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INDICE GERAL
1 – Generalidades
2 – Montagem do freio
6.1 - Desmontagem
6.2 - Manutenção
6.3 - Montagem
7 – Manutenção Preventiva
7.1 - Lubrificação
7.2 - Solução de possíveis defeitos
8 – Peças sobressalentes
9 – Fonte de alimentação
9.1 - Apresentação
9.2 - Características Técnicas
9.3 - Instalação
9.4 - Ligação de 1 Freio
9.5 - Ligação de 2 Freios
9.6 - Princípios de Funcionamento
9.7 - Valores Característicos
9.8 - Seleção da tensão de entrada
10 – Folhetos dimensionais
1 - GENERALIDADES
A bobina é energizada por uma fonte de alimentação de corrente contínua indicada para
cada freio. A tensão fornecida pela fonte de alimentação ao percorrer a bobina do freio
induz uma corrente que gera um campo magnético, capaz de vencer a força de
empilhamento das molas prato, que empurram a armadura, comprimindo assim as
molas e liberando as pastilhas do freio.
Liberação eletromagnética;
Figura 1
Para a perfeita compreensão devemos observar que, olhando-se por detrás dos freios,
ora a bobina está do lado direito, ora do lado esquerdo, definindo assim a forma
construtiva dos mesmos.
IMPORTANTE:
1) Verificar se a porca de desbloqueio manual (1) está apertada; caso não esteja,
proceder tal operação, girando-a no sentido horário, pois do contrário torna-se
impossível a montagem do equipamento.
2) Assegurar que os três parafusos (4) da roda livre (3) estejam soltos, de forma a
permitir uma maior abertura dos braços e consequentemente as sapatas do freio.
4) Mantendo o came excêntrico (5) na posição máxima, girar o came fixo (6) de sua
“Posição de Trabalho” para a “Posição A” indicada na figura 2; com a realização
deste procedimento abre-se uma folga ideal entre as pastilhas, facilitando assim a
instalação do Freio no Disco.
5) O freio deve ser montado e fixado sobre um suporte rígido, plano e perpendicular em
relação ao disco, através de quatro parafusos com classe de resistência mínima
admissível 8.8 .
8) Girar o came excêntrico (5) até a “Posição Máxima” e, mantendo-o nesta posição,
retornar o came fixo (6) para a “Posição de Trabalho”, ou seja, até poder colocar o
parafuso (7) e fixá-lo.
9) Após fixar o came (6), soltar o came excêntrico (5) lentamente, ele se posicionará
automaticamente devido a ação de sua mola espiral interna que o fará girar no
sentido horário (freio esquerdo) ou no sentido anti-horário (freio direito).
11) Ainda com o freio aberto, ou seja, porca (1) apertada, aproximar as pastilhas do
disco com o auxílio de uma alavanca ou outra chave afastando os braços do freio na
sua parte traseira no sentido “T”, conforme indicado na figura 3. (liberado para o
trabalho).
Figura 2
Figura 3
IMPORTANTE :
Energizar a bobina do freio algumas vezes para verificar seu bom funcionamento e
sua conservação na posição fechada sempre que estiver alimentada eletricamente.
Caso o sensor não detecte a abertura do freio o motor não receberá o sinal de liberação
e não partirá, evitando assim sobrecargas no sistema.
NOTA:
É de fundamental importância que o sensor indutivo esteja ligado, pois do contrato
quando da ocorrência de falhas no sistema freio e/ou fonte de alimentação o motor
poderá partir com o freio atuado, podendo ocasionar até mesmo a sua queima.
O sensor deverá ser ligado em série com a bobina do contator auxiliar referente ao
movimento a ser comandado, respeitando-se as características da tabela e esquema
abaixo :
Figura 4
1) Com o freio aberto (bobina energizada), aproximar o sensor até que a medida “A”
esteja em torno de 5mm (ver figura abaixo), observando que o LED do sensor
permaneça aceso.
