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MANUAL DE INSTRUÇÃO

ELEVADOR CREMALHEIRA
LM 2.5

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Índice

1. Apresentação............................................................................03
2. Dados Técnicos..........................................................................04
3. Fundação...................................................................................06
4. Fixadores para Apoio da Torre...................................................07
5. Instrução de Operação para Elevação de Cargas.......................08
6. Teste de Queda..........................................................................10
7. Dispositivo de Segurança...........................................................11
8. Inspeção.....................................................................................13
9. Lubrificação................................................................................17
10. Instalação...................................................................................17
11. Ajuste do Equipamento.............................................................27
12. Detecção de Problemas.............................................................29
13. Substituição de Peças Danificadas.............................................30

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1. Apresentação
A Limac Bauru parabeniza a aquisição do Elevador Cremalheira LM 2.0.
O Elevador é equipado com o mais avançado inversor de frequência modelo LM e movido por pinhão
e cremalheira utilizados em construções para transporte vertical de pessoas e materiais.
Ele pode ser instalado e desmontado de forma conveniente e ter a sua altura à medida que a
construção cresce.
Tem sua partida e frenagem suave, preservando assim o desgaste, prolongando sua manutenção e
proporcionando um melhor conforto aos seus passageiros.
Possui dispositivos de segurança eletromecânicos de alta confiabilidade.
É o mais eficiente e seguro meio de transporte vertical.

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MODELO: Elevador Cremalheira LM 2.5

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Dados Técnicos

Descrição Técnica

Base com proteção: Consiste de uma base que serve de apoio para a torre e para as vigas da cerca de
proteção. A porta é travada por um sistema eletromecânico. Ela não pode ser aberta se a cabine não
estiver no nível do piso. E a cabine não poderá iniciar a subida se a porta não estiver fechada e
travada. Se a porta não abrir ou a cabine não partir, verifique o posicionamento da cabine no solo ou
o correto fechamento da porta.
Modulo da torre: Cada seção possui 1.508 mm de comprimento e contém uma haste dentada
(cremalheira) quando a cabine é simples ou duas hastes dentadas (cremalheira) para elevador com
cabine dupla. As seções são fixadas através de parafusos e porcas para formar a torre. A torre é
fixada à construção através de tirantes e é a guia para a montagem da haste dentada (cremalheira).
Cabine: Consiste de uma estrutura de aço com paredes de grade de arame, com portas de entrada e
saída. Roletes-guias guiam a cabine no percurso ao longo da torre.
Ganchos de segurança fixados na estrutura da cabine evitam que ela incline ou tombe a sua parte
superior. O teto da cabine possui estrutura com vigas que serve como plataforma de trabalho
durante a montagem do equipamento. Pode-se facilmente acessar o local para montagens com uma
escada.
Fixação de apoio da torre: existem vários tipos de fixação. Selecione um deles de acordo com a
necessidade. As fixações de apoio são também disponíveis em vários tamanhos.
A distância entre os apoios deve variar de 06 a 09 metros com ao longo da torre.
Acionamento do Elevador: Consiste de um motor elétrico, um sistema de frenagem
eletromagnético, um sistema redutor, pinhões, etc.
A cabine sobe por meio de pinhões engrenados com a cremalheira.
Dispositivo de segurança: Consiste de um conjunto de cone circular, cone de frenagem, mola e um
sistema de centrifugação com pesos. Quando a velocidade da cabine ultrapassa determinado valor, a
força do sistema centrífugo ultrapassa a pressão da mola e gera um movimento que faz o eixo
avançar e acionar o cone de freio. A força de fricção entre o cone de freio e o cone circular envoltório
aumenta e isto assegura que a cabine seja freada gradualmente.
O dispositivo de segurança está acoplado à cabine.
Conjunto de elevação e montagem: Este conjunto é montado sobre o teto da cabine e é utilizado
para erguer os módulos da torre, os apoios e demais componentes.
O sistema de guincho do conjunto de elevação possui um freio. Ao soltar o manipulador o guincho é
freado.

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Erga qualquer componente girando o manipulador na direção do ponteiro do relógio ou o abaixe
girando na direção contraria. Ajuste o posicionamento do conjunto de elevação de acordo com a
necessidade.
Dispositivo de guiagem do cabo: Utilizado para manter o cabo em posição quando a cabine é
elevada.
Selecionar a cesta do cabo, a estrutura móvel ou a polia do cabo de acordo com a necessidade.
Porta da base de proteção: A porta da base deve ser selecionada de acordo com a necessidade. Ela
somente pode ser aberta para utilização se a cabine estiver no nível do piso. A cabine não poderá
iniciar a partida se a porta estiver aberta ou não travada.
Sistema de controle de segurança: Consiste de alguns relês de segurança e outros dispositivos de
controle. Se a movimentação da cabine apresentar alguma anormalidade o sistema irá cortar a
energia automaticamente e a cabine irá parar. Relês de segurança estão instalados nas portas e na
porta-alçapão da cabine. A cabine não irá iniciar sua ascensão se todas as portas não estiverem
fechadas e travadas. Um relê para corda solta está instalado na parte superior da cabine. Há também
relês limitadores de curso nas partes superior e inferior, relê com retardamento e relês trifásicos na
cabine. Quando a cabine atinge o limite superior da torre ou inferior do piso, ela é parada
automaticamente.
Se a cabine não parar dentro da faixa de operação dos relês fim-de-curso, o relê trifásico irá cortar a
energia e a cabine será freada. Existe micro relês para: 1) Porta-alçapão 2) Porta de entrada 3)Limite
superior 4)Limite inferior 5)Relê trifásico 6) Porta externa (ou de saída).

2. Fundação

1- Cálculo do peso total


G (Kg) = Cabine + Base de proteção + torre + contrapeso + carga.

