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Lins-SP
2014
Gabriel Siqueira Fittipaldi
Higor Silva Dias
Waldeck Figueredo Guedes
LINS-SP
2014
Gabriel Siqueira Fittipaldi
Banca Examinadora:
Assinatura:______________________________________
1º Prof.(a):___________________________________________________________
Titulação:____________________________________________________________
___________________________________________________________________
Assinatura:______________________________________
2º Prof.(a)___________________________________________________________
Titulação____________________________________________________________
Assinatura:______________________________________
Dedicamos esse trabalho primeiramente ao nosso
Deus que nos deu suporte para realizá-lo em meio aos
problemas que surgiram.
Dedicamos a nossa família que nos apoiou desde o
início até o presente momento.
Dedicamos também a nossa orientadora Giseli
Barros, que em tudo que pode nos ajudou e sempre
contribuiu para a realização de nossa pesquisa.
Dedicamos a todos os professores que passaram
em nossa graduação e que foram marcantes em nossas
vidas com a transferência de conhecimentos e
experiências vividas ao longo desses quatro anos.
AGRADECIMENTOS
Agradecimento Higor
Gostaria de agradecer a Deus pela minha vida, pela minha saúde, pelo meu
alimento diário, pelo meu trabalho, pelos meus familiares e amigos, agradeço pela
chance de concluir o curso que eu tanto sonhei, e também pelas oportunidades
dadas a mim de superar os obstáculos durante esses quatro anos de graduação. Foi
um período difícil, mas muito satisfatório, difícil, pois conciliar os estudos, estágios e
o trabalho não é uma tarefa fácil, e satisfatório, quando você percebe que passou
por todas estas barreiras sem deixá-las nenhuma te desanimar. Agradeço também a
minha heroína, minha mãe, que durante essa graduação me incentivou a não
desistir nos momentos mais difíceis, principalmente quando chegava do trabalho
cansado sem animo pra estudar. Agradeço ao meu pai pelo apoio financeiro durante
o primeiro ano de faculdade. Agradeço também pela parceria de quatro anos dos
meus amigos Gabriel Fittipaldi e Waldeck Guedes, companheiros do trabalho de
conclusão de curso e também de outros trabalhos realizados durante a graduação, e
também ao Danilo Cardoso, parceiro de boas resenhas durante o intervalo, entra
nessa lista também minha companheira de classe Edilma de Souza, pela
disponibilidade em enviar os conteúdos didáticos ao e-mail de cada um. Não posso
deixar de lembrar-se dos funcionários da instituição, principalmente da Raquel
Hortêncio, funcionária da biblioteca, que dentre tantos alunos transeuntes do local
consegue lembrar-se do nome de muitos e atende a todos com muita atenção e
carinho. A nossa orientadora Giseli Barros, pela sua simpatia para com todos e sua
disponibilidade para conosco, ajudando-nos na realização de nossa pesquisa em
tudo que possível. O nome da professora Ana Cláudia também não poderia passar
em vão, agradeço a ela por substituir nossa orientadora no momento de sua licença
maternidade e nos apoiar no seminário realizado no início do semestre. A todos os
professores que tive em minha graduação, pelos ensinamentos da teoria e pela
passagem da prática vivida por eles, professores que despertaram em mim o amor
por essa profissão.
Agradecimento Gabriel
Agradecimento Waldeck
With aging there are a number of major declines in physical capacities in the
elderly, such as strength, flexibility, coordination, agility, and aerobic endurance.
These decays produce a decrease in functional capacity and consequently a higher
prevalence of injury and illness in this population group. The World Health
Organization and the American College of Sports Medicine emphasize that physical
activity is one of the main ways to minimize and / or reverse the social, psychological
and physical declines that accompany predominantly elderly population, and strength
training is considered the main methods that generate large changes in some of
these physical capacities. With this, the present study aimed to evaluate and
compare the functional fitness of elderly women practicing bodybuilding and female
practitioners of various physical activities such as walking, fun games and manual
activities, from the American protocol battery AAHPERD tests. Applying battery was
performed in two samples of 24 women divided into two groups, the practitioner
group fitness (G1, n = 13) and the active group (G2, n = 11), who carried out these
activities at least for 6 months. The test battery consisted of AAHPERD five motor
tests that evaluated the following variables of functional fitness, agility and dynamic
balance (AGIL); Coordination (COO); flexibility (FLEX); strength and endurance of
the upper limbs (SRTSM) and general aerobic endurance and ability to walk (RAG).
