Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nº 02:
• Principais características:
– As tintas não devem ser misturadas na paleta do pintor; Eles não mais
misturavam as tintas na tela, a fim de obter diferentes cores, mas utilisavam
pinceladas de cores puras que colocadas uma ao lado da outra, são misturadas
pelos olhos do observador, durante o processo de formação da imagem.
Sabemos que existem as cores primárias, que são: Amarelo, vermelho e Azul. A partir
da mistura das cores primárias obtemos as cores secundárias.
O complemento de uma cor primária será uma cor secundária. O complemento de uma
cor secundária será uma cor primária. Para definir as cores complementares é muito útil
a seguinte dica: O complemento de uma cor primária é a cor resultante da mistura das
outras duas cores primárias.
As cores complementares são aquelas que se localizam diametralmente opostas no
círculo cromático. Por exemplo, a cor complementar do vermelho, será o verde, porque
esta cor se obtêm a partir da mistura das outras duas cores primarias que não o
vermelho, ou seja, o azul e o amarelo.
N° 05:
Assim: Para formar uma sombra, ao invés de utilizar preto ou cinza, o artista colocava
duas cores complementares próximas e é o observador que, ao admirar a pintura,
combina as cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica
para se tornar óptica. Observe o resultado das combinações das cores primárias:
Assim um amarelo próximo a um violeta produz um efeito mais real do que um claro-
escuro muito utilizado pelos academicistas no passado
Nº 06: Primeiro contato com o público
Foi numa exposição coletiva em Paris em abril de 1874. Mas o público e a crítica
reagiram mal ao novo movimento, pois ainda se mantinham fiéis aos princípios
acadêmicos da pintura.
Entre os expositores estavam Renoir, Degas, Pissarro, Cézanne, Sisley, Monet e
Morisot. Só na década seguinte é que os impressionistas começaram a ser
compreendidos pela crítica e pelo público.
O nome Impressionismo, como tantos outros exemplos na História da Arte (os termos
gótico ou maneirismo, por exemplo), inicialmente teve um cunho pejorativo. Foi o quadro
de Monet: Impressão, pôr-do-sol que deu o nome ao movimento. Ao receber uma crítica
que comparava o seu quadro com papais de parede, alegando que o segundo é mais
bem elaborado, Monet não se deixou abalar e o grupo de pintores passou a adotar esse
nome.
Sempre procurou retratar a impressão da luz, tentando capturar o piscar,
daquele momento único. Para isso, realizou pesquisas com a Luz solar
refletida nos seres humanos e na natureza. O quadro Mulheres no jardim marca
o início dessa fase na sua pintura.
Suas obras de arte seguiam, como temática principal, as paisagens da
natureza. Trabalhava de forma harmônica as cores e luzes, criando imagens
belas e fortes. Neste contexto artístico, podemos citar a série de pinturas que
realizou sobre a catedral de Rouen (1892-1894), onde o artista retratou a
construção em diversos momentos do dia, com variações de luminosidade.
Nº 13: Nessa tela, ele retrata uma cena segundo a impressão determinada pela luz
solar num momento efêmero de um dia alegre. Podemos observar aí o princípio óptico
do Impressionismo: as manchas coloridas unidas visualmente pelo observador
compõem um todo percebido com uma reunião festiva. Esse quadro está ligado a um
acontecimento interessante: a cena representada foi pintada ao mesmo tempo por
Monet e Renoir. Esse fato, além de ter dado fama às duas telas, mostra bem como os
dois artistas estavam empenhados em explorar as superfícies refletoras de luz, tal
como a água de La Grenouillière.
Apesar de ter feito parte do grupo impressionista, Edgar Degas teve nele uma posição
muito pessoal. Sua formação acadêmica e sua admiração por Ingrs fizeram com que
valorizasse o desenho e não apenas a cor, que era paixão do impressionismo.
Foi pintor de poucas paisagens e cenas ao ar livre. Os ambientes de seus quadros são
interiores e a luz é artificial. Sua grande preocupação era flagrar um instante da vida das
pessoas, aprender um momento do movimento de um corpo ou da expressão de um
rosto.
Principais obras: “Ensaio de Balé no Palco”, “Quatro Bailarinas em Cena” e “O Ensaio”.
A contribuição mais importante de Degas para a pintura moderna é a angulação oblíqua
e o enquadramento das cenas, com objetos e pessoas em primeiro plano, o que dá
maior profundidade à composição sobre ele. É inegável, por exemplo, a semelhança de
muitos de seus quadros com fotografias instantâneas, pois as pessoas são pintadas
como se tivessem sido imobilizadas em plena ação que realizam, despreocupadas com
a presença do artista.
