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CONHECENDO A DISCIPLINA
Caro aluno, o conhecimento em redes e sistemas distribuídos pode ser
considerado vital para um profissional de Tecnologia da Informação (TI). O que se
caracterizava por uma disciplina da área computacional no passado acabou por se
tornar uma área essencial para, praticamente, todas as atividades profissionais e
sociais. A interligação de sistemas em redes forjou o modelo de sistemas
globalmente distribuídos da atualidade e que vêm se expandindo com o conceito
de Internet of Things (IoT) ou Internet das Coisas, que amplia, ainda mais, a área de
redes e sistemas distribuídos.
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o planejamento de redes e sub-redes com definição de endereçamento IP (Internet
Protocol), sistemas de nomes de domínios e padrões de transmissão de dados pela
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tecnologia Ethernet. A gerência do desempenho de redes, a configuração e a
contabilização também serão abordadas. Esse é um capítulo técnico e com
aplicações práticas que o ajudarão a se preparar para a gestão de redes.
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Renato Cividini Matthiesen
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REDES DE COMPUTADORES E INTERNET
Para a entender a grande importância dos sistemas conectados via redes de computadores
para o nosso cotidiano, é necessário conhecer os conceitos histórios e as tecnologias utilizadas
para implantação e configuração de uma rede de computadores.
Fonte: Shutterstock.
CONVITE AO ESTUDO
Caro aluno, seja muito bem-vindo à primeira unidade da disciplina de redes e
sistemas distribuídos: Redes de computadores e seus protocolos. Esta é uma
unidade de ensino que tem por objetivo posicionar o aluno junto aos conceitos de
redes, modelos de referência e protocolos de redes de computadores. O adequado
estudo desta unidade fará com que a construção do conhecimento em redes siga
para abordagens técnicas e práticas embasadas em tecnologias de comunicação
de dados e estruturas de redes de computadores, bem como levará o profissional
de redes à construção de soluções computacionais distribuídas.
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de sistemas de redes.
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Em seguida, a segunda seção, O modelo de referência OSI e TCP/IP, apresentará
o modelo de referência ISO/OSI (International Organization for Standardization /
Open System Interconnection) e TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet
Protocol) como modelos de referência que classificam e organizam os protocolos
de rede em camadas virtuais que regem toda a comunicação em redes e garantem
a interoperabilidade de sistemas computacionais distribuídos.
Você já parou, em algum momento, para refletir a respeito do seu dia a dia e das
tecnologias em rede? Pois bem. Aqui, tentaremos instigá-lo a entender a grande
importância dos sistemas conectados via redes de computadores para o nosso
cotidiano.
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saúde corporal; já a ida ao trabalho tem como trilha sonora as notícias de portais
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de informação, que lhe posicionam sobre acontecimentos do mundo todo. No
trabalho, o e-mail, os sistemas integrados de gestão e os aplicativos de mensagens
instantâneas lhe oferecem suporte para as atividades profissionais, no entanto,
esses são apenas alguns exemplos que evidenciam o uso de redes e de sistemas
distribuídos em nosso cotidiano. Não dá para imaginar como seria a nossa vida
contemporânea sem dispositivos e aplicações conectadas em rede, não é?
Vivemos em uma sociedade em rede altamente dinâmica e conectada, que faz uso de
tecnologias de comunicação em, praticamente, todas as atividades do dia a dia, mesmo em
situações mais isoladas e primárias de produção. As tecnologias e as redes suportam os
negócios e as atividades pessoais de uma era pós-conhecimento, da qual ainda não
identificamos o nome, mas que deverá ter a conectividade e a computação ubíqua como
referências.
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Figura 1.1 | Exemplo de layout (planta baixa) para instalação de infraestrutura de rede
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Fonte: Flickr.
Sua equipe de consultoria foi contratada para fazer uma proposta inicial da
topologia de rede e do levantamento de hardware de rede, necessários para
implantação desse sistema, considerando a estrutura da rede de computadores
cabeada para os desktops e notebooks, que se encontram nas mesas de trabalho e
dispositivos de Access Points (switches e roteadores wireless). Para isso, a
consultoria deverá apresentar as seguintes propostas: um estudo da topologia da
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DICAS
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Tracer. Esse software permite simular a estrutura de rede e sua
topologia com os dispositivos: desktop; notebooks; servidores e nós de
redes, também conhecido como nodos de rede (hubs, switches,
routers); e serviços de rede.
CONCEITO-CHAVE
As redes de computadores tornaram-se uma estrutura fundamental para as
atividades de pesquisa nas universidades, para as atividades profissionais, dentro
e fora das empresas, e para o ser humano, em suas atividades sociais de forma
geral.
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Advanced Research Projects Agency (Arpa), do Departamento de Defesa dos
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Estados Unidos (DoD), tinha interesse em descobrir uma maneira de conectar
computadores para que pesquisadores pudessem compartilhar suas descobertas.
Nesse cenário, pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT)
iniciaram estudos de interligação de computadores em uma rede, o que deu
origem a Advanced Research Project Agency Network (ARPAnet), que, mais tarde,
tornou-se a internet. A ARPAnet entrou em operação em 1969, quando foram
ligados os primeiros 4 IMPs (Interface Message Processors), nome dado aos
computadores ligados em rede, hoje, chamados de host ou de nós de rede.
Essa rede foi instalada na universidade da Califórnia, mas, em 1970, outras redes
começaram a ser interligadas devido às vantagens de se fazer pesquisas mediante
a um sistema computacional interconectado. Houve um intenso investimento do
governo americano, por meio do DoD, no desenvolvimento dessa rede, pois havia
interesse em se criar uma infraestrutura de rede que trouxesse independência aos
sistemas de rede mediante a um cenário de Guerra Fria.
Esse novo modelo de processamento de dados foi ampliado, no final dos anos
1980, com o uso da internet dentro das universidades e dos centros de pesquisas
no Brasil. Já na segunda metade da década de 1990, os provedores de serviços de
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elas envolvem a interconexão e a convivência dos sistemas e dos protocolos das
redes locais com as redes de telecomunicações, unindo aplicações, como VoIP
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(Voice over Internet Protocol ou voz sobre IP), sistemas de mensagens e
comunicação instantânea, como o WhatsApp, e transmissão de streaming, como a
Netflix — todos interconectados pelas redes de computadores e internet. A seguir,
veremos uma linha do tempo de eventos importantes relacionados às redes de
computadores e à internet.
O início do novo milênio foi marcado pelo uso intenso das redes de computadores,
potencializadas pela internet como base para a criação do e-business, que
promoveram uma nova revolução nos modelos de negócio das empresas. Kurose e
Ross (2013, p. 1) concebem a internet como “o maior sistema de engenharia já
criado pela humanidade”. Elevando ainda mais a importância das redes e da
internet, Siqueira (2007) a apresenta como a grande locomotiva tecnológica para o
século XIX.
ARQUITETURA CLIENTE-SERVIDOR
Considerando a visão de Forouzan (2010) de que uma rede é um conjunto de
dispositivos (normalmente conhecido como nós) conectados por links de
comunicação, um host pode ser um computador, uma impressora ou outro
dispositivo de envio e/ou recepção de dados que estejam conectados a outros
hosts das redes de computadores, que podem ser implementadas de diferentes
formas, com arquiteturas que variam, e definidas conforme a natureza da
aplicação que se deseja desenvolver.
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relatam Loper, Silva e Lopes (2019) o papel bem definido do servidor é manter a
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aplicação com seus dados e aplicações à disposição dos clientes. Nessa
arquitetura, podemos trazer, como exemplo, um usuário jogando um game em
rede pelo seu computador, por meio de uma conexão com o servidor de jogos.
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e/ou digitais. Segundo Tanenbaum (2011), os sinais analógicos são ondas
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eletromagnéticas que assumem valores contínuos ao longo do tempo e são
representados por uma onda senoidal com quantificação de amplitude, que
representa a intensidade (altura) dos sinais elétricos (medida em volts), de
frequência, que define o número de vezes que o sinal completa um ciclo dentro
de um determinado período (medida em hertz), e de fase, que define o formato da
onda senoidal (medida em graus ou radianos). A Figura 1.2 a seguir ilustra uma
representação do sinal analógico.
O sinal senoidal pode ser digitalizado e representado por uma sequência de dígitos
binários (1s e 0s). Sua representação é dada ao longo do tempo e pela amplitude
do sinal. Os sinais digitais possuem maior imunidade à degradação por
interferência ou ruídos quando comparados aos sinais analógicos (Roberts, 2009).
Além disso, os sinais digitais podem transmitir maior quantidade de informações. A
Figura 1.3 nos traz a representação de um sinal digital representado em dois
dígitos, 0s e 1s, em uma sequência de 8 bits.
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Fonte: Comer (2016, p. 90).
Não guiados: transportam sinais via espectro eletromagnético sem fios, por
meio de sistemas de rádio, micro-ondas e satélites, e sistemas de ondas no
infravermelho.
Quanto aos modos de transmissão de sinais, Kurose e Ross (2011) definem que a
transmissão pode ocorrer de três maneiras distintas:
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Fonte: elaborada pelo autor.
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compartilhamento dos dados, pela topologia e também pela forma de acesso ao
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conteúdo. Vamos conhecer algumas características dessas classificações?
ESCALA
Considerando a escala, as redes podem ser classificadas pelo tamanho, ou seja,
pela abrangência geográfica de hosts. O Quadro 1.1 apresenta, de forma sintética,
informações sobre a classificação de redes de computadores por escala, conforme
Tanenbaum (2011).
DISTÂNCIA
LOCAL EXEMPLO
(PROCESSADOR)
1m Sistema Multicomputador
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DISTÂNCIA
LOCAL EXEMPLO
(PROCESSADOR)
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Km campus
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10 Km Cidade Rede Metropolitana (MAN)
LAN (Local Area Network) ou redes locais. É uma rede particular que opera
dentro de um espaço físico limitado, como uma residência, um escritório ou
uma empresa conhecida, também, como SOHO (Small Office Home Office). As
LANs são muito usadas para conectar computadores pessoais e aparelhos
eletrônicos, a fim de permitir que compartilhem recursos (como impressoras) e
troquem informações. Exemplos de padrões para esse tipo de rede são IEEE
802.3 ou Ethernet e IEEE 802.11 ou Wi-fi.
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computadores. Essas redes utilizam padrões LTE (4G) para comunicação
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externa e outros.
A Figura 1.5 nos mostra a estrutura de uma Local Area Network (LAN) ou rede local
com seus dispositivos e interconexões.
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Fonte: Shutterstock.
COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES
Considerando o compartilhamento de informações, a referência é a forma como
os dados são distribuídos pela rede, que pode ser classificada como:
ACESSO
Considerando a classificação por acesso a sistemas, as redes podem assumir
abrangência interna, externa e global.
TOPOLOGIA
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padrão.
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topologia, a vantagem é ter um link direto entre cada host, já a sua principal
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desvantagem é a complexidade das conexões. Exemplos podem ser vistos em
interligações entre switches de rede, que são menos utilizadas na atualidade.
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Fonte: elaborada pelo autor.
Essa topologia foi implantada em redes conhecidas como Token Ring. Sua principal
vantagem é a facilidade de instalação, já a desvantagem é que os dados são
transmitidos em uma única direção. A Figura 1.8 apresenta um modelo ilustrativo
de topologia de rede em anel.
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organização da estrutura de dispositivos, o controle de hosts e o
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gerenciamento da rede. Como desvantagem, existe a necessidade de se
prover sistemas redundantes para que a rede não seja prejudicada quanto a
falhas em dispositivos. A Figura 1.9 apresenta um modelo ilustrativo de
topologia de rede em árvore.
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Fonte: elaborada pelo autor.
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uma rede. Entre os principais dispositivos, podemos citar as placas de rede ou NIC
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(Network Interface Card), os cabos, switches, roteadores, patch panels, racks,
servidores e estações de trabalho. A seguir, apresentamos alguns desses
dispositivos de hardware com mais detalhes.
PLACA DE REDE
Nomeada como NIC (Network Interface Card), representa o elemento de
comunicação de entrada e saída de dados para um dispositivo computacional, que
o caracterizará como host, conforme define Tanenbaum (2011).
A Figura 1.11 apresenta três tipos de interfaces de rede; a primeira para rede
cabeada e as duas seguintes para redes wireless.
ASSIMILE
CABEAMENTO ESTRUTURADO
Conjunto de equipamentos e cabos para suporte e interligação de dispositivos de
rede de computadores. Nesse contexto, estão associados os racks de servidores e
de passagem de cabos, os dispositivos de concentração e gestão de comunicação
como repetidores, hubs, switches, roteadores e dispositivos complementares,
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Cabo coaxial: cabo com condutor interno (mina) circundado por um condutor
externo (malha). Possui maior largura de banda, utilizado para backbone, CATV,
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link em serviços de telecomunicações e internet; apresenta melhor imunidade
a ruído que o par trançado sem blindagem; é mais barato que o par trançado
blindado e mais caro que o par trançado sem blindagem. Para redes locais,
utiliza-se um cabo de 50 Ω, já para CATV, um cabo de 75 Ω.
Cabo de par trançado: cabo com dois ou quatro pares de fios enrolados em
espiral dois a dois, de forma a reduzir o ruído e manter as propriedades
elétricas do meio ao longo de todo o seu comprimento. Ele possui certa
imunidade a ruídos devido a uma técnica chamada Cancelamento (informação
duplicada no segundo fio do par com a polaridade invertida: um par realiza a
transmissão (TD) e outro a recepção (RD). Os cabos Shielded Twisted Pair (STP)
possuem uma blindagem para proteção contra ruídos, enquanto cabos
Unshielded Twisted Pair (UTP) não possuem isolamento completo. Além disso,
há um limite de dois dispositivos por cabo e tamanho de 100 metros por
segmento, bem como padrões estabelecidos, como o Fast Ethernet em redes
de 100 Mbps, Gigabit Ethernet em redes 1000BaseT, 10 Gigabit Ethernet em
redes de 10gBaseT, entre outros.
A Figura 1.12 traz exemplos de cabos UTP e STP para verificação de material de
isolamento.
Figura 1.12 | Exemplo de cabo de rede de par trançado nas categorias Cabo UTP (à esquerda) e cabo
STP (à direita)
Cabo óptico: chamado de fibra óptica, realiza a transmissão por sinal de luz
codificado, na frequência do infravermelho, em um filamento de sílica ou
plástico 24. Esse tipo de cabo possui total imunidade a ruído eletromagnético e
menor taxa de atenuação. Utiliza-se duas fibras: uma para transmissão e outra
para recepção. Esses cabos são classificados como monomodos ou multimodos
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Fonte: elaborada pelo autor.
SERVIDOR DE REDE
Computadores categorizados como minicomputadores ou mainframes ou, ainda,
microcomputadores com maior poder de processamento e armazenamento de
dados, que suportam um sistema operacional de rede para controle e gestão do
sistema de redes.
SAIBA MAIS
REFLITA
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previsão de Diamandis e Kotler (2018) para o ano de 2020, haverá mais de
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50 bilhões de dispositivos ou coisas conectadas à internet e mais de 10
trilhões de sensores em 2030, o que dá origem a um novo conceito: a
computação infinita.
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SWITCH
Dispositivo concentrador que opera nas camadas de Enlace e Rede do modelo de
referência Open System Interconnection (OSI), responsável pela concentração e
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segmentação de dados da rede com base em endereços MAC (Media Access
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Controle) de cada NIC. Além disso, é utilizado para conectar equipamentos que
compõem uma LAN a uma topologia física em estrela, enviar os quadros de dados
somente para a porta de destino do quadro, garantir velocidade por porta e, ainda,
criar VLANs (Virtual LANs e segmentação entre as portas do switch). Vale destacar
que roteadores e switches que operam na camada de rede fazem segmentação de
broadcast. A Figura 1.14 apresenta um exemplo de switch de rede.
Fonte: Shutterstock.
ROUTER OU ROTEADOR
É um dispositivo concentrador ou ponte que opera na camada de Rede do modelo
de referência OSI. Ele tem a capacidade de interligar com duas ou mais redes
diferentes, analisar datagramas produzidos pelos protocolos de alto nível (TCP/IP),
trabalhar com o endereço lógico do host, ou seja, com o endereço IP e oferecer
ferramentas de roteamento, gerenciamento de rede e segurança de dados com
sistemas de mapeamento e configuração de portas lógicas, criptografia e filtragem
de pacotes. A Figura 1.15 apresenta dois modelos de roteadores de rede, sendo
um para redes cabeadas (à esquerda) e outro para redes wireless (à direita).
Figura 1.15 | Exemplos de roteadores de rede (roteador de rede cabeada e roteador wireless )
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Fonte: Shutterstock.
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EXEMPLIFICANDO
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planejar, testar e ajustar as redes de computadores conforme as
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necessidades e a disponibilidade de equipamentos e tecnologias. Para
entender a potencialidade desse software, suas características e o
funcionamento dos equipamentos de redes de computadores, observe um
exemplo na Figura 1.16 e crie um primeiro projeto, simples, para um
departamento administrativo de uma pequena empresa. Escolha os
dispositivos de rede, arraste-os para a área de trabalho do software, em
seguida, clique duas vezes no dispositivo e explore as características de
cada dispositivo de rede. Por fim, você verá como o sistema é interessante
ao trazer as características reais de cada equipamento e as possibilidades
de simulação da rede.
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arquitetura cliente-servidor como modelo de implementação e gestão da maior
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parte das estruturas de redes de computadores, vimos os três tipos de
comunicação de sinais e, em seguida, observamos as diferentes classificações das
redes. Analisamos, também, as topologias de redes e pudemos observar que há
uma diversidade de possibilidades de arquiteturas de conexões e que o padrão de
topologia em estrela é o principal modelo para reses locais. Para finalizar a
unidade, fizemos uma análise dos principais hardwares de rede.
PESQUISE MAIS
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operação e gestão de atividades pessoais e profissionais, com presença quase que
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ubíqua nos ambientes tecnológicos da atualidade. São estruturas que podem ser
diferenciadas e classificadas conforme tamanho, ou seja, abrangência geográfica e,
assim, caracterizadas com serviços e protocolos específicos para sua operação.
a. PAN.
b. LAN.
c. MAN.
d. WAN.
e. GAN
Questão 2
A topologia de uma rede de computadores refere-se à forma física em que os
enlaces de comunicação são organizados, bem como apresenta a arquitetura da
rede, assim como os caminhos físicos que a transmissão terá como base para ser
operacionalizada.
a. Malha.
b. Barramento.
c. Anel.
d. Árvore.
e. Estrela.
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Questão 3
As redes de computadores, originárias da década de 1960, rapidamente se
desenvolveram e criaram uma nova estrutura juntamente aos computadores
pessoais. É possível considerar que os modelos de negócio da empresa, na
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atualidade, dependem das redes de computadores para provisão de infraestrutura
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do atual e-business, que a Internet das Coisas está levando para qualquer
dispositivo ou lugar. Dessa forma, a computação e a conectividade passaram a ter
uma característica de ubíquas ou onipresentes, principalmente nas empresas, e
apenas sua ausência passa a ser percebida.
a. I, II e III, apenas.
b. I, II e IV, apenas.
c. I e II, apenas.
d. II e III, apenas.
REFERÊNCIAS
https://conteudo.colaboraread.com.br/202101/INTERATIVAS_2_0/REDES_E_SISTEMAS_DISTRIBUIDOS/LIVRO_DIGITAL/npf_u3s1.html 31/33
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Paulo: Pearson Prantice Hall, 2005.
seõçatona reV
DIAMANDIS, P. H.; KOTLER, S. Bold: oportunidades exponenciais: um manual
prático para transformar os maiores problemas do mundo nas maiores
oportunidades de negócio. Rio de Janeiro: Alta Books, 2018.
https://conteudo.colaboraread.com.br/202101/INTERATIVAS_2_0/REDES_E_SISTEMAS_DISTRIBUIDOS/LIVRO_DIGITAL/npf_u3s1.html 32/33
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Paulo: Érica, 2015.
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ROBERTS, M. J. Fundamentos de sinais e Sistemas. Porto Alegre: AMGH Editora,
2009.
https://conteudo.colaboraread.com.br/202101/INTERATIVAS_2_0/REDES_E_SISTEMAS_DISTRIBUIDOS/LIVRO_DIGITAL/npf_u3s1.html 33/33
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Renato Cividini Matthiesen
seõçatona reV
REDES DE COMPUTADORES E INTERNET
Para a entender a grande importância dos sistemas conectados via redes de computadores
para o nosso cotidiano, é necessário conhecer os conceitos históricos e as tecnologias utilizadas
para implantação e configuração de uma rede de computadores.
