quesitos de educação, saúde e renda.

Gráfico 4: IDH do Brasil ao longo dos anos. Fonte: O Globo.


Pode-se observar que em 2015, o IDH brasileiro ocupava a 79ª posição e era considerado um
IDH alto.

Tabela 1: IDH do Brasil em 2015. Fonte: O Globo.


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 Índice de Gini
O Índice de Gini, criado pelo matemático italiano Conrado Gini, é um instrumento para medir o
grau de concentração de renda em determinado grupo. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos
mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um (alguns apresentam de zero a cem). O
valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. No gráfico 5, pode-se
ver a comparação entre o índice de Gini brasileiro com demais países.

Gráfico 5: Índice de Gini de países como México, Brasil, Argentina e África do Sul e China. Fonte:
World Bank.

 Taxa de Câmbio Nominal


A taxa de câmbio é o valor da moeda de um país em relação ao valor da moeda de outro país. No
Brasil, normalmente é utilizada a definição de câmbio como o preço da moeda estrangeira em relação à
moeda nacional. Na tabela pode-se observar o aumento da média da taxa de câmbio ao longo dos anos.
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Tabela 2: Média da taxa câmbio entre os anos 1997 e 2018. Fonte: Ipea.

 Taxa de ocupação e desocupação


Definem-se como em idade de trabalhar as pessoas de 14 anos ou mais de idade na data de
referência. São classificadas como ocupadas na semana de referência às pessoas que, nesse período,
trabalharam pelo menos uma hora completa em trabalho remunerado em dinheiro, produtos, mercadorias
ou benefícios (moradia, alimentação, roupas, treinamento etc.) ou em trabalho sem remuneração direta
em ajuda à atividade econômica de membro do domicílio ou, ainda, as pessoas que tinham trabalho
remunerado do qual estavam temporariamente afastadas nessa semana. Já as desocupadas são as pessoas
sem trabalho nessa semana, que tomaram alguma providência efetiva para consegui-lo no período de
referência de 30 dias e que estavam disponíveis para assumi-lo na semana de referência.
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Taxa de ocupação na semana de referência, das pessoas de 10 anos ou mais de idade no Rio de Janeiro -
estimativas (em 1000 pessoas) - média anual
Anos da pesquisa Setor
Indústria Extrativa e de Transformação Saúde, Serviços Sociais,
Serviços Outros
e Produção e Distribuição de Construção Defesa, Seguridade, Educação
Domésticos Serviços
Eletricidade, Gás e Água e Administração pública
2003 623 383 861 366 950
2004 612 372 877 394 991
2005 603 386 898 418 969
2006 615 388 894 434 943
2007 626 372 915 434 953
2008 627 368 965 435 984
2009 624 382 977 442 997
2010 644 414 1.009 416 1.049
2011 661 413 1.031 389 1.085
2012 677 426 1.054 379 1.131
2013 677 430 1.109 359 1.149
2014 675 418 1.134 335 1.153
2015 666 389 1.169 331 1.144

Tabela 3: Taxa de ocupação no Rio de Janeiro. Fonte: IBGE.

Taxa de desocupação na semana de referência, das pessoas de 10 anos ou mais de idade no Rio de Janeiro -
média anual (%)
Setor

Anos da pesquisa
Indústria Extrativa e de Transformação e Saúde, Serviços Sociais, Defesa,
Serviços Outros
Produção e Distribuição de Eletricidade, Construção Seguridade, Educação e
Domésticos Serviços
Gás e Água Administração pública

2003 4 6 2 6 4
2004 4 4 2 6 4
2005 3 3 2 4 3
2006 4 3 1 4 3
2007 3 3 1 4 3
2008 3 3 1 3 3
2009 2 3 1 3 3
2010 2 2 1 3 2
2011 2 3 1 2 3
2012 2 3 1 2 3
2013 2 2 1 2 2
2014 2 2 1 2 2
2015 3 4 1 2 3

Tabela 4: Taxa de desocupação no Rio de Janeiro. Fonte: IBGE.

 Concentração de riqueza
Concentração de renda é definida como a distribuição desigual de renda por unidade residencial
ou indivíduo entre os diferentes participantes de uma economia. Normalmente a concentração de renda
é apresentada como uma proporção entre renda e população.
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Gráfico 6: Comparação da concentração de renda entre os países. Fonte: Nexo.

No Brasil, Rússia e EUA, os 10% mais ricos da população em 2001 concentram em torno de
metade da renda nacional.

 Balança comercial
Em contabilidade nacional, a balança comercial resulta da agregação da balança de bens e de
serviços, ambas componentes da balança corrente. A balança comercial regista, portanto, as importações
e as exportações de bens e serviços entre os países.

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA


EXPORTAÇÃO, IMPORTAÇÃO, SALDO E CORRENTE DE COMÉRCIO
JAN-MARÇO
Valores em US$ FOB
VARIAÇÃO % RELATIVA SOBRE ANO ANTERIOR
ANO EXPORTAÇÃO (A) IMPORTAÇÃO (B) SALDO(A-B) CORRENTE (A+B)
EXPORTAÇÃO (A) IMPORTAÇÃO (B) CORRENTE (A+B)
2000 12.035.009.546 12.051.209.364 -16.199.818 24.086.218.910 19,9 11,1 15,3
2001 13.776.817.174 14.428.048.984 -651.231.810 28.204.866.158 14,5 19,7 17,1
2002 11.881.153.788 10.838.404.307 1.042.749.481 22.719.558.095 -13,8 -24,9 -19,4
2003 15.032.123.601 11.241.621.016 3.790.502.585 26.273.744.617 26,5 3,7 15,6
2004 19.409.615.759 13.293.317.336 6.116.298.423 32.702.933.095 29,1 18,3 24,5
2005 24.564.705.547 16.121.732.637 8.442.972.910 40.686.438.184 26,6 21,3 24,4
2006 29.440.710.899 20.107.779.524 9.332.931.375 49.548.490.423 19,8 24,7 21,8
2007 33.985.853.845 25.160.448.806 8.825.405.039 59.146.302.651 15,4 25,1 19,4
2008 38.665.529.487 35.967.109.530 2.698.419.957 74.632.639.017 13,8 43,0 26,2
2009 31.152.114.419 28.189.183.347 2.962.931.072 59.341.297.766 -19,4 -21,6 -20,5
2010 39.212.648.970 38.371.492.508 841.156.462 77.584.141.478 25,9 36,1 30,7
2011 51.213.697.578 48.100.016.873 3.113.680.705 99.313.714.451 30,6 25,4 28,0
2012 54.932.795.045 52.667.518.955 2.265.276.090 107.600.314.000 7,3 9,5 8,3
2013 50.813.299.334 55.986.248.985 -5.172.949.651 106.799.548.319 -7,5 6,3 -0,7
2014 49.565.886.338 55.661.036.665 -6.095.150.327 105.226.923.003 -2,5 -0,6 -1,5
2015 42.745.976.691 48.323.057.060 -5.577.080.369 91.069.033.751 -13,8 -13,2 -13,5
2016 40.571.845.318 32.193.501.411 8.378.343.907 72.765.346.729 -5,1 -33,4 -20,1
2017 50.450.881.126 36.048.760.065 14.402.121.061 86.499.641.191 24,3 12,0 18,9
2018 54.665.836.078 42.422.795.431 12.243.040.647 97.088.631.509 8,4 17,7 12,2
2019 52.653.796.645 42.138.228.467 10.515.568.178 94.792.025.112 -3,7 -0,7 -2,4

Tabela 5: Balança comercial brasileira: Acumulado do ano. Fonte: MDIC.

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