Você está na página 1de 16

“APRENDI TAMBEM A NAO CONTAR MUITO COM OS OUTROS.

NA MEDIDA DO POSSIVEL,
FACO TUDO SO. DA MAIS CERTO.”

Uma ou outra hora, acabaremos nos decepcionando com alguém que pensávamos jamais ser capaz de dar o
cano, de não cumprir o prometido, de nos deixar esperando. Muitas pessoas são assim mesmo, falam como se
a palavra não tivesse valor algum e pouco sustentam o que afirmam com veemência. A elas, o único
compromisso que existe é com os próprios interesses. Quem nunca ficou esperando inutilmente por horas um
amigo chegar ao local combinado? Quem nunca ficou aguardando um telefonema de alguém que prometeu ligar?
Quem nunca aguardou um retorno que nunca veio, uma mensagem que nunca chegou, uma visita que nunca
aconteceu, uma ajuda que nunca apareceu? Infelizmente, o que não se registra em cartório, hoje, parece ter validade
nula.

Nesse contexto, as pessoas que honram o que falam, que cumprem o prometido, que fazem de tudo para poder
ajudar, acabam cada vez mais se frustradas, pois são obrigadas a encarar aquilo que jamais teriam coragem de fazer.
É difícil a uma pessoa cuja palavra vale muito ter de conviver com quem não honra quase nada do que diz, com
quem não cumpre nada daquilo que fica prometendo por aí. É preciso aprender a contar menos com os outros, a
não acreditar em tudo o que dizem, a não depositar muitas esperanças nas promessas alheias, o tempo todo,
porque muito do que tomamos como verdade foi dito da boca para fora tão somente. Não se trata de nos
tornarmos descrentes com todos, ou de sermos egoístas, mas de uma técnica básica de sobrevivência em um
mundo cada vez menos comprometido com honrar o que se diz ou se promete.

Sim, sempre poderemos contar com alguém, sempre haverá pessoas cujos actos sejam afins com seus discursos, mas
serão poucos aqueles que estarão dispostos a cumprir com seu papel de amigo, de parceiro, de ser humano, enfim.
Infelizmente, a grande maioria dos indivíduos estará ocupada demais pensando em si mesma, vivendo o seu
mundinho particular, correndo em volta do próprio egoísmo, dizendo o que queremos ouvir, porém, comportando-se
como se ninguém além de si mesmo merecesse atenção.

(Caio Fernando Abreu)

1
&

A confiança é como uma ponte de cristal frágil e transparente que eleva as nossas vidas. É provável que você tenha
levado muito tempo e muito esforço para construí-la, e por isso é tão apreciada. Contudo, apesar de merecer tanto
trabalho e trazer tanta felicidade, costuma ser destruída em apenas poucos segundos pelo nosso descuido, nossos
egoísmos e nossas atitudes interessadas. Quando um sentimento tão importante como a confiança se quebra,
algo em nosso interior desfalece. Isto ocorre porque a mentira coloca em dúvida mil verdades, fazendo com
que nos questionemos inclusive sobre as experiências que achávamos totalmente sinceras.

A mentira tem pernas muito curtas e os braços muito compridos

Mesmo que a mentira possa alcançar limites inesperados, a verdade sempre acaba aparecendo. Como
costumamos dizer, é mais rápido pegar um mentiroso que um coxo, pois as suas palavras e os seus actos não
se sustentam. De qualquer forma, o fato de que tudo caia pelo seu próprio peso não quer dizer que a pancada não vá
ser impactante e dolorosa. De fato, o normal é que ocorra precisamente o contrário e que a mentira e a traição
acabem sendo um antes e um depois nas nossas vidas. “Um pássaro pousado em uma árvore nunca tem medo de
que um galho se rompa, porque a sua confiança não está no galho… E sim nas suas próprias asas…”

A responsabilidade de quem mente

É comum ouvir isso de “se traírem você uma vez é culpa do outro, mas se traírem você duas vezes, é culpa
sua”. O fato é que esta afirmação tem muito de verdade em si, mas também é preciso olhá-la com cautela. Ou seja, a
ideia é que aprendamos com os nossos erros e que não os repitamos, mas em última instância, nunca deveríamos
nos sentir culpados por sermos enganados. Como você vai se responsabilizar pelo que os outros fizerem? Isso é
uma loucura. Não obstante, é provável que isto tenha atormentado você mais de uma vez, fazendo se sentir estúpido
por ter caído nas redes de alguém que “já estava dando na cara”. Neste sentido, é muito fácil ligar os fatos quando a
casa já caiu e está fragmentada. Não somos nem adivinhos, nem infalíveis. Além disso, os outros também não são
perfeitos e em alguns casos é preciso pensar

que as pessoas boas também cometem erros, de modo que também é preciso estar aberto a perdoar. “Depois de um
tempo você aprenderá que o sol queima se você se expuser demais. Aceitará inclusive que as pessoas boas
possam lhe ferir alguma vez e você precisará perdoá-las. Você aprenderá que falar pode aliviar as dores da
alma… descobrirá que leva anos construir a confiança e apenas alguns segundos para destruí-la e que você
também poderá fazer coisas das quais se arrependerá o resto da vida”. William Shakespeare

