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BARRAMENTOS – PARTE 2

USB

Universal Serial Bus (USB) é um tipo de conexão "ligar e usar" que permite a conexão de periféricos sem a
necessidade de desligar o computador.

Antigamente, instalar periféricos em um computador obrigava o usuário a abrir a máquina, o que para a maioria das
pessoas era uma tarefa quase impossível pela quantidade de conexões internas, que muitas vezes eram feitas através
de testes perigosos para o computador, sem falar que na maioria das vezes seria preciso configurar jumpers e
interrupções IRQs, tarefa difícil até para profissionais da área.

O surgimento do padrão PnP (Plug and Play) diminuiu toda a complicação existente na configuração desses dispositivos.
O objetivo do padrão PnP foi tornar o usuário sem experiência capaz de instalar um novo periférico e usá-lo
imediatamente sem mais delongas. Mas esse padrão ainda era suscetível a falhas, o que causava dificuldades para
alguns usuários.

O USB Implementers Forum foi concebido na óptica do conceito de Plug and Play, revolucionário na altura da expansão
dos computadores pessoais, feito sobre um barramento que adota um tipo de conector que deve ser comum a todos os
aparelhos que o usarem, assim tornando fácil a instalação de periféricos que adotassem essa tecnologia, e diminuiu o
esforço de concepção de periféricos, no que diz respeito ao suporte por parte dos sistemas operacionais (SO) e
hardware. Assim, surgiu um padrão que permite ao SO e à placa-mãe diferenciar, transparentemente:

 A classe do equipamento (dispositivo de armazenamento, placa de rede, placa de som, etc);


 As necessidades de alimentação elétrica do dispositivo a uma distância de ate 5 metros sem a necessidade de
outro equipamento, caso este não disponha de alimentação própria;
 As necessidades de largura de banda (para um dispositivo de vídeo, serão muito superiores às de um teclado,
por exemplo);
 As necessidades de latência máxima;
 Eventuais modos de operação internos ao dispositivo (por exemplo, máquina digital pode operar, geralmente,
como uma webcam ou como um dispositivo de armazenamento - para transferir as imagens).

Ainda, foi projetado de maneira que possam ser ligados vários periféricos pelo mesmo canal (i.e., porta USB). Assim,
mediante uma topologia em árvore, é possível ligar até 127 dispositivos a uma única porta do computador, utilizando,
para a derivação, hubs especialmente concebidos, ou se por exemplo as impressoras ou outro periféricos existentes hoje
tivessem uma entrada e saida usb, poderíamos ligar estes como uma corrente de até 127 dispositivos, um ligado ao
outro, os quais o computador gerenciaria sem nenhum problema, levando em conta o tráfego requerido e velocidade das
informação solicitadas pelo sistema. Estes dispositivos especiais (os hub's anteriormente citados) - estes também
dispositivos USB, com classe específica -, são responsáveis pela gestão da sua sub-árvore e cooperação com os nós
acima (o computador ou outros hubs). Esta funcionalidade foi adaptada da vasta experiência em redes de bus, como o
Ethernet - o computador apenas encaminhará os pacotes USB (unidade de comunicação do protocolo, ou URB, do
inglês Uniform Request Block) para uma das portas, e o pacote transitará pelo bus até ao destino, encaminhado pelos
hubs intermediários.

Concepção
Tridente símbolo do USB

O padrão USB foi desenvolvido por um consórcio de empresas, entre as quais destacam-se: Microsoft, Apple, Hewlett-
Packard, NEC, Intel e Agere.

Foi muito difícil para estas empresas encontrar um consenso sobre a abordagem do controlador. Dividiram-se então as
opiniões, formando dois grupos distintos:

 UHCI, Universal Host Controller Interface, apoiado majoritariamente pela Intel, que transferia parte do
processamento do protocolo para o software (driver), simplificando o controlador eletrônico;
 OHCI, Open Host Controller Interface, apoiado pela Compaq, Microsoft e National Semiconductor, que transferia
a maior parte do esforço para o controlador eletrônico, simplificando o controlador lógico (driver).