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2- Cálculos da carga estática P sobre a fundação
P= G x 2
1Kg = 9,8 N = 0,0098 KN
P = G x 2 x 0,0098 KN = G x 0,0196 KN
P = G x 0,02 KN

Exemplo:
Elevador LM 2.0
Altura da torre: 100 m.
Fixação de apoio: tipo II
Peso da cabine (cabine dupla): 2x 2.000 Kg.
Peso da cabine de proteção: 1.225 Kg.
Peso da torre: (66 x 156) + (15 x 110) Kg.
Capacidade de carga da cabine (cabine dupla): 2 x 2.000 Kg.
Peso Total: G = 18.531 Kg.
A carga sobre a fundação é igual a: P = 370,62 KN.
Pmáx para a base de concreto é 3.702,62 KN, o que significa que a resistência da fundação é
adequada na situação acima. A pressão sobre o solo é maior que 0,15 Mpa.

Preparação da fundação:
Placa de concreto nivelada com o solo.
Requisitos técnicos:
1. A carga sobre a fundação deverá ser maior que P: P = (Cabine + cerca de proteção + torre +
carga) x 0,02 (KN)
2. A resistência do solo sob a fundação deverá ser maior que 0,15 MPa.
3. Armação de reforço duplo: barras de 12 mm de diâmetro.
4. A distância L é determinada pelo tipo de fixação de apoio utilizado.
5. A estrutura da fundação deve ser cravada na placa de concreto.
6. Construir um sistema de drenagem para a base.

3. Fixação dos Apoios

Força de reação F na parede:


L = 3.200 mm
B = 1.430 mm
Classe de resistência: 4.8 - 8.8
Parafuso e porca: Rosca M24

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F = (L x 60) ÷ (B x 2,05) KN
F= (3.200 x 60) ÷ (1.430 x 2,05)KN
F = 65,49 KN

Observação: De acordo com a necessidade, selecione o método mais conveniente para


posicionamento dos fixadores na construção e prepare parafusos, porcas e demais componentes
com resistência adequada às forças F da fórmula acima. O parafuso pode ser o M24 com classe de
resistência 4.8 – 8.8.

4. Instrução sobre o Equipamento

Requisitos de segurança:

1. O treinamento do operador é essencial para que ele se familiarize com a operação do


equipamento e com o funcionamento de cada um dos seus componentes.
2. Nunca operar o equipamento quando a velocidade do vento exceder a 20 m/s (no
anemômetro) ou se faltar condições para a operação por problemas climáticos (chuvas,
descargas elétricas, etc.).
3. Não permitir a presença de obstáculos na via de percurso da cabine ou do contrapeso.
4. Não permitir o acúmulo de água na região da fundação. Deve existir drenagem.
5. Manter a cabine limpa.
6. Assegurar-se que a carga a ser transportada seja menor que a capacidade do equipamento.
7. Não abrir a porta e não permitir que partes do corpo ou objetos fiquem de fora da cabine ou
salientes enquanto ela se desloca.
8. Manter as pessoas afastadas quando a cabine iniciar sua movimentação.
9. Posicionar a cabine no nível do solo, travar o relê trifásico e desligar a alimentação de
energia do equipamento quando o trabalho se encerrar ao final do dia.
10. Designar um inspetor fixo para fazer todas as inspeções do equipamento.
11. Não permitir que pessoas alcoolizadas operem o equipamento.
12. As instalações e ajustes do equipamento devem ser realizados sobre o teto da cabine.

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13. Assegurar-se de que a inspeção, manutenção e teste de queda sejam executados
periodicamente.
14. Se houver interrupção momentânea da energia, esperar 03 segundos para operar o
equipamento quando os relês forem ligados.
15. Inspecionar o equipamento após 10 minutos do desligamento da alimentação de energia.
OPERAÇÃO:

1. Um responsável designado deverá ligar a chave-geral e travá-la. Ninguém poderá desligá-la sem
autorização. Pode-se desligar a chave-geral em caso de emergência, mas ela deverá ser substituída
depois deste evento. Quando se desligar a chave-geral e travá-la, ninguém deverá ligá-la sem
autorização do responsável.
2. Fechar as portas (as portas da cabine, as portas da base de proteção e a porta-alçapão). Assegurar-se
de que todas elas estão travadas adequadamente.
3. Ligar o relê trifásico. Assegurar-se que os fusíveis estejam íntegros e que os botões de parada de
emergência e travas elétricas estejam ligados.
4. Assegurar-se que os relês de fim-de-curso superior, inferior e o relê trifásico estejam operando
adequadamente.
5. Empurrar o botão de partida durante 2 segundos. Depois de 3 segundos colocar a alavanca na
posição de baixa velocidade.
6. Não iniciar a partida com a cabine se ela não estiver parando firmemente.
7. Se a energia for cortada repentinamente, a cabine deverá ser acionada somente 2 segundos após o
retorno da energia.
8. Se ocorrer algum evento anormal na operação, pressionar o botão de parada de emergência do
equipamento e desacioná-lo somente após a resolução do problema.
9. Utilizar o teto da cabine para executar as operações de instalação do equipamento.
10. Se o equipamento parar de forma anormal, o operador deverá leva-lo até o solo por meio manual.
Levantar o freio do motor para permitir que a cabine escorregue para baixo suavemente.

Observação: A velocidade de escorregamento deve ser menor que a velocidade de operação


normal, senão o dispositivo anti queda será acionado. Aguardar 1 minuto para cada 20m de

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descida para o freio esfriar. Esta operação manual deve ser executada por pessoal treinado na
manutenção do equipamento.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS:

1. Verificar se a chave-geral esta ligada e se há energia alimentando o sistema.


2. Verificar se o botão de parada de emergência está acionado.
3. Verificar se o relê trifásico está ligado.
4. Verificar se as portas da cabine e a porta-alçapão estão fechadas.
5. Verificar se a porta da base esta fechada e travada.
6. Verificar se o relê do cabo sobre a cabine não foi acionado.
7. Verificar se o disjuntor desarmou.

Levantar o freio do elevador sobre o motor parar permitir que a cabine deslize vagarosamente para baixo.

