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EMH-ELETROMECÂNICA E HIDRÁULICA LTDA.

INDICE GERAL

1 – Generalidades

1.1 - Freios a disco eletromagnéticos FDE


1.2 - Princípio de funcionamento
1.3 - Principais características técnicas
1.4 - Detalhes construtivos

2 – Montagem do freio

3 – Sensor de abertura e fechamento do freio

3.1 - Princípio de funcionamento


3.2 - Procedimento de ligação
3.3 - Procedimento de regulagem

4 – Substituição das pastilhas

4.1 - Procedimento de substituição das pastilhas

5 – Regulagem do torque de frenagem

5.1 - Ferramentas necessárias


5.2 - Procedimento de regulagem do torque de frenagem

6 – Manutenção do sistema de recuperação automática do desgaste das pastilhas

6.1 - Desmontagem
6.2 - Manutenção
6.3 - Montagem

7 – Manutenção Preventiva

7.1 - Lubrificação
7.2 - Solução de possíveis defeitos

8 – Peças sobressalentes

9 – Fonte de alimentação

9.1 - Apresentação
9.2 - Características Técnicas
9.3 - Instalação
9.4 - Ligação de 1 Freio
9.5 - Ligação de 2 Freios
9.6 - Princípios de Funcionamento
9.7 - Valores Característicos
9.8 - Seleção da tensão de entrada
10 – Folhetos dimensionais

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1 - GENERALIDADES

1.1 - FREIOS A DISCO ELETROMAGNÉTICOS FDE

Os freios a disco eletromagnéticos FDE da EMH, são dimensionados para frenagens


repetitivas com alto número de manobras por hora. Considerados típicos Freios de
segurança e trabalham normalmente fechados, ou seja, quando da falta de energia ou
mesmo falhas no sistema o mesmo estará atuado (frenado). Considerados, portanto
típicos freios de segurança.

Quando energizados, os freios abrem, acionando um sensor indutivo cuja finalidade é


sinalizar para o motor que este partir. Caso o sensor não detecte a abertura do freio, o
motor não receberá tal sinalização, permanecendo desligado. Com isso, evitam-se
sobrecargas no sistema decorrentes da partida do motor com freio ainda atuado
(fechado), além de possibilitar o desligamento do motor quando da ocorrência de falhas
do sistema freio/fonte de alimentação.

Os freios eletromagnéticos são fornecidos normalmente com o sistema de compensação


automática de desgaste da pastilha e poderão ser fornecidos com compensação
manual, opcionalmente.

1.2 - PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Os freios a disco eletromagnéticos FDE da EMH possuem bobinas (classe F)


encapsuladas em carcaças com proteção de resina epoxi, impedindo, assim, o
contato com o meio ambiente (água, graxa, poeira e outros agentes destrutivos).

A bobina é energizada por uma fonte de alimentação de corrente contínua indicada para
cada freio. A tensão fornecida pela fonte de alimentação ao percorrer a bobina do freio
induz uma corrente que gera um campo magnético, capaz de vencer a força de
empilhamento das molas prato, que empurram a armadura, comprimindo assim as
molas e liberando as pastilhas do freio.

Com o cessar ou mesmo a interrupção do fornecimento de energia pela fonte de


alimentação a bobina do freio deixa de gerar o campo magnético, permitindo que as
molas se descomprimam, realizando o fechamento do freio.

Denomina-se “tensão de força” a tensão fornecida pela fonte de alimentação ao ser


energizada, durante um tempo de aproximadamente 1 segundo, tempo este suficiente
para vencer a inércia das molas e realizar a abertura do freio. Logo a seguir, o valor da
tensão fornecida pela fonte de alimentação cai para um valor bem menor denominado
“tensão de permanência”, cuja finalidade é apenas manter o empilhamento das molas
prato comprimidas (freio aberto).

1.3 - PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

 Frenagem mecânica através de ação de molas prato;

 Liberação eletromagnética;

 Compensação automática do desgaste das pastilhas.