Nº 16: Ensaio de Balé no Palco. Podemos observar que a sua obra é como uma fotografia
Instantânea. Quase nunca o tema principal está enquadrado de uma maneira centralizada e os
objetos são muitas vezes cortados como se não tivesse tido tempo para preparar o flagrante.
Nº 17: Quatro Bailarinas em Cena. Pinta com especial afeto as bailarinas, tema que lhe permite
estudar a anatomia e os movimentos do corpo num gesto. É um tema que se repete em
grande quantidade de óleos, pastéis e esculturas.
Nº 18: O Ensaio. Observando esse quadro vemos a leveza dos movimentos, a delicadeza das
cores em pastel e a sutileza do desenho.
Édouard Manet não se considerava um impressionista, mas foi em torno dele que se
reuniram grande parte dos artistas que viriam a ser chamados de Impressionistas.
Embora reconhecido por vários historiadores como o pai do Impressionismo, Manet
sempre rejeitou a associação de seu nome a qualquer movimento ou tendência. Tanto
que se recusou a participar de uma exposição organizada pelos impressionistas, em
1874, ano da eclosão do movimento.
Enquanto os impressionistas preocupavam-se com as manchas e reflexos, e sobretudo
com as sombras que para o grupo eram luminosas e coloridas, Manet elegia o preto
como a cor vital de sua pintura.
Foi, sobretudo um transgressor, e sua revolução começou ao redefinir a posição do
artista diante da tela, de lançar um novo olhar sobre a realidade que o cerca. Afastou-se
da corrente seguida por Monet e Renoir ao recorrer às referências do passado para
construir sua obra.
Nº 20: O quadro "Almoço na Relva" foi um escândalo para a época pela nudez que alguns
acharam vulgar, ele trazia dois homens vestidos e uma mulher nua. Suzanne Leenhoff (sua
mulher) e Victorine Meurent (sua modelo preferida) posaram para a composição da mulher
nua, sendo o corpo de Suzanne e o rosto de Victorine.
Nº 21: "Olympia", pintada em 1863 mas só apresentada ao público em 1865, causou reações
contrárias mais fortes do que "Almoço na relva". Era um retrato de uma jovem prostituta nua e
havia uma referência audaciosa à obra de Ticiano (Vênus de Urbino). A modelo novamente foi
Victorine Meurent retratada nua e aos seus pés um gato negro ao invés de um cachorro como
no quadro de Ticiano. Em uma atmosfera erótica havia também falta de perspectiva (técnica
onde se vê o tamanho certo dos objetos em relação a distância).
Nº 22: No ano de 1867, "O tocador de Pífaro" foi recusado no Salão Oficial de Paris. Fato que
fez com que Émile Zola escrevesse uma artigo no L’Événement defendendo a tela.
Nº 27: O Pontilhismo
Nº 35: Expressando o desejo de carne e desnudando a alma dos números deu um selo para a
escultura de Camille Claudel, o reflexo mais pode ser visto em "o abandono", que refere-se à
lenda Hindu Sakuntala.
Nº 36: O beijo. A semelhança com "O beijo" de Rodin é inegável, no último amantes parecem
fundidos, entregue no gesto do seu amor, enquanto o "abandono" a distância entre os corpos,
parece que os dois não pode ser condenado reunidos ou no nirvana mesmo, para refletir.Rodin
tornou-se um ícone e escultor francês oficial, enquanto Camille Claudel foi abandonado pela
Academia Francesa de considerar seu trabalho escandaloso.
Nº 37: O pós-impressionismo
Nº 39: O Cristo Amarelo (1888) - A arbitrariedade no uso das cores (o Cristo é amarelo, a
copa das árvores é vermelha) renega o realismo. O rosto de Cristo tem sua fisionomia. Sua
pintura espantosamente poética, ao mesmo tempo selvagem, liberta a cor numa interação
surpreendente entre forma e conteúdo. É uma explosão de cores da qual ficam impregnados
todos os movimentos e rostos ali retratados.
Nº 40: De onde viemos? O que somos? Para onde vamos? (1897) - O quadro que pintou
após receber a notícia da morte da filha e antes de tentar suicidar-se.
Nº 41: Jovens taitianas com flores de manga (1889) - Os seios desnudos de duas jovens do
Taiti mostram o lirismo e a inocência do paraíso polinésio. É em busca de lugares selvagens
que ele percorre o mundo, impelido por um desejo de conquistar e retratar essa natureza
desconhecida que ele encontra no Taiti, e consagra como a terra do seu coração.
Também teve o início de sua carreira ligado ao movimento impressionista. Mas não
tardou muito para que sua pintura tomasse outros rumos. Ele não se preocupava em
registrar o aspecto passageiro de um momento provocado pela constante mudança da
luz solar, como defendiam os impressionistas. Ao contrário, o que Cézanne buscava era
o permanente, a estrutura íntima da natureza.
