Você está na página 1de 11

FACULDADE JESUS MARIA JOSÉ

TECNOLOGIA EM REDES DE
COMPUTADORES

THAIS DE AGUIAR COSTA


JOÃO PEDRO SILVA
RODRIGO DE JESUS
MAIRONE MENDES
OSEIAS WILLIAM

REDES LTE, A NOVA GERAÇÃO DE REDES MÓVEL

Taguatinga
2010
FACULDADE JESUS MARIA JOSÉ
TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES

THAIS DE AGUIAR COSTA


JOÃO PEDRO SILVA
RODRIGO DE JESUS
MAIRONE MENDES
OSEIAS WILLIAM

REDES LTE, A NOVA GERAÇÃO DE REDES MÓVEL

Projeto apresentado aos Cursos


Superiores de Tecnologia em Redes de
Computadores e Analise e
desenvolvimento de sistemas, sob a
orientação Prof. Sueli Andrade.

Taguatinga 2010
ÍNDICE

• TEMA E DELIMITAÇÃO DO TEMA ......................................03


• JUSTIFICATIVA ................................................................... 03
• PROBLEMA ......................................................................... 03
• HIPÓTESES...........................................................................04
• OBJETIVOS ......................................................................... 04
• FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................ 04
• METODOLOGIA....................................................................09
• CRONOGRAMA.................................................................... 10
• REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................... 11
3

TEMA

Redes LTE (Long Term Evolution).

DELIMITAÇÃO DO TEMA

Redes LTE, a nova geração de redes móvel.

JUSTIFICATIVA

Tal qual o telefone celular, há uma mudança de paradigma em curso


para as redes de telefonia móvel: elas já não servem apenas para falar. Cada vez
mais, são os dados de chamadas por vídeos, conteúdo multimídia e navegação
online que tomam o espectro. Na inversão de papéis entre o consumo de chamadas
por voz e o de dados, uma nova tecnologia (LTE), promete ser a ponte para que a
web móvel se torne prioridade dentro das operadoras de telefonia.
Trata-se de uma quebra de paradigma. Redes LTE são projetadas para
a troca de dados, e não ao redor das chamadas de voz, vêm para complementar as
tecnologias hoje existentes, dando mais rapidez à demanda de dados.

PROBLEMA

Essa nova tecnologia vai conseguir preencher a demanda de dados e


voz que a cada dia cresce no cenário mundial?
4

HIPÓTESES

A infra-estrutura das redes deverá ser aprimorada quanto à eficiência em fatores


como velocidades de acesso, latência e eficiência espectral, porém a LTE tem
grande destaque por possibilitar uma capacidade de navegação bem superior as das
redes 3g já existentes pois ela pretende dispor de: download de 326,4 Mbits/s; taxa
de upload de 86,4 Mbits/s; tempo de ida e volta (RTT) de menos de 10ms; raio das
células podendo atingir até 100 km. Sabendo disso é provável que ela consiga sanar
o questionamento feito anteriormente.

OBJETIVOS

Objetivo Geral

Demonstrar o potencial das redes LTE.

Objetivos Específicos

 Analisar as possibilidades de uso da LTE.


 Identificar as inovações trazidas pela nova tecnologia.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A LTE começa a estar no centro das preocupações dos operadores


móveis, ávidos de garantir velocidades de transmissão equivalentes às permitidas
pela rede fixa, nomeadamente pelas redes de fibra óptica. É uma evolução natural
tanto das redes GSM/UMTS, como das redes WCDMA e CDMA, estando em curso
esforços de harmonização de um padrão único.
5