Figura 5
4) Se qualquer uma das condições acima não for respeitada, o sensor não funcionará
corretamente. Para a normalização de o circuito refazer o procedimento até que ambas
as condições sejam satisfeitas.
IMPORTANTE :
Antes da liberação do freio para operação, realizar alguns testes com carga, iniciando-
os com baixa velocidade e espaços de frenagem curtos, a seguir aumentá-
los gradativamente.
1) Apertar a porca (1) para abrir o freio manualmente até que o disco esteja totalmente
livre do contato com as pastilhas, assegurando-se de que não haja qualquer risco de
acidente.
4) Girar o came excêntrico (5) até a “Posição Máxima” (conforme indicado nas figuras
abaixo) e mantendo-o nesta posição, girar o came fixo (6) para a “Posição A”, desta
forma abre-se uma folga ideal para a troca de pastilhas.
6) Girar o came excêntrico (5) até a “Posição Máxima” e mantendo-o nesta posição,
retornar o came fixo (6) até poder colocar o parafuso (7) e fixá-lo.
NOTA:
As pastilhas devem ser trocadas sempre que estiverem com 2 mm de material de
fricção, ou seja, 80% gastas.
Figura 6
Os freios eletromagnéticos FDE são entregues regulados com seu torque nominal, que
é calculado para cada aplicação; no entanto, é possível diminuí-lo em 30% em relação
ao nominal ou aumentá-lo em 20%, dependendo das necessidades de campo.
- Chave soquete 1”
- Chave tipo gancho HN12 – SKF
FDE – 10
- Martelo de aço
1) Apertar com a chave soquete a tampa de regulagem (18) contra a contra-porca (19),
firmando-a com a chave tipo gancho.
2) Rodar a tampa de regulagem (18) que esta travada com a luva roscada interna (20)
no sentido que desejar; no sentido horário para aumentar o torque ou no sentido
anti-horário para diminuir o torque de frenagem.
Figura 7
IMPORTANTE :
NOTA:
O procedimento de regulagem do torque só é recomendado quando da instalação
do freio, nos casos em que a frenagem esteja insatisfatória (muito estanque ou
muito suave).
6.1 – DESMONTAGEM
7) Soltar os três parafusos (4) da roda livre (3), retirando sua tampa;
6.2 – MANUTENÇÃO
3) Retirar as duas molas helicoidais de tração (16), situadas na parte traseira dos
braços do freio.
4) Retirar o parafuso de bolqueio (7) do came fixo (6), a seguir girá-lo até a “Posição A”.
NOTA:
Quando do teste do excêntrico cuidado para não girá-lo no sentido errado, a fim de
não danificar sua mola espiral interna:
8) A seguir, girar o came excêntrico (5) uma volta para tensionamento da mola espiral
interna.
10) Girar o came excêntrico (5) até a Posição Máxima, e mantendo-o nesta posição,
girar o came fixo (6) até poder recolocar o parafuso (7) e fixando-o.
11) Recolocar as molas helicoidas de tração (16) entre os eixos dos came excêntrico
(31) e came fixo (6).
Figura 8
12) Soltar o came excêntrico (5) lentamente, ele se posicionará automaticamente devido
a ação da mola espiral interna.
IMPORTANTE
Sempre que o freio não abrir, mesmo estando a fonte de alimentação F1000,
F2000, F3000, F5000 em perfeito estado e a bobina energizada com as tensões de
força e de permanência corretas conforme tabela, verificar :
- Caso seja detectado que o came excêntrico (5) perdeu a tensão ou que está
com pouca tensão, realizar os procedimentos 6.1, 6.2 e 6.3 .
IMPORTANTE :
Verificar se o came excêntrico (5) não está travado ou com a mola espiral interna
danificada (sem tensão). Se estiver, desmontá-lo, limpá-lo, engraxá-lo e, se
necessário, trocar a mola.
6.3 – MONTAGEM
1) Checar as medidas “A” e “B” entre o cachimbo e a roda livre (3) conforme figura
abaixo, em caso de não conformidade, ajustá-las.