5. TESTE DE QUEDA:

Um teste de queda deverá ser executado a cada nova instalação, e a cada reinstalação, depois que o
equipamento for reparado. Este teste deverá ser executado pelo menos a cada seis meses, durante o
período do uso do equipamento, ou de acordo com as normas locais.
Os dispositivos de segurança devem ser entregues à fábrica e inspecionada a cada dois anos. Se estiverem
de acordo com os padrões, eles podem ser utilizados continuamente. A vida útil dos dispositivos de
segurança é de 05 anos.

MÉTODO:

1. O equipamento deve ser testado com carga próxima de plena capacidade da cabine.

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2. Cortar a alimentação de energia. Conecte a caixa de botoeiras para o teste de queda na Caixa de
Controle (Ver figura abaixo).

3. Puxar a caixa de botoeiras e o cabo para fora da porta da cerca de proteção, e colocar a caixa sobre
o piso. Assegurar-se de que o cabo não está comprimido ou preso indevidamente. Fechar todas as
portas.
4. Ligar a chave geral de alimentação.
5. Acionar, pressionando o botão “UP” (subir), e elevá-la até a altura de 10 metros.
6. Acionar o botão “DROP” (cair) e mantê-lo acionado. A cabine irá cair até atingir a velocidade de
atuação do dispositivo anti queda e a alimentação de energia será cortada.
Observação: Solte rapidamente o botão “DROP” (cair) e observe se a cabine para, no mínimo, a
3,0 metros do solo. Caso contrário, trazer a cabine cuidadosamente para o solo, com pequenos
deslocamentos com o botão “DROP”. Investigar a causa da falha.
7. Acionar a cabine e erguê-la 0,20 metros do solo pressionando o botão “UP” (subir).
8. Mover a cabine para baixo, promovendo pequenos deslocamentos com o botão “DROP” (cair).
Observação: A distância de queda de cada pequeno deslocamento deve ser menor que 0,20
metros, caso contrário o sistema de segurança será acionado novamente.

VELOCIDADE DE SUBIDA VELOCIDADE DE FRENAGEM


(m/min) (m)
V ≤ 39 0,15 – 1,40

6. DISPOSITIVO DE SEGURANÇA
Requisitos de uso do dispositivo de segurança:
1. Os dispositivos de segurança são ajustados e selados. Não desmontá-los.
2. Se o dispositivo disparar de forma anormal durante o teste de queda, investigue a causa e rearme o
dispositivo.
3. Interrompa o uso imediatamente e troque por um novo se ocorrer algum fenômeno estranho.

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4. O elevador não poderá operar se o dispositivo de segurança não for desarmado após ter sido
acionado.

Rearmar o dispositivo de segurança:


Rearme o dispositivo de segurança depois de ele ter atuado.
Antes de liberar o trabalho de um dispositivo de segurança, a causa da sua atuação deve ser investigada.
Além do teste de queda, verificar:

1. Se o freio está em ordem.


2. Se o moto redutor e acoplamento estão em ordem.
3. Se os rolos-guias e os rolos do contrapeso estão em ordem.
4. Se pinhões e cremalheiras estão em ordem.
5. Se os relês do sistema de segurança estão em ordem.
Observação: Desconectar a caixa de botoeiras do teste de queda depois de executá-lo.

AJUSTE DO SISTEMA DE SEGURANÇA:


Desligue a alimentação de energia e rearme o sistema de segurança conforme a descrição abaixo (ver a
figura abaixo):

1. Remova o parafuso 1 e levante a tampa 2.


2. Remova o parafuso 3.
3. Utilize a ferramenta 5 e a barra de torção para
desparafusar a porca 7 até que a sua face fique nivelada com a face do
eixo do dispositivo de segurança.
4. Instale os parafusos 3 e a tampa 2.
5. Remova a tampa 9.
6. Instale e aperte manualmente, tão forte quanto
possível, os parafusos 8, e daí utilize a ferramenta para apertar o
parafuso 8 em mais 30ᵒ.
7. Coloque a tampa 9.
8. Acione a chave geral e coloque o elevador cerca de 20
cm para cima para rearmar o sistema centrífugo do dispositivo de
segurança.
Observação: O sistema de segurança deve ser substituído se “L” for
maior que 8,0 mm depois de executado o teste de queda.

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7. INSPEÇÃO:

Observação: Desligar a chave geral 10 minutos ante de iniciar a inspeção. Inspeção diária:
1. Verificar o relê de segurança da porta da cerca de proteção: o elevador não poderá partir se
a porta estiver aberta.
2. Inspecionar e assegurar-se de que o relê trifásico atua e que os relês de fim-de-curso estão
em ordem.
3. Inspecionar os relês de segurança da seguinte forma:
a. Abrir a porta de entrada da cabine.
b. Abrir a porta-alçapão.
c. Pressionar o botão de parada de emergência.
d. Não permitir a presença de obstáculos no caminho de percurso da cabine e do
contrapeso.
4. Inspecionar a folga da engrenagem entre pinhão e cremalheira. Assegurar-se de que a folga
esteja entre 0,2 – 0,5 mm.

Inspeção semanal:

1. Assegurar-se de que todos os parafusos se junção da base do equipamento estão apertados.


2. Assegurar-se de que todas as partes que exigem lubrificação estejam lubrificadas.
3. Assegurar-se de que todos os parafusos da cremalheira, dos rolos-guias, do conjunto de
roletes, dos módulos da torre e dos apoios de fixação estão devidamente apertados.
4. Assegurar-se de que todas as juntas do apoio do cabo e das seções das guias do cabo estão
devidamente apertadas.
5. Assegurar-se de que o motor elétrico não apresenta ruído e não gera aquecimento anormal.
Observação: Desligar a chave geral 10 minutos antes de iniciar a inspeção.

Inspeção trimestral:

1. Inspecionar os roletes, todas as polias, e os rolamentos de todos os roletes. Ajustar ou


trocar, se necessários.
2. Inspecionar o desgaste dos roletes, ajustar a folga entre os roletes e os tubos verticais. A
folga deve ser de 0,5 mm. Soltar a porca, girar o contra eixo, calibrar e o apertar em seguida.
3. Inspecionar a isolação do motor e do circuito elétrico, e o aterramento do motor.
4. Executar um teste de queda para inspecionar o dispositivo de segurança.
5. Inspecionar as sapatas de freio com um calibrador de espessura.
6. Inspecionar o ventilador do motor.