Analyzing the data obtained it is concluded that the practice of muscle training brings
results to larger values of the physical capabilities when compared with the various
physical activities in older women.
INTRODUÇÃO...........................................................................................................11
RESULTADOS...........................................................................................................33
INTRODUÇÃO
aumenta a comunicação dos idosos entre si e com pessoas de outras idades. Além
da melhora da saúde óssea, portanto, redução no risco de osteoporose; melhora da
estabilidade postural, reduzindo assim o risco de quedas, lesões e fraturas
associadas; e incremento da flexibilidade e amplitude de movimento. (apud ACSM,
2014).
Estima-se que uma alta porcentagem dos idosos na faixa sexagenária seja
dependente para realizar suas AVD’s. Esta situação eleva o custo com gastos em
saúde para essa faixa etária, essa verba destinada para o tratamento dos idosos,
mesmo em países mais ricos ainda é insuficiente. Sabe-se que essa população
tende a aumentar com o decorrer dos anos e é necessária a criação de projetos
para minimizar ou prevenir essas incapacidades. Esses programas são muito
importantes para os idosos já acarretados, pois lhe proporcionam uma melhora na
qualidade de vida. Ao longo deste estudo se notará a presença de algumas
terminologias para o mesmo método de treinamento como treinamento muscular,
treino de força e musculação, pois Baecheles e Groves (2000) toda essa
nomenclatura se equivale ao uso de halteres, pesos livres e máquinas, com o intuito
de melhorar a aparência, condicionamento físico e/ou desempenho esportivo (apud
SANTANA, et al. 2010). Em conta disso, foi realizado uma pesquisa experimental
de caráter quantitativo com o objetivo de comparar dois tipos de treinamentos em 5
qualidades físicas de mulheres idosas, o grupo de pesquisa foi composto por 24
mulheres, sendo 2 grupos avaliados, o grupo praticante de musculação e o grupo de
mulheres praticantes de atividades físicas variadas. Os resultados dos testes foram
analisados e comparados através de protocolos de análise de variância, teste T e
média de desvio padrão. A pesquisa foi realizada no Centro Universitário Católico
Salesiano Auxilium de Lins no período de junho a setembro de 2014.
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1 CONCEITOS PRELIMINARES
1.3 Equilíbrio
1.3.2 Queda
A queda é o principal fator que causa mortes em idosos acima dos 65 anos.
Ela pode causar aos idosos desde escoriações leves à independência funcional. Seu
risco aumento com o passar dos anos e sua maior incidência ocorre nas mulheres.
As quedas estão totalmente relacionadas a fatores intrínsecos com a marcha e a
postura. Ou fatores extrínsecos, como o ambiente que o individuo vive. (SILVA,
2011).
O número de quedas em idosos de 65 a 74 anos chega a tingir a 32%, 35%
em pacientes de 75 a 84 anos e até 51% em idades acima de 85 anos. (SILVA,
2011).
1.4 Resistência
no mínimo 3 minutos de duração e exija 50% da capacidade circulatória para que ela
seja classificada como resistência aeróbia. (BARBANTI, 1997).
Resistência anaeróbia é a capacidade de permanecer em um trabalho de
intensidade máxima ou submáxima com baixa quantidade de oxigênio por um tempo
inferior a 3 minutos. (BARBANTI, 1997).
Resistência localizada anaeróbia ocorre quando o esforço exigir menos de
1/6-1/7 da musculatura e possuir intensidade elevada. (BARBANTI, 1997).
A resistência especial é capacidade de realização eficaz do trabalho e
superação da fadiga nas condições específicas que a atividade competitiva exige.
Matveev (1977) subdividiu essa nomenclatura em resistência especial do
treinamento, que consiste no volume e intensidade total do processo de treinamento
e a resistência especial de competição onde se avalia a capacidade de trabalho, a
eficiência das ações motoras nas condições de competição. (BARBANTI, 1997).
Criar condições para a transformação e aumento das cargas do treinamento e
superar a resistência aos exercícios desportivos selecionados são fatores que irão
influenciar desenvolvimento da resistência geral. (BARBANTI, 1997).
Para a melhora dos níveis de resistência especial é preciso dar estímulos que
estimulem as capacidades e características da atividade realizada. (BARBANTI,
1997). Tipos de esforços podem interferir essa capacidade, são os esforços
absolutos e esforços relativos.