Isto gerou algumas incompatibilidades e lançou a ameaça de dispersão do padrão. Pela experiência anterior em casos
de adaptação de padrões (como o caso das extensões individualistas do HTML da Microsoft e da Netscape à versão 3
deste protocolo que, frequentemente, quebrava a compatibilidade entre sites), agora podia-se confirmar a desvantagem
de não se conseguir a universalização. Porém, traria novas conclusões para a versão 2.0 deste protocolo, desta vez
unidos sob o modelo EHCI, Enhanced Host Controller Interface, permitindo colmatar as falhas e reunir as qualidades dos
dois modelos anteriores; mas sem dúvida, o avanço notável desta versão seria o aumento da largura de banda
disponível - tornava-se agora possível, com um único driver, transferir som, vídeo e ainda assim usar a impressora, por
tudo isto pelo mesmo canal - até um total de 480 Megabaites/s no usb 2.0, e 4,8 GiB/s no usb 3.0.

História das Versões

 USB 0.7: Lançado em novembro de 1994.


 USB 0.8: Lançada em dezembro de 1994.
 USB 0.9: Lançada em abril de 1995.
 USB 0.99: Lançado em agosto de 1995.
 USB 1.0: Lançado em janeiro de 1996, com taxas de transferência de dados de 1,5 Mbit / s (baixa velocidade) e
12 Mbit / s (Velocidade máxima).
 USB 2.0: Lançado em abril de 2000 com a velocidade de 480 Mbps.
 USB 3.0: Lançado em setembro de 2009 com a velocidade de 4,8 Gbps.

Versão do USB 1.0 1.1 2.0 3.0


Ano de Lançamento 1996 1998 2000 2009
Taxa de Transferência 1,5 Mbps - 12 Mbps 480 Mbps 4,8 Gbps
Alimentação elétrica
Conectores compactos

USB 1.1

O padrão 1.1 foi lançado em 1998 para corrigir problemas encontrados no padrão 1.0. Ao ser lançado o padrão USB 1.1
trouxe uma série de vantagens pois graças a uma interface única, a tarefa de conectar diversos tipos de aparelho ao
computador tornou-se mais fácil, e aumentou o diversificação de tipos de periféricos, porém tinha como um grande ponto
fraco a baixa velocidade na transição de dados (1,5 a 12 Mbps), elevado em consideração as portas seriais, mas muito
deficiente em relação a outros tipos de barramentos como o SCSI (80 a 160 Mbps) e o FireWire (400Mbps), principal
concorrente cujo o maior desenvolvedor era a Apple. Até então a baixa transição não era um agravante para as
aplicações da época, mas à medida que o uso crescia aumentava a necessidade de taxas maiores na transferência de
dados entre um dispositivo e o computador, prejudicando o uso de equipamentos como HDs removíveis, gravadores de
DVDs externos , e scanner de alta resolução tornando-se nesse necessário o upgrade do padrão.

USB 2.0

O padrão USB 2.0 foi lançado em abril de 2000 com a velocidade de 480 Mbps, o equivalente a cerca de 60 MB por
segundo. O conector continuou sendo o mesmo da versão anterior, totalmente compatível com dispositivos que
funcionam com o USB 1.1, mas nesse caso com a mesma velocidade de transferência reduzida do padrão 1.1. Isso
ocorre porque o barramento USB 2.0 tentará se comunicar à velocidade de 480 Mbps. Se não conseguir, tentará a
velocidades mais baixas até obter êxito.

Uma outra novidade importante é que, a partir dessa versão, os fabricantes poderiam adotar o padrão em seus produtos
sem a obrigatoriedade de pagar uma licença de uso da tecnologia. Esse foi um fator importante para a ampliação de
novos periféricos que usam a tecnologia e o barateamento desses periféricos.

O lançamento do USB 2.0 também trouxe outra vantagem: o padrão FireWire foi padronizado principalmente para
trabalhar com aplicações que envolvem vídeo e áudio, mas como a velocidade do USB 2.0 supera a velocidade das
primeiras implementações do FireWire, ele também se tornou uma opção viável para aplicações multimídia, o que
aumentou seu leque de utilidades.

USB 3.0

Mantendo praticamente a mesma arquitetura e a mesma praticidade do USB 2.0, a sua designação comercial será USB
SuperSpeed. Caracteriza-se principalmente por um aumento das velocidades de transferência que será de 4,8 Gigabits
por segundo, o equivalente a mais ou menos 614.4 MB/segundo, e ser full-duplex (transferindo dados bidirecionalmente,
capacidade semelhante às ligações de rede). Encontra-se disponível as especificações da versão 3.0. Espera-se que
comece a circular em 2010, que seja norma generalizada em 2011/2012, tendo sido recentemente anunciado pela
empresa Buffalo, para o fim do mês de Outubro de 2009, o lançamento de um disco rígido externo que emprega a
plataforma USB 3.0 Primeiro HD com USB 3.0.