1.4 - DETALHES CONSTRUTIVOS


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Os freios a disco eletromagnéticos do modelo FDE-10 ao FDE-50, têm duas formas


construtivas, sendo freio direito e freio esquerdo, que são simétricos e facilitam a
instalação e montagem nos equipamentos.

Para melhor entendimento mostramos a seguir as duas formas construtivas:

Figura 1

Para a perfeita compreensão devemos observar que, olhando-se por detrás dos freios,
ora a bobina está do lado direito, ora do lado esquerdo, definindo assim a forma
construtiva dos mesmos.

IMPORTANTE:

OS FREIOS ELETROMAGNÉTICOS EMH SÃO FORNECIDOS ABERTOS


MANUALMENTE, OU SEJA, COM A PORCA DE DESBLOQUEIO N° 1
APERTADA E PASTILHAS MONTADAS, VISANDO FACILITAR A MONTAGEM.
(Ver Figura 2)

2 - MONTAGEM DO FREIO (Ver figura 2 e 3)


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Para realizar a correta montagem do equipamento, seguir os passos abaixo:

1) Verificar se a porca de desbloqueio manual (1) está apertada; caso não esteja,
proceder tal operação, girando-a no sentido horário, pois do contrário torna-se
impossível a montagem do equipamento.
2) Assegurar que os três parafusos (4) da roda livre (3) estejam soltos, de forma a
permitir uma maior abertura dos braços e consequentemente as sapatas do freio.

3) Retirar o parafuso de bloqueio (7) do came fixo (6)

4) Mantendo o came excêntrico (5) na posição máxima, girar o came fixo (6) de sua
“Posição de Trabalho” para a “Posição A” indicada na figura 2; com a realização
deste procedimento abre-se uma folga ideal entre as pastilhas, facilitando assim a
instalação do Freio no Disco.

5) O freio deve ser montado e fixado sobre um suporte rígido, plano e perpendicular em
relação ao disco, através de quatro parafusos com classe de resistência mínima
admissível 8.8 .

6) Antes de soldar definitivamente o suporte do freio é fundamental que se verifique se


as medidas “C” e “A” ,constantes nas tabelas em anexo, estão sendo respeitadas,
pois caso contrário, quando do funcionamento do freio poderão ocorrer sérios
problemas.

7) Antes da fixação do Freio no suporte, verificar :

- Com o auxílio de um esquadro, se a haste superior está perpendicular ao plano


de simetria do disco; ou se uma sapata em relação à outra estão no esquadro.
(Ver figura 3);
- Se ambas as sapatas e os eixos elípticos estão eqüidistantes do disco, pois caso
contrário haverá dificuldade quando da troca das pastilhas; (Ver figura 3);
- Se nenhum elemento da instalação impede o movimento completo dos braços ou
de qualquer outro componente; (Ver figura 1)Se as pastilhas estão montadas
corretamente nos alojamentos, e se os parafusos de fixação estão bem
apertados.

8) Girar o came excêntrico (5) até a “Posição Máxima” e, mantendo-o nesta posição,
retornar o came fixo (6) para a “Posição de Trabalho”, ou seja, até poder colocar o
parafuso (7) e fixá-lo.

9) Após fixar o came (6), soltar o came excêntrico (5) lentamente, ele se posicionará
automaticamente devido a ação de sua mola espiral interna que o fará girar no
sentido horário (freio esquerdo) ou no sentido anti-horário (freio direito).

10) Apertar firmemente os três parafusos (4) da roda livre (3);

11) Ainda com o freio aberto, ou seja, porca (1) apertada, aproximar as pastilhas do
disco com o auxílio de uma alavanca ou outra chave afastando os braços do freio na
sua parte traseira no sentido “T”, conforme indicado na figura 3. (liberado para o
trabalho).