Esforço absoluto- Uma atividade de alta intensidade que não permite a
recuperação no seu decurso. Exemplo: prova de velocidade. (TUBINO, 1979).
Esforço relativo- Atividade de intensidade moderada que permite a
recuperação parcial durante o seu decurso. Exemplo: provas de longa distância.
(TUBINO, 1979).
1.5 Agilidade
1.6 Força
20
O Termo força muscular possui vários conceitos, alguns autores definem essa
capacidade física da seguinte forma, para Gobbi (2005) força é a resultante da
contração muscular, podendo ser máxima ou não, capaz de produzir movimento
com o encurtamento do músculo (força dinâmica) ou não (força estática). Para
Barbanti (1997) força é a capacidade de exercer tensão contra uma resistência,
capacidade que pode envolver mecânicos e fisiológicos. Zakharov (1992) define
essa capacidade física como uma capacidade de superação dos esforços
musculares contra uma resistência externa. (PLATONOV, 2008).
1.7 Flexibilidade
s) Melhora no equilíbrio;
t) Melhora da ingestão alimentar;
u) Diminuição da depressão;
v) Melhora dos reflexos;
w) Manutenção da densidade óssea, prevenindo a tão temida
osteoporose e suas consequências degenerativas.
Deve deixar claro que apesar de todos os benefícios que a musculação traz
não só para o idoso quanto para o jovem, é de fundamental importância que exista
prazer por parte do praticante ao se realizar qualquer atividade física. É muito
importante que corpo e mente esteja em harmonia. (ESTORCK et al., 2014).
g) Realizar somente quando houver bem estar físico, usar sapatos e roupas
adequados, evitar o fumo e o uso de sedativos e etc. Esta atividade deve
ser antecedida de aquecimento, principalmente para os idosos, no final
deve haver uma volta à calma com alongamentos. Exercícios de alto
impacto podem causar lesões ósteo-articulares nos idosos, e deve ser
evitados.
Vários aspectos devem ser levados em conta na hora da prescrição da
atividade, como o prazer que ela proporciona para o individuo, suas características e
limitações. O idoso deve praticar toda e qualquer atividade física, desde que seja
direcionada e adaptada, como para qualquer outro individuo. Treinamentos de força,
flexibilidade mobilidade articular e equilíbrio são fundamentais para a melhora da
realização das AVD’s. (ESTORCK, et al, 2014).
2 CASUÍSTICAS E METODOS
2.1 Casuísticas
Os critérios de inclusão:
a) Serem ativas (praticante de atividade física regular) e praticantes de
musculação. (6 meses)
b) Ter idade de 60 anos ou acima (Idosas)
c) Ter assinado o termo de consentimento livre e esclarecido
Os critérios de exclusão:
a) Ter problemas que poderão influenciar na realização dos exercícios
propostos pelo programa.
28
Rikli & Jones (1999) apresentam 3 tipos de critérios para a validação de uma
bateria, são eles: de conteúdo, de critério e discriminante.
O conteúdo sugere que o teste meça o parâmetro que o se propôs a medir
partindo do da definição já existente na literatura acerca da capacidade a ser
avaliada, por exemplo, flexibilidade, que é definida como a amplitude de movimento
de uma ou mais articulações. (apud ZAGGO, GOBBI, 2003).
29
Um pedaço de fita adesiva com 76,2 cm de comprimento foi fixado sobre uma
mesa. Sobre a fita foram feitas seis marcas com 12,7 cm equidistantes entre si, com
a primeira e última marca a 6,35 cm de distância das extremidades da fita. Sobre
cada uma das seis marcas foi fixado, perpendicularmente à fita, um outro pedaço de
fita adesiva com 7,6 cm de comprimento. A participante sentou-se de frente para a
mesa e usou sua mão dominante para realizar o teste. Se a mão dominante fosse a
direita, uma lata de refrigerante era colocada na posição 1, a lata dois na posição 3
e, a lata três na posição 5. A mão direita foi colocada na lata 1, com o polegar para
cima, estando o cotovelo flexionado num ângulo de 100 a 120 graus.
Quando o avaliador sinalizou, um cronômetro foi acionado e, o participante,
virando a lata inverteu sua base de apoio, de forma que a lata um fosse colocada na
posição 2; a lata dois na posição 4 e a lata três na posição 6. Sem perder tempo, o
avaliado, estando agora com o polegar apontado para baixo, apanhou a lata um e
31
O participante foi orientado a caminhar (sem correr) 804,67 metros numa pista
de atletismo de 233m, o mais rápido possível. O tempo gasto para realizar tal tarefa
foi anotado em minutos e segundos.