É o projeto mais ambicioso do 3GPP (3rd Generation Partnership


Project) que visa melhorar o padrão de telefonia móvel UMTS, utilizando de uma
maneira mais eficiente o espectro disponível, melhorando a qualidade dos serviços e
reduzir custos. O LTE promete taxas de download de 326,4Mbits/s, taxas de upload
de 86,4Mbits/s, tempo de ida e volta (RTT) de menos de 10ms e raio das células
podendo atingir até 100 km. Está previsto para ser lançado no Release 8 do 3GPP.
É baseado fundamentalmente no protocolo TCP/IP e possui a E-
UTRAN (Evolved UMTS Terrestrial Radio Access Network), análogo ao UTRAN
existentes nas redes UMTS atuais. A grande diferença é a sua interface física com o
ar, onde foi especificado o uso do modelo OFDMA (Orthogonal Frequency-Division
Multiple Access) para o sentido de downlink, podendo ser usadas até 1200
portadoras, e uso de SC-FDMA (Single Carrier Frequency Division Multiple Access)
para o sentido de uplink. A codificação mais utilizada é a codificação Tubo, podendo
ser alterada, pois o padrão também especifica o uso da técnica AMC (Adaptative
Modulation and Coding) já descrita anteriormente, usando as modulações QPSK,
16QAM e 64QAM. Para as transmissões, podem ser utilizadas tanto a técnica TDD
(Time Division Duplex) quanto a FDD (Frequency Division Duplex).
Permite grandes velocidades de download, móbile TV com mais canais
e imagem de alta definição, vídeo sharing e demais serviços multimedia, e todas as
demais aplicações exigem grande largura de banda.
A tecnologia LTE, constitui um novo paradigma de acesso, pois, ao
combinar uma nova técnica de modulação (OFDM – Orthogonal Frequency Divisio
Multiplexer) com uma nova tecnologia de antena (MIMO – Multiple Input Multiple
Uotput), garante uma eficiência espectral 2 a 5 vezes superior à das mais modernas
redes 3G, reduzindo o custo por bit e gerando economias tanto para os operadores,
como para os utilizadores.
A LTE permite assim grandes velocidade de download, móbile TB com
mais canais e imagem de alta definição, vídeo sharing e demais serviços multimedia,
e todas as demais aplicações que exigem grande largura de banda. Enquanto que
com o sistema GPRS um gigabyte demorava quase 35 horas a descarregar, com a
atual tecnologia HSPA demora 20 minutos e com a LTE demorará apenas 54
segundos.
No Mobile World Congress, evento mundial da tecnologia móvel,
ocorrido em fevereiro de 2009, em Barcelona. Um stand da Ericsson mostrou o
6

download de um arquivo de 200 MB em menos de dez segundos. Nos testes da LTE


os picos de da LTE os picos de velocidade chegaram a atingir 170 Mbps, ou seja,
mais de dez vezes o que a tecnologia 3G faz hoje e mais que o dobro que a WiMax
promete fazer. Outra novidade é o suporte às transmissões de televisão HD, a TV
digital de alta qualidade, já em processo de implantação no Brasil este ano. No
Mobile World Congress, no stand da LF, foi mostrado um streaming ao vivo de HD
através da rede LTE.
A plataforma para uso da LTE não deve ficar apenas nos aparelhos
móveis como celulares, mas também modems USB e computadores portáteis. A
tecnologia 3G sofreu alguns atrasos de implantação, devido à falta de suporte nos
aparelhos mais populares. Grandes fabricantes já prometem suporte à nova
tecnologia. Para a LTE, grandes fabricantes e operadoras já ofereceram oficialmente
apoio para a implantação mundial, como a Nokia, Ericsson e outras grandes, que
apresentaram testes em seus stands no Mobile World Congress. O grande interesse
do mercado nessa tecnologia está na mudança do foco, de apenas transmissão de
voz para a transmissão de grandes volumes de dados. Especialistas apontam para o
crescimento das redes ao redor de serviços já em fase de implantação, como
chamadas em vídeo, acesso à internet e conteúdo multimídia, que já atingem 30%
dos usuários no Brasil.