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Figura 2

Figura 3

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IMPORTANTE :

Antes de liberar o freio para o funcionamento, desapertar a porca de desbloqueio


manual (1) até encostar-se à arruela de trava (2), desta forma o freio estará fechado,
pois caso contrário o equipamento ficará sem freio.

Energizar a bobina do freio algumas vezes para verificar seu bom funcionamento e
sua conservação na posição fechada sempre que estiver alimentada eletricamente.

3 - SENSOR DE ABERTURA E FECHAMENTO DO FREIO

3.1 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO


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Os freios eletromagnéticos FDE da EMH são fornecidos com um sistema de sensor


indutivo cuja finalidade é sinalizar para o motor se o freio está aberto ou fechado,
liberando-o para partir quando estiver aberto.

Caso o sensor não detecte a abertura do freio o motor não receberá o sinal de liberação
e não partirá, evitando assim sobrecargas no sistema.

NOTA:
É de fundamental importância que o sensor indutivo esteja ligado, pois do contrato
quando da ocorrência de falhas no sistema freio e/ou fonte de alimentação o motor
poderá partir com o freio atuado, podendo ocasionar até mesmo a sua queima.

3.2 – PROCEDIMENTO DE LIGAÇÃO

O sensor deverá ser ligado em série com a bobina do contator auxiliar referente ao
movimento a ser comandado, respeitando-se as características da tabela e esquema
abaixo :

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO SENSOR INDUTIVO

Tensão de alimentação 20 a 250 Vca Corrente de carga 5 a 250 m A


Classe de proteção IP 68 Corrente de surto t<20ms/f<1 Hz <2A

DIAGRAMA ELÉTRICO PARA LIGAÇÃO DO SENSOR

Figura 4

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3.3 – PROCEDIMENTO DE REGULAGEM (Ver figura 5)

1) Com o freio aberto (bobina energizada), aproximar o sensor até que a medida “A”
esteja em torno de 5mm (ver figura abaixo), observando que o LED do sensor
permaneça aceso.

Figura 5

2) Desenergizar a bobina do freio de modo a mantê-lo fechado, e verificar se o LED do


sensor está apagado.

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3) Acionar o freio algumas vezes e observar que, quando a bobina do


freio estiver energizada, o LED do sensor permaneça aceso e quando estiver
desenergizada o LED permaneça apagado .

4) Se qualquer uma das condições acima não for respeitada, o sensor não funcionará
corretamente. Para a normalização de o circuito refazer o procedimento até que ambas
as condições sejam satisfeitas.

IMPORTANTE :

Antes da liberação do freio para operação, realizar alguns testes com carga, iniciando-
os com baixa velocidade e espaços de frenagem curtos, a seguir aumentá-
los gradativamente.

Somente após a constatação da perfeita e eficiente frenagem do conjunto, liberá-lo


para o funcionamento.

4 - SUBSTITUIÇÃO DAS PASTILHAS

4.1 – PROCEDIMENTO DE SUBSTITUIÇÃO DAS PASTILHAS (Ver figura 6)

1) Apertar a porca (1) para abrir o freio manualmente até que o disco esteja totalmente
livre do contato com as pastilhas, assegurando-se de que não haja qualquer risco de
acidente.

2) Soltar a roda livre (3), desapertando os três parafusos (4).

3) Retirar o parafuso (7) do came fixo (6).

4) Girar o came excêntrico (5) até a “Posição Máxima” (conforme indicado nas figuras
abaixo) e mantendo-o nesta posição, girar o came fixo (6) para a “Posição A”, desta
forma abre-se uma folga ideal para a troca de pastilhas.

5) Retirar os parafusos de fixação das pastilhas (10) e substituí-las, verificando seu


correto posicionamento nos alojamentos das sapatas.

6) Girar o came excêntrico (5) até a “Posição Máxima” e mantendo-o nesta posição,
retornar o came fixo (6) até poder colocar o parafuso (7) e fixá-lo.

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7) Soltar lentamente o came excêntrico (5), este se posicionará


automaticamente devido a ação de sua mola espiral interna que o fará girar no
sentido horário (freio esquerdo) ou anti-horário (freio direito).