Fonte: Shutterstock.
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O Packet Tracer, software livre oferecido pela Cisco, foi utilizado para a ilustração
básica da topologia em formato de estrela, necessário para a estruturação do
sistema de redes de computadores via cabeamento estruturado. Conforme
solicitado pelo cliente, nessa primeira parte do projeto, foi estruturado o
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cabeamento estruturado para a rede somado a pontos de acesso para os
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dispositivos de comunicação wireless, que serão instalados em outro momento.
A seguir, segue uma breve descrição dos dispositivos que farão parte da rede,
reservando-se espaços para que os modelos e as marcas sejam adequadamente
pesquisados e escolhidos pela equipe de consultoria para posterior apresentação
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Quadro 1.2 | Dispositivos de rede
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Equipamento Tipo Modelo Qtd Finalidade
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empresa estruturados da rede e o switch.
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X
AVANÇANDO NA PRÁTICA
REDES SEM FIO (WIRELESS) DENTRO DE AMBIENTES CORPORATIVOS
As redes LANs (Local Area Networks) ou sem fio (wireless) tornaram-se um recurso
importante dentro das organizações. Além de oferecer mobilidade para com os
dispositivos físicos de rede, como notebooks e smartphones, as pessoas, em geral,
acabam por ter maior produtividade profissional, pois conseguem acessar
sistemas e informações necessárias para a execução do seu trabalho, o que,
normalmente, aumenta a produtividade.
RESOLUÇÃO
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rede e a mobilidade de profissionais. A instalação de um ou mais Access Points
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ou roteadores sem fio precisa levar em consideração a velocidade oferecida, o
número de pontos de acesso (estações de trabalho), assim como questões de
configuração de segurança dentro dos próprios Access Points. A seguir, na
Figura 1.18, veremos um breve descritivo de topologia de rede planejada via
software Packet Tracer que pode ser instalada em um ambiente corporativo.
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Renato Cividini Matthiesen
seõçatona reV
O MODELO DE REFERÊNCIA E OS PROTOCOLOS DE REDES DE COMPUTADORES
Apresentação do modelo de referência ISO/OSI e TCP/IP como modelos de referência que
classificam e organizam os protocolos de rede em camadas virtuais que regem toda a
comunicação em redes e garantem a interoperabilidade de sistemas computacionais
distribuídos.
Fonte: Shutterstock.
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Com essas informações, você será capaz de organizar o conhecimento sobre os
protocolos de rede e serviços de rede de forma a serem independentes, ou seja,
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que promovam a interoperabilidade entre diferentes sistemas de hardware e
software dentro do cenário das redes de computadores.
Você foi contratado como consultor para avaliar um cenário de tecnologia de redes
de computadores, propor uma breve explicação sobre a organização e a utilização
de protocolos de rede para uma empresa e conduzir os seus principais gestores de
tecnologia a buscarem investimentos na área tecnológica para absorção de
Internet of Things (IoT) ou Internet das Coisas em seus sistemas industriais.
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CONCEITO-CHAVE
Caro aluno, vamos iniciar nossos estudos sobre o modelo de referência e os
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protocolos de redes de computadores. Tais estudos são fundamentais para o
seõçatona reV
entendimento de como os diversos dispositivos e sistemas se comunicam em uma
rede de computadores, como se dá essa troca de informações e como os serviços
e as aplicações são oferecidos em uma rede de computadores.
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Fonte: elaborada pelo autor.
Camada de transporte: essa camada tem como função básica aceitar dados
da camada acima, dividi-los em unidades menores e determinar o tipo de
serviço a ser executado com um protocolo orientado à conexão ou com um
protocolo não orientado à conexão. O Transmission Control Protocol (TCP) e o
User Datagram Protocol (UDP) são exemplos de protocolos dessa camada.
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Camada de enlace: essa camada tem como tarefa principal transformar um
canal de comunicação em uma linha de dados livre de erros. Alguns exemplos
seõçatona reV
de protocolos dessa camada são o IEEE 802.3 para redes cabeadas e o IEEE
802.11 para redes wireless, Asynchronous Transfer Mode (ATM) e Frame Relay.
Camada física: camada que trata a transmissão de sinais, o meio físico e onde
está situada toda a parte de hardware da rede, como placas, switches,
conectores, cabos, entre outros.
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seõçatona reV
Fonte: elaborada pelo autor.
ENCAPSULAMENTO
No conceito de arquitetura em camadas dos modelos de referência, a operação de
transportar dados entre as diferentes camadas de forma controlada, independente
e com dados adicionais de controle é chamada de encapsulamento. De forma
geral, essa técnica adiciona um cabeçalho com informações adicionais quando um
dado é encaminhado a outro nível, ou seja, para outra camada do modelo de
referência ou para outros protocolos de rede. Os diferentes nomes para os dados
que trafegam nas camadas de rede são dados aos que chamamos de dados +
cabeçalho. Pense em uma analogia para encapsulamento considerando que uma
carta enviada por você chega até uma agência de correios da cidade com um
conteúdo e os devidos dados, porém, como a carta é direcionada a outro estado, é
colocada dentro de outro pacote com mais informações que, por ser destinado a
outro país e com outros modelos de gestão das informações e de distribuição das
cartas, é colocado novamente em outro envelope com mais informações
detalhadas. A Figura 1.21 ilustra o caminho que um dado percorre, como é
formado e seus respectivos nomes.
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Fonte: Kurose; Ross (2013, p. 40).
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gerenciamento da conexão. Em seguida, os dados são encapsulados na camada de
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transporte com o nome de segmento utilizando-se o protocolo orientado à
conexão (TCP) ou o protocolo não orientado à conexão (UDP), que o envia os dados
para a camada de rede com os seus endereços de host de origem e destino
adicionados e já com o nome Pacote (datagrama). Na camada de enlace, os dados
são divididos em quadros que seguem para a camada física para serem
transmitidos em formato de bits e adequados ao hardware, que realizará,
fisicamente, o transporte dos dados até o seu destino.
ATENÇÃO
De acordo com Kurose e Ross (2013), o TCP/IP foi uma evolução dos
primeiros protocolos desenvolvidos para a ARPANet e abrange diversos
outros protocolos. Tanenbaum direciona o TCP/IP como um modelo, de
fato; já Kurose e Ross (2013) fazem referência ao TCP/IP como arquitetura
em camadas e Forouzan (2010) como conjunto de protocolos.
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Fonte: elaborada pelo autor.
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EXEMPLIFICANDO
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configuração de hosts de rede. O Protocolo IP (Internet Protocol) deve ser
atribuído de forma única em cada host de rede, ou seja, em cada
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dispositivo que venha a fazer parte de uma rede. Por exemplo, para que um
notebook seja ativo dentro da rede local de uma empresa, ele precisa
receber um endereço IP válido, como 192.168.0.15 ou 172.16.0.18 ou,
ainda, 10.0.0.125, em conformidade com a política de endereçamento da
empresa. O mesmo ocorre para qualquer outro dispositivo de rede, como
impressoras e smartphones, por exemplo. Se for um endereço para um
host em rede pública, uma organização de atribuição de endereços na
internet, como a IANA (Internet Assigned Number Authority) e seus
representantes locais, deverá atribuir o endereço.
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Serviços orientados à conexão são aqueles que necessitam de garantia de entrega
dos dados. O protocolo de nível de transporte que realiza esse tipo de serviço é o
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TCP, e os protocolos de nível de aplicação que utilizam esse tipo de serviço são o
HTTP, FTP, Telnet e SMTP. Esses protocolos são utilizados por aplicações que
transmitem dados como arquivos, imagens, textos e que precisam ter garantia de
entrega para completar a transmissão.
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Fonte: Lorem ipsum dolor sit amet.
ASSIMILE
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Assinale a alternativa que apresenta a técnica que adiciona informações aos dados
de camadas inferiores para as camadas superiores em um sistema de redes de
computadores.
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a. Serviço.
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b. Protocolo.
c. Encapsulamento.
d. Endereçamento.
e. Cabeamento.
Questão 2
O modelo de referência OSI e a arquitetura (ou conjunto de protocolos) foram
criados para organizar os protocolos de comunicação em redes de computadores
de forma didática, a fim de que os dados possam ser tratados de forma
interoperável entre hosts, passando pelas diferentes tecnologias de hardware,
software e algoritmos nos diversos sistemas computacionais distribuídos mundo
afora.
a. I e II, apenas.
b. II e III, apenas.
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c. I, II e IV, apenas.
d. I e IV, apenas.
e. I, II e III, apenas.
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Questão 3
Os serviços oferecidos pelos protocolos de redes para um sistema computacional
distribuído utilizam duas abordagens, sendo a primeira serviços orientados à
conexão e a segunda serviços não orientados à conexão.
a. HTTP e DNS.
b. FTP e SNMP.
c. DHCP e DNS.
d. SNMP e NFS.
e. FTP e SMTP.
REFERÊNCIAS
COMER, D. E. Redes de computadores e internet, 6. ed. Porto Alegre: Bookman,
2016.
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Renato Cividini Matthiesen
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ANÁLISE DE PROTOCOLOS TCP/IP
Descrição das camadas do modelo de referência TCP/IP com as suas devidas funções, que serão
operacionalizadas pelos protocolos de rede.
Fonte: Shutterstock.
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protocolos nas diferentes camadas do modelo, que podem ser vistas como partes
do sistema de redes de computadores.
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tecnologias em cada camada do modelo relacional das redes poderão ser
compreendidas, bem como a independência de dispositivos e tecnologias entre as
seõçatona reV
camadas ou partes diferentes da rede e a implementação de novas tecnologias de
automação como foco principal da análise poderão ser observadas.
Por fim, caro gestor, a camada de aplicação será aquela melhor compreendida,
considerando-se que, nela, estão os protocolos que regem as aplicações finais,
normalmente executadas em um browser de internet. As informações coletadas
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Espero que tenhamos apresentado um texto didaticamente eficiente para
compreensão das tecnologias de redes de computadores e seus protocolos para
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gestão de sistemas de automação.
AVANÇANDO NA PRÁTICA
CARACTERÍSTICAS DOS PROTOCOLOS IEEE 802.11 DE COMUNICAÇÃO
WIRELESS.
As redes Local Area Networks (LANs) ou Wireless Local Area Network (WLANs) se
tornaram um recurso importante dentro das organizações e na vida pessoal de
grande parte das pessoas. Elas oferecem mobilidade para atividades com
notebooks e smartphones, melhorando as possibilidades de conexão e
mobilidade.
RESOLUÇÃO
Uma rede Wi-fi é caracterizada por ser uma rede local sem fio (wireless do tipo
WLAN) e por utilizar o protocolo 802.11, que possui diversas tecnologias. Uma
rede Wi-fi mais antiga, originária da primeira metade da década de 2000,
deverá utilizar padrões em hosts e equipamentos como o IEEE 802.11a, IEEE
802.11b ou IEEE 802.g ou, ainda, 802.11n, padrão mais recente. Os novos
equipamentos deverão utilizar um padrão atual, chamado de IEEE 802.11ac.
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IEEE 802.11n: 1. Faixa de frequência de 2,4GHz e/ou 5.8GHz; 2. Velocidades
de 65 Mbps a 450 Mbps; 3. Abrangência de sinal aproximada de 250 metros
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indoor e 400 metros outdoor; 4. Compatível com a versão protocolos a, b e
g; 5. Método de transmissão: MIMO OFDM com utilização de 2 antenas.
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PROTOCOLOS DE REDES
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Renato Cividini Matthiesen
seõçatona reV
PROTOCOLOS DE REDES DO MODELO TCP/IP
Apresentação dos diversos protocolos de rede em suas respectivas camadas de aplicação,
transporte, inter-rede e host de rede ou física dentro do modelo TPC/IP.
Fonte: Shutterstock.
https://conteudo.colaboraread.com.br/202101/INTERATIVAS_2_0/REDES_E_SISTEMAS_DISTRIBUIDOS/LIVRO_DIGITAL/npf_u3s3.html 1/28
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(TELNET), entre outros.
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atuam nessa camada, como o SCTP. Entre a camada de aplicação e transporte,
seõçatona reV
também há protocolos, como o SSL, que suporta segurança em aplicações em
rede.
Aqui, vimos muitas siglas e protocolos que trouxeram curiosidade a você. Agora, e
nas seções que compõem esta unidade, vamos conhecer o significado, as
características e as aplicações de cada um deles.
Caro aluno, você foi, mais uma vez, acionado para dar continuidade à consultoria
que está realizando para implantação de uma rede de computadores em uma
empresa de Coworking que necessita saber, neste momento, de maiores detalhes
dos serviços que estarão disponíveis em nível de aplicação em sua nova rede.
Dessa forma, sua equipe foi direcionada a elaborar uma descrição dos principais
protocolos de rede em camada de aplicação que serão utilizados para a
implantação dos sistemas de informações baseados em Web, com utilização de
browsers navegados e informações contidas em um site da empresa, um serviço
de correio eletrônico, que será implantado também via servidor local, a fim de que
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seõçatona reV
Estudar os protocolos de redes do modelo TCP/IP é importante para compreender o
funcionamento de redes de computadores em seus diferentes níveis. Da camada de
aplicação, perceptível pelo uso de aplicativos dentro do sistema operacional, até a camada
de host de rede, que vai tratar os dados recebidos dos meios físicos durante a transmissão,
o estudo é fantástico e levará o profissional de TI a vivenciar, na prática, as redes de
computadores.
CONCEITO-CHAVE
Caro aluno, seja bem-vindo à seção que tratará dos protocolos de redes, que
funcionam como regras que definem o que e como ocorrerá um evento ou serviço
de toda a rede. Por exemplo: imagine como uma máquina conectada à internet vai
se comunicar com outra máquina já conectada.
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camada de transporte, os protocolos TCP e UDP utilizam-se de portas para acessar
seõçatona reV
os serviços de camada de aplicação, conforme Kurose e Ross (2013). Tais portas
possibilitam a utilização de diferentes serviços de comunicação de rede em um
mesmo nó de rede (host), fazendo a interface entre um aplicativo e a rede e
configurando o ponto final de comunicação que permite a um host uma conexão
para um aplicativo. Por exemplo, ao acessar um site por meio de um navegador
(browser) ou o seu e-mail ou fazer downloads e uploads de arquivos ou realizar
algum acesso remoto, você utiliza protocolos de redes específicos que estão
associados a portas de comunicação também específicas. Nesse sentido, há uma
grande quantidade de portas utilizadas para que um sistema de redes de
computadores identifique um protocolo de rede.
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para o usuário.
seõçatona reV
Conforme definido por Tanenbaum (2011), as camadas abaixo da camada de
aplicação têm a função de oferecer um serviço de transporte confiável, mas, na
verdade, elas não executam nenhuma tarefa para os usuários. Há protocolos nas
camadas inferiores que entregam serviços de transporte confiável e não confiável.
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HTTP
Protocolo de transferência de hipertexto utilizado em sistemas de WWW para
representação de sistemas dentro de navegadores. Trata-se de um protocolo com
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intenso uso na atualidade, pois a grande parte dos sistemas da internet é
seõçatona reV
executada utilizando-se esse protocolo. Conforme Kurose e Ross (2013), o HTTP
define como os clientes requisitam páginas aos servidores e como eles as
transferem aos clientes. Esse protocolo está no coração da Web; é por meio desse
padrão de comunicação em redes que as páginas de conteúdo dos Websites são
programadas e distribuídas via internet.
De acordo com Laudon e Laudon (2014), a WWW, formatada pelo HTTP, refere-se a
um sistema de padrões universalmente aceitos para armazenar, recuperar,
formatar e apresentar informações utilizando-se o modelo cliente/servidor em
sistemas de redes de computadores. O protocolo TCP utiliza a porta 80 ou a porta
8080 para acessar o HTTP.
ASSIMILE
SMTP
Protocolo de gerenciamento e distribuição de sistema de mensagens eletrônicas
para sistemas de e-mail. De acordo com Kurose e Ross (2013), o correio eletrônico
existe desde o início da Internet e era uma das aplicações mais populares em seu
início. Em um sistema de correio eletrônico, há três componentes principais na
operação do serviço: agentes de usuário, servidores de correio eletrônico e o
protocolo SMTP. Os agentes de usuário são compostos por aplicativos como
Microsoft Outlook, Google Mail, entre outros e permitem que os usuários
verifiquem seus e-mails, leiam, respondam, encaminhem suas mensagens. Os
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porta 25 para acessar o SMTP; considerando-se o uso de criptografia, o TCP utiliza
seõçatona reV
a porta 465 para o SMTP.
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correio eletrônico para o gerenciamento de e-mails, assim como o IMAP. O POP3
seõçatona reV
realiza o download das mensagens de e-mail ao acessar uma caixa de correio
eletrônico para a caixa de entrada no sistema gerenciador, liberando o espaço
ocupado pelas mensagens no servidor de e-mail, enquanto o IMAP é um protocolo
de correio eletrônico que acessa a caixa de e-mail e sincroniza as pastas da conta
do usuário, mas não faz seu download. Esse protocolo é melhor para usuários que
utilizam o sistema de correio eletrônico em diversas plataformas. O protocolo TCP
utiliza a porta 110 para o protocolo POP3 e a porta 143 para o protocolo IMAP.
Considerando-se o uso de criptografia, o TCP utiliza a porta 995 para POP3 e porta
993 para o IMAP. A Figura 1.27 apresenta uma tela de configuração (parcial) de
conta utilizando protocolos de acesso ao serviço de correio eletrônico.
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Esse sistema é uma estrutura hierárquica em que, no topo, há um servidor-raiz
interligado a servidores de domínios de níveis inferiores, de primeiro e segundo
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níveis. Os domínios primários são chamados de servidores DNS de domínio de
alto nível (TDL), aqueles referenciados por: .com, .gov, .mil, .edu entre outros
adicionados das informações dos países, como: .br, .uk .it. Os domínios de
segundo nível, servidores DNS autoritativos, possuem duas partes, designando-
se os nomes de primeiro e de segundo nível, como exemplo: empresa.com. Um
nome de host designa o computador final, específico na internet, em uma rede
privada. O protocolo TCP utiliza as portas 53 e 953 para acessar o DNS, e o
protocolo UDP utiliza a porta 53 para seu acesso. Para tratar da questão da escala,
o DNS usa um grande número de servidores, organizados de maneira hierárquica
e distribuídos por todo o mundo. Nenhum servidor DNS isolado tem os
mapeamentos completos para hosts da Internet. Os mapeamentos são
distribuídos pelos servidores DNS por meio de três classes de servidores DNS: raiz,
de domínio de alto nível (Top-Level Domain — TLD) e servidores DNS autoritativo,
conforme ilustrado na Figura 1.28.
Por exemplo, considere que um cliente DNS deseja determinar o endereço IP para
o nome de host www.amazon.com. Na primeira aproximação, o cliente contatará
um dos servidores raiz, que retornará endereços IP dos servidores TLD para o
domínio de alto nível com. Em seguida, o cliente contatará um servidor TLD, que
retornará o endereço IP de um servidor autoritativo para amazon.com; por fim, o
cliente contatará um dos servidores autoritativos para amazon.com, que
retornará o endereço IP para o nome de host www.amazon.com (KUROSE; ROSS,
2013).
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performance de rede. Conforme Forouzan (2010), o gerenciamento de redes
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refere-se a monitoramento, teste, configuração e diagnóstico de componentes de
rede para atender a um conjunto de exigências definidas por uma organização.
Esse protocolo realiza o gerenciamento de configuração, falhas (reativas,
proativas), desempenho (capacidade, tráfego, throughput, tempo de resposta),
segurança e contabilização. O protocolo UDP utiliza as portas 161 e 162 para
acessar o SNMP.
O protocolo TCP utiliza as portas 20 e 21 para acessar e gerenciar o FTP; ele utiliza
duas portas para conexão via camada de transporte pois uma é utilizada para
conexão de controle e a outra para a conexão de dados. O FTP oferece maior
facilidade de comunicação entre computadores para transferência de arquivos
com maior velocidade, praticidade e sem necessidade de dispositivos externos.