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Inspeção anual:

1. Inspecionar danos nos cabos. Reparar ou substituir, se necessário.


2. Inspecionar o desgaste da borracha no acoplador.
3. Inspecionar e fazer manutenção em cada um dos componentes, ou substitui-los, se
necessário.

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Inspecionar o desgaste do dente do sem-fim:

Retirar o “plug” de inspeção da caixa de engrenagens e avaliar o desgaste do sem-fim. Colocar o


calibrador com a ponta de medição na posição vertical e no centro de um dos dentes. Se a ranhura
entrar no dente o sem-fim estará gasto. Se não entrar, refazer a medição para avaliar se esta
aceitável (até 50% de desgaste).

Inspecionar a cremalheira:

Inspecionar o desgaste da cremalheira. A espessura do dente de uma cremalheira nova é 12,56 mm.
O máximo desgaste tolerável para o dente é de 10,60 mm. Medir o desgaste com o calibrador para o
dente da cremalheira. Se a ponta do calibrador atinge o fundo entre os dentes, a cremalheira deve
ser substituída.

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Inspecionar o pinhão:

Inspecionar o desgaste do pinhão, pinhão novo: 37,1 mm. Máximo desgaste permissível: 35,8 mm.

Inspecionar o torque do motor:


Inspecionar o torque do motor através de uma barra e um dinamômetro. O torque do motor de
11KW deve ser de 120 N.m.

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8. LUBRIFICAÇÃO:
Lubrificar todos os locais abaixo descritos após finalizar a instalação e antes de operar com o
equipamento. A frequência de lubrificação esta descrita na tabela, ou uma vez por semana, quando
o equipamento estiver operando normalmente.

FREQUÊNCIA ITEM LOCAL DE LUBRIFICAÇÃO INSTRUÇÕES

SEMANAL 1 caixa de engrenagens verificar o nível de óleo. Recompletar se necessário.

MENSAL 2 pinhão e cremalheira engraxar as superfícies

3 dispositivo de segurança com pistola de graxa

4 rolos guias com pistola de graxa

5 trilho-guia para porta contra peso engraxar a cabine e a cerca de proteção

6 tubos da torre engraxar as superfícies

BIANUAL 7 polias com pistola de graxa

8 caixa de engrenagens trocar o óleo

Observação: Troque o óleo da caixa de engrenagem após a primeira semana de uso de um equipamento
novo.

9. INSTALAÇÃO
Preparação antes da instalação:
1. Assegurar-se de haver alimentação de energia no local de instalação do equipamento. Instalar uma
caixa de entrada de energia exclusiva para o equipamento e um relê para cada cabine. Para
dimensionar os fusíveis, ver dados técnicos.
2. A distância entre a subestação e a caixa de entrada não deve ser maior que 20 metros. A seção do
cabo de cobre deve ser maior que 25 mm², e deve ser aumentada quanto maior a distância entre a
subestação e a caixa de entrada.
3. Assegurar-se de que haja equipamentos de elevação e ferramentas adequadas no local de
montagem do equipamento.
4. Assegurar-se de que o acesso e a área de montagem estão preparados para receber e transportar o
equipamento e seus componentes.
5. Execute a fundação de acordo com as instruções deste manual.
6. Selecione o método de fixação dos apoios.
Preparar as estruturas e fixar as partes quando necessárias.
7. Preparar os acessórios da base tais como pontes e trilhos, de acordo com os requisitos do usuário. A
porta de cerca de proteção deve ser solicitada de fábrica.

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8. De acordo com as normas e requisitos locais instalar os dispositivos e conexões de aterramento do
equipamento: R ≤ 4 Ω.
Excetuando-se os componentes fornecidos pelo usuário, todos os componentes do equipamento
devem ser supridos pelo fabricante LIMAC. Não utilizar componentes que não sejam originais de
fábrica.

Preparação da base e de componentes:


1. Preparar a fundação conforme os requisitos já descritos. Preparar alguns calços com placas de aço de
2-12 mm de espessura para colocar sob a base para ajustar a perpendicularidade da torre.
2. Preparar a caixa de entrada de energia e conectar o cabo de alimentação de acordo com as normas
aplicáveis.
3. Preparar os cabos de 25 mm² para conexão da caixa de entrada com a caixa de entrada do
equipamento. A extensão dos cabos deve ser a menor possível. O cabo mais longo não deve ter mais
do que 20 metros.
4. Preparar os parafusos e as peças que são fixas à base de concreto.
5. Preparar o conjunto de ferramentas a ser utilizado para a montagem além das ferramentas
especificas fornecidas com o equipamento.
6. Observação: As ferramentas abaixo deverão ser preparadas ou adquiridas pelo usuário.

Requisitos de segurança para a instalação

1. Limpar o local da instalação do e cercar para isolamento. Não permitir a entrada de pessoas
estranhas à montagem.
2. Providenciar rede de proteção para evitar que pessoas caiam no local onde está sendo erguido o
equipamento.