8) Reapertar os três parafusos (4) da roda livre (3).

9) Aproximar as pastilhas do Freio afstando os braços no sentido “T” com o auxílio de


uma alavanca (ver figura 6).

NOTA:
As pastilhas devem ser trocadas sempre que estiverem com 2 mm de material de
fricção, ou seja, 80% gastas.

Figura 6

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5 - REGULAGEM DO TORQUE DE FRENAGEM (Ver figura 7)

Os freios eletromagnéticos FDE são entregues regulados com seu torque nominal, que
é calculado para cada aplicação; no entanto, é possível diminuí-lo em 30% em relação
ao nominal ou aumentá-lo em 20%, dependendo das necessidades de campo.

5.1 – FERRAMENTAS NECESSÁRIAS

TIPO DO FREIO FERRAMENTAS

- Chave soquete 1”
- Chave tipo gancho HN12 – SKF
FDE – 10
- Martelo de aço

- Chave soquete 1.1/4”


- Chave tipo gancho HN14 – SKF
FDE - 20
- Martelo de aço

- Chave soquete 1.1/2”


FDE - 30
- Chave tipo gancho HN15 – SKF
- Martelo de aço

FDE – 40 - Chave soquete 2”


FDE – 50 - Chave tipo gancho HN18 – SKF
- Martelo de aço

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OBS.: Para fazer a regulagem é necessária a tampa de regulagem (18) que é


fornecida junto com o freio em questão.

5.2 – PROCEDIMENTO DE REGULAGEM DO TORQUE DE FRENAGEM

1) Apertar com a chave soquete a tampa de regulagem (18) contra a contra-porca (19),
firmando-a com a chave tipo gancho.

2) Rodar a tampa de regulagem (18) que esta travada com a luva roscada interna (20)
no sentido que desejar; no sentido horário para aumentar o torque ou no sentido
anti-horário para diminuir o torque de frenagem.

Figura 7

IMPORTANTE :

- Independente de estar aumentando ou diminuindo o torque de frenagem, jamais


ultrapassar o limite de 02 voltas completas, pois do contrário poderá acarretar
problemas ao freio.
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- A cota “C” é função da regulagem do torque de frenagem. Com o freio na condição


normal de trabalho, ou seja, com a regulagem nominal, a medida será
aproximadamente 22 mm nos freios FDE 10, FDE 20 e FDE 30, e será de 25mm nos
freios FDE 40 e FDE 50.

3) Antes de colocar o freio em operação, energizar à bobina do freio algumas vezes


para verificar o bom funcionamento e a conservação na posição aberta sempre que
a bobina estiver energizada.

NOTA:
O procedimento de regulagem do torque só é recomendado quando da instalação
do freio, nos casos em que a frenagem esteja insatisfatória (muito estanque ou
muito suave).

6 – MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE RECUPERAÇÃO AUTOMÁTICA DO DESGASTE


DAS PASTILHAS (Ver figura 8)

6.1 – DESMONTAGEM

1) Apertar a porca de desbloqueio manual (1) até abrir o freio;

2) Retirar as molas helicoidais de tração (16);

3) Soltar o parafuso (7) do came fixo(6);

4) Girar o came fixo (6) até a “Posição A” (ver figura 8);

5) Soltar a porca (15) e o parafuso limitador (14) respectivamente;

6) Sacar os eixos dos cames (5) e (6), e a seguir retirá-los;

7) Soltar os três parafusos (4) da roda livre (3), retirando sua tampa;

8) Sacar os eixos (13) e (12), a seguir retirar a roda livre (3).

6.2 – MANUTENÇÃO

Em casos de travamento mecânico do freio, mesmo estando a bobina do freio


energizada, aumentando assim o desgaste das pastilhas e a temperatura média do
disco, realizar as operações descritas abaixo:

1) Apertar a porca de desbloqueio manual (1) para abrir o freio.