São exemplos de aplicativos que operacionalizam o serviço de transferência de
arquivos via protocolo FTP: FileZila, um dos mais conhecidos programas por ser de
fácil uso e trazer ferramentas completas; Classic FTP; Fere FTP; e Cyberduck com
código aberto e compatibilidade com diversas plataformas.
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REFLITA
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O protocolo HTTPS é o protocolo HTTP adicionado de serviço de segurança
provido pelo protocolo Secure Socket Layer (SSL), implementado sob a
camada de transporte e abaixo da camada de aplicação na arquitetura
TCP/IP. Esse protocolo oferece recurso de criptografia para as informações
transmitidas do servidor até o navegador de internet do host. O HTTPS
utiliza a porta 443 via TCP. A versão do SSL3 é denominada Transport Layer
Security (TLS). Mesmo com essas tecnologias implementadas para melhorar
a segurança nas aplicações em rede, ainda existem fragilidades que podem
deixar sua conexão vulnerável, como podemos ver no artigo HTTPs não
quer dizer seguro, da empresa de soluções de segurança Kaspersky.
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serviços de empacotamento e comunicação de duas formas, sendo uma delas via
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serviços orientados à conexão e a outra via serviços não orientados à conexão. Ela
tem como objetivo principal gerenciar conexões ponto a ponto para garantir a
integridade dos dados por meio de sequenciamento de pacotes segmentados no
envio e recebimento de mensagens. Suas principais funções são: tratar questões
de transporte entre hosts, contabilizar o transporte de dados, estabelecer circuitos
virtuais, detectar e recuperar falhas e controlar o fluxo de informações. Ademais,
nessa camada, há o endereçamento via portas das informações, via protocolos de
camada de aplicação.
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Fonte: Kurose; Ross (2013, p. 142).
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(mensagem). A Figura 1.30 apresenta a estrutura de um segmento UDP. Observe
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que o cabeçalho UDP tem apenas quatro campos com 2 bytes cada. Os números
de porta permitem que o host destinatário passe os dados da aplicação ao
processo correto que está funcionando no sistema final do destinatário. O campo
de comprimento especifica o número de bytes no segmento UDP (cabeçalho mais
dados). A soma de verificação é usada pelo host receptor para verificar se foram
introduzidos erros no segmento. Por fim, o campo de comprimento especifica o
comprimento do segmento UDP, incluindo o cabeçalho, em bytes.
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Realiza controle de fluxo para garantir a confiabilidade na transmissão.
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Divide as mensagens enviadas em segmentos;
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de transmissão são: HTTP, FTP, SMTP e DNS.
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o destino. Ela é responsável por reconhecer a topologia da rede, escolher os
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caminhos mais apropriados para entrega dos pacotes entre hosts na rede e
também pela definição do endereçamento de um host de rede por meio do
endereço de rede. A exemplo do endereçamento realizado pelo TSAP na camada
de transporte, na camada de inter-rede um endereço de rede é dado pelo
chamado NSAP, exemplificados pelo endereço IP (Internet Protocol), responsável
pelo endereçamento de hosts na rede de forma prática. Os principais protocolos
da camada de inter-rede são:
IP
Protocolo mais conhecido de camada de inter-rede, uma vez que é o responsável
pelo endereçamento lógico dos hosts de rede, informado pelo profissional de
tecnologia da informação ou mesmo pelo usuário para identificação única do host
dentro de um segmento de rede.
Faz-se importante saber que, para que um computador ou dispositivo possa fazer
parte de uma rede, ele, obrigatoriamente, necessita ser configurado recebendo um
endereço IP válido no segmento de rede. Esses endereços também podem ser
atribuídos de forma automática de rede, com um servidor de endereços IPs ativo
em um sistema operacional de rede, como o DHCP.
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Fonte: captura de tela elaborada pelo autor.
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ICMP
Protocolo utilizado para gerenciar os erros de processamento de datagramas do
protocolo IP. Esse protocolo é exemplificado por: buffer full, que indica se um
0
buffer atingiu sua capacidade máxima de processamento; hops, que mostra
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quantos saltos são necessários para que uma mensagem chegue ao destino; ping,
que identifica se a interface de rede é ativa por meio de um teste; e traceroute
(Linux) ou tracert (Windows), que mapeia os saltos e traz informações sobre o
tempo entre nodos de rede e seus nomes. Esses são comandos que podem ser
utilizados para a operação de testes e análises de rede com o protocolo ICMP. Um
exemplo de utilização desse protocolo é a utilização do comando tracert 8.8.8.8
apresentado na Figura 1.33, em que o endereço IP 8.8.8.8 é do Google e o retorno
do comando apresenta dados do rastreamento da rota para o servidor
dns.google.
ARP
Protocolo que reconhece o endereço físico de uma placa de rede, chamado Media
Access Control (MAC) por meio de seu endereço IP. Exemplo: para se verificar o
mapeamento dos endereços MAC e IP, é possível digitar arp -a no prompt de
comando.
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RARP
Protocolo que reconhece o endereço lógico de uma rede, ou seja, reconhece o
endereço IP por meio de um endereço MAC.
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EXEMPLIFICANDO
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os dados transferidos possuem endereços para que a informação possa ser
transmitida de um host de origem para um host de destino. Dispositivos
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conectados em rede possuem um endereço MAC atribuído à camada do
TCP/IP de Host de rede gravado em uma placa de rede como endereço
físico e único, formado por uma sequência de seis dígitos em formato
hexadecimal. Exemplo: 00-14-CE-5B-3A-93.
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funcionamento ocorre por meio de acesso múltiplo com detecção de onda
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portadora, chamada de CSMA/CD, independentemente da topologia da rede. A
transmissão é feita quando o cabo está livre, e existe controle de colisão quando
mais de um host transmite dados ao mesmo tempo, implementado por meio de
um algoritmo com mecanismo de gestão de colisão e transmissão. Conforme
Forouzan (2010), nesse método, a estação monitora continuamente o meio de
transmissão após transmitir um frame para: verificar se a transmissão foi bem
sucedida, finalizar a transmissão ou, se houver colisão na transmissão,
providenciar a retransmissão. O algoritmo detecta a colisão do sinal transmitido e
controla sua retransmissão com a definição de um tempo aleatório para transmitir
e retransmitir os dados conforme a disponibilidade do meio (cabo), por meio de
protocolos de revezamento. Esse padrão é implementado nas redes padrão
Ethernet, normatizadas pela IEEE 802.3.
SAIBA MAIS
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servidor são encontradas na maioria dos sistemas operacionais e utilizadas
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para login remoto e tunelamento (termo utilizado nas VPN – Virtual Private
Network).
Caro aluno, nesta seção foram apresentados alguns dos principais protocolos de
camada de aplicação àqueles que estão mais próximos ao profissional de
tecnologia da informação e mesmo de usuários, que regem as aplicações finais dos
serviços distribuídos em redes de computadores. Passamos por uma análise dos
dois principais protocolos de camada de transporte, o TCP e o UDP,
caracterizando-os pelas orientações à conexão e não orientação à conexão e
relacionando-os com protocolos e natureza de aplicações. Na camada de inter-
redes, pudemos conhecer as funções de endereçamento pelo seu principal
protocolo, o IP, bem como ter uma breve descrição de protocolos de roteamento.
Para finalizar, mostramos alguns protocolos de camada de host de rede, que
definem a forma com que os dispositivos físicos implementam protocolos de
comunicação e tratativas de erros.
PESQUISE MAIS
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WIRED - Magazine. Revista eletrônica.
seõçatona reV
Conheça o site da revista eletrônica Network World. O site é uma
referência mundial de informações sobre redes de computadores.
Assinale a alternativa que traz o protocolo em nível de host de Rede que suporta o
padrão IEEE 802.11 utilizado para as redes Wi-Fi.
a. CSMA/CD.
b. HTTP.
c. CSMA/CA.
d. UDP.
e. FTP.
Questão 2
Na camada de transporte da arquitetura do TCP/IP (Transmission Control
Protocol/Internet Protocol), os serviços de transporte de dados podem ser
orientados à conexão e assim fazerem transmissões com a garantia de entrega dos
dados, ou serviços não orientados a conexões, que não tem esta garantia, pois
neste protocolo a velocidade de entrega é mais importante do que a completude.
Esses serviços são regidos por protocolos específicos: o TCP e o UDP, que possuem
abordagens diferentes em sua operação. Ambos os protocolos possuem grande
importância no cenário de aplicações distribuídas, logo, deve ser uma escolha de
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Assinale a alternativa que apresenta um protocolo de camada de transporte do
modelo TCP/IP, que é utilizado com os protocolos de camada de aplicação SMTP e
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FTP.
a. UDP.
b. TCP.
c. DNS.
d. DHCP.
e. NFS.
Questão 3
Na camada de transporte, os protocolos TCP e UDP utilizam-se de portas lógicas
para acessar os serviços de camada de aplicação. Assim, há números de portas
utilizadas para que um sistema de redes de computadores identifique um
protocolo de rede.
a. I e II, apenas.
b. I, II e III, apenas.
c. II e III, apenas.
d. I, II e IV, apenas.
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Renato Cividini Matthiesen
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SERVIÇOS E PROTOCOLOS DE REDE EM NÍVEL DE APLICAÇÃO
Descrição dos principais protocolos de rede em camada de aplicação que serão utilizados para
a implantação dos sistemas de informações baseados em Web, um serviço de e-mail ou correio
eletrônico e a utilização de um sistema de transferência de arquivos.
Fonte: Shutterstock.
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suportam o formato de hipertexto e sistemas multimídia. O HTTP define como os
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clientes requisitam páginas aos servidores e como eles as transferem aos clientes.
A WWW, formatada pelo HTTP, refere-se a um sistema de padrões universalmente
aceitos para se armazenar, recuperar, formatar e apresentar informações
utilizando o modelo cliente/servidor em sistemas de redes de computadores.
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AVANÇANDO NA PRÁTICA
ESCOLHA DE PROTOCOLOS PARA CONFIGURAÇÃO DE SERVIÇOS EM
REDE
Protocolos da arquitetura TCP/IP estão distribuídos em camadas e operacionalizam
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a transmissão de dados dentro e uma arquitetura de rede com independência de
seõçatona reV
dispositivos e tipos de aplicação. Na camada de transporte existem os protocolos
TCP e UDP responsáveis por fazer o transporte de dados fim a fim e entregá-los
aos protocolos de camada de aplicação que determinarão os serviços visíveis ao
usuário.
RESOLUÇÃO
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O protocolo TCP é um protocolo orientado à conexão, ou seja, o serviço de
transporte fornece meios para estabelecer, manter e liberar conexões de
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transporte entre um par de usuários, por meio de pontos de acesso ao serviço
de transporte (SAP). Ele é utilizado para aplicações HTTP, FTP e SMTP.
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REDES E SUB-REDES
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Renato Cividini Matthiesen
seõçatona reV
O QUE É IPV4?
O IPv4 (Protocolo de Internet versão 4) é a quarta versão do Protocolo de Internet (IP) e é
utilizado para a configuração de computadores, impressoras e nós de rede com o famoso
endereço IP.
Fonte: Shutterstock.
CONVITE AO ESTUDO
Caro aluno, seja muito bem-vindo à segunda unidade da disciplina de Redes e
Sistemas Distribuídos: arquitetura e tecnologia de redes. Esta é uma unidade de
ensino que tem por objetivo levá-lo ao estudo sobre endereçamento IP (Internet
Protocol) de uma rede, compreensão e configuração de endereços e máscaras de
rede e de sistemas de nomes de domínio. Adicionalmente, o estudo também
abrange conceitos de Ethernet, operação de rede com interoperabilidade de
protocolos e gerenciamento de desempenho e configuração de uma rede de
computadores. O adequado estudo desta unidade fará com que a construção do
conhecimento em redes possa seguir para abordagens técnicas e práticas
embasadas em tecnologias de comunicação de dados e estruturas de redes de
computadores e levar o profissional de redes à construção de soluções
computacionais distribuídas.
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para o trabalho de um profissional de tecnologia da informação no cenário das
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redes de computadores.
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Caro aluno, esta seção traz para você um conteúdo referente à arquitetura e
tecnologia de redes, focando em endereçamento IP de uma rede de computadores
local (LAN – Local Area Network). O endereçamento de uma rede local deve levar
em consideração a análise de volume de endereços para os dispositivos da rede, a
0
topologia da rede e a estrutura organizacional. O endereçamento de uma rede
seõçatona reV
local necessita seguir critérios preestabelecidos referente a classes (ou sem
classes) e números de endereços IPs a serem utilizados, assim como sua
distribuição e organização em sub-redes, o que é realizado através do uso de
máscara de rede.
A atribuição de endereços de rede para hosts de uma rede local irá, em primeiro
lugar, levar em consideração o número de dispositivos que poderão fazer parte da
rede. Tendo em vista o número de hosts a serem endereçados, o administrador da
rede definirá a classe IP para sub-rede, ou fará o seu cálculo da máscara da sub-
rede utilizando a técnica de CIDR (Classless Inter-Domain Routing).
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255.255.255.0. A topologia da rede é mais uma vez representada na Figura 2.1 a
seõçatona reV
seguir.
CONCEITO-CHAVE
Você já imaginou como toda a internet funciona? Já pensou que cada dispositivo
conectado à internet possui um endereço único, dentro do domínio de sua rede, e
que ele pode se comunicar com outro dispositivo localizado do outro lado do
mundo? Pois bem, este sistema funciona graças ao protocolo IP e aos critérios de
endereçamentos público e privado.
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De acordo com Stallings (2016), na maioria dos casos, uma rede local ou uma rede
remota não é uma entidade isolada, e necessita de um sistema que possa fazer
com que tenha acesso a outras redes.
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Nesta seção, trabalharemos o conceito e a aplicação do protocolo IPv4
seõçatona reV
(Internet Protocol version 4) para a configuração de computadores,
impressoras e nós de rede com o famoso endereço IP. A versão IPv6
(Internet Protocol version 6) também será abordada, porém na Seção 2
desta unidade.
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Comprimento do datagrama: tamanho total do pacote (datagrama), com
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cabeçalho e dados.
Identificador de 16 bits: fragmento do pacote IP original.
Flag: MF, usado para o deslocamento dos datagramas e sua reconstrução; DF,
utilização para autorização de fragmentação.
Deslocamento de fragmentação: ordem dos pacotes no processo de
remontagem.
Tempo de vida: TLL (Time to Live). Indica o “tempo de vida” que o pacote possui a
cada salto pelos nós da rede.
Protocolo da camada superior: repassa os dados para os protocolos das
camadas superiores.
Soma de verificação do cabeçalho: informa os erros no cabeçalho.
Endereço IP de origem: endereço do remetente.
Endereço IP de destino: endereço do receptor.
Opções: implementações opcionais.
Dados: dados a serem transmitidos.
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Kurose e Ross (2013) definem o IP como um endereço lógico, criado para que um
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dispositivo em rede possa se comunicar com outro dispositivo em rede. Trata-se
de um endereço formado por 32 bits (ou 4 bytes), o que permite que sejam
definidos 232 endereços de rede, ou seja, mais de 4 bilhões de endereços, o que
pode parecer o suficiente para endereçar todos os dispositivos em rede, mas não é
na verdade.
REFLITA
O contexto atual de IoT (Internet of Things), ou Internet das Coisas, faz com
que diversos dispositivos possam ser conectados a uma rede de
computadores e à internet. Diamandis e Kotler (2018) sustentam que, no
ano de 2020, já deve haver mais de 50 bilhões de dispositivos conectados
em rede, e que em dez anos, ou seja, no ano de 2030, o número deverá
chegar a 10 trilhões. Todos estes dispositivos precisarão de um endereço IP
para seu funcionamento.
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obter um endereço desta categoria, é necessário solicitá-lo a uma instituição de
registro de internet.
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Privada, na qual um endereço IPv4 deve estar definido dentro de um intervalo
de endereços com números limitados a um conjunto de classes e/ou sub-redes
que podem ser utilizados livremente em redes privadas, sem acesso direto à
internet.
SAIBA MAIS
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seõçatona reV
Fonte: Tanenbaum (2011, p. 282).
Fonte: captura de tela do prompt de comando do sistema operacional elaborada pelo autor.
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1. Não pode haver duas ou mais estações com o mesmo endereço IP na mesma
rede.
seõçatona reV
2. A mesma sub-rede deve ser definida em um endereço IP para que dois hosts se
comuniquem diretamente.
Endereço
inválido Razão
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rede. Os endereços de broadcast utilizam o 255 na identificação do host de
seõçatona reV
rede, por exemplo: xxx.255.255.255, xxx.xxx.255.255 ou xxx.xxx.xxx.255.
Conforme relata Kurose e Ross (2013), quando um host envia um datagrama
com o endereço 255.255.255.255, a mensagem é entregue a todos os outros
hosts da mesma sub-rede.
Figura 2.6 | Teste de interface de rede com o comando ping e endereço de loopback
Fonte: captura de tela do prompt de comando do sistema operacional elaborada pelo autor.
Se você não deseja conectar diretamente seu dispositivo à internet, você pode
utilizar qualquer faixa de endereço, conforme apresentado. Para evitar conflitos, se
for conectar seu computador à internet, é necessário que se utilize uma das faixas
de endereços reservadas, com as classes A, B ou C em sua rede interna. O Quadro
2.2 apresenta as faixas de endereços reservados mais comuns.
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Composição: Rede.Host.Host.Host
seõçatona reV
B 172.16.x.x 172.16 é o endereço da rede, e x.x é o endereço de hosts.
Composição: Rede.Rede.Host.Host
EXEMPLIFICANDO
MÁSCARA DA SUB-REDE
Uma máscara de rede é uma técnica utilizada para definir a porção do número IP
que está designada para identificar a rede e a porção utilizada para identificar o
host. A Figura 2.7, apresentada a seguir, demonstra que o endereço IPv4 da rede é
192.168.0.12, e sua máscara da rede é 255.255.255.0, de forma que os três
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dispositivo concentrador/controlador de rede, representado por um switch ou
seõçatona reV
roteador.
Fonte: captura de tela do prompt de comando do sistema operacional elaborada pelo autor.
Observamos que o endereço IP permite que uma rede seja dividida em redes
diferentes. A composição de um endereço IP define, conforme vimos, que um host
tem sua identidade única e pertence a uma rede. Considerando que uma rede
pode ser segmentada, ou seja, dividida em sub-redes, o endereçamento também
precisa ser utilizado para formalizar esta identificação. Imagine que uma empresa
precise isolar os departamentos X, Y e Z dentro de uma rede interna. Isso é
possível por meio da manipulação da máscara de redes. Conforme apresentam
Kurose e Ross (2013), para determinar as sub-redes, cada interface deve ser
destacada de seu hospedeiro ou roteador, criando ilhas de redes isoladas com
interfaces fechando as terminações das redes isoladas. As sub-redes são o termo
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técnico destas ilhas isoladas. Além da atribuição de mais endereços dentro das
classes A, B e C, que permitem a configuração de sub-redes, outro método
também foi criado com o objetivo de melhor aproveitar os endereços IPs dentro
das redes, chamado pelos autores de CIDR (Classless Inter-Domain Routing). Esta é
0
uma estratégia de atribuição de endereços conhecida como roteamento
seõçatona reV
interdomínio sem classes, a qual generaliza a noção de endereçamento de sub-
rede.
Em uma rede classe C, por exemplo, temos os três primeiros octetos (formados
cada um por 8 bits) definindo a rede, o que daria uma máscara em notação CIDR
da seguinte forma: 192.168.15.85/24, onde 24 representa a soma dos bits dos três
octetos que identificam a rede. Em uma rede classe B, temos os dois primeiros
octetos definindo a rede, o que daria uma máscara de notação CIDR:
172.16.189,85/16, onde 16 representa a soma dos bits dos dois octetos que
identificam a rede. Estas máscaras fazem com que muitos endereços IP dentro das
classes não sejam utilizados, o que representa um desperdício de endereços.
O CIDR permite que a notação que define a máscara de rede (/24 ou /16, por
exemplo) tenha números diferentes, utilizando um volume maior de bits nos
octetos que definem a rede, o que divide o número de hosts para sub-redes e,
desta forma, aproveita-se o número de endereços para hosts dentro de uma rede
segmentada em sub-redes.
Uma rede A, B o C pode ser dividida em sub-redes para que uma rede com um
número determinado de dispositivos possa ser configurada de forma otimizada.