Figura 9
FDE 40
A=149 B=173
FDE 50
- Freio Direito: face tipada com letra “D” voltada para cima;
- Freio Esquerdo: face tipada com a letra “E” voltada para cima.
5) Montar o came fixo (6), observando que o mesmo esteja localizado entre os braços
mais próximos da bobina do freio, e o respectivo eixo (17).
IMPORTANTE :
Verificar se a roda livre (3) não está danificada, ou seja, travada ou livre, nos dois
sentidos; deverá permitir o giro num sentido e não no outro.
8) Girar o came excêntrico (5) uma volta para tensionar à mola espiral interna e
recolocar o parafuso limitador (14) para não perder a regulagem.
9) Girar o came excêntrico (5) até a posição máxima mantendo-o nesta posição, girar o
came fixo (32) até poder recolocar o parafuso (7) e fixá-lo.
10) Recolocar as molas helicoidais de tração (16) entre os eixos dos cames fixo (6) e
excêntrico (5).
11) Soltar o came excêntrico (5) lentamente, ele se posicionará automaticamente devido
à ação da mola espiral interna.
7 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA
VERIFICAÇÃO PERIODICIDADE
7.1- LUBRIFICAÇÃO
MOLIKOTE - BR2
TROCA DO IPIRANGA - SUPER GRAXA BSM
EMPILHAMENTO DE SHELL - RETINAX AM
MOLAS PRATO CASTROL - M53 GREASE
NOTA:
Nos casos em que o freio apresentar outros problemas que não os relacionados
acima, ou que mesmo depois de realizadas as providências de correções estes não
forem eliminados, favor contatar a Assistência Técnica da EMH pelo telefone
(31) 3385-6009.
8 – PEÇAS SOBRESSALENTES
Figura 10
9 – FONTE DE ALIMENTAÇÃO
9.1 – APRESENTAÇÃO
Os freios a disco eletromagnéticos FDE da EMH funcionam com uma bobina de corrente
contínua comandada por uma fonte de alimentação. A função principal desta fonte
consiste em transformar a tensão alternada (220/380/440/480 Vca) em tensão contínua.
Os terminais da bobina são alimentados em dois estágios: “tensão de força” e “tensão
de permanência”. A fonte é completada por um circuito eletrônico de corte que
descarrega o campo magnético da bobina em um curto espaço de tempo, agilizando
assim o fechamento do freio.
Denomina-se “tensão de força”, a tensão inicial fornecida ao freio, cuja duração situa-se
entre 07 e 1,0 segundo, o suficiente para vencer a força do empilhamento de molas-
prato e realizar a abertura do freio. Logo a seguir a fonte passa a fornecer uma tensão
menor, denominada “tensão de permanência”, que mantém o freio aberto até que o
comando de fechamento lhe seja enviado, possibilitando um menor consumo de energia
e conseqüentemente menor acréscimo de temperatura, prolongando a vida útil da
bobina.
9.3 – INSTALAÇÃO
Figura 11
Figura 12
A fonte auxiliar (desenho 501/01) é uma fonte regulada de +15V e –15V. Esta fonte é
proviniente de enrolamentos do transformador T1.
Figura 13
Uma retificação de onda completa positiva é feita pela fonte retificadora U1 e filtrada
pelo capacitor C1 que é regulada em +15V pelo diodo Z1. (Ver desenho 501/01).
Uma retificação de onda completa negativa é feita pela fonte retificadora U1 e filtrada
pelo capacitor C2 que é regulada em –15V pelo diodo Z2. (Ver desenho 501/01).
Após a abertura do Freio, a fonte FDE passa a fornecer uma tensão menor (tensão
de manutenção) mantendo o Freio aberto até que o comando de fechamento lhe
seja enviado.
A tensão após a temporização (tensão de manutenção) é obtida através os
resistores R19 a R22 (conforme seleção da tensão de entrada).
TIPOS ACIONAMENTO Força Permanente Força Permanente 220V 380V 440V 480V
FREIOS DE UM FREIO
FDE 10 1000 1667 112 50 13 16 10 8 8
ATENÇÃO