2) Soltar os três parafusos (4) da roda livre (3).

3) Retirar as duas molas helicoidais de tração (16), situadas na parte traseira dos
braços do freio.

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4) Retirar o parafuso de bolqueio (7) do came fixo (6), a seguir girá-lo até a “Posição A”.

5) Soltar o eixo do came excêntrico (5) através do sextavado.

6) Girar o came excêntrico (5) aproximadamente 30° para a direita em relação à


posição indicada na figura abaixo.

NOTA:
Quando do teste do excêntrico cuidado para não girá-lo no sentido errado, a fim de
não danificar sua mola espiral interna:

- Freio direito: girar somente no sentido horário;

- Freio esquerdo: girar somente no sentido anti-horário.

7) Mantendo o came excêntrico (5) destensionado, apertar bem o eixo através do


sextavado (observar se a porca de trava inferior e a mola prato estão posicionadas
corretamente).

8) A seguir, girar o came excêntrico (5) uma volta para tensionamento da mola espiral
interna.

9) Recolocar o parafuso limitador (14) para não perder a regulagem.

10) Girar o came excêntrico (5) até a Posição Máxima, e mantendo-o nesta posição,
girar o came fixo (6) até poder recolocar o parafuso (7) e fixando-o.

11) Recolocar as molas helicoidas de tração (16) entre os eixos dos came excêntrico
(31) e came fixo (6).

Figura 8

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12) Soltar o came excêntrico (5) lentamente, ele se posicionará automaticamente devido
a ação da mola espiral interna.

13) Apertar os três parafusos (24) da roda livre (3).

14) Desapertar aproximadamente 12 mm (10 voltas) a porca de desbloqueio manual (1),


o freio estará fechado e pronto para trabalhar.
Figura 8

IMPORTANTE

Sempre que o freio não abrir, mesmo estando a fonte de alimentação F1000,
F2000, F3000, F5000 em perfeito estado e a bobina energizada com as tensões de
força e de permanência corretas conforme tabela, verificar :

- Se os parafusos (4) da roda livre (3) estão bem apertados;

- Se o came excêntrico (5) possui tensão, ou seja, com o freio energizado


girá-lo no sentido horário (freio direito) ou no sentido anti-horário (freio
esquerdo) e em seguida soltá-lo, verificando se o came excêntrico retorna
automaticamente a sua posição normal de trabalho.

- Caso seja detectado que o came excêntrico (5) perdeu a tensão ou que está
com pouca tensão, realizar os procedimentos 6.1, 6.2 e 6.3 .

IMPORTANTE :

Verificar se o came excêntrico (5) não está travado ou com a mola espiral interna
danificada (sem tensão). Se estiver, desmontá-lo, limpá-lo, engraxá-lo e, se
necessário, trocar a mola.

6.3 – MONTAGEM

1) Checar as medidas “A” e “B” entre o cachimbo e a roda livre (3) conforme figura
abaixo, em caso de não conformidade, ajustá-las.

Figura 9

Mod. Freio Dimensões

FDE 10 A=108 B=123

FDE 20 A=104 B=123

FDE 30 A=111 B=130

FDE 40
A=149 B=173

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FDE 50

2) Posicionar a roda livre (3) corretamente entre os braços do freio, ou seja:

- Freio Direito: face tipada com letra “D” voltada para cima;

- Freio Esquerdo: face tipada com a letra “E” voltada para cima.

3) Recolocar os eixos (13),(12) e a tampa da roda livre (3).

4) Colocar os três parafusos (4) sem fixá-los.

5) Montar o came fixo (6), observando que o mesmo esteja localizado entre os braços
mais próximos da bobina do freio, e o respectivo eixo (17).

IMPORTANTE :

Verificar se a roda livre (3) não está danificada, ou seja, travada ou livre, nos dois
sentidos; deverá permitir o giro num sentido e não no outro.