De acordo com Tanenbaum (2011), a segmentação de uma rede, ou divisão em
sub-redes, oferece alguns benefícios, como:
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Vamos tomar como exemplo uma rede classe C definida como 192.168.123.x.
seõçatona reV
Conforme exemplo apresentado pela Microsoft (2020), se houver uma rede com
150 hosts em uma única rede, podemos apenas atribuir os endereços dentro do
intervalo de rede definição (classe C com intervalo de endereços de 192.168.123.1
até 192.168.123.152). Porém, ser tivermos redes separadas fisicamente, divididas
em três redes de 50 hosts cada, pode-se utilizar a classe C e um endereço
192.168.123.0, utilizando os endereços úteis de 192.168.123.1 até 192.168.123.254
que comportam os 150 hosts, mas precisaremos dividi-la em sub-redes.
Para dividir uma rede em quatro sub-redes, por exemplo, utiliza-se uma máscara
de sub-rede, que torna o endereço de rede maior (utilizando mais bits
emprestados dos bits do endereço da rede) e o número de endereços de hosts
menor (pois empresta bits do octeto do host), ou seja, utiliza-se de alguns dos bits
utilizados para identificar os hosts para identificar parte da rede. Por exemplo, a
máscara de sub-rede 255.255.255.192 (11111111.11111111.11111111.11000000
binário) oferece quatro redes de 62 hosts cada. Os dois primeiros bits do último
octeto se tornam endereços de rede e possibilitam que se tenha redes adicionais.
Usando uma máscara de rede 255.255.255.192, a rede 192.168.123.0 dispõe de
quatro redes, sendo a primeira sub-rede 192.168.123.0, a segunda 192.168.123.64,
a terceira 192.168.126.128 e a quarta 192.168.123.192, com 62 hosts endereçáveis
em cada uma delas.
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EXEMPLIFICANDO
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1 1 1 1 1 1 1 1 8 Bits
seõçatona reV
128 64 32 16 8 4 2 1 Valor Binário
Exemplo de conversão:
Binário 0 1 0 0 1 0 0 1
Binário 73= 1 0 0 1 0 0
Passo 2: fazer o cálculo da quantidade de hosts para cada uma das sub-redes,
considerando o número (n) de bits necessários para:
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Sub-rede 1: 192.168.123.0: hosts que variam de 192.168.123.1 até
seõçatona reV
192.168.123.62, e broadcast 192.168.123.63.
ASSIMILE
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Bits da rede Bits do host
seõçatona reV
128 64 32 16 8 4 2 1
1 1 0 0 0 0 0 0
De acordo com Kurose e Ross (2013), o DNS costuma ser empregado por outras
entidades da camada de aplicação, como o HTTP, SMTP e FTP, para traduzir nomes
de hosts fornecidos por usuários para endereço IP. De forma sintética, para que
uma URL informada em um navegador possa retornar o conteúdo do site, é
necessário que ele busque o seu endereço IP correspondente através de alguns
passos:
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3. O cliente DNS envia uma consulta com o nome do host para um servidor DNS.
seõçatona reV
4. O cliente DNS recebe uma resposta com o endereço IP do nome do host
pesquisado.
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(DNS) enviará uma mensagem de consulta para o servidor DNS de nível superior,
buscando o domínio solicitado. Dois protocolos agem neste processo: o próprio
DNS que traduz nomes simbólicos em endereços IP e o LDAP (Ligh-weith Directory
Access Protocol), que organiza as informações como uma árvore e permite
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pesquisas em diferentes componentes e realiza a busca pelas informações
seõçatona reV
solicitadas. A Figura 2.10 ilustra a relação hierárquica e distribuída entre servidores
de controle de DNS espalhados pelo mundo com servidores locais.
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domínio. Kurose e Ross (2013) identificam um DNS como um servidor organizado
seõçatona reV
de maneira hierárquica e distribuída. A seguir, temos um exemplo de topologia de
rede com um servidor DNS instalado e configurado através da ferramenta Packet
Tracer, demonstrada na Figura 2.11.
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ASSIMILE
De forma geral, o DNS trata da busca de endereços IPs para que você possa
seõçatona reV
fazer suas buscas e operações via sistemas em rede, dentro da WWW
(World Wide Web), por exemplo. Na prática, um conjunto de páginas web
em formato HTTP, chamado de site, é acessado através de um endereço
URL informado em um browser, que carrega a sua página principal,
chamada de home page, dentro de um ambiente WWW. Sites de busca
auxiliam na localização de URLs dentro desta estrutura hierárquica, como
Google, Yahoo, Bing, Baidu, entre outros. O Google representa, conforme
Laudon e Laudon (2014), mais de 83% das buscas realizadas na internet.
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1. Descoberta do servidor DCHP.
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2. Oferta dos servidores DHCP.
3. Solicitação DHCP.
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seõçatona reV
Fonte: elaborada pelo autor.
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seõçatona reV
Fonte: captura de tela elaborada pelo autor.
REFLITA
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PESQUISE MAIS
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Configurar uma rede com o IPv4 e sub-redes leva à utilização dos
seõçatona reV
endereços IPs em redes de classes A, B ou C, alocados em sub-redes. Esta
configuração deve seguir uma política de atribuição de endereços,
utilizando-se de máscaras de rede para a realização da divisão das redes. O
padrão CIDR (Classless Inter-Domain Routing) também é utilizado para
configuração de sub-redes. Adicionalmente, existe o VLSM (Variable Length
Subnet Masking), também utilizado para planejamento e configuração de
endereços IPs e máscaras em sub-redes. O site Hardware pode ser visitado
para um estudo complementar sobre este assunto junto ao
conteúdo: Faixas de endereços IP CIDR e máscaras de tamanho variável
(MONQUEIRO, 2007).
Caro aluno, esta seção trouxe para você informações importantes para a
configuração de endereços IPv4 em hosts em uma rede. Os endereços podem ser
atribuídos de forma manual ou de forma automática por um servidor DHCP.
Também houve o aprendizado sobre máscaras de rede e a configuração de uma
sub-rede através de seus endereços e máscaras. Estas informações são
fundamentais para que você possa configurar dispositivos adequadamente, em
conformidade com regras e técnicas de endereçamento IP, de forma a deixar sua
rede com performance superior a uma rede sem planejamento de endereçamento
IP.
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a. 10.0.12.1.
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b. 172.16.10.100.
seõçatona reV
c. 192.168.15.111.
d. 127.0.0.1.
e. 200.204.0.10.
Questão 2
O protocolo IP (Internet Protocol) possui duas versões ativas que podem ser
utilizadas para o endereçamento de hosts em uma rede de computadores. Trata-
se de um protocolo de camada de inter-rede do modelo TCP/IP (Transmission
Control Protocol/Internet Protocol) utilizado para endereçamento e roteamento
das redes de computadores internas e conectadas à internet.
II. IPv4 não possui mecanismos de controle de erros ou de fluxo, com exceção da
detecção de erros no cabeçalho.
III. Ele é formado por um conjunto de quatro números binários de oito bits cada
um, constituindo-se desta forma de um endereço de 32 bits.
a. I e II, apenas.
b. I e III, apenas
c. II e III, apenas.
d. I, II e III, apenas.
Questão 3
A máscara de sub-rede é uma técnica de definição de endereço de rede utilizado
para alocar a parte do endereço IP (Internet Protocol) que define o endereço da
rede e a parte que aloca o endereço e um host que faz parte da rede. As máscaras
podem ser definidas junto aos endereços de classes definidas, como as classes A, B
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Assinale a alternativa que apresenta uma máscara de sub-rede de classe C dividida
seõçatona reV
em duas sub-redes:
a. 255.255.255.0.
b. 255.255.255.240.
c. 255.255.255.192.
d. 255.255.255.224.
e. 255.255.255.128.
REFERÊNCIAS
DIAMANDIS, P. H.; KOTLER, S. Oportunidades Exponenciais: um manual prático
para transformar os maiores problemas do mundo nas maiores oportunidades de
negócio. Rio de Janeiro: Alta Books, 2018.
0
Elsevier, 2016. Disponível em:
seõçatona reV
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595156708/. Acesso em: 21
out. 2020.
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Renato Cividini Matthiesen
seõçatona reV
SISTEMA DE ENDEREÇAMENTO DE REDES
Segmentação da rede interna em cinco sub-redes, configuração dos endereços IPs e máscara
de sub-rede.
Fonte: Shutterstock.
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Hosts de sub-rede: 2n = 25 = 32, com possibilidade de até 32 hosts em cada
seõçatona reV
sub-rede. Considere que, para converter os octetos, são utilizados: 1, 2, 4, 8, 16,
32, 64 e 128. Como foram utilizados três bits para a definição das redes,
sobraram outros cinco bits para os hosts.
Veja que utilizamos três bits (emprestado o octeto, que define o endereço do host
para que um endereço de sub-rede possa ser gerado e segmentar a rede).
128 64 32 16 8 4 2 1
1 1 1 0 0 0 0 0
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AVANÇANDO NA PRÁTICA
CONFIGURAÇÃO DE SERVIDORES DNS E DHCP
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Com o objetivo de oferecer um sistema de informação apoiado por um conteúdo
seõçatona reV
informativo dentro do projeto de rede desenvolvido para uma empresa de
coworking, a consultoria em desenvolvimento de sistemas em redes de
computadores foi solicitada para desenvolver um site, no qual haverá informações
sobre o ambiente de trabalho, como regras de utilização dos espaços, sistemas de
acesso e um sistema com conteúdo gerais de interesse dos usuários do espaço de
trabalho. Para uma equipe especializada em desenvolvimento de sites, é
necessário que os serviços de HTTP (Hypertext Transfer Protocol) e DNS (Domain
Name System) no servidor instalado na topografia da rede de computadores sejam
configurados anteriormente ao desenvolvimento do novo site. O nome do
endereço escolhido para o site solicitado é www.empresacoworking.com.br. A
topologia desenvolvida na etapa anterior de consultoria (situação-problema da
Seção 1 da Unidade 1), apresentada na Figura 2.16, pode ser utilizada para
configuração dos serviços de rede no servidor.
RESOLUÇÃO
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Configuração do servidor de HTTP (Figura 2.16):
seõçatona reV
1. Clique no servidor (canto direito) da estrutura de rede, acesse a aba
Desktop, procure a opção IP Configuration, defina e anote o número do
IP Address como 192.168.0.5. Veja a Figura 2.17 e a Figura 2.18 com as
configurações.
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seõçatona reV
Figura 2.19 | Configuração HTTP Packet Tracer
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seõçatona reV
Fonte: captura de tela do Packet Tracer elaborada pelo autor.
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seõçatona reV
Fonte: captura de tela do Packet Tracer elaborada pelo autor.
https://conteudo.colaboraread.com.br/202101/INTERATIVAS_2_0/REDES_E_SISTEMAS_DISTRIBUIDOS/LIVRO_DIGITAL/fmt_u2s1.html 7/8
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seõçatona reV
Fonte: captura de tela do Packet Tracer elaborada pelo autor.
https://conteudo.colaboraread.com.br/202101/INTERATIVAS_2_0/REDES_E_SISTEMAS_DISTRIBUIDOS/LIVRO_DIGITAL/fmt_u2s1.html 8/8
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ETHERNET E IPV6
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Renato Cividini Matthiesen
seõçatona reV
O QUE É IPV6?
O IPv6 é a versão mais atual do Protocolo de Internet, que veio suprir o IPv4, principalmente em
relação na excassez de endereços IPs na internet.
Fonte: Shutterstock.
https://conteudo.colaboraread.com.br/202101/INTERATIVAS_2_0/REDES_E_SISTEMAS_DISTRIBUIDOS/LIVRO_DIGITAL/npf_u2s2.html 1/25
21/10/2022 00:01 lddkls211_red_sis_dis
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Já o protocolo IPv6 deverá se tornar o padrão de endereçamento para redes na
internet, considerando que o IPv4 possui limitações de volume de endereços
seõçatona reV
disponíveis, mesmo considerando as técnicas de NAT (Network Address Translator)
e o CDIR (Classless Inter-Domain Routing), que levam ao endereçamento
alternativo e suportam a imensidão de dispositivos parametrizados dentro de
redes locais de computadores.
Para que a empresa de coworking, para a qual sua consultoria de rede está
desempenhando uma consultoria de projeto de redes, tenha documentado toda a
estrutura física implantada, é necessário um relatório apresentando os
equipamentos, cabos e domínios de colisão e broadcast que serão utilizados para
operacionalizar a rede implantada.
https://conteudo.colaboraread.com.br/202101/INTERATIVAS_2_0/REDES_E_SISTEMAS_DISTRIBUIDOS/LIVRO_DIGITAL/npf_u2s2.html 2/25
21/10/2022 00:01 lddkls211_red_sis_dis
domínios de colisão e de broadcast da rede. Esta análise fará com que a rede
tenha uma documentação mais completa e deverá definir os domínios da
topologia implementada via padrão Ethernet, ou seja, para a parte da rede
cabeada.
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A análise a ser realizada deverá levar em consideração a segmentação da rede com
seõçatona reV
os dispositivos comutadores, que tem a capacidade de definir domínios de colisão
e broadcast. O relatório deve apresentar os equipamentos da rede, o número de
domínios de colisão e o número de domínios de broadcast, de acordo com a
topologia proposta a seguir:
Figura 2.24 | Topologia de rede para análise dos domínios de colisão e broadcast
As redes locais formam as estruturas chamadas de Local Area Network (LAN), que
configuram os ambientes operacionais onde se localizam a maioria dos
dispositivos conectados indiretamente à internet.
Em sua essência, a internet é descrita por Kurose e Ross (2013) como uma
infraestrutura de redes que fornece serviços para aplicações distribuídas,
interconectando centenas de milhões de dispositivos de computação ao redor do
mundo. Estas aplicações distribuídas são operacionalizadas dentro de dispositivos
dentro de redes local.
https://conteudo.colaboraread.com.br/202101/INTERATIVAS_2_0/REDES_E_SISTEMAS_DISTRIBUIDOS/LIVRO_DIGITAL/npf_u2s2.html 3/25
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dados transmitidos via dispositivos da camada física da rede.
seõçatona reV
CONCEITOS DE ETHERNET, DOMÍNIOS DE BROADCAST E DE COLISÃO
Muitos padrões de rede foram desenvolvidos nestes últimos anos, dentre eles,
projetos para redes pessoais, redes locais e redes metropolitanas, padronizados
como IEEE 802 (Institute of Electrical and Electronic Engineers, e 802 define um
padrão de redes). Segundo Forouzan (2010), o IEEE subdividiu a camada de enlace
do modelo OSI em duas subcamadas: LLC (Logical Link Control) e MAC (Media
Access Control) e criou vários padrões de camada física para diversos protocolos
LAN. As normas definidas pelo IEEE 802 trazem diversas tecnologias para
implementação de redes locais, algumas com ampla utilização na atualidade,
outras ainda em desuso. O Quadro 2.4 apresentado a seguir mostra os subgrupos
que perfazem as normas IEEE 802.
Padrão Definação/Padrão
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Padrão Definação/Padrão
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IEEE 802.16 Rede Metropolitana Wi-Max
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Fonte: adaptado de Tanenbaum (1997, p. 254).
Conforme relata Comer (2016), a Ethernet é uma tecnologia LAN desenvolvida pela
Xerox PARC e padronizada pela Digital Equipment Corporation, pela Intel e pela
Xerox. O responsável pela tecnologia foi Robert Metcalfe, que trabalhava na Xerox
na década de 1970 e que mais tarde fundou a 3Com. A tecnologia Ethernet foi
padronizada pelo IEEE em 1985 e vem sendo utilizada por 35 anos como a principal
tecnologia de rede local. Embora os dispositivos de hardware, cabeamento e meios
usados com ela tenham mudado, o seu funcionamento continua praticamente o
mesmo.
ASSIMILE
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Fonte: Computer History.
Em uma rede com padrão Ethernet, há dois assuntos importantes. O primeiro diz
respeito ao meio de conexão, ou seja, ao cabo de rede. A segunda se refere à
operação na utilização de um mesmo canal de comunicação e controle da
transmissão.
CABEAMENTO
Os cabos e os conectores utilizados nesta tecnologia compõem o meio físico da
comunicação. No passado, foram utilizados cabos coaxiais; depois, cabos metálicos
de par trançado, úteis nos dias atuais junto aos cabos de fibra óptica.
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Comer (2016) resume que, da mesma forma que as versões anteriores das redes
Ethernet, a primeira tecnologia de par trançado operava a 10 Mbit/s, denominada
10BaseT. Uma versão nomeada formalmente de 100BaseT que opera a 100 Mbit/s
é conhecida comercialmente como Fast Ethernet. Uma terceira versão, chamada
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Gigabit Ethernet, ou Gig-E, opera a 1.000 Mbit/s, o que equivale a 1 Gbit/s. O
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hardware para as redes Ethernet de maior velocidade detecta automaticamente
quando um dispositivo de baixa velocidade está conectado e reduz sua velocidade
de acordo com ele para que a operação seja adequada ao dispositivo e à
tecnologia conectada. O Quadro 2.5 mostra alguns padrões Ethernet.
Comprimento
Padrão Cabo Capacidade (m)
ASSIMILE
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100BaseT e 100BaseFX.
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padrões 1000BaseLX, 1000BaseSX e 1000BaseCX.
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IEEE 802.3ab: define os padrões da Gigabit Ethernet com utilização de
cabo metálico e par trançado e velocidade de 1000 Mbps e padrão
1000Base-T.
1 Branco-verde TX D1+
2 Verde TX D1-
3 Branco-laranja RX D2+
4 Azul BI D3+
5 Branco-azul BI D3-
6 Laranja RX DE-
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7 Branco-marrom BI D4+
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8 Marrom BI D4-
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Fonte: adaptado de Comer (2016, p. 227).
Figura 2.26 | Padrões de conexão de cabos Ethernet TIA/EIA T568A (esquerda) e T568B (direita)
EXEMPLIFICANDO
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O cabeamento óptico nas redes Ethernet utiliza fibras ópticas em formato de cabos
sempre em pares, sendo um fio utilizado para a transmissão de dados e outro para
recepção.
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1. CSMA não persistente: se o meio de transmissão estiver ocupado, o dispositivo
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aguarda um tempo para retransmitir.
2. CSMA 1 persistente: o dispositivo verifica a rede até que o meio fique livre para
transmissão.
De acordo com Filippetti (2008), o padrão Ethernet com o CSMA/CD utiliza uma
topologia em estrela e define uma rede comutada por um elemento central
chamado de switch (antes eram utilizados apenas hubs) ou roteadores. A
apresentação de uma topologia de rede comutada no padrão Ethernet é
apresentada na Figura 2.28 a seguir.
Em uma rede Ethernet, podem ocorrer colisões de duas formas, sendo uma pelo
domínio de colisão e outra pelo domínio de broadcast.
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Já no domínio de broadcast é possível determinar o limite que o pacote pode
chegar utilizando-se um dispositivo comutador de rede local que operacionalize a
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comunicação com outro dispositivo sem que seja utilizado um roteador.
Hub: são dispositivos concentradores que fazem comutação em uma rede com
a repetição das mensagens para todas as suas portas de conexão, formando
um único domínio de colisão e broadcast. Estes dispositivos foram muito
importantes no cenário das redes, mas encontram-se praticamente em desuso
na implantação de novas redes pois, conforme Stallings (2016), estes
equipamentos foram substituídos pelos switches de camada 2 e têm seu nome
também atribuído de switching hub ou ponte de rede multiporta.
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A Figura 2.29 traz um exemplo de uma rede um pouco mais complexa, na qual os
dispositivos de rede são utilizados para implementar o modelo Ethernet para uma
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rede local com domínio de colisão. Verifique que o roteador separa os domínios de
broadcast em três domínios. No domínio de colisão à direita do roteador, a
topologia é conectada por hubs, formando um único domínio de colisão e
broadcast. À esquerda do roteador, há dois domínios de colisão, formados pelos
switches, e abaixo do roteador há um domínio de colisão formado por um único
switch.
SAIBA MAIS
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cabeamento. O cabo de rede utilizado no primeiro padrão Ethernet era
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chamado de Thicknet, ou cabo Ethernet grosso, passando pelos cabos
Thinnet, chamados de cabo Ethernet, ou coaxial fino, pelos cabos de par
trançado e hubs, utilizou diferentes tipos de conectores e chegou a padrões
de cabos metálicos de par trançado mais atuais, que suportam redes
Gigabit Ethernet.