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3. As pessoas que trabalharem na tarefa de montagem devem ter atribuições especificas. As
demais devem se manter fora da área de montagem.
4. Todos os componentes sobre a cabine devem ser colocados firmemente, para evitar quedas, e
mantidos dentro da cerca de segurança.
5. O guincho deve ser utilizado somente para instalação e desmontagem dos componentes, e não
pode ter a sua capacidade excedida.
6. Não mover a cabine quando o guincho estiver sendo utilizado.
7. O pessoal da instalação deve utilizar capacete, cinto e sapatos de segurança.
8. Antes da operação, fazer o aterramento da estrutura do equipamento com R ≤ 4Ω.
9. Não fazer instalações à noite, ou sob má iluminação, e não permitir que pessoas trabalhem
alcoolizadas.
10. Não permitir que pessoas coloquem as mãos ou a cabeça para fora do perímetro do parapeito
sobre a cabine quando ela estiver em movimento (figura 1.1).
11. Não movimentar o elevador quando houver pessoas trabalhando na torre ou fixação dos apoios.
Ninguém poderá se manter dentro da cerca de proteção quando o equipamento estiver em
ascensão.
12. A caixa do controle do equipamento devera ser mantida no teto da cabine com o montador,
durante o processo de instalação. Ninguém deve operar o equipamento neste momento.
13. Inspecionar cada componente montado antes de dar a partida inicial no equipamento.
14. Durante a operação, a carga não deve exceder a capacidade do equipamento.
15. A instalação não deverá ser executada sob neve, chuvas intensas ou quando a velocidade do
vento exceder a 13 m/s.
16. Apertar os parafusos das juntas da torre e da fixação dos apoios, e refazer a verificação
(figura 1.2).
17. Refazer a inspeção da perpendicularidade da torre após a instalação dos apoios.
18. Após finalizar a instalação, lubrificar conforme as recomendações do Manual.

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Instalação do equipamento:
O elevador de uma ou duas cabines, com sua cerca de proteção, deve ser montado e ajustado por pessoal
especializado para uma instalação adequada. Se o equipamento tiver sido utilizado antes, ele deverá ser
inspecionado da mesma forma que um equipamento novo. Se algum componente como o dispositivo de
segurança, o pinhão ou a cremalheira tiver sido avariado, ou sofrido um desgaste além do máximo permitido,
ele deverá ser substituído.
1. Limpar a superfície da fundação.
2. Instalar a base do equipamento e fixar seus parafusos.
3. Instalar a base da torre, fixar com parafusos.
4. Instalar a mola sob a cabine.
5. Levantar a cabine e colocá-la em posição.
6. Soltar o freio do motor elétrico. Método de liberação do freio: fazer o desmonte dos dois pinos.
Desapertar as duas porcas paralelamente até que o freio fique solto, e o disco de freio possa
girar.
7. Levantar o conjunto de acionamento da cabine até o topo da seção da torre.
8. Ajustar o conjunto de acionamento e a cabine, alinhando os seus pontos de fixação (orelhas).
Inserir o pino de transmissão e fixá-los com o pino de travamento.
9. Recolar o freio.
10. Medir a perpendicularidade da torre com um nível de bolha ou uma linha de prumo. Garantir
que o desvio da perpendicularidade de cada módulo pós-montagem seja menor que 1/1.500 nas
duas direções.

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11. Ajustar a torre do elevador verticalmente colocando calços de aço para nivelamento entre a
estrutura da base e a fundação.
12. Quando a torre estiver nivelada verticalmente apertar os parafusos de base com um momento
de 350 N.m.
13. Ajustar a perpendicularidade da parte frontal da cerca de proteção com um nível de bolha ou
uma linha de prumo. Garantir que o desvio da vertical da parte frontal da cerca de proteção seja
menor que 1/1.000 nas duas direções.
14. Instalar as vigas de segurança sobre o teto da cabine.
15. Ajustar a trava da porta.
Observação: As porcas do freio devem ser apertadas até a posição indicada; daí os pinos
devem ser colocados.

Ajuste após a instalação:

1. Remover as barras ou vigas de madeira usadas para o transporte.


2. Assegurar-se de que a folga da engrenagem do pinhão com a cremalheira seja de 0,2-0,5 mm.
3. Assegurar-se de que a folga entre a cremalheira e os roletes-guias seja de 0,5 mm.
4. Assegurar-se de que a folga entre cada rolete e os tubos da torre seja de 0,5 mm.
5. Todas as portas devem abrir e fechar com facilidade.
6. Instalar a mola amortecedora.

Instalação do guincho:
Coloque o guincho em posição sobre o teto da cabine (Conectar a energia para o guincho).

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Montagem da torre:

1. Limpar as duas extremidades de cada módulo da torre e os pinos da cremalheira. Lubrificar cada
um deles.
2. Abrir uma seção da cerca de segurança. Afrouxe o gancho para prender no cabide do mastro.
3. Pegar uma seção da torre com o gancho de elevação.
4. Levantar a seção da torre com o guincho até o teto da cabine.
5. Fechar a cerca de segurança. Elevar a cabine até um ponto próximo do alto da torre. A distância
ideal até o topo deve ser de 300 mm.
6. Erguer a seção da torre com o guincho. Baixar sobre a seção já montada, alinhando a estrutura e
os pinos da cremalheira. Introduzir os parafusos.
7. Soltar o gancho e girar o guincho para apertar todos os parafusos. Apertar com momento de 300
N.m.
8. Repita os movimentos com cada seção da torre até atingir a altura desejada. Montar as fixações
do apoio obedecendo as distâncias prescritas. Medir a perpendicularidade dos trechos já
montados da torre.
9. Se um guindaste estiver disponível no local da montagem, seções de 4 a 6 módulos poderão ser
montadas no solo e erguidas até o topo da torre.

DESVIO PERMISSÍVEL DE PERPENDICULARIDADE

ALTURA(H)(M) ≤ 70 > 70 – 100 > 100 – 150 > 150 – 200 > 200
DESVIO H x (0.5/1.000) 35 40 45 50

Instalação da fixação dos apoios:

1. Instalar os dois suportes na torre. Apertá-los com parafusos.


2. Fixar os dois tubos sobre os suportes da parede.
3. Juntar as outras partes, fixando-as com parafusos e pinos. Ajustar a distância em ambas direções.
Verificar a perpendicularidade da torre após a fixação de cada apoio.
4. Apertar todos os parafusos. Fazer um pequeno deslocamento da cabine e assegurar-se de que a
cabine e o contrapeso não toquem na fixação dos apoios.
Observação: O ângulo da inclinação horizontal da fixação dos apoios não é maior que ±8º, ou seja,
144/1.000.