3 RESULTADOS
Fonte: elaborada pelos autores, 2014. * p≤0,05 o Grupo musculação em relação ao Grupo ativo.
34
3.1 Discussão
Persh et al (2009) verificaram que a o treinamento com pesos foi eficiente para
reverter os efeitos deletérios do envelhecimento. (apud GONZAGA. et al. 2011).
Apesar de não serem significativas as melhoras nos níveis de resistência
aeróbia geral, o treinamento de força pode levar a ocorrência de adaptações que
resultarão em benefícios para o sistema cardiovascular, situação esta que pode ser
uma das respostas para o melhor rendimento do grupo praticante de musculação no
teste de RAG em nosso estudo. (CARVALHO, SOARES, 2004).
Em um estudo realizado após um treinamento de força de 16 semanas,
notou-se diminuição da frequência cardíaca e a pressão arterial em teste submáximo
de marcha em tapete em sujeitos entre os 60 e os 77 anos. (CARVALHO, SOARES,
2004), a resposta a isso é dada pela maior percentagem de fibras tipo I recrutadas, e
a melhor redistribuição do fluxo sanguíneo e o aumento do limiar anaeróbio.
(CARVALHO, SOARES, 2004).
De acordo com uma pesquisa feita por Leite (2000), foram encontrados níveis
com elevação de 4% a 10% nos valores de VO 2 em indivíduos submetidos ao
treinamento com pesos, um dos fatos que podem responder ao melhor desempenho
do G1 no teste de resistência aeróbia geral. (resistência muscular e hipertrofia).
(GOMES, 2009). Fleck (2002) ressalta que o tipo de programa é uma forte condição
para que esta modificação ocorra com níveis significativos. (apud GOMES, 2009).
Em outro estudo realizado por Spirduso (1995), encontrou grande diferença
nos níveis de consumo máximo de oxigênio quando comparou idosos ativos, atletas
e sedentários, verificando que a taxa de diminuição foi menor nos indivíduos atletas
e ativos em comparação com o grupo de sedentários. (apud ZAGGO, GOBBI, 2003).
Ainda neste mesmo sentido, em outra pesquisa, envolvendo intensidades
auto-selecionadas em caminhadas foi verificado que indivíduos com mais idade
apresentavam uma velocidade inferior quando comparado a indivíduos mais jovens,
mas em contrapartida apresentaram uma resposta fisiológica mais significativa,
esses resultados foram obtidos através de diferenças etárias somente. O colégio
americano de medicina esportiva (ACSM) propõe algumas intensidades que são
necessárias para atingir significativas alterações organológicas, intensidades entre
50-85% do consumo máximo de oxigênio e de 55-90% da frequência cardíaca
máxima. Alguns estudos anteriores sugerem que intensidades autoselecionadas
podem gerar estímulos benéficos à saúde, e em contrapartida, estudos atuais
40
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ROCHA et. al. Analise comparativa da força muscular entre idosas praticantes de
musculação e institucionalizada. Fit perf. J. jan-fev 2009;8(1):16-20.
45
UENO et. al. Efeitos de três modalidades de atividade física na capacidade funcional
de idosos. Rev. bras. educ. fís. esporte vol.26 no. 2 São Paulo Abril./Junho 2012
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ANEXOS
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Anexo A
1. Nome do Paciente:
Telefone: CEP:
1. Responsável Legal:
2. Pesquisador responsável:
9. Duração da pesquisa:
Observações complementares.
IV – CONSENTIMENTO PÓS-ESCLARECIDO
Declaro que, após ter sido convenientemente esclarecido (a) pelo pesquisador
responsável e assistentes, conforme registro nos itens 1 a 6 do inciso III, consinto
em participar, na qualidade de paciente, do Projeto de Pesquisa referido no inciso II.
________________________________ Local, / /
.
51
Assinatura
____________________________________
Testemunha
Nome ..............................................................................:
Endereço.:........................................................................
Telefone .:........................................................................
R.G. .......:........................................................................
52
____________________________________
Testemunha
Nome .....:
Endereço.:
Telefone .:
R.G. .......:
53
APÊNDICES
54
Apêndice A