A ferida emocional da traição

2
A ingratidão e a traição doem especialmente quando envolvem as pessoas que amamos e temos ao nosso redor,
como os nossos cônjuges, nossos amigos ou as nossas famílias. Quando isto ocorre, começam a entrar em cena a
raiva, a impotência e a ira, fazendo-nos sair dos nossos papéis. Também é muito doloroso (e infelizmente muito
comum) que alguém faça algo por nós esperando somente receber algo mais da nossa parte. Este tipo de traição
quebra a nossa estrutura e afunda o nosso mundo emocional em um autêntico caos. Contudo, mesmo que a
traição doa profundamente no coração, não faz muito sentido mudar o seu jeito de ser por ter sido ferido, e
passar a descontar em outras pessoas por vingança ou despeito. Por incrível que pareça, esta reação é bastante
comum quando a “ferida emocional” está aberta e infeccionada. Do mesmo jeito, só porque alguém fez isso com
você não faz sentido se vestir com uma armadura frente a todas as pessoas que o rodeiam.Basta proteger-se do
traidor.

Como superar a mentira e a traição

A segurança, a franqueza, a sinceridade e a lealdade nas nossas relações são um pilar básico para manter o
nosso crescimento. Contudo, as dúvidas, a desconfiança e a falsidade só nos prejudicam, nos queimam e nos
envenenam. Portanto, embora a desconfiança crave profundos espinhos em nosso interior, todos somos
capazes de superá-la.

É normal que frente a estas situações a dúvida cresça e, com ela, a desconfiança, mas isto não deve representar uma
oportunidade para desconfiar dos outros. Ou seja, dado que é provável que nos encontremos nesta situação tão
indesejável mais de uma vez, é preciso entender que é uma oportunidade para crescer como pessoa e escolher
melhor as pessoas que nos rodeiam.

Por Raquel Brito via A Mente é Maravilhosa

3
“UM DOS MAIORES SEGREDOS DA VIDA: FICAR DE BOCA FECHA”

Nunca, nunca, nunca fale mal dos outros, mas principalmente, não fale mal de si mesmo, não fique contando
suas misérias, problemas e tristezas para encontrar conforto generique na pena alheia. Atrair os olhos da
piedade é desejar e invocar sobre si condições dignas de piedade. Indivíduos sem um ‘centro’ falam demais,
estão sempre prontos a opinar, criticar, espalhar, reproduzir, acrescentar e fomentar falatórios de maneira
irrefletida e desorganizada; eles não sabem, mas esta é a maneira mais rápida de se perder totalmente o
Poder da Palavra.

Não manter a boca fechada é caminho certo para desperdiçar energia e vitalidadeao ministrar cursos de Oratória,
sempre insisto que inexiste melhor mecanismo de se ampliar essa capacidade do que ‘Calar a Boca!’. E manter a
boca fechada não significa apenas não proferir palavras a esmo, mas estar atento a como nascem e se processam
os pensamentos, a como eles podem ser canalizados e dirigidos favoravelmente. Não raras vezes, uma ‘língua
solta’ vem acompanhada de uma mente tíbia, um raciocínio raso e um temperamento descontrolado.

No Plano Astral, uma pessoa que não domina o Poder da Palavra apresenta-se em uma Aura turbulenta, onde as
Formas de Pensamentos giram para todos os lados sem lei e ordem. São soldados desgovernados, frágeis e
completamente desarmados, susceptíveis a qualquer influência ou ataque externo. Trata-se espiritualmente de
alguém que, desguarnecido, tende a sentir-se constantemente desanimado, desmotivado, cansado, oprimido e
deprimido. Quem não controla o Falar, não controla o Pensar e portanto não domina o próprio Existir. Se
cuidar e expandir a própria existência é o melhor Serviço que podemos prestar para a humanidade, ‘Calar’ é prática
mais proveitosa que podemos aplicar em nossa própria vida. Quem desenvolve a capacidade de Silenciar aproveita
maravilhosas oportunidades de, no mínimo, não falar bobagens.

Parece algo óbvio e fácil mas não o é, a dificuldade em saber a hora de sair de cena, descer do palco e permitir que o
Universo termine o espetáculo, é uma das razões para tanto stress e desajustes. Quando se permite dominar pela
ânsia de ‘responder a altura’, dar o troco, fazer-se ouvir, impor-se, gritar mais alto, se fazer presente a todo e
qualquer custo vai se criando ‘ralos’ que sugam a Energia Pessoal. Desinstale do coração o hábito de
reproduzir acontecimentos desagradáveis, tragédias, desastres e catástrofes; evite mergulhar nas ondas de
raiva coletiva, de fofoca comunitária, de falatórios generalizados.