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Partes e Montagens da ancoragem da torre:

Detalhe da Ancoragem fixada na estrutura:

Instalação do dispositivo de guiamento do cabo:

1. Suspender o carretel acima da cesta do cabo, por meio de um guincho (figura 1.1).
2. Desenrolar o cabo cerca de 2.5m para conectá-lo com a entrada de energia.
3. Puxar o cabo através do fundo da cesta e o aproximar da caixa de entrada de energia, sem conectá-lo
ainda.
4. Introduzir o cabo na cesta, camada por camada, na direção do ponteiro do relógio, conforme
indicado no desenho abaixo (figura 1.2).
5. Montar um soquete na extremidade do cabo e plugar na saída do braço de apoio do cabo.
6. Conectar o cabo na caixa de entrada e acionar o elevador, e verificar se o cabo enrola e desenrola
corretamente (figura 1.3).

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7. Instalar as guias do cabo à medida que a montagem da torre avança.
8. Ajustar as posições das guias do cabo e dos seus suportes para assegurar o posicionamento do cabo
no centro do “U” da guia.

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Instalação do dispositivo de guiamento do cabo com o carrinho do cabo.

1. Ligar o cabo de alimentação na saída e fixa-la no braço do suporte do cabo.


Observação: O cabo deve ser desenrolado de forma que não sofra torções.
2. Conectar a outra extremidade do cabo aos três terminais.
3. Montar a torre até a metade de sua altura final e adicionar 3 metros com o cabo livre de fixação. O
cabo deve ser esticado por um auxiliar na base do piso.
Observação: Não apoiar-se sobre o parapeito no teto da cabine quando o elevador estiver se
deslocando para cima durante a instalação. Isto pode ser perigoso.
4. Erguer o carretel do cabo sobre o teto da cabine através do guincho. Montar o carretel do cabo
sobre um eixo ou tubo, que deve estar apoiando sobre um suporte no teto da cabine, de forma que
possa ser facilmente desenrolado.
5. Dirigir a cabine para o topo do mastro e manter o cabo esticado por um auxiliar na base do piso.
6. Instalar o apoio do cabo no topo da torre.
7. Conectar o cabo à caixa de junção no apoio do cabo.
8. Prender o cabo à torre.
9. Mover a cabine para baixo e prender o cabo à torre com gravatas de pressão a cada 6 metros em
todo o trecho até a base do piso.
10. Mover a cabine para cima até o suporte do cabo no topo da torre.
11. Cortar a alimentação de energia e desconectar o cabo do painel da base e, depois disto, conectar o
cabo já fixado aos terminais.
12. Enrolar o cabo de alimentação de saída e conectar a sua extremidade à caixa de junção no suporte
do cabo.
13. Instalar o cabo em seu suporte.
14. Ligar a alimentação de energia e assegurar-se de que os cabos tenham sido conectados com a
sequência de fases correta.

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15. Dirigir a cabine para baixo até a base do piso. Parar a cada 6 metros e instalar os guias de cabo na
torre.
16. Colocar um escoramento na cabine, por medida de segurança, quando for instalar o carrinho do cabo
sob a cabine.

17. Remover os dois roletes-guia em um dos lados do carrinho do cabo e coloca-lo sobre a torre abaixo
da cabine.
18. Reinstalar os roletes-guias, apertando os seus parafusos apenas com a mão.
19. Ajustar o carinho do cabo de forma a obter uma folga de 0,5 mm entre todos os roletes e os tubos da
torre. Empurrar o carrinho e verificar se desliza facilmente.
20. Remover a tampa lateral do carrinho do cabo e inserir o cabo conforme a ilustração. Reinstalar a
tampa. Assegurar-se de que o cabo não está solto ou mal fixado.
21. Remover o escoramento.
22. Esticar o cabo de saída de energia com o carrinho na posição original. Esticar o cabo adicionalmente
com o carrinho debaixo da cabine. Montar o cabo ao suporte sobre a cabine.

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Instalação do relê da porta da cerca de proteção:

1. Instalar a mola sob a cabine antes de instalar a cabine.


2. Ajustar o apoio da porta para a dimensão 129 antes de instalar o relê da porta da cerca de proteção.
3. Instalar o relê da porta da cerca de proteção sobre o perfilado de aço e ajustar o local do relê.
4. Verificar se o relê da porta da cerca de proteção funciona normalmente.

10. AJUSTE
Quando a cabine e a unidade de acionamento já estiverem instaladas, a torre deve estar com 6
metros de altura. Verificar se a potência é suficiente. Deve ser feita a adequação do relê a
situação. O motor deve partir e parar de forma correta. Verificar a adequação de todos os relês. A
verificação da perpendicularidade da torre deve ser refeita após a instalação dos apoios de
fixação.

Avaliando a perpendicularidade por meio do teodolito ou outro instrumento.


Quando a torre estiver instalada na altura especificada, deve-se verificar e ajustar todo o equipamento.

1. Ajustar as folgas dos roletes:


Assegurar-se de que a folga entre os roletes e os tubos verticais da torre seja de 0,5 mm. Soltar a porca,
girar o contra eixo, calibrar e apertar novamente.

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2. Ajustar a folga entre pinhão e cremalheira:
Assegurar-se de que a folga esteja entre 0,2 – 0,5 mm. Caso contrário, soltar os parafusos da placa do
maquinário e mover a placa, e apertar em seguida.

3. Ajustar a folga entre rolete-guia e cremalheira:


Assegurar-se de que a folga seja de 0,5 mm. Caso contrário, solte a porca, utilizando um calibrador, gire a
unidade excêntrica, ajuste-o e aperte-a novamente, garantindo um deslocamento correto.

Observação: Quando alguém trabalhar debaixo da cabine, cortar a sua alimentação de energia, e fazer
o escoramento de segurança.