O projeto do IPv6 foi liderado pela IETF (Internet Engineering Task Force) e contou
com a participação da LACNIC (Latin American and Caribbean Internet Addresses
Registry), com um estudo e monitoramento a respeito do esgotamento de
endereços IPv4 disponíveis no mundo.
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Figura 2.30 | Formato do datagrama IPv6
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Fonte: Kurose e Ross (2013, p. 264).
É importante salientar que o datagrama IPv6 também pode ser composto por 64
bits, conforme sustenta IPv6.BR (2020).
Comer (2015) sustenta que, da mesma forma que o IPv4, o IPv6 atribui um
endereço exclusivo para cada conexão entre um computador e uma rede física.
Um endereço IPv6 possui 128 bits, o que permite um total de 340 undecilhões de
endereços (2128), em um formato de oito grupos de quatro dígitos hexadecimais.
Conforme apresenta Stallings (2016), a combinação de endereços longos e diversos
por interface permite melhor eficiência de roteamento pelo IPv4. Ainda de acordo
o mesmo autor, a notação para um endereço IPv6 usa oito números hexadecimais
para representar os oito blocos de 16 bits no endereço de 128 bits, com os
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Figura 2.31 apresenta a composição de um endereço IP de 128 bits.
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Figura 2.31 | Formato do endereço IPv6
Um endereço IPv4 tem tamanho variável e definido por um ISP (Internet Service
Provider), ou servidor de serviços de internet, em conformidade com a
necessidades de volume de hosts de uma empresa cliente. A terceira parte do
endereço tem tamanho fixo de 64 bits, formando um prefixo global de /64. A
Figura 2.32 apresenta a estrutura de um endereço IPv6.
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para um único host, sendo que um pacote enviado para um endereço unicast é
entregue para a interface identificada pelo endereço.
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Anycast: possui um identificador para um conjunto de interfaces (em
diferentes nós de rede), sendo que um pacote enviado para um endereço
anycast é entregue para uma das interfaces identificadas por esse endereço (o
mais próximo na distância de roteamento).
ASSIMILE
EXEMPLIFICANDO
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endereços IPv6 e IPv4. Dispositivos de rede, como computadores, câmeras
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IP, impressoras, smartphones e dispositivos de IoT, devem estar
configurados com a opção de Pilha Dupla.
192.168.0.1 = 11000000.10101000.00000000.00000001
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1100 = 12 e 0000 = 0
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1010 = 10 e 1000 = 8
0000 = 0 e 0000 = 0
0000 = 0 e 0001 = 1
C0A8:0001.
0:0:0:0:0:FFFF:COA8:0001.
::FFFF:C0A8:0001.
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da transmissão.
seõçatona reV
2. Roteador a host: um host com IPv4 envia pacotes a um host IPv6, e o pacote
utiliza-se da configuração de Pilha Dupla do roteador para alcançar o host de
destino através de um túnel entre o roteador e o host destino.
3. Host a host: um host configurado com Pilha Dupla se comunica com outro host
em uma rede configurada com o protocolo IPv4 via tunelamento entre os
hosts.
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características entre o endereço IPv4 e IPv6.
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Quadro 2.7 | Comparação entre os protocolos IPv4 e IPv6
Campos 14 8
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REFLITA
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ou seja, 232 endereços. A sua utilização em redes locais privadas, porém,
pode incrementar este número de endereços, por serem redes isoladas da
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internet, através de seus servidores e controles de atribuição de endereços
pelos provedores de serviços de conexão à internet.
Caro aluno, esta seção trouxe para você importantes conceitos a respeito do
padrão Ethernet (IEEE 802.3) e suas diferentes versões utilizadas para
implementação de sistemas de redes de computadores locais através de cabos,
com uma tecnologia amplamente utilizada nos últimos 30 anos. De forma
complementar, e com grande importância, trouxe também informações sobre o
IPv6 como uma versão atualizada do protocolo IP para endereçamento e
roteamento de redes, que deverá ser utilizado como padrão de endereçamento de
redes junto à versão IPv4. Estas informações são fundamentais para que um
profissional de tecnologia da informação possa projetar e implementar uma rede
de computadores com performance adequada.
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b. CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection).
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c. PPP (Point to Point Protocol).
Questão 2
Conforme sustentam Kurose e Ross (2013), a partir da década de 1990, a
comunidade responsável pelas tecnologias de rede de computadores,
especificamente pelo protocolo IP, passou a buscar uma alternativa para
substituição do protocolo utilizado no final do século XIX, que já vinha sendo
utilizado desde o surgimento da ARPAnet (Advanced Research Project Agency
Network).
Questão 3
O planejamento de topologia de uma rede padrão Ethernet precisa levar em
consideração o volume de dispositivos conectados e endereçados na rede
mediante a utilização de dispositivos chamados de comutadores, os quais buscam
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comutadores que pertencem a este padrão de rede, analise as afirmativas a seguir:
seõçatona reV
Em uma rede Ethernet, podem ocorrer colisões de duas formas, sendo uma
pelo domínio de colisão e outra pelo domínio de broadcast.
Um hub é um dispositivo que faz comutação em uma rede com a repetição das
mensagens para todas as suas portas de conexão, formando um único domínio
de colisão e broadcast.
a. I e II, apenas.
b. I, II e III, apenas.
c. I e IV, apenas.
REFERÊNCIAS
COMER, D. E. Redes de Computadores e Internet. 6. ed. Porto Alegre, RS:
Bookman, 2016.
GOMES, A. IPv6: entenda por que este padrão é indispensável. Olhar Digital, 2020.
Disponível em: https://olhardigital.com.br/video/ipv6-entenda-por-que-o-padrao-e-
0
indispensavel/109920. Acesso em: 1º out. 2020.
seõçatona reV
IPV6.BR. Cabeçalho. 2020. Disponível em: http://ipv6.br/post/cabecalho/. Acesso
em: 14 nov. 2020.
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Renato Cividini Matthiesen
seõçatona reV
IDENTIFICAÇÃO DE DISPOSITIVOS DA REDE
Apresentação de informações detalhadas sobre os dispositivos que fazem parte da rede, a fim
de identificar os equipamentos disponíveis em cada um dos setores, e também a descrição dos
domínios de colisão e de broadcast da rede.
Fonte: Shutterstock.
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Figura 2.35 | Topologia de rede para análise dos domínios de colisão e broadcast mapeados
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Fonte: elaborada pelo autor.
Reuniões: um roteador.
Visitantes: um roteador.
Na atualidade, os hubs podem ser substituídos por switches devido à evolução dos
equipamentos nos últimos anos e ao custo com o equipamento ter diminuído,
possibilitando sua utilização em maior escala em projetos de rede. Neste estudo, o
hub está sendo utilizado como elemento de comutação para exemplificar à
empresa que seu uso atende parcialmente às necessidades da rede.
AVANÇANDO NA PRÁTICA
CONVERSÃO DE ENDEREÇAMENTO IPV4 PARA IPV6
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e possui um escritório com 30 estações de trabalho (desktops e notebooks) para as
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atividades profissionais de seus colaboradores. Com o objetivo de prover
conhecimento aos proprietários da empresa, sua equipe foi desafiada a fazer um
cálculo de tradução do endereço de IPv4 para o formato de IPv6 como forma de
conhecimento do novo sistema de endereços IPv6 em relação ao endereço antigo.
Adicionalmente, a empresa também solicitou que se apresentem três mecanismos
de convivência de endereços IPv4 e IPv6 dentro da rede. Como referência, vamos
considerar que o endereço do servidor de rede é 192.168.0.210, número este que
será utilizado para exemplificação do novo endereço no padrão IPv6. A topologia
da rede pode ser verificada na Figura 2.36.
RESOLUÇÃO
192.168.0.210 = 11000000.10101000.00000000.11010010.
Ou:
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1100 = 12 e 0000 = 0
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1010 = 10 e 1000 = 8
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0000 = 0 e 0000 = 0
1101 = 13 e 0010 = 2
Ou ainda: ::FFFF:C0A8:00D2.
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IPv4.
seõçatona reV
ISATAP Permite atribuição de endereço ISATAP determina a
pelo serviço de DHCPV4. entrada e saída do túnel
IPv6.
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Renato Cividini Matthiesen
seõçatona reV
O QUE É GERENCIAMENTO DE UMA REDE DE COMPUTADORES?
O gerenciamento de redes pode ser definido como o monitoramento, o teste, a configuração e
o diagnóstico de componentes de rede para atender a um conjunto de exigências definidas por
uma organização, as que se relacionam com a operação estável e eficiente da rede e que
fornece a qualidade predefinida de serviços aos seus usuários. (FOROUZAN,2010)
Fonte: Shutterstock.
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Na segunda parte desta seção, trataremos de informações sobre comandos para
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reconhecimento, avaliação e configuração de sistemas de redes de computadores.
O protocolo VLAN Trunk Protocol será apresentado como ferramenta para
gerenciamento e customização de atividades em redes, e o protocolo SSH (Secure
Shell), como ferramenta de conexão remota em sistemas de rede. Estas aplicações
permitem que o administrador de um sistema de redes de computadores possa
fazer a conexão remota com os sistemas e buscar a melhor administração da rede,
independentemente de sua localização física.
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seõçatona reV
Fonte: elaborada pelo autor.
CONCEITO-CHAVE
GERÊNCIA DE DESEMPENHO
Nesta terceira e última seção da unidade de Arquitetura e tecnologia de redes,
conheceremos as áreas que formam o gerenciamento de redes e nos
aprofundaremos na gerência de desempenho. Trabalharemos conceitos e
aplicações da análise e configuração de redes e utilizaremos o protocolo VLAN
Trunk Protocol como estratégia para gestão de redes e o SSH (Secure Shell) como
ferramenta de gestão e acesso remoto em redes de computadores.
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o estado de cada entidade da rede e sua relação com as outras entidades. Este
gerenciamento pode ser um subsistema de reconfiguração ou de
seõçatona reV
documentação. Na reconfiguração, há o ajuste dos componentes e das
características da rede no que se refere ao hardware, ao software e às contas
de usuários. Já na documentação há o registro das configurações da rede sobre
o hardware, o software e as contas de usuário.
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acesso e à utilização de recursos de rede pelos usuários, departamentos ou
divisões. Este gerenciamento é importante para que usuários não
seõçatona reV
monopolizem recursos da rede, impedir que o sistema seja utilizado de forma
ineficiente e para que os administradores da rede possam analisar sua
utilização e desenvolver planos sobre o uso da rede, conforme sua demanda.
Firewalls, IDS, IPS, sistemas farejadores e monitoramento auxiliam também
nesta atividade.
ASSIMILE
SNIFFER
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segurança da rede.
seõçatona reV
EXEMPLIFICANDO
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Gerenciamento Comum, e o CMIP (Common Management Information Protocol),
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ou Protocolo de Informação de Gerenciamento Comum, formavam o ISO
CMISE/CMIP e o SNMP (Simple Network Management Protocol), ou Protocolo
Simples de Gerenciamento de Rede, e emergiram como os dois padrões mais
importantes. O SMNP se tornou a estrutura de gerenciamento de rede mais usada
e disseminada no mundo. Importante salientar que estes padrões de
gerenciamento de redes são utilizados pelos profissionais de tecnologia da
informação para análise de dados e tomada de decisões gerenciais, com o objetivo
de manter uma infraestrutura de rede que garanta o QoS (Quality of Services), ou
qualidade de serviços da rede.
Defendido por Kurose e Ross (2013), ao contrário do que o nome possa sugerir, o
gerenciamento de rede na internet é muito mais do que apenas um protocolo para
transportar dados de gerenciamento entre uma entidade gerenciadora e seus
agentes.
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estrutura entre o gerente e o agente nos processos de gerenciamento.
seõçatona reV
COMANDOS PARA ANÁLISE E CONFIGURAÇÕES DE REDE
PING
TRACERT
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0
Figura 2.40 | Exemplo de utilização do comando tracert
seõçatona reV
Fonte: captura de tela do prompt de comando do sistema operacional elaborada pelo autor.
IPCONFIG
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21/10/2022 00:02 lddkls211_red_sis_dis
Fonte: captura de tela do prompt de comando do sistema operacional elaborada pelo autor.
HOSTNAME
0
2.42 apresenta um exemplo de saída do comando hostname com o devido nome
do host local.
seõçatona reV
Figura 2.42 | Exemplo de utilização do comando hostname
Fonte: captura de tela do prompt de comando do sistema operacional elaborada pelo autor.
NETSTAT
Fonte: captura de tela do prompt de comando do sistema operacional elaborada pelo autor.
NSLOOKUP
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0
Fonte: captura de tela do prompt de comando do sistema operacional elaborada pelo autor.
seõçatona reV
ARP
Fonte: captura de tela do prompt de comando do sistema operacional elaborada pelo autor.
ROUTE
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0
seõçatona reV
Fonte: captura de tela do prompt de comando do sistema operacional elaborada pelo autor.
LATÊNCIA OU ATRASO
Tipo de
atraso Definição
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Tipo de
atraso Definição
0
(cabo de rede, por exemplo).
seõçatona reV
Comutação Tempo necessário para processamento do encaminhamento de
um pacote na rede.
THROUGHPUT
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ASSIMILE
0
uma taxa de transferência inferior a 1 kbit/s.
seõçatona reV
JITTER
REFLITA
O tráfego é em rajadas.
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PERDA DE PACOTES
0
roteadores, considerando que estes possuem capacidade de memória limitada. É
seõçatona reV
possível verificar a resposta de perda de 25% dos pacotes enviados através do
comando ping 192.168.0.1 no teste de rede apresentado na Figura 2.48.
Fonte: captura de tela do prompt de comando do sistema operacional elaborada pelo autor.
EXEMPLIFICANDO
DISPONIBILIDADE
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0
manterem-se em operação de forma ininterrupta dentro de um determinado
seõçatona reV
período de tempo.
Mean Time Between Failures (MTBF): ou tempo médio entre falhas, é uma
previsão por modelo estatístico/matemático do tempo médio entre as falhas. É
útil para prever as manutenções necessárias dentro de um sistema de redes de
computadores. Para o cálculo, utiliza-se a fórmula:
Mean Time to Repair (MTTR): ou tempo médio para reparos, é uma previsão
por modelo estatístico/matemático do tempo médio para se realizar o reparo
da rede após a ocorrência de uma falha. Para o cálculo, utiliza-se a fórmula:
Mean Time to Failure (MTTF): ou tempo médio para falha, é o tempo de vida
de uma rede que compreende os períodos alternados de operação de falhas.
Este termo é utilizado para efetuar o cálculo de disponibilidade de uma rede de
computadores por meio da função de frequência com que as falhas ocorrem e
do tempo necessário para reparo, definido pela fórmula:
D = 8760 / (8760+288)
D = 96,816
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0
objetivam a utilização eficaz do sistema. Como vimos anteriormente, os fatores
seõçatona reV
que influenciam na performance da rede são a latência, o jitter, a perda de pacotes
e a largura de banda disponível. O QoS busca garantir ao usuário ou gestor da rede
de computadores controle adequado sobre sua estrutura de rede. Uma aplicação
de utilização de QoS é determinar quais dispositivos da rede e quais serviços de
rede precisam de prioridade na conexão.
IntServ: utiliza o fluxo dos dados por meio do protocolo no caminho que a
mensagem deve percorrer e garante o envio e recebimento de mensagens fim
a fim.
DiffServ: utiliza uma marcação no pacote transmitido pela rede para classificá-
lo e efetuar os tratamentos necessários de forma independente para os
pacotes.
De acordo com Comer (2016), o IETF (Internet Engineering Task Force) criou uma
série de tecnologias e protocolos relacionados à QoS. Os três mais significativos
são: RSVP/COPS (Resource ReSerVation Protocol / Common Open Policies Services),
DiffServ e MPLS (Multiprotocol Label Switching).
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0
disponibilidade da rede, a capacidade de processamento e o armazenamento é
determinada pelo termo Service Level Agreement (SLA), ou seja, um acordo de
seõçatona reV
nível de serviço definido e medido constantemente.
ASSIMILE
Client VTP: dispositivos que compõem a VLAN, porém não podem configurá-la.
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A Figura 2.49 mostra uma estrutura formada pelo VLAN Trunk Protocol (VTP).
0
seõçatona reV
Fonte: elaborada pelo autor.
REFLITA
O VTP pode ser a tecnologia adequada para gestão de redes com múltiplos
switches?
O protocolo de rede SSH (Secure Socket Shell ou Secure Shell) permite que se faça
comunicação com segurança (criptografada) entre um host cliente e um servidor
de rede, permitindo fazer o gerenciamento de dados e informações deste servidor
de forma remota (em local físico diferente de sua localização). Através do SSH, um
usuário ou gestor da rede pode fazer login em outro computador da rede e
executar comandos como se estivesse diretamente operando um sistema servidor
local. A interface é realizada através de um Shell remoto, que executa os comandos
digitados e faz a ponte entre a máquina do usuário e o servidor remoto
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0
complementares.
seõçatona reV
O comando SSH segue a seguinte estrutura:
SSH USER@HOST
ssh: indica o uso do comando para abertura de conexão remota criptografada.
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seõçatona reV
Fonte: Hostmidia.
EXEMPLIFICANDO
2. Acesse Aplicativos.
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0
profissional de tecnologia da informação possa conceber e operar sistemas de
seõçatona reV
redes de computadores, porém com naturalidade, visto que não abarca todo o
conhecimento necessário para uma gestão completa de redes. Neste cenário,
bibliografias complementares e ferramentas foram sugeridas para que você possa
se aprofundar na área de redes de computadores e se tornar um profissional de
excelência.
SAIBA MAIS
PESQUISE MAIS
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0
Para realizar análise de performance e gerenciamento de redes, é
seõçatona reV
importante a utilização de ferramentas de software. Fica a sugestão para
conhecer as seguintes ferramentas:
1. Wireshark.
2. Capsa.
4. SLAView.
5. Zenoss.
a. Gerenciamento de configuração.
b. Gerenciamento de falhas.
c. Gerenciamento de desempenho.
d. Gerenciamento de segurança.
e. Gerenciamento de contabilização.
Questão 2
A análise e a configuração de redes de computadores fazem uso de comandos em
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0
o tráfego na rede. Um dos comandos de gestão de redes emite o rastreamento de
seõçatona reV
rota para um determinado endereço de IP (Internet Protocol), conforme
apresentado na figura a seguir.
a. ping 8.8.8.8.
b. tracert 8.8.8.8.
c. Ipconfig /all.
d. hostname 8.8.8.8.
e. netstat -e.
Questão 3
O gerenciamento de uma rede de computadores toma como parâmetro alguns
indicadores quantitativos de performance na rede. Conforme define Comer (2016),
as principais medidas de desempenho de uma rede de computadores são:
0
II. A latência é uma medida de variação no atraso da transferência de dados. Esta
medida se tornou importante mediante as novas tecnologias de comunicação
seõçatona reV
baseadas em streaming, com a transferência de voz e vídeos em tempo real via
internet. Duas redes podem ter o mesmo atraso médio, mas diferentes valores
de jitter. Por exemplo, se todos os pacotes que percorrem uma determinada
rede têm o mesmo atraso, X e Y, a rede não tem jitter. Porém, se os pacotes
alternam entre atrasos diferentes (com X diferente de Y), a rede tem a mesma
média de atraso, mas tem um jitter diferente.
IV. O jitter especifica quanto tempo leva para os dados viajarem através da rede de
um computador para outro; ela é medida em frações de segundo. A latência
pode ser também considerada como o intervalo de tempo durante a emissão e
confirmação de recebimento de um pacote na rede.
d. I e III, apenas.
e. II e III, apenas.
REFERÊNCIAS
BALL, B.; DUFF, H. Dominando o Linux: Red Hat e Fedora. São Paulo: Pearson
Makron Books, 2004.
2020.
CISCO PRIME NETWORK ANALYSIS. Disponível em:
https://www.cisco.com/c/pt_br/support/cloud-systems-management/prime-
network-analysis-module-software/products-user-guide-list.html. Acesso em: 15
0
nov. 2020.
seõçatona reV
COMER, D. E. Redes de Computadores e Internet. 6. ed. Porto Alegre, RS:
Bookman, 2016.
OLHAR DIGITAL. Por que você precisa se preocupar com o gerenciamento do Wi-Fi
na sua empresa?. Olhar Digital, 2017. Disponível em: https://bit.ly/3rC0jCu. Acesso
em: 31 jan. 2021.