Aprenda a Silenciar

Silenciar é manter a mente concentrada sobre o que é verdadeiramente importante para si, é abster-se de
colocações desnecessárias e dizer apenas aquilo que condiz com o que se deseja ver manifesto no próprio
Universo.

4
Silenciar é ser Grato

Silenciar é colocar em palavras a Força, a Abundância, o Equilíbrio, a Saúde, a Iluminação, a Felicidade e o


Bem. Silenciar é também brigar pelos direitos, é ir pras ruas e entrar no campo de batalha se necessário for;
mas é igualmente saber voltar ao estado de Paz e Centralidade. Silenciar é a única maneira de adquirir o
Poder da Palavra.

Texto de Caciano Camilo Compostela, Monge Rosacruz – Extraído do site Ignotus

5
“Ė PRECISO UMA DOSE DE LOUCURA PARA SE TER LUCUDEZ”

Tolstói escreveu e Guimarães Rosa concordou: “Se descreves o mundo tal qual é, não haverá em tuas palavras
senão muitas mentiras e nenhuma verdade”.

Necessitamos de utopia – Thomas More sabia disso – para caminhar. Ela está um passo à frente, a medida em que
andamos, o sonho anda junto, e isso mantêm-nos no caminho, esperançosamente. É como a linha do horizonte.
Perdendo-se de vista a fantasia, perde-se o sentido da vida. Instala-se, então, o que chamamos depressão.

Tudo o que há no mundo, e foi criado, e toda a história, e eu, e você, somos sonhos encarnados. O devaneio é a
matéria prima de tudo o que existe.

Deus imaginou, desejou, e sonhou, antes de criar o universo. Particularmente, penso que é pontualmente aí que
entende-se a fórmula E=Mc² do Einstein. E= energia, utopia, sonho, desejo, imaginação, fantasia. Mc²= massa,
criação, matéria, existência. Ou seja, o sonho tornando-se realidade… Qual a diferença dos grandes gênios para as
pessoas “comuns”?

Os gênios são os que não envergonharam-se de sonhar alto, tiveram coragem de alçar vôo, alienar-se,
ludibriar-se, lançar-se, a despeito do perigo. Note como os homens brilhantes são tratados em seu tempo…
considerados, geralmente, loucos.

“Há sempre um pouco de razão na loucura.” Nietzsche.

Livros são sonhos transformados em papel. E, também, tão reais quanto eu e você. Assim como a imaginação é tão
real quanto o cérebro. “O livro é a grande memória dos séculos… se os livros desaparecessem, desapareceria a
história e, seguramente, o homem.” – Borges

Os devaneios afetam a realidade. E, a literatura torna a vida mais suportável…

6
“8 RESPOSTAS PARA A PERGUNTA: O QUE ESSA PESSOA QUERENDO COMIGO”

Cada pessoa é diferente, por isso, colocar todos no mesmo saco é errado. No entanto, podemos listar alguns
sinais universais a todas as pessoas, em termos de relacionamento afectivo, que mostram se a pessoa quer levar você
a sério ou se você é apenas mais uma de suas conquistas descartáveis. Aqui seguem as respostas para a pergunta de
um milhão de dólares: o que essa pessoa está querendo comigo? Se a pessoa faz estas 8 coisas, sim, ela é a pessoa
certa. Fique com ela. Seja como ela. Sejam essa pessoa um para o outro.

1 – Ela faz você se sentir bem-vinda e à vontade em torno de sua família e amigos

Você nunca se sente “fora de lugar” em sua companhia. Pelo contrário, você se sente à vontade com eles e eles a
tratam como parte da família.

2 – Ela não lhe constrange em público

Como é possível sentir desejo por uma pessoa que lhe mostra o dedo e o manda ‘se foder’? Como é possível sentir
vontade de abraçar e beijar uma pessoa que está sempre, sempre falando mal de você wanneer moet ik cialis
innemen para os outros e consequentemente fazendo os outros sentirem raiva de você? A pessoa que lhe ama de
verdade nunca falará mal de você à pessoa alguma e muito menos publicamente numa reunião de família ou amigos
em comum. Porque amanhã, se fizerem às pazes, as outras pessoas vão detestar a companhia de ambos juntos ou
separados. E quando você defender a pessoa para justificar o fato de tê-la perdoado, será em vão. Você ficará como
aquela que gosta e merece sofrer.

3 – É surpreendente

Não só com presentes aleatórios, flores e chocolates, mas também sendo uma pessoa melhor a cada dia: fazendo
concessões, relevando picuinhas e dialogando sobre o que se pode fazer para viverem harmonicamente.

4 – Ela é cortês consigo e com os demais


Conviver com alguém que é gentil consigo, mas é grosseiro com o frentista e trata o garçom como um lacaio, não
dá, né? Gente assim, é claro, só será gentil consigo enquanto lhe for conveniente.