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4. Teste de queda:
Consultar o item “teste de queda” e ajustar o dispositivo de segurança, de acordo com o item
“dispositivo de segurança” deste manual.
5. Came indicador de fim-de-curso superior, inferior e de retardamento:
Came de fim-de-curso superior: Instalar o came de fim-de-curso superior para operar no alto da cabine.
A distância da cabine até o ponto mais alto da torre deve ser de 500 mm com contrapeso. O ângulo entre
o relê superior e a horizontal deve ser de 89ᵒ. A distância do came limitador de curso inferior até o relê
deve ser de 400 mm. Assegurar-se de que o came esteja paralelo em relação aos tubos verticais para que
os limitadores de curso funcionem normalmente.
Came de fim-de-curso inferior: Instalar o came de fim-de-curso inferior na cabine. O piso da cabine é
adequado para englobar a soleira da porta quando o equipamento está carregado. Empurrar o botão de
emergência.
Ao instalar o came de fim-de-curso inferior, o ângulo entre o relê de fundo e a horizontal deve ser de 89ᵒ.
A distância da parte superior do came de fim-de-curso inferior até o relê deve ser de 400 mm. Assegurar-
se que o came fique paralelo com o tubo vertical.
Ligar o relê de emergência. Assegurar-se de que os relês de fim-de-curso inferior e de retardo funcionem
normalmente.
6. Lubrificação do equipamento:
Para lubrificação do equipamento consultar o item “lubrificação” deste manual.
7. Verificação completa:
Consultar o “certificado de teste de conexão da Limac Bauru”
8. Inspecionar as engrenagens:
Para inspecionar as engrenagens, consultar o item “inspeção” deste manual.

12. INVESTIGAÇÃO DE DEFEITOS


Problemas mecânicos e causas prováveis
1 A cabine apresenta curso irregular e choques 1- Parafusos dos roletes estão soltos.
quando o elevador se movimenta. 2- A folga da engrenagem entre pinhão e cremalheira é excessiva.
3- A folga entre rolete e cremalheira é excessiva.
4- A engrenagem entre pinhão e cremalheira apresenta má
ou pouca lubrificação.
2 A cabine parte ou freia repentinamente. 1- O torque do freio está muito elevado.
2- A borracha entre o acoplamento do motor e o dispositivo de
redução está avariada.
3 O motor apresenta choque quando o 1- A fixação do motor está solta.
elevador se movimenta. 2- A camada de borracha se desprendeu.
3- A conexão entre o dispositivo de redução e a placa do
maquinário está solta.
4 A cabine apresenta choque quando o 1- A interface na montagem dos módulos da torre apresenta
elevador se movimenta. desalinhamento importante.
2- O aparafusamento dos módulos da torre apresenta desvios
importantes de torque.
5 A cabine apresenta oscilação quando 1- O aparafusamento dos roletes está solto.

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o elevador se movimenta. 2- O aparafusamento da placa de suporte está solto.
6 O equipamento apresenta grande 1- Soltar 06 na parte traseira do motor.
choque quando para ou é acionado na 2- A folga entre pinhão e cremalheira, ou entre os roletes e
partida. os tubos verticais, ou ambas, não está correta.
7 O ruído do freio é muito grande. 1- Lock bear do freio está quebrado.
2- O disco de rotação está oscilando.
8 Desgaste da sapata do freio é rápida. 1- O disco de freio está gasto.
2- Os freios não estão em sincronismo por causa da sujeira.
3- Freios não funcionam porque a sua potência não é suficiente.
9 Motor apresenta a temperatura muito 1- O freio não está em sincronismo.
elevada. 2- O equipamento funcionou com sobrecarga durante muito tempo.
3- Partidas de frenagens muito frequentes.
4- A tensão local de alimentação está muito baixa.
10A distância de frenagem é muito longa ao Substituir as sapatas do freio e apertar 6 na parte traseira do
parar. motor.
11Dispositivo de redução vaza óleo. 1- Estrutura do dispositivo de redução está quebrada.
2- O parafuso de fixação da janela de observação das engrenagens
não foi devidamente apertado.
3- O anel da caixa do sem-fim está quebrado.
12O desgaste do sem-fim é muito rápido. 1- O nível de óleo não é o correto.
2- O óleo da caixa de redução não foi trocado no tempo correto.
3- O centro da distância entre o pinhão e a coroa está incorreto.
13Suspiro vaza óleo. 1- Excesso de óleo na caixa.
2- Suspiro instalado incorretamente.
14Ruído intermitente durante a movimentação 1- O óleo está sujo.
do equipamento. 2- O nível do óleo está baixo.
15Ruído permanente durante a movimentação 1- O rolamento está quebrado.
do equipamento. 2- Algum componente do dispositivo de acionamento está
quebrado.
16O eixo de saída não gira apesar de o motor A chaveta do eixo está quebrada ou fora de posição.
girar normalmente.

13. SUBSTITUIÇÃO DE COMPONENTES AVARIADOS.

Pinhões:
Trocar os pinhões antes de o equipamento ser instalado. Será mais fácil. Verificar o desgaste dos pinhões
antes de cada instalação, e trocá-los quando o desgaste exceder a dimensão da figura abaixo.
Recomenda-se que os pinhões sejam substituídos antes do desgaste atingir o máximo valor permitido.
Devem-se trocar todos os pinhões tanto nos conjuntos de acionamento com dois motores como no de três
motores.

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Método de substituição dos pinhões:

1. Posicionar a cabine sobre a estrutura do solo (sem a mola amortecedora).


2. Desmontar as várias seções da torre com o guincho (manter somente uma seção).
Observação: Remover os parafusos da torre e soltar o freio primeiro. Daí, desmontar as seções. Ao
acionar o acoplamento para baixo, os pinhões irão mover a seção da torre para cima. Levantar as
seções ao mesmo tempo.
3. Desparafusar a porca.
4. Desmontar o pinhão com uma ferramenta adequada.
5. Limpar o eixo com querosene e lubrifica-lo com óleo.
6. Instalar o novo pinhão. Protege-lo contra choques.
7. Fixar novamente a porca.
8. Instalar as seções da torre com o guincho e apertar as seções da torre com um torque de 350 N.m.
9. Refazer a verificação da folga entre pinhão e cremalheira.
Observação: Durante o período normal de operação, o dispositivo de redução e o motor devem ser
desmontados antes da substituição dos pinhões (ver: troca do dispositivo de redução).