0
seõçatona reV
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seõçatona reV
Renato Cividini Matthiesen
Fonte: Shutterstock.
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Figura 2.52 | Topologia de rede do escritório de contabilidade com implantação de sniffer
seõçatona reV
Fonte: elaborada pelo autor.
Figura 2.53 | Tela do sniffer Wireshark com informações de monitoramento de pacotes da rede
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seõçatona reV
Fonte: captura de tela do Microsoft Network Monitor elaborada pelo autor.
AVANÇANDO NA PRÁTICA
ANÁLISE DE DISPONIBILIDADE DE REDE DE COMPUTADORES DE UM
ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE
O escritório de contabilidade avaliado via consultoria de tecnologia de informação
mantém sua rede de computadores instalada, a qual suporta todas as atividades
profissionais desenvolvidas no ambiente interno para cerca de 30 estações de
trabalho (desktops e notebooks). Esta rede oferece a infraestrutura de hardware e
software para utilização de sistemas instalados em seu servidor (Server0),
softwares instalados localmente nas estações de trabalho, assim como sistemas
acessados via browser de internet para operação dentro dos conceitos de SaaS
(Software as a Service), dentro de tecnologias de nuvem, como os sistemas
oferecidos pela Receita Federal, entre outros. Durante todo o ano, o escritório
desenvolve atividades de consultoria e gestão contábil para mais de 500 empresas
da cidade onde atua, sendo que a comunicação via e-mail e sistemas de
mensagens eletrônicas instantâneas e a troca de documentos são intensas e
ocorrem diariamente, de segunda a sexta-feira. Este escritório de contabilidade
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oferece também aos seus clientes um repositório de informações via Web Service,
por meio do qual seus clientes podem se orientar para as atividades
administrativas de suas empresas.
0
Considerando as informações apresentadas, esse escritório necessita de um
sistema que tenha uma disponibilidade alta durante seis dias da semana, sendo
seõçatona reV
possível sua indisponibilidade apenas aos domingos, dia da semana em que o
sistema não necessariamente precisa estar disponível. Dentro deste cenário, a
disponibilidade da rede deve operar durante os 365 dias do ano, com exceção dos
domingos. A Figura 2.55 apresenta a topologia da rede para planejamento da sua
disponibilidade.
RESOLUÇÃO
Onde:
D é disponibilidade.
MTTF (Mean Time to Failure) é o tempo médio para falha, ou seja, tempo de
operação da rede no período.
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O escritório precisa operar 365 dias no ano, exceto aos domingos. Isto significa
que o ano tem 365 dias – 52 domingos.
0
Vamos calcular em horas: (365 * 24) – (52 * 24) = 8760 – 1248 = 7512.
seõçatona reV
Temos, assim, MTTF = 7512 e MTTR = 1248.
D = 7512 / 8760
D = 0,85753.
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0
Caique Silva Pereira
seõçatona reV
O QUE É UM SISTEMA DISTRIBUÍDO?
Um sistema distribuído é um conjunto de computadores que são interligados via rede, porém,
para o usuário final das aplicações que são executadas através deles, aparenta ser um sistema
único, como uma única máquina ou um único software (TANENBAUM; STEEN, 2017).
Fonte: Shutterstock.
CONVITE AO ESTUDO
Caro aluno, você sabia que entender os conceitos de sistemas distribuídos é de
extrema importância atualmente? Grande parte das aplicações mais populares
utilizam esse modelo, em que várias máquinas são interligadas por meio de redes
de computadores. Você já parou para pensar como os sistemas computacionais
evoluíram até os dias atuais?
Nesta unidade, vamos compreender essa evolução, passando por todas as suas
etapas até chegar nos sistemas distribuídos. Você sabe classificar os diferentes
sistemas computacionais e distinguir suas características? Após completar esta
Unidade, você será capaz de realizar essa tarefa, utilizando seu raciocínio crítico e
criatividade para resolução dos problemas propostos. É fato que a demanda por
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Iniciaremos agora os estudos sobre os sistemas distribuídos, o que lhe
proporcionará um leque de oportunidades no mercado de trabalho, assim como
seõçatona reV
conhecimentos importantes em relação a tecnologias atuais. Importante frisar que
quanto mais você se dedicar, mais poderá aproveitar os ensinamentos
transmitidos neste material.
Caro aluno, você foi contratado por uma startup de desenvolvimento de sistemas
bem-sucedida nos negócios, a qual iniciou projetos de sistemas para grandes
empresas. Em seu primeiro dia, você recebeu um e-mail para uma reunião on-line
de boas-vindas, mas percebeu que, ao responder e confirmar a reunião, ocorreu a
indicação de horário equivocada, ou seja, o horário de recebimento do e-mail
original apareceu como posterior ao horário do e-mail de resposta, conforme
mostrado na Figura 3.1 a seguir.
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de aplicações que rodam em diferentes máquinas de um cliente de lojas de varejo.
Assim que começou sua análise, você percebeu que os relógios das máquinas que
seõçatona reV
rodam a aplicação não estão sincronizados, então, para resolver isso, você deverá
preparar um relatório mencionando o problema e como resolver esse ajuste de
horas, para que um técnico de campo seja enviado até o local.
Após seus relatórios e apresentações entregues ao dono das lojas, este percebe
que você sabe do que está falando e confessa que não entende como os
computadores podem conversar entre si. Entre outras coisas, você fala da
importância do sincronismo entre as máquinas e decide mostrar que sistemas em
rede não são tão complicados assim.
Para completar esse desafio, nesta seção, você verá em detalhes o funcionamento
desse processo de sincronização de relógios, incluindo comandos específicos a
serem utilizados tanto para a configuração como para a constatação de que o
serviço de sincronização está funcionando de maneira adequada. Ficou curioso?
Espero que você se sinta motivado a dedicar seu tempo e seus esforços a um
estudo que lhe proporcionará chances reais de assimilar os conceitos e as práticas
que você utilizará na sua vida profissional.
CONCEITO-CHAVE
DEFINIÇÃO E EXEMPLOS DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS
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Mesmo que não saiba, hoje mesmo você já deve ter acessado um sistema
distribuído. Ao abrir o navegador de sua preferência e acessar uma página de
internet, você está usando um sistema distribuído. Essa simples ação rotineira em
nosso dia a dia, por meio de um smartphone ou computador, utiliza um sistema
0
distribuído. Mas, afinal, o que é um sistema distribuído?
seõçatona reV
Um sistema distribuído é um conjunto de computadores que são
interligados via rede, porém, para o usuário final das aplicações que são
executadas através deles, aparenta ser um sistema único, como uma única
máquina ou um único software (TANENBAUM; STEEN, 2017).
ASSIMILE
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novas máquinas e recursos no ambiente em funcionamento, sendo assim, esse
sistema pode ser expandido facilmente.
seõçatona reV
REFLITA
EXEMPLIFICANDO
ASSIMILE
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Figura 3.2 | Exemplos dos principais objetivos de um sistema distribuído
seõçatona reV
Fonte: elaborada pelo autor.
COMPARTILHAMENTO DE RECURSOS
O compartilhamento de recursos refere-se à capacidade do sistema em
compartilhar o acesso a quaisquer recursos utilizados por ele entre as máquinas
que fazem parte da arquitetura (também chamadas de nós). Esses recursos são, na
maioria das vezes, bancos de dados, links de rede que se conectam à internet,
serviços de autenticação, entre outros. Apesar de não ser um objetivo exclusivo
dos sistemas distribuídos – uma vez que também é um objetivo dos sistemas de
rede –, é uma característica muito importante.
CONFIABILIDADE
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relacionado à segurança do sistema, porém não tem relação alguma, conforme
seõçatona reV
observam Colouris et al. (2013).
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Uma das características importantes do Teorema CAP, a qual pode ser observada
na representação da Figura 3.4, é que nunca podemos atingir os três pilares em
sua totalidade dentro de um sistema. A forma como foi elaborado permite que
você tenha apenas dois dos pilares em evidência em seu sistema, ou seja, caso
0
selecione dois pilares em seu sistema, o terceiro ficará enfraquecido.
seõçatona reV
Figura 3.5 | Disponibilidade e tolerância de partição
ASSIMILE
DESEMPENHO
Aumentar o desempenho de um sistema também é um objetivo dos sistemas
distribuídos. Se fizermos uma comparação, os sistemas distribuídos, na maioria
dos casos, apresentam melhor desempenho do que os sistemas centralizados. Isto
ocorre porque, em um sistema distribuído, temos múltiplas instâncias, tanto de
hardware quanto de software, para realizar o processamento necessário. Como
podemos medir esse desempenho?
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0
Importa destacar que os sistemas distribuídos são mais utilizados em arquiteturas
seõçatona reV
do tipo cliente-servidor, as quais apresentam recursos compartilhados (tanto a
nível de hardware quanto a nível de software), a fim de permitir que milhares de
clientes tenham acesso a esses recursos e possam utilizá-los como se houvesse
uma comunicação direta entre as máquinas e o cliente.
EXEMPLIFICANDO
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0
seõçatona reV
Fonte: Shutterstock.
MIDDLEWARE
As redes estão por toda parte e servem de base para muitos serviços cotidianos
que agora consideramos naturais, por exemplo, a internet e a World Wide Web
associada a ela, a pesquisa na web, os jogos on-line, os e-mails, as redes sociais, o
e-commerce, etc. (COULOURIS et al., 2013). Os sistemas distribuídos podem ser
considerados como uma solução mais robusta em resposta aos sistemas
puramente de rede, isso graças ao componente conhecido como middleware. Ele é
um dos fatores principais para o bom funcionamento de aplicações distribuídas.
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seõçatona reV
Fonte: elaborada pelo autor.
ASSIMILE
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seõçatona reV
CLUSTER
Agora, falaremos um pouco sobre algumas características da computação em
cluster. Esse tipo de computação é formado por um conjunto de máquinas com
hardwares semelhantes, ou seja, as máquinas que compõem o cluster possuem
características homogêneas (TANENBAUM; STEEN, 2017). O conjunto de máquinas
que compõem o cluster são ligadas por rede local (LAN).
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Fonte: elaborada pelo autor.
GRID
Agora que já conhecemos a computação em cluster, falaremos da computação em
grid, ou grades, e apontaremos algumas características. Conforme Tanenbaum e
Steen (2008), esse tipo de computação é formado por um conjunto de máquinas
com características diferentes, podendo o hardware e os sistemas operacionais
serem de fabricantes diferentes. Com isso, temos uma característica heterogênea
na computação em grid: essencialmente, um sistema de computação em grid
interliga vários clusters. Um exemplo de grid é o CINEGRID, que trabalha no
desenvolvimento de ferramentas colaborativas multimídia (CINEGRID BRASIL,
[s.d.]). Na Figura 3.10, vemos uma parte desse grid, com as ligações entre clusters
no Brasil; mas saiba que o CINEGRID interliga outros centros de pesquisa, em
várias partes do mundo.
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Fonte: CINEGRID BRASIL ([s.d.], [s.p.]).
EXEMPLIFICANDO
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Por sua vez, podemos pensar que os grids têm uma abordagem heterogênea, ou
seõçatona reV
seja, são criados para executarem diferentes tarefas, de certa maneira
relacionadas entre si, formando um centro de pesquisas de caráter
multidisciplinar. Uma maneira ainda mais simples de entender essa característica é
“pensar” em um grid como um conjunto de dois ou mais clusters, cada um deles
responsável por um certo tipo de pesquisa.
ARQUITETURA DESCENTRALIZADA
Na arquitetura descentralizada, os computadores são os próprios servidores da
aplicação (serviço ou recurso a ser compartilhado), o que se assemelha à
arquitetura ponto a ponto. Entretanto, diferentemente do que ocorre na
arquitetura ponto a ponto, o estado da aplicação (por exemplo, os valores atuais
das variáveis utilizadas na tal aplicação) é replicado entre todos os computadores
na rede, de maneira que exista um chamado consenso entre os computadores
nessa rede.
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Essa é a arquitetura utilizada pelas plataformas baseadas em blockchain, e tem se
tornado mais popular após a advento do bitcoin. Aplicações que funcionam sobre
seõçatona reV
esse tipo de plataforma são chamadas de dApps (do inglês, decentralized
application). Uma das principais vantagens ao utilizar esse tipo de arquitetura é a
de que não há uma entidade que controle sua aplicação, como tipicamente ocorre
nas arquiteturas cliente-servidor. Por exemplo, seus e-mails do Gmail são
controlados pelo Google, que armazena os dados e poderia, hipoteticamente,
acessar dados privados ou decidir encerrar seus serviços – situação na qual você
estaria impossibilitado de optar por decisão contrária, caso não seja um acionista
da empresa. Na arquitetura descentralizada, há uma garantia de transparência aos
usuários de uma determinada aplicação, uma vez que a aplicação e seus dados são
armazenados por computadores dos próprios usuários que participam da rede, e
não por uma empresa somente.
EXEMPLIFICANDO
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Fonte: Shutterstock.
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Cada computador da rede fica com uma cópia integral do banco de dados,
seõçatona reV
o que torna as informações inseridas nele extremamente seguras e
confiáveis, porque não há um ponto único de ataque. Logo, não podemos ir
a um computador central do BlockChain e roubar os registros de
transações e modificá-los, porque cada computador dessa rede possui um
registro dessas informações. Se você tentar modificar o banco de dados de
um computador, ele será expulso pelo restante da rede (BASSOTTO, 2018).
COMPUTAÇÃO EM NUVEM
O termo computação em nuvem (do inglês, cloud computing) se refere a uma
tecnologia que possibilita acessar recursos e serviços via internet, sem a
necessidade de instalações de softwares em seu computador. Dessa forma, é
permitido que os usuários façam acessos por meio de qualquer dispositivo, seja
ele um computador ou telefone celular.
EXEMPLIFICANDO
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Fonte: Shutterstock.
Virtualização de redes.
Virtualização de sistemas.
EXEMPLIFICANDO
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detrimento aos segmentos TCP.
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Para Coulouris et al. (2013), a virtualização de sistemas é uma alternativa
interessante por permitir emular o hardware de uma máquina física, permitindo
que várias máquinas virtuais, cada uma com um sistema operacional, possam
coexistir e se comunicar. Os autores ainda salientam que a principal vantagem da
virtualização de sistemas está no fato de que aplicações já escritas e validadas, as
quais dependem de um sistema operacional em específico, que necessitam se
comunicar e interagir com outra aplicação em um sistema operacional diferente,
podem assim fazê-lo através da virtualização dos sistemas operacionais, sem a
necessidade de que a aplicação seja reescrita novamente ou recompilada.
REFLITA
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(do inglês, Platform as a Service) e SaaS (do inglês, Software as a Service). Para
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entender melhor essa ideia, veja a Figura 3.14.
SINCRONIZAÇÃO DE RELÓGIOS
Sistemas formados por múltiplos computadores necessitam sincronizar suas ações
entre si, e uma das maneiras mais utilizadas, dada sua simplicidade e
popularidade, é A sincronização horária, por meio do protocolo conhecido como
Network Time Protocol (NTP) (NTP, 2018). Esse protocolo, por sua vez, utiliza o
protocolo de transporte de dados User Datagram Protocol (UDP), operando na
porta 123. Essencialmente, esse protocolo é utilizado para sincronização do relógio
das máquinas locais (desktops, notebooks, servidores) e demais dispositivos de
rede.
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Figura 3.15 | Sistema de servidores NTP
seõçatona reV
Fonte: elaborada pelo autor.
Aqui no Brasil, por exemplo, temos o Observatório Nacional (ON), que é o órgão
oficial responsável pela geração, conservação e disseminação da Hora Legal
Brasileira.
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esteja sincronizada com a referência horária em questão, por exemplo, a Hora
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Legal Brasileira, em nosso caso. Um exemplo desse processo é ilustrado na Figura
3.16.
EXEMPLIFICANDO
1. Abra o Prompt de Comando (CMD), que pode ser acessado pelo menu
iniciar, ou pelo campo de busca, digitando prompt ou cmd.
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Figura 3.17 | Apontando para o servidor NTP
seõçatona reV
Fonte: captura de tela do Prompt de Comando do Windows 10.
3. Utilize os comandos net stop w32time e net start w32time para parar o
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Fonte: captura de tela do Prompt de Comando do Windows 10.
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Por meio da saída da Figura 3.19, podemos observar a mensagem que será
dada, informando que nossa configuração foi feita com sucesso.
Continue firme em seus estudos, pois ainda vem muita coisa interessante e útil
pela frente. Assim finalizamos esta seção. Esperamos que o conhecimento
adquirido seja de importância para seu crescimento profissional. Bons estudos e
até a próxima seção!
a. I, apenas.
b. II e III, apenas.
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c. III, apenas.
d. I, II e IV, apenas.
e. I, II, III, IV e V.
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seõçatona reV
Questão 2
Sistemas formados por múltiplos computadores, como os sistemas distribuídos,
necessitam sincronizar suas ações entre si, e uma das maneiras mais utilizadas,
dada sua simplicidade e popularidade, é a sincronização horária, a qual é
necessária para o funcionamento da maioria das aplicações.
Questão 3
Os sistemas distribuídos estão presentes em quase todas as aplicações que
utilizamos atualmente. Além disso, podemos apontar vários tipos de sistemas
distribuídos, como computação em cluster e em grid, que são muito populares
quando falamos em sistemas distribuídos.
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a. I, apenas.
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b. II e IV, apenas.
c. IV, apenas.
d. V, apenas.
e. I e II, apenas.
REFERÊNCIAS
COMER, D. E. Redes de computadores e internet. Porto Alegre: Bookman, 2016.
Disponível em: http://bit.ly/3cKdZp2. Acesso em: 11 nov. 2020.
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Hall, 2011.
seõçatona reV
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Caique Silva Pereira
seõçatona reV
O QUE É NTP?
NTP é um protocolo projetado para sincronizar os relógios dos computadores em uma rede.
Fonte: Shutterstock.
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A segunda informação importante no seu relatório é o conceito de servidor NTP,
seõçatona reV
portanto, usando suas palavras e ilustrações, inclua esse item no documento.
Agora vem a parte mais desafiadora para quem não tem familiaridade com o
mundo da tecnologia: realizar a configuração da data e hora por meio dos
comandos necessários. Para que tudo funcione corretamente, é preciso que o
servidor NTP esteja instalado em todos os equipamentos, inclusive naquele que
fará a configuração. Faça a configuração da seguinte forma:
Utilize os comandos net stop w32time e net start w32time para parar o serviço
e iniciar, reiniciando-o.
AVANÇANDO NA PRÁTICA
SINCRONIZANDO RELÓGIO EM MÁQUINAS LINUX
Você está prestando uma consultoria para uma rede de supermercados e já
configurou os computadores da rede para sincronizar os relógios com o servidor
NTP (NTP, 2018). Todas as máquinas com o sistema operacional Windows estavam
com seus relógios sincronizados. Contudo, o gerente lembrou que havia uma
máquina Linux, na qual estava hospedado o site da empresa em PHP, e gostaria
também de sincronizar o relógio dessa máquina como as outras. Você o informou
que isso era possível e se propôs a criar uma lista de comandos que ele mesmo
poderia realizar para resolver o problema.
RESOLUÇÃO
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local das informações de pool que estão no arquivo, portanto devemos
seõçatona reV
acrescentar a seguinte linha:
pool pool.ntp.br
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Marluce Rodrigues Pereira
seõçatona reV
O QUE SÃO PROCESSOS E THREADS?
Processo é definido como um programa em execução, e threads que são fluxos ou linhas de
execução dentro de um processo (TANENBAUM; BOS, 2016).
Fonte: Shutterstock.
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Esta seção nos leva a refletir sobre como os sistemas distribuídos estão inseridos
neste contexto de avanço das tecnologias e como os sistemas web são
desenvolvidos. Os conceitos de processos e threads são utilizados para permitir a
implementação de sistemas que melhor utilizem o processamento dos núcleos de
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processamento, que podem estar em uma mesma máquina ou em máquinas
seõçatona reV
remotas. Quando os processos são executados em máquinas remotas, a
comunicação torna-se necessária para realizar a troca de informação entre eles.
Essa comunicação pode ocorrer somente entre dois processados ou entre todos os
processos de um grupo.
