N G V O S E V E L H O S 1 1 9

U TEMPO JOÃO PENHA

~ N T ` esteA artigo d e p ç ã o e' E d u a r d o C a b r i t a ; alli e s

É ' h o m e n s , a l g u n s d o s c r e v e u G u i m a r a e s F o n s e c a e L i
q u a e s , p o r felicidade, a i n d a e s t ã o _ 'ere (FA/agosto, e, e m v e r s o p o r
v i v o s . t u g u e z , 'a t r a d u c ç ã o d o C a n t i c e
e l e s C a n t i o e s r r l e S a l o m ã o , e a s
A m 1 m i s õ õ fzzzizzfii e u é s s u a i n e l h o r e s e s t a n c i a s d e A d a m M i
residencia e m C e iin b ra , n a rua' ckietviez, o g r a n d e ly ric o e p o e t a
d a T r i n d a d e , e iifuin c o n v e n t o , r o i n a n t i c o - . t l a P o l o n i a ; alI.i f o i o u
o n d e s u a p a l e s t r a e 'versos attra v i d o a recitar s u a s p r i m e i r a s es- a
h i a m a fi n a íler dos. rapazes, já t r o p h e s G o i i ç a l v e s C r e s p o ; e e m
e n t ã o , c e l e b r a d o s n a s lettras juri n o i t e s frias d o i n v e r n o l e u A l v a
d i c a s 'ou n a s lettras iioeticas. ro 'de C a r v a l h a l s e u s p r i m e i r o s
c o n t o s . a
U m d'elles, artista q u e , d e
m a g n a n o s s a , se. a m a d o r n o u a e M u i t o s o u t r o s , t r o v a d o r e s fo
c a l o r d' est e c é o p e n i n s u l a r , C a r a s t e i r o s , lá l e r a m t a m b e m , e d e
c h a p u z , h a v i a d e s e n h a d o a claro la s e p e r d e r a m , n ã o s e s a b e a g o
e s c u r o a s p a r e d e s d o r e l e i t o r i o ra e m q u e r e c a n t o s d a p r e v i n
d ' a q u e l l e s a u d o s o asce terio. P o i s cia o u d a m o r t e . .klvaro d e C a r
a h i m e s m o é q u e e r a m a s c e i a s v a l h a l foi o p r i m e i r o q u e d e s e r
al egres, a s d i s c u s s õ e s i n t e r m i tou, d e p o i s d e h a v e r p u b l i c a d o
n a v e i s , o s c o n c e r t o s d e v i o l ã o e u m l i v r o d e c o n t o s , - expleiitlida
v i o l a d e a r a m e , a s r e c i t a ç õ e s e m p r o m e s s a d o s e u r a d i a n t e talento.
p r o s a o u v e r s o , o a lucta fran V i e i r a d e C a s t r o , r o m a n t i c o c u j a
c e z a , e n t ã o n a v o g a d a b r i l h a n t e v i d a a s t e m p e s t a d e s a f u n d a r a i n
m o c i d a d e d ' a q u e l l a s a s s e m b l é i a s . e m t e m e r o s o n a u t r a g i e , t a m b e m
N o d i a f a u s t o d o e x a m e a n n u a l la foi e s c u t a d o , n o r e g r e s s o d o
d e a l g u n s d o s r n o ç o s d o c e n a e r m o , c o m o elle dizia.
culo, v i s t o s o e r u i d o s e e r a o re
feitorio, a f e s t o a d o d e c o l c h a s v e r H a v i a c e r t a m e n t e e m C o i m b r a ,
m e l h a s e fl o r e s , q u e n ã o r a r o p o r aquelles t e m p o s , oiitros ce
c i n g i a m o s c a n g i r õ e s d e v i n h o , n a c u l o s , a l é m d o n o s s o z - o d e
q u e s e e m h o r c a v a n i a eito e a p é A n t h e r o d e Querital, d a p h i l o s o
fi r m e . Alli c o m p a r e c e r a m J o ã o p h i a n o v a ; o d o s g y m i i a s t a s , q u e
P e n h a , S i m õ e s D i a s , C a n d i d o d e e d u c a v a o s m e ç o s n a a g i l i d a d e e
F i g u e i r e d o , O l i v e i r a M o n t e i r o , n a força ; e d o flieutro A e a d e m i c o ,
G a s t ã o M e s n i e r , M a n u e l d l À s s u i n q u e o s e d u c a v â i n a r e c i t a ç a o e n a
 1 2 0 N O V O S E V E L H O S