Alguns dispositivos

Entre os mais conhecidos dispositivos que utilizam-se da interface USB estão:

 Webcam
 Teclado
 Mouse
 Unidades de armazenamento (HD, Pendrive, CD-ROM)
 Joystick
 Gamepad
 PDA
 Câmera digital
 Impressora
 Placa-de-Som
 Modem
 MP3 Player
 Alguns dispositivos usam apenas a alimentação eléctrica da USB sem nenhuma função de comunicação ou
controle. São exemplos: pequenas luminárias e ventiladores.
 Adaptadores Bluetooth

Entre os Sistemas Operacionais que oferecem suporte nativo à interface USB podemos citar:

 BeOS
 FreeBSD
 Linux
 Mac OS
 Mac OS X
 Microsoft Windows 95 OSR 2.0, 2.1, 2.5 (apenas para a versão 1.1)
 Microsoft Windows 98, 98 (Second Edition)
 Microsoft Windows ME
 Microsoft Windows 2000
 Microsoft Windows XP
 Microsoft Windows 2003
 Microsoft Windows Vista
 Microsoft Windows 7
 Solaris

EXTRA

O grande problema com o padrão da Intel era o custo, já que tanto os cabos quanto os dispositivos seriam muito mais
caros. Ele também não fazia nada com relação à capacidade de fornecimento elétrico, mantendo os mesmos 2.5 watts
por porta do USB 2.0, que são insuficientes para muitos dispositivos.

Não é preciso dizer que ele foi bastante criticado e acabou sendo abandonado em 2008, dando lugar ao padrão
definitivo, que oferece 4.8 gigabits de banda (10 vezes mais rápido que o 2.0 e apenas 4% menos que o padrão
proposto pela Intel) utilizando apenas cabos de cobre. Os 4.8 gigabits do USB 3.0 são chamados de "SuperSpeed",
complementando o "High-Speed" (480 megabits) do USB 2.0 e o "Full-Speed" (12 megabits) do USB 1.x.

Para possibilitar o aumento da banda, foram adicionados dois novos pares de cabos para transmissão de dados (um
para envio e outro para recepção) e um neutro, totalizando 5 novos pinos, que nos conectores tipo A são posicionados
na parte interna do conector:

Essa organização permitiu manter a compatibilidade com dispositivos antigos, já que os 4 pinos do USB 2.0 continuam
presentes. Ao plugar um dispositivo antigo em um conector USB 3.0, apenas os 4 pinos de legado são usados e ele
funciona normalmente. O inverso também funciona, desde que o dispositivo USB 3.0 seja capaz de trabalhar em modo
de legado, dentro das limitações elétricas do USB 2.0.

Por outro lado, os conectores USB tipo B (os usados por impressoras) e micro-USB (adotados como padrão para os
smartphones) oferecem uma compatibilidade de mão-única, onde você pode plugar um dispositivo USB 2.0 em uma
porta 3.0, mas não o contrário, devido ao formato dos conectores. O tipo B ganhou um "calombo" com os 5 pinos
adicionais e o USB micro ganhou uma seção adicional:

Além dos novos conectores, outra novidade é o aumento no fornecimento elétrico das portas, que saltou de 500 mA (2.5
watts) para 900 mA (4.5 watts), o que permitirá que mais dispositivos sejam alimentados através da porta USB. Não
deve demorar até que surjam gavetas para HDs de 3.5" alimentadas por duas (ou três) portas USB 3.0, por exemplo, já
que muitos HDs "verdes" de 5.400 RPM trabalham tranquilamente abaixo dos 10 watts. Você pode contar também com
toda uma nova safra de ventiladores, LEDs e bugigangas diversas tirando proveito da energia adicional.

Para reduzir o consumo elétrico dos controladores, o padrão inclui também um novo sistema de interrupções, que
substitui o sistema de enumeração usado no USB 2.0. Em resumo, em vez de o controlador manter a porta ativa,
constantemente perguntando se o dispositivo tem algo a transmitir, o host passa a manter o canal desativado até que o
dispositivo envie um sinal de interrupção. Além de oferecer uma pequena redução no consumo do host (suficiente para
representar um pequeno ganho de autonomia no caso dos netbooks) o novo sistema reduz o consumo nos dispositivos
plugados.

Para diferenciar os conectores, foi adotada a cor azul como padrão tanto para os cabos quanto para a parte interna dos
conectores. Naturalmente, os fabricantes não são necessariamente obrigados a usarem o azul em todos os produtos,
mas ao ver um conector azul, você pode ter certeza de que se trata de um 3.0.