6) Montar o came excêntrico (5) entre os braços do Freio, observando o correto


posicionamento, ou seja:

- Freio esquerdo: tampa do excêntrico virado para baixo;

- Freio direito: tampa do excêntrico virado para cima.

7) Com o mesmo na posição e destensionado, recolocar o eixo e as travas fixando-os


com a porca (15).

8) Girar o came excêntrico (5) uma volta para tensionar à mola espiral interna e
recolocar o parafuso limitador (14) para não perder a regulagem.

9) Girar o came excêntrico (5) até a posição máxima mantendo-o nesta posição, girar o
came fixo (32) até poder recolocar o parafuso (7) e fixá-lo.

10) Recolocar as molas helicoidais de tração (16) entre os eixos dos cames fixo (6) e
excêntrico (5).

11) Soltar o came excêntrico (5) lentamente, ele se posicionará automaticamente devido
à ação da mola espiral interna.

12) Apertar bem os três parafusos (4) da roda livre (3).

13) Desapertar aproximadamente 12 mm (10 voltas) a porca de desbloqueio manual (1),


o freio estará fechado e pronto para o trabalhar.

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7 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA

VERIFICAÇÃO PERIODICIDADE

Verificar a espessura das pastilhas, substituindo-as


SEMANAL sempre que a espessura do material de fricção
alcance 2mm aproximadamente.

MENSAL Verificar visualmente o estado da superfície do


disco (ranhuras, sujeiras, etc).

Verificar se as buchas das articulações estão


TRIMESTRAL desgastadas. Se necessário, troca-las.

7.1- LUBRIFICAÇÃO

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OPERAÇÃO LUBRIFICANTE MARCA-TIPO

MOLIKOTE - BR2
TROCA DO IPIRANGA - SUPER GRAXA BSM
EMPILHAMENTO DE SHELL - RETINAX AM
MOLAS PRATO CASTROL - M53 GREASE

TROCA/LIMPEZA DOS MOLIKOTE - G


EIXOS

7.2 – SOLUÇÃO DE POSSÍVEIS DEFEITOS

DEFEITO CAUSAS PROVÁVEIS SOLUÇÕES

- A tensão de força fornecida pela - Verificar a tensão de entrada, e se


fonte de alimentação está muito necessário, substituir a placa de
baixa (insuficiente). temporização.
- A bobina do freio está com defeito - Verificar as conexões, medir a
(mal contato nos terminais ou resistência ôhmica da bobina e,
entrou em curto caso necessário, substituí-la.
- A ligação freio / fonte de - Verificar o estado do cabo de
alimentação está com defeito. ligação entre a fonte e o freio.
O freio não abre. - Os fusíveis estão queimados. - Trocar os fusíveis.
- Folga excessiva entre as pastilhas - A seguir, aumentar a tensão da
e o disco. Não houve a mola espiral interna do came
compensação do desgaste das excêntrico.
pastilhas. Verificar o conj. de - Diminuir a tensão da mola espiral
recuperação automática. interna do came excêntrico.
- Travamento mecânico das
pastilhas do freio devido ao
avanço excessivo do came
excêntrico.

O disco se aquece muito - O disco está empenado. - Reusinar o disco.


com o freio energizado - O disco está mal posicionado. - Verificar a montagem correta do
(aberto) freio e disco.
- A porca de desbloqueio manual - Desapertar a porca de desbloqueio
(1) está apertada, ou seja, o freio manual (1) até encostar-se ao
O freio não fecha. está aberto manualmente. batente.

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- A fonte de alimentação está - Verificar o


fornecendo tensão à bobina. contator da fonte de alimentação.

- As pastilhas estão gastas. - Trocar as pastilhas do freio.