ileclamação. O nosso. p o r é m , era a b r a ç o c o m ditferentes a c a d e

o m a i s a l e g r e , p o r q u e n ã o t i n h a m i c o s , o s l a n c e s q u e l h e s u c c e
p r e o c c u p a ç ü e s d e escola, n e m d e r a n i n a c i d a d e d a Virgeiit, t u d o
a m b i ç õ e s d e p r e d o m í n i o e m p o é e x t r a o r d i n a r i o , e n ã o s e c o n t a
litica o u n a s leltras. p o r i n v e r o s i m i l . N ã o c h e g o u a
c o n c l u i r o s e s t u d o s , e u m dia ,
C a n t a v a - s e p o r a m o r a o c a n t o , s e m s e s a b e r p o r q u e , d e s a p p a
e p o r isso, lá, p a r e c i a n a t u r a l r e c e u , c o n s t a n d o m a i s t a r d e q u e
e s c r e v e r , d i s c u t i r o u v e r s e j a r , e s e b a t e r a n a g u e r r a d o B r a z fl
s o b r e t u d o , rir a l e g r e e i i e s p r e o c c o n t r a o P a r a g u a y .
c u p a i i a m e n t e . C o m o diria . R a b e
lais, a n ó s p o u c o se n o s d a v a L u i z C a n d i d o , q u e d e d i l h a v a a
então . d a q u e l l a c o i s a p e l a q u a l o s . p r i m o r a viola' franceza, e f u m a v a
h u m a n o s « t a n t o v e l a m , c o r r e m , c a c h i m b o , é h o j e u m m a g i s t r a d o
lrabalhani, n a v e g a m e b a t a l h a m » . . a u s t e r o ; J o ã o P e n h a u m a d v o g a
d o distincctissimo; J o s é l t t a x i m i n o
Julio B r a g a , brazi leir o p u j a n t c a p a i x o n o u - s e p o r s u a m u l h e r , e,
d e f o r ç a , e r a o G a r g a n t u a t d a c o m o ella se linasse, , fico u m e l a n
c o m p a n h i a . R e c e b e n d o o s u b s i colico; G u i m a r ã e s F o n s e c a m o r
d i o p a t e r n o d e tres e m tres m e m e u ; C a n d i d o d e F i g u e i r e d o e
zes, l o g o o g a s t a v a n o s p r i m e i S i m õ e s D i a s s ã o h o j e d o i s p u b l i
r o s oito dias. E n t ã o e r a u m g e n cistas d e p r i m e i r a p l a n a . ' C o m o
t l e n t a n , b e m v e s t i d o , b a r b e a d o , estas m e m o r i a s s ã o litterarias,
m u i t o p a l a c i a n o , m u i t o b a n q u e i r o ; a p e n a s s e lala a q u i d ' a q u e l l e s m o
ria, b e b i a d e luva (falçada g r a n ços, q u e e ntão q u e i m a v a m : in
d e s c a n e c a s d e v i n h o , c q u a n d o c e n s o á s m u s a s ; m a s a e p o c a
s a t u r a d o , aliirniava .serio e c o m e r a t ã o c h e i a d e v i d a , q u e , n ã o
e n t o n o s d e d e s a fi o , q u e e r a raro, o m o ç o l a u r e a d o n a s e s c o
B y r o n ! F i n d c s o s o i t o d i a s fi c a las, e r a o t a n g e d o i ' m e l a n c o l i c o
v a e m m i n g u a e s c a s s a . V e n d i a d a s n o i t e s d e l u a r , o c o n v e r s a
o fato, o s m o v e i s , e e u v e r g a n d o dor inexgottavel, o protogonista
u m z o r a m e d e l a e s c u r a , e s c o n ? d o s l a n c e s a v e n t u r o s e s , p o r v e z e s
iiia-se ifuma' agua-furtada, d e o n o c o m p a n h e i r o d a s tligressões' p e
d e a p e n a s s a h i a d e n o i t e p a r a ' destres até a o B n s s a c o , o u á Fi
c o m e r d e a m i g o s , c o m o d i r i a gueira d a Foz. N a ultima v e z q u e
t l a n i õ e s . Q u a n d o s u c c e d e u a r e o s y n h e d r í o s a h i u n? estes p a s s e i o s
. v o l u ç ã o d o s e s t u d a n t e s , q u e e m d a p a s c h o a florida, i a m t a m b e m '
m a s s a s e a u s e n t a r a m p a r a ,o ' P o r d J o ' s A é r r ~ i a J ug l a i ; o R a y R 1 o n d u r n i d g o u e s C , a p e l M l a , n u 0 e l 0 .n
to e m l 8 6 l i , elle foi u m d o s re
v o l t o s o s e p artiu; m a s einbrullla i r m ã o d o a u c t o r , q u e é h o j e juiz
d o n o s e u v a r i n o , p o i s e r a n a d e direito. A c h r o n i c a d e tal via
p h a s e d a s p e n u r i a s . S u a s a v e n g e m , a s e r e s c r i p t a , d a r i a p a g i n a s
turas, a Iu cta q u e t r a v o u , b r a ç o á Sterne, r e p a s s a d a s d e httmoitr,
 N O V O S E V E L H O S - 1 2 1