5 – Respeita você 100%

É um clichê dizer que o respeito é a coisa mais importante em qualquer tipo de relacionamento. Não é
possível admirarmos uma pessoa sem antes respeitá-la. Respeitar o outro é compreendê-lo acima de tudo
como um ser humano sujeito à falhas, ódios, mentiras deliberadas, picuinhas passionais, imaturidades e

7
intolerância. Compreenda-o assim. Busque em cada momento em que essas atitudes se manifestarem a
sabedoria do silêncio e da boa vontade em compreendê-lo.

6 – Confia em você 100%


A maioria de nós se espanta com esse 100% antes da palavra “confiança”. Mas quem disse que para ter um
relacionamento longo e feliz seria fácil? Quando você decide (e a palavra certa é mesmo “decide”) confiar 100% em
alguém, dá a ela a responsabilidade de ser 100% confiável. Ora, reflita comigo sobre estas duas situações: O cônjuge
parte numa longa viagem sozinho e ao seu lado, no voo, está uma criatura atraente e disposta a seduzi-lo.
Suponhamos que ele seja o indivíduo que não tem 100% de confiança de sua parceira e assim pensará: “fazendo ou
não, ela vai dizer que eu fiz. Então, o que me impede de fazer?”. Mas se ele é o indivíduo que adquiriu 100% da
responsabilidade de ser confiável, pois recebe 100% de confiança, pensará: “Eu não faria isso com alguém que
confia 100% em mim”.

7 – Respeita e apoia a sua individualidade


Se ela lhe respeita 100% e confia 100% em você, aceitar a sua individualidade será moleza. Porque ela também terá
liberdade para viver a dela. “Semana que vem quero viajar com minha amigas”; “hoje eu quero ir ao cinema
sozinho”; “amanhã quero ficar o dia todo no quarto com meus livros e meus vinis…”. Que coisa linda é amar o fato
de o outro amar aquilo que não lhe dá a menor satisfação. “Eu amo você amar esses quadros que não me dizem coisa
alguma e por isso vou sempre lhe presentear com um”. “Eu amo a pessoa que sai de seu momento de prazer sem
mim porque essa é a pessoa que eu respeito e confio 100%”. “Eu amo vê-la feliz independente de onde tenha vindo
essa felicidade”. – É sua cúmplice em tudo. Chegamos no melhor de tudo. Na fonte de água fresca que nos
recompensa pela deliberação das três outras dicas. Quando há 100% de respeito, de confiança e de aceitação da
individualidade do outro serem cúmplices em tudo é uma delícia. Nas alegrias, nas travessuras, nas artimanhas e até
nas mentirinhas bobas ditas aos outros. Um relacionamento duradouro e feliz é uma casa erguida sobre os 4
pilares: respeito, confiança, cumplicidade e aceitação da individualidade – sem eles não é possível levar uma
vida a dois harmoniosa. Os quatro pilares para um relacionamento duradouro e feliz precisam estar fortalecidos
com a “decisão” de cada membro do relacionamento em assim fazê-los com desapego e liberdade.

&

Acredito em um grande amor. Mas falo e paquero como se não acreditasse. Não tenho expectativas frívolas de
amor romântico. Não imagino que eu vá me apaixonar perdidamente por alguém. Sou uma daquelas pessoas raras,
possivelmente um pouco cínicas devido à experiência vivida, que de fato curte a cultura dos encontros sexuais
casuais e gosta de viver em uma época em que a monogamia não é necessariamente a regra generalizada. Mas
acredito no grande amor, porque já tive isso. Já tive aquele amor imenso. O amor que consome tudo. O amor do tipo

8
“não acredito que isto existe na esfera física deste planeta”. O tipo de amor que explode em um fogo incontrolável,
depois vira brasas ardentes e continua a arder quentinho e confortável por anos. O tipo de amor sobre o qual se
escrevem romances e compõem sinfonias. O tipo de amor que lhe ensina mais do que você jamais pensou que
pudesse aprender e lhe devolve infinitamente mais do que tira de você. É o amor do tipo “o grande amor de sua
vida”. E acredita em mim, esse amor funciona assim: Se você tem sorte, você conhece o amor de sua vida. Você
tem a chance de ficar com ele, aprender com ele, entregar-se inteiramente a ele e deixar que sua influência o
transforme de maneiras insondáveis.

É uma experiência diferente de qualquer outra coisa que podemos ter neste mundo. Mas o que os contos de fadas
não nos dizem é o seguinte: às vezes conhecemos o amor de nossa vida, mas não podemos ficar com ele. Não
podemos nos casar com a pessoa, passar nossa vida ao seu lado, segurar sua mão no seu leito de morte depois de
uma vida vivida bem e vivida juntos. Nem sempre conseguimos ficar com o amor de nossa vida, porque, no
mundo real, o amor não conquista tudo. Ele não resolve diferenças irreparáveis, não triunfa sobre doenças,
não lança uma ponte sobre divergências religiosas e não nos salva de nós mesmos quando nos corrompemos.
Nem sempre conseguimos ficar com o amor de nossa vida, porque às vezes o amor não é tudo que existe.