- Os discos ou as pastilhas estão - Limpar o disco com solvente e
sujos (com graxa ou óleo). trocar as pastilhas.
- A porca de desbloqueio manual - Desapertar a porca (1) até
A frenagem é insuficiente. (1) está levemente apertada. encostar-se ao batente.
- A força de frenagem do freio está - Regular o torque de frenagem.
muito baixa para o sistema. - Substituir o circuito de corte da
- O tempo de resposta da fonte é fonte de alimentação.
superior a 1 segundo.
- A tensão de permanência - Substituir a placa de temporização
fornecida pela fonte é insuficiente. da fonte.
A frenagem é insuficiente. - O sensor indutivo do freio está - Regular e/ou trocar o sensor
desregulado ou com defeito. indutivo do freio.
- A força de frenagem está alta. - Regular o torque de frenagem.

NOTA:
Nos casos em que o freio apresentar outros problemas que não os relacionados
acima, ou que mesmo depois de realizadas as providências de correções estes não
forem eliminados, favor contatar a Assistência Técnica da EMH pelo telefone
(31) 3385-6009.

8 – PEÇAS SOBRESSALENTES

Figura 10

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Pos. Designação Qde.


1 Lona de fricção (sem amianto) - execução à 1
direita
2 Lona de fricção (sem amianto)- execução à 1
esquerda
3 Sapata direita 1
4 Sapata esquerda 1
5 Eixo da sapata 2
6 Roda livre sem cachimbo 1
7 Retentor 2
8 Bucha da armadura 2
9 Eixo do braço externo 1
10 Conjunto de molas prato de frenagem 1
11 Eixo central da carcaça 1
12 Borracha de vedação 1
13 Sensor indutivo 1
14 Abraçadeira 2
15 Luva de regulagem de torque 1
16 Porca de desbloqueio manual 1
17 Rolamento axial 1
18 Eixo do braço interno 1
19 Came fixo 1
20 Came excêntrico completo 1
21 Mola do came excêntrico 1
22 Carcaça completa com bobina 1
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23 Mola de tração dos braços 2

9 – FONTE DE ALIMENTAÇÃO

9.1 – APRESENTAÇÃO

Os freios a disco eletromagnéticos FDE da EMH funcionam com uma bobina de corrente
contínua comandada por uma fonte de alimentação. A função principal desta fonte
consiste em transformar a tensão alternada (220/380/440/480 Vca) em tensão contínua.
Os terminais da bobina são alimentados em dois estágios: “tensão de força” e “tensão
de permanência”. A fonte é completada por um circuito eletrônico de corte que
descarrega o campo magnético da bobina em um curto espaço de tempo, agilizando
assim o fechamento do freio.

Denomina-se “tensão de força”, a tensão inicial fornecida ao freio, cuja duração situa-se
entre 07 e 1,0 segundo, o suficiente para vencer a força do empilhamento de molas-
prato e realizar a abertura do freio. Logo a seguir a fonte passa a fornecer uma tensão
menor, denominada “tensão de permanência”, que mantém o freio aberto até que o
comando de fechamento lhe seja enviado, possibilitando um menor consumo de energia
e conseqüentemente menor acréscimo de temperatura, prolongando a vida útil da
bobina.

9.2 – CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

- Tensão de alimentação (Vca): 220V / 380V / 400V / 480;


- Variação de tensão admissível: ± 15%;
- Freqüência: 60Hz; 50Hz (sob encomenda);
- Temperatura ambiente máxima: 60º C;
- Potência absorvida na partida: 1667W
- Tensão de partida: 50Vcc;
- Tempo de partida: <0,7 seg;
- Potência absorvida em regime contínuo: 112W;
- Tensão em regime contínuo: 13Vcc

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- Corrente de saída em regime contínuo: 7A.

9.3 – INSTALAÇÃO

As fontes de alimentação devem ser montadas:


- Preferivelmente sobre um suporte rígido vertical;
- Em local que permita uma ventilação natural do equipamento.
- Sob batentes de borracha para absorver a vibração do equipamento e não
danificar os componentes internos.

9.4 – LIGAÇÃO DE 1 FREIO

O comando da fonte de alimentação do freio deverá ser feito através de um contator


independente instalado no painel de comando do equipamento, evitando deriva-lo do
contator do motor.