Real Acamarist-a de seu palacio,

d e s u a v e c a n d u r a , d e r i s o s e la
g r y m a s . a s s o a l h a d o d e p o l y c h r o m i a , t a p e
` t a d o d e v e n t u r a s , e s t o f a d o d e illu
O M e c e n a s d e t a n t o s p o e t a s , sües, c o m larga escadaria de so
c o n t i s t a s , r i m a d o r e s , a n e d o c t e i r o s ,
n ho s, e torre esbelta d e e s p e r a n
a l e g r e s c o n v i v a s , q u e u m a c a s o
ç a s , - c a m a r i s l a e s u m i l h e r d a
d a e x i s t e n c i a r e u n i r a e n t ã o , e s
c o r t i n a e r a J o a o P e n h a , 0 v e n t u
o u s a d o é d l z é - l o : - e r a a m o c i d a roso. M u s i c o d a real c a p e l l a , - a
d e. G r a n d e M e c e n a s , p o r c e r t o ;
p o e s i a , p o r v e z e s m e n e s t r e l ' e m
b o m senhor, p o d e r o s o senhor, l a r g a s n o i t e s de' festa e s a r a - n e m
q u e p a r a elles, d e s g r a ç a d a m e i i t e , i
tal corte d a illusão, posto. tivesse
é m o r t o já e b e m m o r t o l E n t r e o s e m b l a n t e triste, era d o s m a i s
o s sinc eiraiis d o M o n d e g o , lá e n
discretos n o discorrer e c a n t a r á
encoiit rareis a m a o direita, n o viola f r a n c e z a o G o n ç a l v e s C r e s
g r a n d e c h o u p a l , s u a c a m p a a fl o
po , t r o v a d o r q u e s a b i a c o m p r e
rir, -a v e r d e c e r , c o m o se c o n t a h e n d e r t o d o s o s s u s p i r o s d o c o
d j a q u e l l a d o b o m . c o n d e D . N u n o
r a ç ã o ' h u m a n o , o inais q u e t u d o
A l v a r e s P e r e i r a , q u e t o d a s e r e
o s q u e t r a s b o r d a m d o c o r a ç ã o d a
v e s t i a p r i m a v e r i l m e n t e , e m c a d a
b o a g a r o a e i v a d a d e a m o r .
n a hn n o o r , e n r a a ; l p e á s q c u h e o a d efl o r v i e d z a e . s B l o h e m n s ã e o
e n c a n t a m o s s e u s o u v i d o s c o m v e r ( C o n t i n u a ) .
s o s , e n t ã o q u e , s e m p e r d e r s u a
c a n d u r a e ƒrol, o s e s c u t a v a , c o r o a -
d a a fro nte d e c a p e l l a s r o s a l i n d a s !
-
m a s ,é
° d ~ O D O R D I
* H ä ä ä š r ë fi
F E M I N A
(Del portugués de Gønçalves firespa)
A A N T H E R O D E F I G U E I R E D O