Às vezes você quer uma casinha no campo com três filhos e ele quer uma vida profissional agitada na cidade. Às
vezes você tem um mundão inteiro para explorar e ele tem medo de sair de seu próprio quintal. Às vezes você tem
sonhos maiores que os de seu amor. Às vezes a coisa mais generosa e amorosa que você pode fazer é deixar seu
amor ir embora. Outras vezes, você não tem escolha. Mas há outra coisa que as pessoas não lhe dizem sobre
encontrar o grande amor de sua vida: o fato de você não passar o resto de sua vida com essa pessoa não diminui a
importância dela. Algumas pessoas você pode amar mais em um ano do que poderia amar outras pessoas em 50
anos. Algumas pessoas podem lhe ensinar mais em um único dia que outras poderiam lhe ensinar durante uma vida
inteira. Algumas pessoas entram em nossa vida apenas por um período específico, mas têm um impacto que
ninguém mais jamais poderá igualar ou substituir.

E como podemos deixar de chamar essas pessoas de qualquer outra coisa senão o grande amor de nossa vida?
Quem somos nós para minimizar sua importância, reescrever suas memórias, alterar as maneiras em que elas nos
mudaram para melhor, apenas porque acabamos seguindo caminhos diferentes? Quem somos nós para decidir que
precisamos a todo custo substituí-las – encontrar um amor maior, melhor, mais forte, mais apaixonado que possamos
agarrar por toda a vida? Quem sabe devemos simplesmente sentir gratidão por termos podido conhecer essa pessoa,
em primeiro lugar. Por ter tido a oportunidade de amá-la. Ter podido aprender com ela. Porque nossas vidas
puderam crescer e florescer porque a conhecemos. Conhecer o grande amor de sua vida e deixá-lo ir embora não
precisa ser a maior tragédia de sua vida. Se você permitir, pode ser sua maior bênção. Afinal, algumas pessoas nunca
chegam a conhecer seu grande amor.

9
Publicado originalmente sob o título “Nem sempre ficamos com o amor de nossas vidas” – em Thought Catalog e
a Quote Catalog – Escrito por Heidi Priebe – autora de The First New Universe – Extraído de Huffpost Brasil

&

A vida é muito curta para correr atrás de alguém que nem sequer o procura. Não é preciso ir atrás quando já
sabem onde você está, quando já conhecem seu lar e sabem dos seus segredos. O facto é que há pessoas para as
quais não importamos, mas que nos importam. Nestes casos pode ser difícil compreender a situação, pois o interesse
pelos outros não fala a linguagem do egoísmo. Lembre-se de que o seu número de telefone está composto dos
mesmos dígitos e que, na verdade, não existe a falta de tempo, e sim a falta de interesse. Pense que quando
alguém quer ou precisa de algo ou de alguém, é capaz de mover o céu e a terra para compartilhar, mesmo que
seja apenas alguns segundos.

O carinho não se suplica

Arrastar-se e suplicar migalhas de um carinho que não lhe querem dar não é saudável nem a curto, nem a
longo prazo. Contudo, pode ser que certas demonstrações venham a nos amolecer e que sirvam para procurar
motivos para continuarmos ancorados ao desejo de que essa pessoa permaneça nas nossas vidas. Se você parar para
pensar, a única coisa que você faz com essa atitude é prolongar de forma desnecessária o sofrimento emocional.
Submeter-se à vontade dos outros faz com que você se transforme em fantoche das suas necessidades e dos
seus desejos. Neste sentido, obviamente, existem coisas que acontecem porque devem acontecer, mas existem
outras que acontecem quando as fazemos acontecer. Não podemos nos sentir livres nem ser felizes se vivemos
presos a esperanças que manipulam os outros.

Deixe que o vento leve o que é desnecessário na sua vida

É complicado soltar ou deixar ir aquilo que consideramos muito nosso, sejam sentimentos ou pessoas. Isto é,
certas pedras que carregamos nas costas estão unidas a nós por um sentimento de identidade e pertencimento
que se funde com nosso medo de perder algo que cremos ser tão intenso e importante. Contudo, apesar de
todo esse caos emocional nos amarrar a certas pessoas, também acabamos nos cansando de não nos
valorizarem. É provável que ao perceber isto você se sinta um pouco egoísta, o que é terrível para a saúde
emocional. Sentir que ao não aguentar um pouco mais uma situação ou certas pessoas você está fracassando é
algo assustadoramente comum. O fundamento deste sentimento é o medo que sentimos de enfrentar o vazio
que a perda produz. Dito de outra forma: sentimos que se deixamos de nos sacrificar perdemos a
oportunidade de construir parte da história emocional das nossas vidas. Entretanto, o que realmente você

10
está fazendo é se comportando da forma mais cruel possível consigo mesmo, com suas expectativas e com seus
desejos. O caminho de ida para a liberdade emocional é construído a partir das pedras que vamos soltando;
isto é, de sentimentos e pessoas tóxicas das quais vamos nos desfazendo.