Os primeiros dispositivos devem chegar ao mercado no final de 2009, mas não espere que eles se tornem comuns antes
da metade de 2010. Inicialmente, os lançamentos se concentrarão em HDs e SSDs externos (que são severamente
limitados pelo USB 2.0), mas eventualmente ele chegará a outros dispositivos, substituindo o 2.0 gradualmente.
Apesar disso, ainda demorará muitos anos até que o USB 3.0 substitua o padrão anterior completamente, já que os
controladores USB 2.0 são muito mais simples e baratos, e o desempenho é mais do que suficiente para muitas
aplicações. Não faria sentido lançar um mouse ou um adaptador bluetooth USB 3.0, por exemplo, a não ser que fosse
por simples hype.

Existem também várias complicações técnicas em equipar uma placa-mãe com um grande número de portas USB 3.0.
Os controladores são caros e cada par de portas precisa ser conectado a duas linhas PCI Express 2.0 (ou quatro linhas
PCIe 1.x) para que o desempenho não seja penalizado.

Considerando que muitos chipsets possuem apenas 20 ou 24 linhas PCI Express, é perfeitamente compreensível que a
primeira geração de placas tenham apenas duas portas USB 3.0 (em azul), complementadas por mais 6 ou 10 portas
USB 2.0:

Isso deve mudar a partir do momento em que a Intel, nVidia e AMD passarem a produzir chipsets com um número maior
de portas integradas, mas isso deve acontecer apenas em 2010. A Intel é a mais avançada, graças ao trabalho no
padrão xHCI (sucessor do EHCI e OHCI, usados no USB 2.0). Embora ele seja um padrão aberto de controladores, a
Intel realizou a maior parte do desenvolvimento e por isso acabou desenvolvendo uma dianteira em relação aos outros
fabricantes, liberando o projeto do controlador apenas depois que ele já estava concluído.

Ao usar uma placa antiga, é possível adicionar um controlador USB 3.0 através de uma placa de expansão, como de
praxe. Nesse caso é recomendável usar uma placa PCIe x4, já que os slots x1 não oferecem banda suficiente para
alimentar uma placa com duas ou quatro portas.

Com relação aos drivers, temos suporte no Linux a partir do kernel 2.6.31. A versão inicial do Windows 7 ainda não inclui
drivers, mas eles devem ser adicionados através de uma atualização posterior, que deve se estender ao Vista. A dúvida
fica por conta do Windows XP e anteriores, dos quais a Microsoft quer se livrar o mais rápido possível.

WIRELESS USB

Os produtos Wireless USB (WUSB) estão finalmente chegando ao mercado e neste artigo você aprenderá mais sobre
esta tecnologia e verá alguns exemplos da utilização desses equipamentos.

O objetivo do Wireless USB é conectar periféricos tais como impressoras, discos rígidos externos, placas de som,
tocadores de mídia e até mesmo monitores de vídeo ao micro sem a utilização de fios. Isto pode ser feito de duas
formas. Se o micro e/ou o dispositivo não tiver suporte ao WUSB, você precisará instalar um adaptador para converter
uma porta USB convencional em uma porta WUSB. Se o micro e/ou o dispositivo já tiver suporte ao WUSB – ou seja, se
eles já vierem com uma antena WUSB – nenhum dispositivo extra será necessário. Até 127 periféricos podem ser
conectados usando uma única antena no micro.

A taxa de transferência máxima teórica do WUSB é a mesma do barramento USB 2.0: 480 Mbps (60 MB/s) se o
dispositivo estiver em um raio de 3 metros de distância do micro ou 110 Mbps (13,75 MB/s) se o dispositivo estiver em
um raio de 10 metros de distância do micro. Como você pode ver, quanto maior a distância o dispositivo estiver do micro,
menor será a sua taxa de transferência.

O Bluetooth é outra tecnologia que permite a conexão entre o micro e periféricos sem a necessidade da utilização de
fios. Atualmente, no entanto, a tecnologia Bluetooth é voltada apenas para dispositivos de baixa velocidade, já que sua
taxa de transferência máxima é de 1 Mbps (128 KB/s) ou 3 Mbps (384 MB/s), dependendo na geração do Bluetooth (1 e
2 com EDR, Enhanced Data Rate ou Taxa de Transferência de Dados Aprimorada, respectivamente). A próxima geração
da tecnologia Bluetooth terá a mesma taxa de transferência do barramento WUSB, mas ela ainda não está disponível.