D e q u é el f ra y m o r i r i a l?-l\'o h a y historia.
E r a austero y sesudo: no. existia '
Fraile mais e j e m p l a r e n ' e l c o n v e n t o ; E n el claustro q u e d e ello b a g a n i e m o r l a .
. E n sn escualido rostro macilento Y v e l a n la v e r d a d m i s t e r i o s h o n d o s .
D e l a g r i m a s n u p o e m a se leia,
'Mas euentan que u n bibllógra‹foeomprara
E l i b r o e x t r a ñ m y q u e al a b r i r l o hallara.
U n a vez- q u e e n la extensa. libreria U n o s cahellovs d e m u j e r m u y b l o n d o s . . .
llojeaba. triste u m libro amarillento,
C a y ó , c o n v u l s o y t o r v o , d e s u a s i e n t o ; M a n a g u a ( N i c a r a g u a ) v
S i n v i d a e n la i n a r m o r e a l o s a fria.
Q fi m r i n C J / Í a y a Í / a fl b f a ø r
 T E I X E I R A D E Q U E I R O Z ( B e n t o llƒoreøzo)
( C o p i a ctiztnza p h o t o g - r a p h i a )

- › › › » ) € . € < < < *

O TEMPO DE JOÃO PENHA ~

( C o n c l u s ã o ) '

i m a g e m . E r a m o s u m a h a r p a , o n
d e o v e n t o d o s v e r d e s a n n o s ia
a n n o s , s e e n t ã o e x i s t i s s e m , rião s o l t a n d o a iriusica, o s c a n t a r e s ,
s e r i a m c o m p r e h e n d i d o s . A i m a o s v e r s o s ; ' "
g e m d a h a r p a eolia, d e q u e o
v e n t o a o p e r p a s s a r tira s o n s e n E c o m o e r a m f o r m o s o s e s s e s
c a n t a d o s , ,Bra t a m b e m a 11ossa-¬F~~Í.v'ersos!
 N O V O S E V E L H O S
¬ . _ . . _ . _ _ . . _.
z