Não é mais forte quem mais suporta, e sim quem é mais capaz de “soltar”

Se não traz alegria para a sua vida… SOLTE


Se não o ilumina nem edifica… SOLTE
Se permanece, mas não cresce… SOLTE
Se lhe dá segurança e assim você evita o esforço de se desenvolver… SOLTE
Se não traz reconhecimento aos seus talentos… SOLTE
Se não acaricia o seu ser… SOLTE

Se não impulsiona você a decolar… SOLTE


Se fala, mas não faz… SOLTE
Se não há um lugar na sua vida para você… SOLTE
Se tenta mudá-lo… SOLTE
Se o “eu” se impõe… SOLTE
Se são mais os desencontros que os encontros… SOLTE
Se simplesmente não agrega para a sua vida… SOLTE

SOLTE… a queda será muito menos dolorosa que a dor de se manter preso ao que poderia ter sido, mas não foi.

&

A vida é feita para ser vivida com coragem para alcançar o máximo de alegria e prazer em todas as coisas. Os
limites não são limites quando você não os reconhece. Alimente-se de um desejo ardente de atravessar a ponte
sem olhar para trás. Vamos encarar a vida ao máximo.

Seleccionamos 30 planos para você:

1. Concentre no hoje. Viva um dia de cada vez.O ontem que se foi deixou lições. O amanhã ainda está por
vir, então viva o hoje com determinação.

11
2. Viva no limite. Abrace novos desafios.Exponha-se a aventuras.
3. Mantenha um registo de suas vitórias, de suas descobertas e reflicta sobre elas.Seja uma inspiração para
si mesmo.
4. Ame a todos.Não procure uma razão para amar.
5. Ame a si mesmo e respeite qualquer um que tente fazer o mesmo por si mesmo.
6. Aceite todos da maneira que são.
7. Sejagentil e cortês.
8. Apesar das diferenças, abrace os outros.Independentemente das suas crenças, o amor e a unidade podem
ser compartilhados.
9. Reconheça a necessidade de respeitar qualquer pessoa, independentemente da sua idade, origem, raça ou
condição social.
10. Não inveje ninguém. Uma mente que alimenta a cobiça não é feliz.A vida não pode ser vivida ao
máximo quando a mente está ligada à negatividade.
11. Encontre o seu propósito e persiga-o com toda a ânsia, coragem e desejo.Seu propósito é a sua
primeira razão para estar vivo e quando é explorado se constitui numa razão a mais para a
alegria.
12. Em relação ao trabalho e à vida social, não se prenda apenas ao acto de receber. Devolva o carinho e
confiança.
13. Seja realista.Reconhecer o que é alcançável, o tempo em que é possível realizar algo e o tempo em que
isso é impossível. Perceba seus limites, fraquezas e deficiências.
14. Seja prudente.Compreenda as diferenças entre uma má e uma boa atitude, um estilo de vida ético e a
perfeita noção do bem.Seja analítico sobre os direitos e os erros que percebe a sua volta.
15. Mantenha o hábito de pensamento positivo, atitude positiva e expectativas positivas.
16. Esteja no controle de você mesmo e aceite a correção quando necessária. Assuma
responsabilidades e nunca deixe de aprender com a sua experiência e a experiência dos outros.
17. Seja rápido em tomar decisões, mas lento em mudá-las. Ouça o seu coração.Ouça as pessoas, mas
deixe seu coração decidir. Você precisa confiar em sua confiança e em ninguém mais.
18. Controle suas palavras e mantenha a mente calma.Foco na sua espiritualidade.Medite para rejuvenescer e
reabasteça seus pensamentos.
19. Seja livre para vigiar você mesmo.Não permita que seus desejos ou posses o dominem.Viva uma vida
acima dos impulsos, e congratule-se com o poder da decisão que liga a sua vida.
20. Sorria sempre.Se não funcionar, ria.Se ainda não puder rir, descubra uma piada. E isso em qualquer hora.
21. Seja flexível em responder às mudanças, seja as vindas de pessoas, de situações econômicas, de
clima ou lugares.Aprenda a deixar para trás cada passo dado e apenas adote a lição cotidiana
AQUI e AGORA.
22. Liste metas comuns de curto prazo e persiga-as diariamente.Exemplos: conhecer novos amigos, visitar
uma praia, ler um novo livro.