A comunicação entre dois processos (cliente e servidor) via rede ocorre através de
uma interface de software denominada socket, que é uma interface entre a
camada de aplicação e a de transporte. Um processo envia uma mensagem, a qual
é empurrada via socket pela rede e chega ao outro processo, que a lê e realiza
alguma ação. Para saber o caminho a ser percorrido na rede, o socket leva ao
endereço do processo destino. Após a troca de várias mensagens, os sistemas web
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Você foi contratado como trainee de uma empresa de transportes de mercadorias
que atua em todo o Brasil. Essa empresa possui mais de 200 colaboradores, sendo
seõçatona reV
100 deles motoristas de caminhão. Foi atribuída a você a tarefa de auxiliar a equipe
de desenvolvimento na elaboração de uma solução utilizando os conceitos de
processos, threads e sockets, a fim de implementar um chat (aplicação de
conversação) que permita que os motoristas troquem mensagens de texto. Neste
contexto, elabore um relatório que responda a todas as questões a seguir e, após
isso, crie uma apresentação da solução do problema:
b. Para qual tipo de dispositivo deve ser implementada a parte da aplicação que
tem o processo cliente? E para o processo servidor?
CONCEITO-CHAVE
Caro aluno, os processadores atuais possuem mais de um núcleo de
processamento e estão presentes em smartphones, notebooks, desktops,
servidores, pulseiras inteligentes, entre outros. A utilização dos núcleos de
processamento depende de como o sistema operacional escalona os programas
para utilizá-los. Desta forma, a elaboração dos algoritmos precisa ser adaptada de
forma que o sistema operacional consiga escalonar parte das computações para
mais de um núcleo de processamento ao mesmo tempo e use os recursos de
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PROCESSOS E THREADS
seõçatona reV
Em sistemas operacionais, um conceito muito importante é o de processo, o qual é
definido como um programa em execução, e threads que são fluxos ou linhas de
execução dentro de um processo (TANENBAUM; BOS, 2016). Como exemplo de
processo, podemos considerar um editor de texto executando em um desktop ou
um aplicativo de calendário executado em um smartphone.
Muitas vezes, a construção de software usando um único processo pode não ser
eficiente na utilização dos núcleos de processamento disponíveis nos
processadores atuais, pois apenas um núcleo de processamento é utilizado. Por
isso, existe a necessidade de construir aplicações paralelas e distribuídas, que
permitam a execução simultânea de processos e/ou threads, deixando o software
com execução mais rápida. O ato de gerenciar e executar múltiplas computações
ao mesmo tempo, seja por troca de contexto no uso do núcleo de processamento
ou pelo uso de diferentes núcleos de processamento é denominado concorrência.
Por exemplo, uma máquina com processador contendo quatro núcleos de
processamento executando dez programas diferentes necessita que o sistema
operacional escalone fatias de tempo para que todos os programas consigam
utilizar os núcleos de processamento por meio de revezamento. Estes programas
estarão executando de forma concorrente, dando ao usuário a impressão de que
cada programa está utilizando os recursos do computador de forma dedicada.
Quando há execução de computações simultaneamente em diferentes núcleos de
processamento, tem-se paralelismo. Assim, processos e threads podem ser
executados de forma concorrente e paralela. Por exemplo, um navegador com
duas abas abertas, cada aba sendo um thread executado em um núcleo de
processamento diferente, representa uma situação de execução paralela.
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programa, conjunto de registradores e uma pilha de execução. Cada thread pode
seõçatona reV
compartilhar com outros threads pertencentes ao mesmo processo a sua seção de
código, seção de dados e outros recursos do sistema operacional, arquivos abertos
e sinais.
A Figura 3.20 ilustra cinco possíveis situações em que existem processos e threads
sendo executados em um notebook.
Figura 3.20 | (A) Notebook executando um processo com um thread; (B) Notebook executando quatro
processos com um thread cada; (C) Notebook executando um processo com quatro threads; (D)
Notebook executando quatro processos com dois threads por processo; (E) Sistema distribuído com
dois notebooks executando vários processos e threads
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Já na imagem (C), há um processo com quatro threads, e cada thread possui seu
fluxo de controle, que pode ser executado concorrentemente a outros threads,
pois há um único núcleo de processamento. Por exemplo, um programa que
realiza a soma de um conjunto de dados, distribuindo os dados entre cada thread
0
para que haja a soma parcial simultânea da porção de dados recebido e, por fim,
seõçatona reV
realiza a soma total.
Vários processos com vários threads por processo são ilustrados na imagem (D),
gerando a execução de vários fluxos de controle ao mesmo tempo e executando
em núcleos de processamento diferentes. Por exemplo, vários programas, como
navegador e editor de texto, , executando em um computador com quatro núcleos
de processamento.
Por último, na imagem (E), tem-se um sistema distribuído composto por máquinas
interligadas via um switch. Cada máquina pode ter mais de um processo
executando mais de um thread. Os sistemas distribuídos são construídos sobre
sistemas operacionais e utilizam processos e threads para realizar a execução de
um programa. A comunicação entre os processos e/ou threads precisa ser
realizada de forma especial, usando bibliotecas específicas. Na paralelização de um
programa utilizando threads que executam em uma mesma máquina, podem ser
utilizadas bibliotecas, como OpenMP (OPENMP, 2021) ou Pthreads (Posix Threads)
(BARNEY, 2021). Os programas podem ser desenvolvidos para serem executados
utilizando mais de um processo e em máquinas remotas. A comunicação entre os
processos deve utilizar bibliotecas de troca de mensagens, como Message Passing
Interface (MPI) (OPENMPI, 2021) e de sockets, assunto que será abordado
posteriormente.
Você sabia que os programas que coloca para executar no seu notebook, no seu
desktop ou mesmo no seu smartphone são processos? Mas, como pode-se criar
um novo processo e finalizar (término de um processo)?
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O término de processos pode ocorrer de algumas formas. Uma delas é quando o
programa termina sua execução pela chamada exit no sistema operacional Unix-
seõçatona reV
like, e ExitProcess no sistema operacional Windows; por algum erro ocorrido que
não permitiu que o processo pudesse ser finalizado ou por um erro fatal; causado
por algum erro no programa (bug), como divisão por 0 (zero), referência à memória
inexistente ou não pertencente ao processo e execução de uma instrução ilegal
(TANENBAUM; STEEN, 2007).
EXEMPLIFICANDO
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função fork() retorna valor menor do que 0, caso ocorra algum erro na
seõçatona reV
criação do processo.
1 #include <iostream>
2 #include <sys/types.h>
3 #include <unistd.h>
21 }
PROCESSOS CLIENTE-SERVIDOR
O modelo cliente-servidor é o modelo de computação distribuída em que um
programa é dividido em duas partes: servidor e cliente (COULOURIS et al., 2013.;
KUROSE; ROSS, 2013). O servidor é executado em um processo, e o cliente, em
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outro processo diferente, que pode estar na mesma máquina ou em uma máquina
remota. O servidor tem acesso direto ao recurso de hardware ou software que o
cliente quer usar. Na maioria dos casos, o cliente está localizado em diferentes
máquinas clientes.
0
Tipicamente, há um relacionamento muitos-para-um entre o servidor e os clientes,
seõçatona reV
isto é, há, geralmente, um servidor atendendo às requisições de muitos clientes. O
servidor é o mediador do acesso a grandes bases de dados, a um recurso de
hardware caro ou a uma coleção importante de aplicações. O cliente faz
requisições para ter acesso a dados e obter o resultado de um cálculo e outros
tipos de processamento. A Figura 3.21 ilustra o funcionamento de um sistema
cliente-servidor, no qual há um conjunto de processos cliente enviando requisições
para o processo servidor, que é o responsável por realizar as computações
necessárias e responder aos clientes.
Supondo que o servidor implementa a soma de dois valores, um cliente envia dois
valores, e o servidor realiza a soma e retorna o valor resultante.
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Peer (P2P).
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ASSIMILE
A Figura 3.22 ilustra a comunicação entre dois processos, que estão em uma
mesma máquina, gerenciados pelo mesmo sistema operacional. A comunicação
entre processos através de chamadas de sistema pode ocorrer com o uso de pipes
ou alocação de memória compartilhada.
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seõçatona reV
Fonte: elaborada pela autora.
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Para implementar aplicações que utilizem a troca de mensagens entre processos,
existem bibliotecas, como sockets, sobre as quais trataremos posteriormente, e
seõçatona reV
MPI (Message Passing Interface) (OPENMPI, 2021; TANENBAUM; STEEN, 2007).
CONCEITOS DE SOCKETS
A padronização da interface da camada de transporte permitiu que os protocolos
de troca de mensagens sejam utilizados pelos programadores no desenvolvimento
de aplicações que envolvam mais de uma máquina. Uma mensagem enviada de
um processo para outro deve passar pela rede, e uma forma de realizar a
implementação dessa comunicação é utilizando a interface de software
denominada socket. É uma interface entre a camada de aplicação e o protocolo da
camada de transporte.
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Figura 3.27 | Comunicação entre dois processos via socket
seõçatona reV
Fonte: elaborada pela autora.
Primitiva Significado
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Primitiva Significado
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listen Anunciar a disposição de aceitar conexões.
seõçatona reV
accept Bloquear o chamador até chegar a uma requisição de comunicação.
Send e receive são usadas para transmitir e receber dados em uma conexão
full-duplex.
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Várias linguagens de programação, como Java, PHP e Python, fornecem socket ao
desenvolvedor API, para facilitar o desenvolvimento das aplicações.
seõçatona reV
REFLITA
Atualmente, existem muitos jogos que você pode jogar com seus amigos,
por exemplo, Minecraft, League of Legends e Among Us. Você já pesquisou
como são implementados esses jogos? Como um jogador é capaz de
visualizar os movimentos do outro jogador? É necessária a criação de
processos e threads? Há comunicação entre processos ou
compartilhamento de dados entre threads?
PESQUISE MAIS
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a. A comunicação entre processos em computadores diferentes pode ser feita utilizando sockets.
0
b. A comunicação entre processos em um mesmo computador pode ser feita através de acesso direto à
memória, sem uso de bibliotecas específicas.
seõçatona reV
c. A comunicação entre threads de um mesmo processo não pode ocorrer, pois um thread interrompe a
execução do outro.
d. A comunicação entre threads em máquinas diferentes pode ocorrer através do uso de uma biblioteca
específica para troca de mensagens entre threads.
e. A troca de informação entre processos pode gerar resultados incorretos, pois altera a região de memória
do processo remoto.
Questão 2
O processamento digital de imagens demanda grande capacidade de
processamento. Por isso, os softwares precisam ser implementados de forma que
haja distribuição do processamento em vários núcleos de processamento em uma
mesma máquina ou em máquinas remotas em uma mesma rede de
computadores.
a. Para que o processamento ocorra em uma máquina remota, é necessário que seja criado um thread
remoto e esse se comunique com os demais por memória compartilhada.
b. A distribuição do processamento em núcleos de processamento de uma mesma máquina pode ser feita
pela criação de threads que se comunicam por memória compartilhada.
c. Para que o processamento ocorra em uma mesma máquina, é necessário que seja utilizado somente um
processo e um único núcleo de processamento.
e. A distribuição do processamento entre máquinas remotas pode gerar resultados incorretos, pois altera a
região de memória do processo remoto.
Questão 3
Mapas são amplamente utilizados em várias aplicações, e o compartilhamento de
coordenada/localização em tempo real é de fundamental importância. A
atualização da coordenada pode ser realizada usando socket.
II. Cada ponto final na interface socket para TCP/IP é identificado por uma tupla
contendo porta TCP e endereço IP.
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III. Através da conexão entre sockets é possível conectar pontos finais e fazer
operações de E/S.
IV. Sockets não podem ser utilizados para realizar a comunicação entre processos
0
cliente e servidor.
seõçatona reV
É correto o que se afirma em:
a. I e IV, apenas.
b. II e IV, apenas.
c. I e II, apenas.
e. II e III, apenas.
REFERÊNCIAS
BARNEY, B. POSIX Threads Programming. Computing, 2021. Disponível em:
https://computing.llnl.gov/tutorials/pthreads/. Acesso em: 13 fev. 2021.
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Marluce Rodrigues Pereira
seõçatona reV
MODELO DE COMUNICAÇÃO ENTRE PROCESSOS CLIENTE-SERVIDOR
A comunicação entre dois processos (cliente e servidor) via rede ocorre através de uma
interface de software denominada socket, que é uma interface entre a camada de aplicação e a
de transporte.
Fonte: Shutterstock.
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Cliente: o usuário cria uma instância do processo cliente que faz uma
requisição ao servidor via socket. Na requisição do cliente, são informados
o endereço do servidor e a respectiva porta.
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O servidor do chat utiliza sockets e aguarda por conexões de clientes. A cada
cliente que requisita uma conexão, é criado um novo thread para controle dele.
seõçatona reV
O cliente é formado por um processo principal, o qual habilita o console para envio
de mensagens, porém há um thread que aguarda por mensagens que venham do
servidor, as quais vieram de outros clientes.
b. Para qual tipo de dispositivo deve ser implementada a parte da aplicação que
tem o processo cliente? E para o processo servidor?
A parte cliente da aplicação deve ser implementada para smartphone com acesso
via navegador ou aplicativo instalado localmente, já que permite acesso mais fácil
por motoristas. Para haver conexão com o servidor, o smartphone deverá ter
acesso à internet por rede de dados celulares ou rede sem fio.
A parte servidor da aplicação deverá ser implementada para uma máquina que
tenha maior capacidade de processamento e que deverá executar em alta
disponibilidade (24 horas por dia, 7 dias por semana).
AVANÇANDO NA PRÁTICA
IMPLEMENTANDO O JOGO LIG4, DA ESTRELA
O jogo possui quatro passos:
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horizontal, na vertical ou na diagonal.
seõçatona reV
4. O vencedor é o primeiro jogador a enfileirar quatro fichas.
Descreva como este jogo pode ser implementado para dois jogadores usando um
modelo cliente-servidor, no qual os jogadores são os clientes e o servidor recebe as
requisições dos clientes (jogadas), atualiza o tabuleiro e sinaliza quando há
vencedor.
RESOLUÇÃO
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Caique Silva Pereira
seõçatona reV
QUAIS SÃO OS ASPECTOS MAIS RELEVANTES DE UM PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE
UM SISTEMA DISTRIBUÍDO?
Em um projeto de implantação de um sistema distribuído é necessário definir alguns objetivos
como: abertura, concorrência, escalabilidade, heterogeneidade, segurança, tolerância a falhas e
transparência, alguns deles merecem uma atenção especial.
Fonte: Shutterstock.
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Você esteve no papel de um arquiteto de sistemas de uma empresa que estava
seõçatona reV
desenvolvendo um sistema distribuído para controle de manutenção preventiva de
veículos e identificou os principais objetivos que esse sistema deve atingir. Agora, é
o momento de avançar no projeto, pesquisando e apresentando frameworks
atuais, utilizados por grandes empresas no segmento de serviços em TI, e garantir
que o sistema esteja apto a ser comercializado. Prepare um relatório e uma
apresentação com exemplos e descrições desses frameworks. É sempre bom unir
a teoria estudada com as práticas do mercado de trabalho, para que sua formação
seja o mais completa possível e, desta forma, você esteja preparado para pleitear
as melhores oportunidades.
CONCEITO-CHAVE
Os sistemas distribuídos, normalmente, possuem alguns objetivos para atender
determinados requisitos. Alguns são considerados desafios importantes que os
profissionais da área devem considerar. Segundo Tanenbaum e Steen (2008), esses
objetivos são:
Abertura.
Concorrência.
Escalabilidade.
Heterogeneidade.
Segurança.
Tolerância a falhas.
Transparência.
Entretanto, eles devem ser analisados mais como desafios a serem atingidos, uma
vez que nem sempre o sistema distribuído conseguirá atingir todos de maneira
integral.
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ABERTURA
No contexto de sistemas distribuídos, refere-se a quanto o sistema é modularizado
ou, em outras palavras, quanto é fácil integrar e alterar tecnologias e frameworks
sem que o sistema seja comprometido. Você já deve ter ouvido falar em micro
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serviço, não é verdade? Esse nome é a maneira atual (hype) de dizer que o sistema
seõçatona reV
possui uma grande abertura. Importante observar que, independentemente do
que o termo "abertura" possa passar, é uma coisa positiva em sistemas
distribuídos. É importante ter em mente esse conceito, pois, à primeira vista, um
sistema mais "aberto" parece ser uma coisa negativa, no sentido de estar mais
vulnerável a falhas e, na verdade, em sistemas distribuídos, isso não é verdade.
Segurança não tem relação nenhuma com essa abertura, mas isso é um assunto a
ser detalhado em uma próxima oportunidade. Por exemplo, se o sistema utiliza
tecnologias não-proprietárias, dizemos que a abertura desse tal sistema é maior.
CONCORRÊNCIA
Refere-se à capacidade de o sistema poder ser acessado e utilizado de maneira
simultânea, concorrente (ao mesmo tempo), por vários usuários. Aqui, cabe
novamente a ressalva de que, no contexto de sistemas distribuídos, o termo
concorrência não tem uma conotação negativa (como ocorre, por exemplo, no
comércio), apenas refere-se a um sistema que dá suporte a acessos simultâneos.
Por exemplo, várias pessoas podem acessar um website de comércio eletrônico,
certo? Pois bem, isso é um acesso concorrente.
ESCALABILIDADE
Escalabilidade é um termo comum em redes de computadores e está relacionado
à capacidade de o sistema poder ser escalável, ou seja, ampliado ou reduzido para
suportar, por exemplo, uma maior quantidade de acessos simultâneos ou realizar
uma tarefa mais rapidamente (ao ampliarmos a capacidade de processamento
desse sistema). Perceba como algumas metas podem estar inter-relacionadas nos
sistemas distribuídos, como é o caso da escalabilidade e da concorrência. Por
exemplo, quando uma empresa de games necessita aumentar a quantidade de
servidores de um determinado jogo on-line para possibilitar uma maior
quantidade de jogadores em uma partida multiplayer, ela está escalando o sistema
(nesse exemplo, aumentando a escala dele).
EXEMPLIFICANDO
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negócio, deixando o sistema indisponível.
seõçatona reV
Segundo Tanenbaum e Steen (2008), um sistema cujo desempenho aumenta com
o acréscimo de hardware e software, proporcionalmente à capacidade acrescida, é
chamado escalável.
EXEMPLIFICANDO
Imagine a seguinte situação: você criou uma aplicação web que distribui
conteúdo em vídeo para preparar estudantes para fazerem a prova do
ENEM. Você roda essa aplicação, de maneira replicada, em um conjunto de
servidores em nuvem de algum provedor de cloud computing conhecido do
mercado, digamos, com dez nós. Apesar de a ideia ser excelente, você nota
que a quantidade de usuários que utiliza sua plataforma cai drasticamente
entre os meses de novembro e junho, uma vez que os estudantes,
normalmente, começam a se preparar para esse exame – que ocorre
anualmente entre outubro e novembro – a partir de julho, quando estão de
férias. Supondo que você paga para esse provedor de cloud computing R$
150,00 mensais, para que este disponibilize os dez nós de maneira
contínua. Não seria interessante que, nos meses de menor demanda, você
diminuísse a quantidade de servidores pela metade, por exemplo, e
pagasse a quantia de R$ 75,00 mensais nesse período? Nesse cenário, sua
economia seria de R$ 600,00, que você poderia investir em outros projetos.
Esse é um exemplo típico de escalabilidade “para baixo”.
ASSIMILE
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escalonamento é muito utilizado em sistemas distribuídos e em nuvem.
seõçatona reV
Já o escalonamento vertical permite aumentar recursos de
processamento, como CPU e memória em máquinas existentes. Quando se
deseja maior desempenho, ou na ocorrência de falhas de uma CPU, essa
pode ser uma abordagem importante.
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aplicação através dos data centers no Brasil. Outra vantagem é que, na ocorrência
seõçatona reV
de um desastre, por exemplo, um furacão passar pelo Arizona, que comprometa o
data center, todos os usuários poderão acessá-lo de outra localidade, incluindo os
usuários mais próximos ao data center atingido (ainda que a usabilidade, do ponto
de vista desses usuários, seja ligeiramente comprometida, devido a uma maior
distância desse data center).
EXEMPLIFICANDO
HETEROGENEIDADE
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operacionais, recursos (hardware) e até mesmo fabricantes diferentes. Esse é um
seõçatona reV
dos aspectos mais frequentes de um sistema que utiliza arquitetura distribuída.