Figura 11

9.5 – LIGAÇÃO DE 2 FREIOS

Figura 12

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9.6 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

A abertura do freio é obtida ligando-se o contator de alimentação. A alimentação provoca


uma sobretensão durante 0,7 a 1,0 segundo (tensão de força), logo após há uma
redução da tensão (tensão de perman6encia) suficiente para manter o freio aberto. O
fechamento do freio é obtido desligando-se o contator de alimentação. O tempo de
fechamento (tempos de resposta do freio) situa-se entre 0,15 e 0,30 segundo.
(Ver figura 13)

A fonte auxiliar (desenho 501/01) é uma fonte regulada de +15V e –15V. Esta fonte é
proviniente de enrolamentos do transformador T1.

Figura 13

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Uma retificação de onda completa positiva é feita pela fonte retificadora U1 e filtrada
pelo capacitor C1 que é regulada em +15V pelo diodo Z1. (Ver desenho 501/01).

Uma retificação de onda completa negativa é feita pela fonte retificadora U1 e filtrada
pelo capacitor C2 que é regulada em –15V pelo diodo Z2. (Ver desenho 501/01).

A tensão de partida é obtida pelos resistores R29 a R32 (conforme seleção da


tensão de entrada) e temporizada através do temporizador monostável formado
pelo CI-2, com um tempo ajustável em P1 (0 a 10 seg.). Esta tensão tem a função de
realizar a abertura do Freio.

Após a abertura do Freio, a fonte FDE passa a fornecer uma tensão menor (tensão
de manutenção) mantendo o Freio aberto até que o comando de fechamento lhe
seja enviado.
A tensão após a temporização (tensão de manutenção) é obtida através os
resistores R19 a R22 (conforme seleção da tensão de entrada).

Para a redução do tempo de fechamento do Freio após o comando de fechamento,


é utilizado na saída do Freio um diodo polarizado reversamente, desmagnetizando
a bobina durante este período.
9.7 – VALORES CARACTERÍSTICOS

QUANTIDADE POTÊNCIA TENSÃO NOS FUSÍVEL PRIMÁRIO MÍNIMO


APLICAÇÕES DE MANOBRAS ABSORVIDA BORNES 3 e 4 NA ENTRADA DA FONTE [A]
[POR HORA] [W] [Vcc]

TIPOS ACIONAMENTO Força Permanente Força Permanente 220V 380V 440V 480V
FREIOS DE UM FREIO
FDE 10 1000 1667 112 50 13 16 10 8 8

FDE 20 1000 1667 112 50 13 16 10 8 8

FDE 30 700 2893 206 45 12 20 16 10 10

FDE 40 700 2893 206 45 12 20 16 10 10

FDE 50 700 2893 206 45 12 20 16 10 10


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OBS.: Utilizar somente fusíveis de ação retardada.

9.8 – SELEÇÃO DA TENSÃO DE ENTRADA

A fonte FDE foi projetada para atender as seguintes tensões de entrada:


220/380/440/480V.

Para a seleção da tensão desejada, seguir os seguintes passos no cartão 501.

- Entrada p/ 220V: Selecionar Jumper’s J1 – A, J2 – A, J3 – A;


- Entrada p/ 380V: Selecionar Jumper’s J1 – B, J2 – B, J3 – B;
- Entrada p/ 440V: Selecionar Jumper’s J1 – C, J2 – C, J3 – C;
- Entrada p/ 480V: Selecionar Jumper’s J1 – D, J2 – D, J3 – D.

ATENÇÃO

J1 = Seleção do primário do transformador de comando


J2 = Seleção da tensão de referência para a tensão de saída na partida
(temporizada)
J3 = Seleção da tensão de referência para a tensão da saída constante (tensão de
manutenção)

Bornes: 1 e 2 Tensão de entrada


Bornes: 3 e 4 Tensão de saída

Recomendamos o uso de fusível na entrada da Fonte FDE

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