12
23. Perdoe a si mesmo e as pessoas – esta é a única estratégia de vingança proveitosa para você contra o
impulso negativo do não perdão.
24. Seja honesto consigo mesmo e com seus amigos.Aprecie o apreciável, mesmo que seja pouco.
25. Aprecie seu ambiente actual como se fosse um altar.
26. Sempre acredite em algo, por exemplo: a sua religião é o único lugar onde a esperança nunca morre.
27. Siga seus sonhos e não desista deles.Faça uma lista de tudo o que você quer fazer, como e quando
buscá-los.Não aceite a derrota temporária, porque ela pode vir e você DEVE estar acima dela antes
de escalar o topo da montanha. Seja realista sobre a forma como você persegue qualquer objetivo
tangível.
28. Seja você, sempre e sem restrição.Somente você merece essa COISA.E essa COISA só conhece
você. Essa COISA que você chama satisfação e A COISA que produz a realização é cega para qualquer
variante de VOCÊ, a menos que esse você seja legítimo. Assim, SE É VOCÊ MESMO você atrairá o
melhor para VOCÊ.
29. Não culpe os outros quando você está infeliz.Em vez disso, use esse tempo para refletir.Pergunte a si
mesmo “Por que você se permitiu tornar-se infeliz?” Aprenda com o erro e deixe o que aconteceu para
trás.
30. Aumente sua inteligência emocional.Aprenda e nunca pare de aprender.Enfrente seus medos de novos
conceitos introduzindo-os na sua vida. O novo conhecimento acrescenta ao que você já sabe.

Faça uma escolha agora: Escolha ser feliz ou não ser feliz. Não deixe as circunstâncias externas interferir em sua
maneira de pensar. As situações mudam, mas enquanto você permanece parado, seu destino permanece inalterado.

Autor: Joshua Daniel é um escritor motivacional – Extraído de Pick The Brain – Tradução e adaptação: Portal
Raízes – Os Direitos Autorais no Brasil são regulamentados pela Lei 9.610 . A violação destes direitos está prevista
no artigo 184 do Código Penal. Este artigo pode ser publicado em outros sites, sem prévia autorização, desde que
citando o autor e a fonte.

&

Quem sente vontade, faz saudade virar encontro, faz cinema virar motel, faz o cansaço virar amasso, faz dias frios
mais quentes. Quem quer te ver, não vai se lamentar, vai vestir a roupa mais próxima e sair com sorriso mais sincero
ao teu encontro. Quem quer não adia, aparece. Quem quer te ver agora, não vai deixar para amanhã, mesmo que a
distância seja incalculável ou já seja tarde para isso. Quem quer, não deixa para depois o que pode ser feito agora.
Quem quer ficar, fica sem que a gente precise implorar. Quem quer cuidar, simplesmente cuida. Quem quer,
provavelmente não vai suportar a saudade, não vai poupar sentimento e entrega para te ter. Quem quer, arruma um
jeito. Quem sente vontade, faz saudade virar encontro, faz cinema virar motel, faz o cansaço virar amasso, faz dias

13
frios mais quentes. Quem quer é capaz de viajar 100 quilômetros só para te ver, e não interessa se o tempo fechou
tão rápido, quem quer não vai pensar duas vezes em te ver hoje ou deixar pra próxima semana. Quem quer, não
vive de conversas, não perde tempo, não arruma mil e uma desculpas para justificar que não vai dar para te
ver hoje porque o dia foi cansativo demais. Quem tem saudade do teu sorriso não se contenta só em ouvir a
tua voz pelo celular, quem quer estar com você sentirá necessidade de te ver para conversar sobre como foi o
seu dia, sobre todas as coisas que te fez perder a cabeça e vai entender que é melhor te abraçar nos momentos
mais difíceis do que te mandar um ”fica bem” por mensagem.

Quem quer te fazer bem, vai bater na tua porta com chocolates que comprou no meio do caminho para tua casa e
cervejas – é que o dinheiro era pouco e o vinho era caro. Quem quer realmente te ver, não esperará por um feriado
ou por dias melhores que não tenham provas, nem muito trabalho para fazer. Quem quer te ver, não vai se lamentar,
vai vestir a roupa mais próxima e sair com sorriso mais sincero ao teu encontro. Quem quer, não vai reservar um
tempinho para você ou um horário fixo para te ver, vai te reservar a vida e vai te ensinar que quando a gente
ama, a gente não mede esforços, a gente não quer o outro para preencher aquele espaço que sobra na cama
ou aquele tempo vago nos finais de semana. Quando a gente quer, a gente aceita o outro para somar na vida,
para abrigar e torna-se abrigo, para unir dois mundos.

Quem quer ficar, vai fechar os olhos em teu peito e permitir, sem medo, acordar só noutro dia. Quem quer, vai fazer
corpo mole para não levantar da cama e não sair da tua vida, vai roubar tuas manhãs, vai jogar os braços por cima de
você e quando você perguntar se a posição da tua cabeça tá doendo nele, ele vai te responder que não. Quem quer
ficar na tua vida, não pensará duas vezes antes de entrar. Ficará para café da manhã e se possível para
jantar, é que o gosto do teu beijo vicia e ele seria burro em não prová-los ao máximo.

Quem quer ficar, vai encostar a cabeça em teu ombro e vai te deixar descobrir todos os medos e segredos, erros e
defeitos, vai apertar a tua mão para tentar te dizer algo em silêncio, e vai se despedir de você sem te tirar nada, te
permitindo a liberdade e te deixando com aquela sensação de querer viver tudo e mais um pouco ao lado dela.
Quem quer você, tem vontade de te repetir, de tomar todos os gostos com teu sabor, de provar todas as
aventuras com você sem te dizer que precisa pensar, sem te dizer: ”hoje não dá”, ”deixa para amanhã”, ”não
estou a fim”. Porque quem quer, arruma um jeito. Quem não quer, arruma uma desculpa.