O rompimento com o grupo impressionista é inevitável, pois a tendência de Cézanne em
converter os elementos naturais em figuras geométricas – como cilindros, cones e
esferas – acentua-se cada vez mais, de tal forma que se torna impossível para ele
recriar a realidade segundo “impressões” captadas pelos sentidos.
A arte de Cézanne amadurece no período que vai de 1885 a 1895, quando mora em
Aix-em-Provence, longe do agitado ambiente de Paris. Nessa época, pintou alguns
retratos de seu filho e de sua mulher. preocupava-se com o estudo dos volumes e
formas puras e sobretudo mostrava o objeto de vários ângulos ao mesmo tempo. Dessa
forma, o espectador teria a visão total da figura, de lado, de trás e de frente. Na
verdade, essa atitude decompunha os objetos e exibia uma nova visão da realidade.
Esse artista abriu as portas para outras mentes audaciosas como Pablo Picasso e
Matisse.
Nº 43: Auto-retrato
Nº 46: Toulouse-Lautrec
Nº 48: O Moulin Rouge, em que a figura de La Goule e dele próprio também estão presentes, é
mais uma de suas melhores obras. Com seu traço incisivo, profundo senso de observação e o
uso característico da luz e da cor, capta a atmosfera do local. As personagens, freqüentadores
e mulheres do local, têm aparência pesada e um tanto quanto sinistras, vistas sob a luz
ambiente.
Nº 49: No Salão de Rue de Moulins é um de seus retratos mais famosos de um tema que não
costumava ser tratado pelos artistas contemporâneos: a prostituição. A espera das mulheres
por seus clientes, o sofá mole em que se apóiam e suas poses lânguidas resultam numa cena
tratada sem falsos moralismos.
Conhecer Vicent Willem van Gogh é entrar em contato com um artista apaixonante.
Alguém que se empenhou profundamente em recriar a beleza dos seres humanos e da
natureza através da cor,
que para ele era o elemento fundamental da pintura.
É possível dividir sua produção em quatro períodos. O primeiro relaciona-se com o
tempo em que Van Gogh assumiu a condição de pregador religioso entre mineiros
belgas, dos quais se tornou companheiro de trabalho. Em 1886 teve início uma nova
fase. Na capital francesa ligou-se superficialmente ao movimento impressionista, mas
logo o abandonou, pois procurava um novo caminho para sua arte. Interessou-se pelo
trabalho de Gauguin, preincipalmente pela sua decisão de simplificar as formas dos
seres, reduzir os efeitos e usar zonas de cores bem definidas. Em 1888, deixou Paris e
foi para Arles, cidade ao sul da França, onde passou a pintar ao ar livre. O sol intenso da
regão mediterrânea interferiu em sua pintura, e o artista liberou-se completamente de
qualquer naturalismo no emprego das cores, declarando-se um colorista arbitrário. Van
Gogh apaixonou-se então pelas cores intensas e puras, sem nenhuma matização, pois
elas tinham para ele a função de representar emoções. introduziu o valor das cores
como força expressiva do artista. É um pintor de imagens intensas. Esta é a razão de a
leveza e alegria impressionistas não o impressionar. Van Gogh procurava
desesperadamente por sua verdade interior e dessa forma exibir suas próprias emoções
em puro conflito. E ele obteve sucesso através das cores feitas com pinceladas
carregadas, das paisagens vivas de girassóis, das noites estreladas, das pessoas
retratadas com intensidade... Tudo isso faz com que os olhos do apreciador seja tragado
pela tela, fazendo-o acreditar que a verdadeira visão da vida está nos sentimentos ali
eternizados.
Entretanto, Van Gogh passou por várias crises nervosas e, depois de internações e
tratamentos médicos, dirigiu-se, em maio de 1890, para Anvers, uma cidade tranqüila ao
norte da França. Nessa época, em três meses apenas, pintou cerca de oitenta telas com
cores fortes e linhas retorcidas. Em julho do mesmo ano, Van Gogh suicidou-se,
deixando uma obra plástica composta por 879 pinturas, 1 756 desenhos e dez gravuras.
Enquanto viveu não foi reconhecido pelo público nem pelos críticos, que não souberam
ver em sua obra os primeiros passos em direção à arte moderna, nem compreender o
seu esforço para libertar a beleza dos seres por meio de uma explosão de cores.
Nº 51: Os comedores de Batata. Essa pintura estava tão ligada à tradição holandesa do claro-
escuro e à preocupação com os problemas sociais. As cores que usava eram sombrias e seus
personagens melancólicos.
Nº 52: Auto retrato (falar sobre a orelha enviada à prostituta e sobre a depressão – vídeo)