O e c h o d a s m o n t a n h a s , a s o m r n a n h a c e d o , e n t r a n d o n o p a r
b r a d o s b o s q u e s , h o r i s o n t e s l o n dieiro e s b o r o a d o , s e m e l h a n t e a
g i n q u o s , t r e p i d o s ribeiros, o s al a n t i g o castello, e . s o b r e p r a d o
t o s m o n t e s , p r e c i p i t e s r i o s e s verdecente, b a n h a d o pelos dois
p u m o s o s , f u g i n d o e n t r e r o c h e r i o s : - o M o n d e g o e o C e i r a ! Alli
d o s , a torre v e l h a , isolada, q u e a u m v e l h o c h e f e de' g u e r r i l h a s fa
l i n d a a p a i z a g e m , e o n d e s e a n i zia a s h o n r a s d o sol ar, f a l l a n d o
n h a m r e v o a d a s d e p o m b o s , - d e d o s u a rnulhei ' s e m p r e d o e n t e , e
t a n t a s e s t r o p h e s , d e ,t u d o isto e r a c o i n e n d o d e n o s s a s p r o v fi i s e e s ,
a q u e l l a p o e s i a d o n t f a n ; o u a n t e s , s e m attentar e m q u e elle e r a o
d e t u d o e r a a q u e l l a n o s s a . . m o c i d o n o d a c a s a ! ltlas, q u e s e n o s
d a d e ; a s l y r a s d e s f e r i a m c a n t o s , d a v a , 'se l h e e n v i a m o s a s h i st o
i i e s p r e o c c u p a d a s d e f s c e p t i c o s , e
rias d r a m a t i c a s d e s u r p r e z a s a.
iiada altentas â, i n a l d i e ã o 'apaixo t r o p a s r e g u l a r e s , e m q u e a g u e r
n a d a d o s r o m a n t i c o s ; c o m fe e r i l h a , t r i p u d i m f â i - s o l e r t e “Il E l o g o
e s p e r a n ç a n a s a u r o r a s ( T a m a n h a , s e u z i i l h o , q u e já illustrara c o m
e n c a n t o s d a v i d a , q u e s e n o s a n s e u s d e s e r i h o s o c a s a r ã o d a r u a
tolhava formosa, d e s d e o v a g a d a T r i n d a d e , d e s c u l p a n d o o pae'
l u m e até as estreitas. T a e s e r a m p r o d i g o , n o s e n t r e t i n h a c o r n s e u s
a q u e l l e s v e r s o s , e x p o n t a n e o s c o c o n t o s phantasticos, a o p a s s o
m o o p e n s a m e n t o , alados' c o m o ' q u e n o s m o s t r a v a o s c a r v o e s
as' b o r b o l e t a s , e l e v a n d o - s e a s al ( d e s e n h o s ) d a s a l a n o b r e d o s e u
turas, c o m o o v o o a l e g r e e c a p r i p a l a c i o d a lniseria, d ' o n d e elle
c h o s o d a s a n d o r i n h a s , s e m d e s e s s a h i a t o d o l a m p e i r o , m o n t a d o e m
p e r o s n e m d ú v i d a s a m a n c h a d o u b l e - p o n e y , e d e j a q u e t a d e v e l
r e m a palavra 'rithmada d o s l u d o ƒ e l l e , o u l t i m o d e u m a r a ç a '
poetas, a e l o q u e n c i a d o s oradores, q u e s e s a c r i fi c á r a p e l a legitimi-n
se á m e s a d a s c e i a s a l e g r e s a d a d e !
desferiam, o u q u a n d o á s o m b r a
d o s altos c h o u p o s s e d i a l o g a v a , C o m o e r a p o e t i c o t u d o a q u i l
n a s m e r e n d a s a c a d e m i c a s , e m l o : - - a . f a m i l i a , q u e p e r d e r a p r e s
q u e o s m o ç o s d i s t r i b u i d o s n o s tígio e o p o l e n c i a s p o r u m a c a u s a
v e r d e s r e c e s s o s , d e s e n h a v a m c o m a q u e d e v o t á r a s u a c o n v i c ç ã o , e
s u a s l i g u r a s e p o s e , q u a d r o s ri q u e só tinha p o r h e r d e i r o u m
z d e n t e s d a r i d e n t e G r e c i a . E r a m o s r a p a z , a q u e m a s historias, a
felizes. O M o n d e g o era o n o s s o g r a n d e z a p a s s a d a , e a s i t u a ç ã o
m a r E g e o . A z u l n o v e i o d a .cor p i t t o r e s c a d e s e u p a ç o S o l a r e n g o ,
rente, v e r d e e s c u r o â s o m b r a f iz era m u m artista! C o m o t u d o
d o s salgueiros, q u a n t a s v e z e s n o s e r a t e i m o s o á l u z d o s n o s s o s a n
n a o v i u s e g u i r a n a d o n a s u a o n n o s e d o n o s s o céo! '
d a crystalliiia, o u p e d e s t r e s e m
d e v o t a s r o m a g e n s á q u i n t a d o ` D i a q u e l l e t e m p o se p o d e d i z e r
C a c h a p u z , o n d e .se c h e g a v a d e o q u e T a l l e y r a n d e s c r e v i a d o q u e '
 ias . N o v o s E v E L H o s

veiuantes, d a revolução franceza: ~ c á n o s m a n d a r a m s u a s r i m a s ,