14
“A RIQUEZA DE UM CASAMENTO ROMANTICO – UM SABIO CONSELHO DE FLAVIO
GIKOVATE”

Do ponto de vista teórico, os casamentos com altos e duradouros lances de romantismo deveriam ser muito mais
frequentes que aqueles baseados em uma sexualidade rica e exuberante. Mas, na prática, isso não ocorre. Não quero
dizer que sejam tão comuns as uniões sexualmente satisfatórias, mas que são raríssimos os casais que conseguem
viver, ao longo de várias décadas, uma experiência sentimental bonita, daquelas de encher o coração de alegria e os
olhos de lágrimas, de tanta emoção. As coisas costumam ser mal colocadas desde o começo. A grande maioria dos
casamentos ocorre entre uma pessoa apaixonada e outra que prefere ser objecto da paixão.

Enquanto a primeira – mais generosa – oferece, a segunda – mais egoísta – recebe. A mais generosa tem coragem de
amar. A egoísta tem medo de sofrer e se protege da dor do amor ao não se abrir demais para a relação. As uniões
desse tipo apresentam momentos bonitos, é claro. Possibilitam até mesmo uma vida sexual de permanente conquista.
Sim, porque o egoísta nunca se entrega totalmente ao outro, de modo que o generoso estará sempre tentando
conquistá-lo. Esse fenômeno costuma gerar alguns instantes de profundo encontro, mas são momentos vãos, que
logo se desfazem. E o corre-corre das brigas e da luta pela conquista volta. No entanto, esse é apenas um dos
aspectos da questão. Outro factor de peso está nas diferenças de temperamento (generosos e egoístas são bastante
diferentes), de gosto e interesses. Na vida prática, no dia-a-dia, as divergências de opinião e a falta de um projecto
comum provocam irritação permanente. E isso não vale só para as grandes diferenças.

O cotidiano se faz realmente nas pequenas coisas: Onde vamos jantar? Que amigos vamos convidar? Onde vamos
passar as férias? A que filme vamos assistir? Como agiremos com as crianças? O que faremos com os parentes? E
assim por diante. São justamente estas pequenas contradições que provocam a irritação, a raiva e, portanto, a maioria
das brigas. As afinidades aproximam as pessoas, enquanto as diferenças as afastam. Além do mais, a oposição é a
raiz da inveja: o baixo inveja o alto; o gordo, o magro; o preguiçoso, o determinado; o introvertido, o sociável.
E a inveja é inimiga do diálogo. Nesse tipo de união, as brigas serão o normal no relacionamento e os momentos de
encontro e harmonia serão exceções cada vez mais raras.

Eu disse que, do ponto de vista teórico, a felicidade romântica no casamento poderia ser bastante comum porque o
amor não padece do desejo de novidade que tanto agrada ao sexo. Ao contrário, o amor é apego, é vontade de
aconchego, de tranquila intimidade. Trata-se de um sentimento que floresce e frutifica melhor quando tudo é
exatamente igual e antigo. Gostamos da nossa casa, daquela velha roupa que nos agasalha tão bem. Gostamos de
voltar aos mesmos lugares do passado, da nossa cidade, do nosso país. Queremos também sentir essa solidez e
estabilidade com o nosso parceiro amoroso. Amor é paz e descanso e deriva justamente do fato de uma pessoa
conhecer e entender bem a outra. Por isso, é importante que as afinidades, as semelhanças, predominem sobre as
diferenças de temperamento, caráter e projetos de vida. Seres humanos parecidos poderão viver uma história de
amor rica e de duração ilimitada. Não terão motivos para divergências. Não sentirão inveja. Um último alerta – além
da lição que se pode tirar da experiência, acima descrita, dos raros casais que vivem harmoniosamente – é que cada

15
um deve procurar se unir a seu igual. Só assim o amor não será um momento fugaz. Para que a intimidade não se
transforme em tédio e continue a ser rica e estimulante, é necessário que o casal faça planos em comum e que depois
se empenhe em executá-los. De nada adianta fugir para uma ilha deserta para curtir a paixão maior. Quem fizer isso
provavelmente voltará, depois de dois meses, decepcionado com a vida e com o amor. A vida é um veículo de duas
rodas: só se equilibra em movimento. Para que duas pessoas se tornem uma unidade é preciso criar um
objetivo: ter filhos, construir uma casa, um patrimônio, uma carreira profissional, um ideal… o conteúdo em
si não interessa. Seja qual for, é a cumplicidade que transforma o amor em algo fundamental. Fazer planos é
sempre uma aventura excitante. É sobre eles que mais adoramos sonhar juntos.

Flávio Gikovate

16

Você também pode gostar