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Cremalheira:
Trocar a cremalheira quando o desgaste atingir o valor máximo permitido (ver figura).

1. Remover os parafusos.
2. Retirar a cremalheira gasta ou avariada.
3. Limpar os furos do suporte.
4. Instalar a nova cremalheira com as dimensões e tolerâncias conforme a figura abaixo.
5. Apertar os parafusos com torque de 195 N.m.

Roletes guias:
Substituir os roletes-guias quando estiverem gastos ou com seus rolamentos avariados.

1. Desparafusar porca dos roletes-guias.


2. Retirar o desgastado ou substituir por um novo.
3. Ajustar a folga entre a cremalheira e o rolete com 0,5 mm.
4. Apertar o parafuso com um torque de 300 N.m.

Roletes:
Substituir os roletes quando o seu desgaste exceder a dimensão abaixo ou quando os seus rolamentos
estiverem avariados.

1. Desparafusar a porca e retirar o rolete.


2. Colocar o rolete novo.
3. Ajustar a folga entre o rolete e os tubos da torre girando o eixo excêntrico do rolete.
4. Apertar o parafuso com um torque de 200 N.m.

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Montagem do rolete superior:

1. Retirar a mola amortecedora e colocar a cabine sobre a base do piso. Bloquear o acionamento da
cabine.
2. Remover as porcas e desmontar o conjunto do rolete superior.
3. Instalar um novo rolete. Apertar com momento de 300 N.m.

Montagem do rolete inferior:

1. Retirar a mola amortecedora e colocar a cabine sobre a base do piso. Bloquear o acionamento da
cabine.
2. Desmontar o prato sob o conjunto de acionamento.
3. Desparafusar a porca e desmontar o rolete inferior.
4. Instalar um novo rolete. Os parafusos de fixação ainda não devem ser apertados.
5. Apertar a porca com torque de 300 N.m.
6. Ajustar o prato sobre a cabine.

Dispositivo de segurança:

1. Remover a cobertura sob o dispositivo de segurança.


2. Desconectar o cabo elétrico do relê.
3. Soltar os parafusos de fixação e remover o dispositivo de segurança.
4. Instalar um novo dispositivo de segurança. Assegurar-se de que o dispositivo de segurança e o prato
da extremidade fiquem próximos.
5. Conectar o cabo elétrico.
6. Fazer um teste de queda.
7. Rearmar o dispositivo de segurança e lubrificar.
Observação: Não martelo na instalação ou desmontagem do dispositivo de segurança. Após a sua
substituição, é mandatória a execução de um teste de queda.

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Conjunto moto redutor:

1. Desconectar o cabo elétrico do motor e identifica-lo para facilitar a remontagem.


2. Desmontar o motor ou o redutor. Atender aos requisitos abaixo descritos após a troca por
elementos novos:
Assegurar-se que a folga entre o eixo do motor e o acoplamento seja de 2,0-2,5 mm, o paralelismo
da superfície deve ser menor que 0,05 mm, e a coaxialidade deve ser menor que 0,05 mm.
Assegurar-se que a folga da engrenagem entre pinhão e cremalheira esteja entre 0,2-0,5 mm.
Assegurar-se que a folga entre os roletes guias e a cremalheira seja de 0,5 mm.
3. Ligar a alimentação de energia e acione o equipamento. Assegurar-se de que o freio funciona
normalmente. Caso contrário, ajustá-lo com a junta ou luva.
4. Evitar que os dois motores girem ao contrário após substituí-los. Assegurar-se que ambos freiem de
forma sincronizada.

Observação: Pelo fato de o contrapeso ter o peso igual ao da cabine mais o sistema de
acionamento, deve ser evitado que a cabine deslize para cima sob a ação do contrapeso.

Sapatas de freio:

A folga entre a caixa do elemento eletromagnético e a armadura do freio é controlada automaticamente por
um dispositivo de ajuste, que pode não ser eficiente em determinada faixa de folga. As sapatas devem ser
substituídas quando o desgaste for próximo da espessura do disco do freio.

Observação: Substituir as 10 sapatas com peças da mesma espessura e isentas de sujeiras oleosas.

1. Remover a tampa envoltória 1.


2. Medir e observar a posição da luva de ajuste 6 de forma que possa ser recolocada na mesma posição
após as sapatas terem sido substituídas. Medir o momento de frenagem após a substituição das
sapatas.
3. Desparafusar e remover a luva de ajuste 6 e retirar a mola do freio 7.

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4. Afrouxar o cabo 15, e desconectar os 2 plugues, se necessário.
5. Retirar as 4 porcas 12.
6. Remover o suporte interno 2.
7. Puxar, mas não retirar, o alojamento eletromagnético 4.
8. Remover as 10 sapatas desgastadas e substituí-las por novas.
9. Empurrar o alojamento eletromagnético 4 de volta, longitudinalmente com os parafusos, para que a
armadura 5 encoste nas novas sapatas.
10. Empurrar de volta o suporte interno 2 e apertar as porcas.
11. Recolocar a mola do freio 7 e parafusa-la, ajustando a luva de ajuste 6 para a posição anteriormente
observada.
12. Conectar o cabo.
13. Ligar a energia elétrica e acionar o freio, certo número de vezes, para verificar se ele atua
normalmente.
14. Reinstalar a tampa envoltória 1.
Se o freio não for liberado, verificar:
1. Se o retificador está em ordem.
2. Se o contator do freio está em ordem.
3. Medir a voltagem da bobina (valor nominal deve ser 195V DC). Medir o momento de frenagem antes
de utilizar o equipamento. Valor: 120 N.m ±25%

Disco de freio:
O disco do freio 8 possui boa resistência ao desgaste e a alta temperatura. Quando o disco do freio 8 se
desgastar próximo de 0,5 mm, ele deve ser substituído. Quando o disco 17 e a armadura 5 se
desgastarem claramente, substitua-os também. Consultar o item de substituição das sapatas de freio.

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Checklists

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