A rede sem fio USB funciona na faixa de freqüência UWB (Ultra Wide Band ou Banda Ultra-Larga, que vai de 3,1 GHz a
10,6 GHz), enquanto que a tecnologia Bluetooth funciona na freqüência de 2,4 GHz, a mesma usada pelas redes sem fio
IEEE 802.11 (Wi-Fi).

FIREWIRE
O barramento FireWire (também conhecido por IEEE 1394) é um barramento externo ao micro, similar ao USB. Ou seja,
você pode instalar periféricos FireWire ao micro mesmo com ele ligado. O sistema operacional detecta que um novo
periférico foi adicionado e trata de instalar os drivers necessários.

O barramento FireWire, criado pela Apple no início da década de 90, foi adaptado, em 1995, e padronizado pela norma
IEEE 1394.

Enquanto que o USB é atualmente suportado por todos os chipsets (circuitos de apoio da placa-mãe) - fazendo com que
todas as placas-mães do mercado possuam portas USB - quase nenhum chipset para placas-mães de PCs suporta o
FireWire.

Cada porta USB permite a conexão de até 127 periféricos, ao passo que cada porta FireWire permite a conexão de até
63 periféricos simultaneamente.

 Opções de conectividade flexíveis. Suporta até 63 computadores ou dispositivos num único bus.
 Entrega de dados em tempo real. Fundamental para aplicativos de áudio e vídeo, nos quais, pacotes
atrasados ou fora de ordem são inaceitáveis. O FireWire pode garantir entrega isócrona de dados.
 Alimentação on-bus. Enquanto o USB 2.0 oferece no máximo 2,5 W de potência — suficiente para um único
dispositivo lento como um mouse — os dispositivos FireWire podem oferecer ou consumir até 45 W de potência,
suficiente para discos rígidos de alto desempenho e rápido carregamento de baterias.
 Conectividade "ligar e usar". Simplesmente liga-se um dispositivo, estando ele ligado ou não, e ele funciona.

No caso do FireWire 800, a somar às características já enunciadas, acrescenta-se a alta velocidade: a 800 Mbps, o
FireWire tem mais de 2 vezes a largura de banda do USB 2.0, o que o torna a escolha perfeita para armazenamento de
alta velocidade e captura de vídeo de alta qualidade ou utilização de discos rígidos montados em RAID. A velocidade
adicional do FireWire 800 em relação ao USB 2.0 torna o FireWire muito mais adequado a aplicações de grande largura
de banda, como vídeos e gráficos, que normalmente consomem centenas ou mesmo milhares de Mbytes de dados por
arquivo. Além disto, o FireWire 800 proporciona ainda:

 Arquitetura altamente eficiente. O Padrão IEEE 1394b reduz os atrasos na intermediação, enquanto a
codificação 8B10B reduz a distorção de sinal e aumenta o rendimento.
 Menor experiência do utilizador. Não importa como se ligam os dispositivos. Na verdade, pode mesmo fazer-
se um looping com o FireWire 800 de volta para um Apple Macintosh.
 Retrocompatibilidade. Os fabricantes adoptaram o FireWire para uma ampla gama de dispositivos, como
câmaras DV, drives de discos rígidos, câmaras fotográficas digitais, áudio profissional, impressoras, scanners e
entretenimento doméstico. Cabos adaptadores para o conector de 9 pinos FireWire 800 permitem que se
utilizem dispositivos FireWire 400 na porta FireWire 800,

 O FireWire 400 pode transferir dados entre dispositivos em índices de 100, 200, ou 400 Mbit/s (na realidade:
98,304, 196,608 ou 393,216 Mbit/s, mas comummente referidos como S100, S200, e S400). Embora o USB 2.0
reivindique ser capaz de velocidades mais elevadas (480 Mbit/s), o FireWire, devido à sua baixa latência , é, na
prática, mais rápido. O comprimento do cabo é limitado a 4,5 metros mas podem ser ligados até 16 cabos o que
perfaz um comprimento total de 72 metros, em concordância com as especificações.
 O FireWire 800 (nome da Apple para a conexão de 9 pinos S800 bilíngüe - versão do padrão IEEE 1394b) foi
introduzido comercialmente pela Apple em 2003. Esta nova especificação 1394 possui mais um par de
condutores para blindagem com ligação à terra e um terceiro pino reservado para futura utilização, permitindo
uma taxa de transferência de 786,432 Mbit/s face aos periféricos mais lentos com FireWire 400 e conexões de 6
pinos.

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