Implantação da Tecnologia

A implantação deve começar dentro de dois anos. Grandes operadoras


da China como a China Mobile e NEC já anunciaram a realização de testes pilotos e
assinaram acordos para desenvolvimento e comercialização dessa nova tecnologia.
As primeiras redes definitivas devem ser instaladas dentro de dois anos, o que não
estimulará, porém, as vendas em curto prazo, mesmo com a promessa de tornar o
uso da internet móvel muito mais rápido. Como a padronização da 3G está sendo
lenta, a LTE deve ser vista como uma evolução gradual da tecnologia atual.
Os americanos também já anunciaram o upgrade da sua rede para
LTE em 2010, através da Empresa Verizon. Enquanto que na Europa, a migração
para a nova tecnologia poderá ser mais lenta contrariamente ao CDMA (que oferece
uma largura de banda máxima de 1,5 Mbps) o UMTS permite o uso da tecnologia
7

HSPA (hight Speed Pocket Access) e HSPA+, que pode garantir velocidades até 80
Mbps, pelo que os operadores móveis europeus irão ainda provavelmente
rentabilizar a rede atual durante uns anos.
Apesar disso, alguns deles – como a Telefônica e a Vodafone – já
estão testando a nova tecnologia. A Telefônica realizou em Abril uma primeira
demonstração pública, durante a qual foi efetuada a primeira chamada LTE para
terminais móveis GSM e UMTS e foram descarregados dados e imagens com
velocidades superiores a 140 MBps. A operadora espanhola, que realizou a
demonstração com recurso a um protótipo da Ericsson (denominado Berta e com
uma tela com um tamanho equivalente a duas vezes um PDA), admitiu que a fase
comercial deverá ser lançada apenas em 2011, quando houver terminais móveis
adequados.
O LTE tem um apoio maciço das operadoras de telefones móvel. As
750 integrantes da GSM Association (GSMA) já confirmaram a intenção de trabalhar
com o LTE, segundo Ricardo Tavares, vice-presidente de políticas públicas da
GSMA. “O LTE é a evolução natural do 3G. conversa perfeitamente com o WCDMA,
o que vai permitir que um usuário saia de uma rede 4G e caia automaticamente na
3G”, dias Vinícius Caetano, analista de Telecom do IDC. Ele afirma que “o LTE terá
vantagem de ser uma tecnologia mais barata que a das tecnologias existentes, por
causa da alta escala de produção dos aparelhos”, diz.
Com mais banda o LTE permitirá um VoIP de melhor qualidade, em um
cenário em que voz e dados definitivamente convergem para a mesma rede. Para se
possibilitar o tráfego de voz, mensagens de texto e multimídia pela LTE, a LG,
Ericsson, Motorola e outras oito fabricantes e operadoras formaram um grupo
chamado de VoLGA Forum (Voice over LTE via Generic Acess Net work Forum), ele
pretende publicar a primeira leva de especificações ainda no ano de 2009.

LTE no Brasil

No Brasil, ainda há um grande obstáculo para a introdução do LTE: não


existe freqüência definida para usar a tecnologia. As bandas usadas pelo LTE, de
700 MHz e 2,5 Ghz, estão ocupadas e cabe à Anatel reorganizar as faixas para
acomodar novos serviços e realizar os leilões das freqüências disponíveis. A faixa
8

de 700 MHz é usadas no país pela TV analógica que só deve ser desativada em
2017, e a freqüência de 2,5 GHz é ocupada pelas operadoras de MMDS, para
serviços de TV por assinatura sem fio.
As operadoras terão de ampliar suas redes terrestres para dar conta do
LTE, essa tecnologia deverá demorar para funcionar no Brasil, visto que diferente de
outros países que já estão fazendo testes, o Brasil não tem tanta fibra óptica. Deve
chegar com dois anos de atraso, pois as operadoras ainda estão investindo dinheiro
no 3G e vão esperar o barateamento da nova tecnologia.”
9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KHAN, Faroog. LTE for 4G Mobile Broadband: Air Interface Technologies and
Performance. USA: Ed. Cambrigde, 2009
SESIA, Stefania e TOUFIK, Issam e BAKER, Matthew. LTE, The UMTS Long Term
Evolution: From Theory to Practice. USA: Ed. Wiley, 2009
ALMEIDA, Vieira de. LTE, a rede móvel de nova geração vem aí. News, Portugal, p.
01, mar/abr. 2009.
ARIMA, Kátia. O WiMax não está sozinho. Info, São Paulo, p. 64,65, abr. 2009.

Você também pode gostar