- « Q u e m o .não c o n h e c e u não “ o n d e a s fulgeiicias d ' o u t r ' o r a s e
p o d e afiirniai' q u e g o s o u o s d o
G c u o i m m b a i r n ã a e m s F o a n o s s e c a s , o n b s o h c e l m a s i s o i c o e rs - . l
ces p r a z e r e s d a v i d a » A `
Ill l r a n t e d a s p r o s a s r e n d i l h a d a s , q u e
tan tas e s p a r z i u p o r s e m a n a c i e é a e
Colligii' e m t o m o a palestra e folhas politicas d e Poi'tugal-e'Bi'a
r i m a s d o s m o ç o s ( Y a q u e l l e c e n a » zil, o u n i c o seria q u e e s t i v e s s e
culo, b e m viria a g o r a p a r a c o n s o r e c l a m a n d o c o l l e c ç ã o e m t o m o ,
l a ç ã o d ' e s t e c r e p u s c u l o d o s e c u l o , p a r a voltar d o e s q u e c i m e n t o s e u
e m q u e _ o s r a p a z e s a l m e j a m n o m e - u m a glor ia p o r t u g u e s a . .
p o r s e r C o b d e n s e G l a d s t o n e s , M a s , s e a s c o u s a s e t e m p o c o n
a o s 2 0 a n n o s . M a s , d e m u i t o s s e n t i r e m , n ó s o r e v i v e r e m o s . a'
' .d'elles,já corre publico o cantar l
cs eo jn a t d e o n r t e o s d d o o s s m ' e a u n sn o ' s q u l e i r n i d d oo s s ' ; v d e o r -s J
` g u í a d o , r e t i n t o n a s v i v a s c o r e s
' d a q u e l l e s ' a n n o s ' f o r m o s o s f A ñ q u e a i n d a s ã o vivos,- q u e o s i n e
n a d a ' a , m a n d o r a p e l a s t o a d a s p o lhores ja a d o r m e c e r a m n o S e
; p o l a r e s , a m o r e s 'agrestes-e c a n t i n h o r ! . \
l e n a s d a s serras, u n s , tal c o m o C o m o e r a m e n c a n t a d o r e s s e u s ,
S i m õ e s Dias, p u b l i c a r a m 'as P e v e r s o s !
n i n s u l a r e s ; o u t r o s , e J o ã o P e n h a
é d'elles, e m .livro i m p e r e c i v e l ( ä ø z a é a ê 7 Í / Â ø z p a Ó ;

* f
Sol n a s c e n t e ' iaSol poente,

A o l o n g e d o c e s t i n t a s c o r d e r o s a C o m o e m fogo, inccndeiaése o horisonte,

V e e m s u r g i n d o p o r s o b r e o f u n d o azul, Fogo vermelho vivo, deslumbrante,
C a l a m - s e a s r ã s , o c c u l t a s n o p a u l , A r d e m as a g u a s e m t o n r fl a m m e j a i i te f
A p r o x i m a - s e a a u r o r a v a g a r o s a i ~ E n q u a n t o e m trevas vae entrando o utente.

A a t m o s p h e r a é leve e v a p o r o s a P a s s a a o l a r g o u m v a p o r , e d e P h a e t o n f e
C o m o a s g a z e s d a s j o v e n s d e S t a m b u l O c a r r o d 'o ir o c o r r e doidejaute,
' C a n t a n a s i l v a u m r o u x i n o l t a f u l A s u m i r - s e n o m a r , hello, e s p u m a n t e ,
U m a aria d ' a m o r v o l u p t u o s a . A l u a v a e s u r g i n d o , a l é m , d e f r o n t e .

H o m e n s t i s n a d o s p e l o s s o e s d o v e r ã o A o longe n ' u m castello retirado

C a m i n h a m l e n t a m e n t e p el a s eiras, D`alta torre soberba, rendilhada,
E n x a d a a s c o s t a s a l e s f r i n d o u m a c a n ç ã o . A i n d a resta' u m v i d r o i n c e n d i a d o .

A o rio v a m c h e g a n d o as lavadeiras, N a e n c o s t a d e s c e l e n t a u m a b o i a d a ,
F o l h a s m o r t a s r a s t e j a m p e l o c h ã o , E n s i m p l e s g u a r d a d o r r f a q u e l l e g a d o
S a l t i t a m o s p a r d a e s s o b r e a s balseiras. N a frauta v a e d e s f r i u d o u m a . toada.
~ e z / a g a / é í f z l ä w "
J u l h o d e 1 8 9 7 .