Geralmente, o sistema é composto por máquinas de diversas características
diferentes que se comunicam para manter o funcionamento.
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de programação C++.
seõçatona reV
.NET Remoting: framework de implementação de middleware, baseado no
ambiente de programação .NET, que pode utilizar várias linguagens diferentes,
por exemplo, Visual Basic, C#, entre outras.
SEGURANÇA
Sem dúvida, um dos aspectos mais importantes no projeto de sistemas
distribuídos é a segurança. Tipicamente, seja qual for a aplicação desenvolvida,
sendo um sistema distribuído, funcionará em uma plataforma com várias
máquinas, chamadas de nós, que replicam tal aplicação e, conforme já sabemos, a
comunicação entre essas máquinas sempre ocorre por meio de redes de
comunicação, tipicamente cabeadas.
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ser falsificados e endereços IP podem estar duplicados, de forma que alguém
malicioso possa receber as mesmas mensagens de um destinatário válido.
seõçatona reV
A validade das chaves criptográficas deve ser limitada: quanto mais tempo
uma mesma chave estiver válida e ativa, maiores são as chances de estar
comprometida, por ter maiores chances de ser conhecida (e explorada) por
uma quantidade maior de pessoas e sistemas.
TOLERÂNCIA A FALHAS
Tolerância a falhas refere-se à capacidade de o sistema distribuído se
autorrecuperar na ocorrência de uma ou mais falhas. As falhas em um sistema
computacional podem ocorrer em vários momentos ao longo do uso de um
sistema, por uma série de razões, as quais serão detalhadas mais adiante.
Aproveitando, você sabia que, no nosso idioma, existe uma palavra para expressar
essa ideia de “capacidade do sistema distribuído se autorrecuperar na ocorrência
de uma ou mais falhas”? Isso mesmo, apenas uma palavra: resiliência. Então, da
próxima vez que quiser passar essa ideia de maneira mais concisa, utilize-a.
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Para conseguir criar projetos tolerantes a falhas, temos que ter em nossos
sistemas uma detecção de falhas, assim como conseguir mascarar todas as falhas
seõçatona reV
apresentadas e a replicação de nosso sistema, para que ela seja imperceptível. Só
podemos atingir estas características de acordo com questões de projetos, e a
mais importante, neste caso, é verificar qual grupo de processos que a nossa
aplicação deverá conter. Para isso, entenderemos o que são os grupos simples e os
grupos hierárquicos e como esses processos são associados a eles.
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A grande vantagem desse tipo de grupo é que as decisões são centralizadas,
portanto temos mais agilidade na tomada de decisão, o que gera um retorno mais
seõçatona reV
rápido. Já a grande desvantagem apontada é que, caso ocorra uma falha no
processo coordenador, o serviço todo para.
TRANSPARÊNCIA
Por fim, transparência refere-se, novamente, ao ponto de vista do usuário, o quão
transparente o sistema é, ou seja, quanto o cliente “desconhece” do
funcionamento interno do sistema, e isso é uma característica positiva: quanto
menos o usuário necessitar saber da implementação e do funcionamento do
sistema, ou seja, quanto mais transparente o sistema for, melhor para o usuário.
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Tipo Descrição
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Localização O local do recurso é desconhecido.
seõçatona reV
Migração e O recurso pode ser movido, inclusive enquanto está em uso.
relocação
Com o conteúdo estudado nesta seção, você está apto a entender os aspectos
mais relevantes de um projeto de implantação de um sistema distribuído.
Percebeu como é importante definir esses objetivos em um projeto de sistemas
distribuídos? Agora, continuaremos os estudos e seguiremos em frente com mais
conceitos de sistemas distribuídos.
a. Segurança.
b. Escalabilidade.
c. Resiliência.
d. Heterogeneidade.
e. Transparência.
Questão 2
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Q
Um dos aspectos mais importantes no projeto de sistemas distribuídos é a
segurança. Tipicamente, seja qual for a aplicação desenvolvida, sendo um sistema
distribuído, esta funcionará em uma plataforma com várias máquinas, chamadas
de nós, que replicam tal aplicação. Essa plataforma tem a comunicação entre as
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máquinas feita através de redes de comunicação.
seõçatona reV
Sabendo que a segurança é um aspecto muito importante, analise as afirmativas a
seguir com pontos de atenção em relação à segurança do sistema:
a. I e IV, apenas.
b. I e II, apenas.
d. II e V, apenas.
e. I e III, apenas.
Questão 3
O termo escalabilidade trata de outro aspecto do projeto de sistemas distribuídos.
Um sistema, cujo desempenho aumenta com o acréscimo de hardware e software,
proporcionalmente à capacidade acrescida, é chamado escalável. Esse termo está
relacionado diretamente ao desempenho da aplicação e ao consumo de seus
recursos.
( ) Um sistema escalável é aquele que está disponível para acesso 100% do tempo.
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processos na execução do sistema.
seõçatona reV
Assinale a alternativa que representa a sequência correta:
a. V – V – V – F.
b. F – V – V – V.
c. V – F – V – F.
d. F – F – V – F.
e. F – V – V – F.
REFERÊNCIAS
AKKA.NET. Disponível em: http://bit.ly/2NpB5Ja. Acesso em: 18 fev. 2021.
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Caique Silva Pereira
seõçatona reV
EXEMPLOS E DESCRIÇÕES DE FRAMEWORKS
Pesquisa, comparação e apresentação de frameworks atuais que facilitem atingir escalabilidade
em sistemas distribuídos.
Fonte: Shutterstock.
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seja: por que esses seriam desafios para que o sistema distribuído atinja seus
seõçatona reV
objetivos? Além disso, você deve apresentar soluções para a escalabilidade do seu
sistema distribuído, para isso, faça um relatório comparando três frameworks
atuais que facilitam atingir a escalabilidade desejada em sistemas distribuídos e
aponte a melhor opção para esse projeto. Ao final, crie uma apresentação para sua
equipe, com os três desafios escolhidos e a comparação dos três frameworks
pesquisados.
Java RMI.
CORBA.
AKKA.NET.
JAX-WS.
Após a comparação dos frameworks, você deve escolher o que melhor auxilia a
escalabilidade do projeto, não se esquecendo de justificar sua escolha para
impressionar a equipe. Você pode comparar as linguagens de programação
utilizadas por cada um dos frameworks, verificando sua popularidade, o conteúdo
disponível para aprendizado na internet, os requisitos mínimos para execução e
desenvolvimento na linguagem, entre outros aspectos. Você também pode
comparar os recursos necessários para execução de cada um dos frameworks,
descobrindo, assim, qual é mais viável para este tipo de sistema.
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VIRTUALIZAÇÃO
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Caique Silva Pereira
seõçatona reV
O QUE É VIRTUALIZAÇÃO?
A virtualização é a representação dos dispositivos físicos por meio de entidades de software os
quais são chamados de máquinas virtuais. Ela fornece uma versão virtual de tecnologias
essenciais como: redes, armazenamento, hardware, entre outros.
Fonte: Shutterstock.
CONVITE AO ESTUDO
Caro aluno, seja bem-vindo a mais uma unidade. Agora que já conhecemos os
papéis que as diferentes máquinas podem assumir, vamos verificar, na prática,
como instalar e configurar máquinas com diferentes propósitos. Você já parou
para pensar em quantos sistemas operacionais diferentes existem? Será que há
um único sistema que pode ser instalado em uma máquina do tipo cliente e em
uma do tipo servidor? Além disso, qual é a melhor forma de testar e se familiarizar
com esses diferentes sistemas operacionais?
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Uma importante empresa do ramo de tecnologia que presta serviços a
seõçatona reV
praticamente todos os bancos corporativos está com uma vaga aberta de trainee
DevOp e, por isso, deu início a um processo seletivo. Interessado em ingressar
nessa empresa, você está disputando a vaga e, na última etapa do processo
seletivo, será preciso pôr seus conhecimentos à prova. Você será capaz de atingir
todos os objetivos conforme a necessidade da empresa?
Chegou a hora de prosseguir com os estudos dos sistemas distribuídos, o que vai
lhe proporcionar conhecimentos e oportunidades no mercado de trabalho.
Lembre-se de que, quanto mais você se dedicar, mais poderá aproveitar os
ensinamentos transmitidos neste material.
CONCEITO-CHAVE
Caro estudante, você já deve ter ouvido falar de (talvez até utilizado) softwares
como o VirtualBox e o VMWare. Nessa seção vamos entender, conceitualmente e
de maneira prática, a importância desse tipo de tecnologia e quais problemas ela
veio solucionar. Saiba que sua importância vai muito além do simples fato de
testar ou “dar uma olhada” na nova versão de um sistema operacional. Na
situação-problema à qual você será exposto, terá que criar uma máquina virtual
com uma configuração previamente definida, de forma que será necessário
entender os principais parâmetros que devem ser ajustados para tal. Caso não
saiba como fazer isso, a máquina nem passará da fase inicial de boot do sistema.
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essa empresa são bancos, em sua maioria. Na entrevista, além da Gerente de RH,
também está participando o Coordenador de Infraestrutura, que será o seu futuro
gestor.
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Inicialmente, o Coordenador pede para você criar uma máquina virtual e testá-la:
neste contexto, crie uma máquina virtual com o software VirtualBox. Esse tipo de
seõçatona reV
procedimento é rotineiro nesta empresa que necessita de máquinas para
execução de diversos serviços de tecnologia.
ASSIMILE
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rede sobre uma rede física. Nela podemos personalizar e configurar de formas
diferentes da rede física, conforme nossas necessidades. Também é possível ter
em nossa residência uma rede física “A” composta pelas redes lógicas “B” e “C”.
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Quando utilizamos virtualização, representamos os dispositivos físicos por meio de
entidades de software, assim, nossos servidores e workstations se tornam o que
seõçatona reV
chamamos de máquinas virtuais, ou VMs. A parte de armazenamento de dados é
conhecida como Software Defined Storage (SDS), ou armazenamento definido por
software. Já a parte de rede é chamada de Software Defined Networking (SDN), ou
rede definida por software. Unindo todos esses elementos com um conjunto de
máquinas virtuais, temos um Software Defined Data Center (SDDC), ou data center
definido por software.
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seõçatona reV
Fonte: elaborada pelo autor.
Para o usuário final, não faz diferença se a máquina acessada é física ou virtual,
pois as duas funcionam da mesma forma, o que acaba sendo imperceptível. Nesse
cenário de virtualização podemos ter em um mesmo servidor uma máquina virtual
com o sistema operacional Windows Server, uma máquina virtual com Linux e uma
máquina com FreeBSD, por exemplo. Os principais fatores que levam à utilização
de virtualização são:
VIRTUALBOX
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Existem vários softwares nos quais é possível criar e administrar máquinas virtuais,
e os mais populares são VirtualBox, VM Ware e Hyper-V Microsoft. Nesta seção
vamos utilizar o VirtualBox©, fabricado pela Oracle®. Esse software tem uma
licença do tipo GNU General Public License (Licença Pública Geral GNU), GNU GPL
0
ou simplesmente GPL. A licença GPL permite a utilização e o estudo do software de
seõçatona reV
maneira livre para quaisquer fins.
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seõçatona reV
Fonte: captura de tela do Virtualbox.
Virtualização de redes;
Virtualização de sistemas.
EXEMPLIFICANDO
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detrimento dos segmentos TCP.
seõçatona reV
Para Coulouris et al. (2013), a virtualização de sistemas é uma alternativa
interessante por permitir emular o hardware de uma máquina física, permitindo,
assim, que várias máquinas virtuais, cada uma com um sistema operacional,
coexistam e se comuniquem. Os autores ainda salientam que a principal vantagem
da virtualização de sistemas está no fato de que as aplicações já escritas e
validadas, que dependem de um sistema operacional em específico e que
necessitam se comunicar e interagir com outra aplicação em um sistema
operacional diferente, podem assim fazê-lo, através da virtualização dos sistemas
operacionais, sem a necessidade de que a aplicação seja reescrita ou recompilada.
REFLITA
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PaaS (do inglês, Platform as a Service) e SaaS (do inglês, Software as a Service). Para
seõçatona reV
entender melhor essa ideia, veja a Figura 4.4.
ARQUITETURA DE VIRTUALIZAÇÃO
A maioria das pessoas, quando ouve falar de virtualização, pensa em um sistema
operacional “dentro” de um software como, por exemplo, o VirtualBox da Oracle,
instalado em uma máquina física obviamente com um sistema operacional
instalado. Partindo desse contexto, podemos destacar algumas características:
esse sistema operacional instalado “dentro” da máquina física refere-se a uma
máquina virtual, pois é similar à sua máquina física, porém, puramente emulada
via software. O software que permite emular uma máquina física é, de maneira
genérica, chamado de hypervisor e é responsável por desacoplar a máquina física
da virtual, bem como alocar os recursos da máquina física, de acordo com a
necessidade da máquina virtual, conforme artigo da VMWare, uma das empresas
mais conhecidas na área de virtualização (VMWARE, [s.d.]).
EXEMPLIFICANDO
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do portal de desenvolvedores da Google: Start the emulator from the
seõçatona reV
command line (ANDROID, 2019).
Podemos instalar várias máquinas virtuais em uma única máquina física, limitando-
se, é claro, às capacidades de processamento, RAM e armazenamento da máquina
física. As máquinas físicas são tipicamente chamadas de hosts (hospedeiros), e as
máquinas virtuais são tipicamente chamadas de guests (convidados), embora não
seja tão comum a utilização dos nomes traduzidos para o nosso idioma. A Figura
4.5 ilustra esses elementos.
DICA
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de virtualização, e entender a diferença entre eles é essencial.
seõçatona reV
As máquinas virtuais, ou computadores virtualizados são chamadas de
a. Hospedeiros.
b. Hosts.
c. Camada de Virtualização.
d. Convidados.
Questão 2
Existem muitos fatores importantes que podem ser levados em consideração
como vantagens para se utilizar a tecnologia de virtualização em um ambiente
composto por vários servidores. Na atualidade, muitas empresas optam por
utilizar ambientes virtualizados devido à vasta lista de vantagens sobre ambientes
físicos.
a. V - V - V - V.
b. V - F - V - V.
c. V - F - V - F.
d. V - F - F - F.
e. V - V - F - V.
Questão 3
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Ao criar uma nova máquina virtual, deseja-se instalar o sistema operacional X, que
seõçatona reV
está em uma imagem (iso) na pasta de documentos do computador físico. Para
isso, é necessário criar um CD-ROM ou disco virtual com o caminho dessa imagem,
para que ele seja reconhecido dentro da máquina virtual. Assinale a alternativa que
apresenta a opção do menu de Configurações devemos fazer essa tarefa.
a. Discos e CDs.
b. USB.
c. Armazenamento.
d. Pastas Compartilhadas.
e. Redes.
REFERÊNCIAS
ANDROID Studio. Start the emulator from the command line. Developers.
Última atualização em: 2019. Disponível em: https://bit.ly/3oV6O1g. Acesso em: 7
fev. 2019.
REDHAT. O que é virtualização? 2018. Disponível em: https://red.ht/39OU7AL. Acesso em: 27 nov. 2018.
UBUNTU. Downloads. 2019. Disponível em: https://bit.ly/3aG6zSE. Acesso em: 7 fev. 2019.
VIRTUALBOX. Download VirtualBox. 2018. Disponível em: https://bit.ly/3oL8ieA. Acesso em: 6 fev. 2019.
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Caique Silva Pereira
seõçatona reV
CRIAÇÃO DE MÁQUINA VIRTUAL
O processo de criação de uma VM consiste na utilização do software de virtualização, para criar,
configurar e instalar a máquina virtual.
Fonte: Shutterstock.
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Figura 4.6:
seõçatona reV
Figura 4.6 | Criando uma máquina virtual
Agora, devemos definir um nome para nossa máquina virtual, o tipo de sistema
operacional e a versão. É necessário também estabelecer a quantidade de
memória RAM que será usada pela máquina virtual. O próximo passo é selecionar
a criação de um novo disco virtual. Caso existam discos virtuais prontos, também
podemos utilizá-los. Na Figura 4.7 criamos um novo:
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seõçatona reV
Fonte: captura de tela do VirtualBox, elaborada pelo autor.
Após a seleção, o local em que estava escrito “Vazio” passa ter o nome da imagem
do Ubuntu. Depois do apontamento do caminho da imagem, devemos pressionar
o botão “OK” e, então, o botão “Iniciar”, representado pelo ícone de uma seta na
cor verde. Feito isso, será aberta uma nova janela de execução da máquina virtual.
Agora, devemos pressionar a tecla “Enter” do teclado para iniciar nossa máquina
via CD, assim, teremos a opção de instalar nossa máquina, seguindo as etapas de
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AVANÇANDO NA PRÁTICA
seõçatona reV
INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS VIRTUAISUBUNTU SERVER PARA
AMBIENTE WEB
Você faz parte da equipe de infraestrutura de uma empresa, e foi solicitada a
criação de um ambiente com dez máquinas virtuais com sistema operacional
GNU/Linux e distribuição Ubuntu Server. Essas máquinas serão responsáveis por
manter uma aplicação web no ar. Sua parte nesse projeto é criar a primeira
máquina para que o restante da equipe “clone” as demais.
RESOLUÇÃO
Após a seleção, o local em que estava escrito “Vazio” passa ter o nome da
imagem do Ubuntu.
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Pressione a tecla “Enter” do teclado para iniciar a máquina via CD. Assim,
seõçatona reV
tem-se a opção de instalar a máquina, seguindo as etapas de instalação até
a conclusão.
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CONTEINERIZAÇÃO
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Caique Silva Pereira
seõçatona reV
O QUE É CONTEINERIZAÇÃO?
A conteinerização envolve a ação de encapsular um aplicativo em um recipiente com o seu
próprio ambiente operacional, pode ser considerado a emulação da aplicação. Ela é uma
alternativa mais leve que a utilização de uma máquina virtual.
Fonte: Shutterstock.
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requisitando conhecimentos dessa implementação aqui no Brasil e mundo afora?
seõçatona reV
Não perca o foco!
Você se lembra da sua entrevista para a tão cobiçada vaga na área de DevOps?
Avançando mais uma etapa, o coordenador pergunta se, na sua opinião, existem
tecnologias similares, porém, mais eficientes que a virtualização, para rodar
aplicações sem interferir no sistema operacional da máquina física, e você logo se
lembra dos contêineres. Sendo assim, deverá criar um relatório técnico indicando
o uso de uma tecnologia atual que traga vantagens e diminua o consumo de
recursos para a criação de um novo ambiente que execute um sistema ERP que
será implementado daqui a alguns meses na empresa. Os ERPs são sistemas
integrados de gestão empresarial, que interligam todos os dados e processos de
uma empresa dentro do sistema.
CONCEITO-CHAVE
Uma das tecnologias mais populares que temos atualmente é o uso de contêineres
para a execução de sistemas dos mais variados tipos. Isso ocorre devido à
facilidade e à flexibilidade que advêm do uso dos mesmos. O contêiner funciona
como uma tecnologia que dá o suporte para o funcionamento de uma aplicação e
pode ser considerado a emulação de nossa aplicação. Quando a aplicação é
executada através de um contêiner, ela tem todas as bibliotecas e os elementos
necessários para o funcionamento disponíveis dentro do contêiner. Uma maneira
simples para entender o que são os chamados contêineres é imaginar que eles
permitem a criação de ambientes virtuais isolados e independentes para serem
utilizados por aplicações, similar ao resultado do uso de máquinas virtuais.
Entretanto, um grande diferencial está no fato de que os contêineres são mais
leves que as máquinas virtuais, por possuírem uma arquitetura mais otimizada.
ASSIMILE
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seõçatona reV
Se fosse necessário desenvolver um sistema em linguagem C para o cadastro de
produtos do estoque de uma loja de varejo, poderíamos criar um contêiner que
tivesse todas as bibliotecas essenciais para o funcionamento do sistema e, assim,
nossa aplicação seria virtualizada através de um contêiner, sem a necessidade de
um sistema operacional, pois, neste caso, já precisaríamos de uma máquina
virtual.
Conforme pode ser visto na Figura 4.10, uma grande vantagem de contêineres em
relação às máquinas virtuais é que não há, obrigatoriamente, a necessidade de
instalar um sistema operacional completo, visto que as plataformas de
conteinerização aproveitam bibliotecas compartilhadas com o sistema operacional
hospedeiro. Por essa razão, os contêineres ocupam menos espaço em disco e
consomem menos RAM e processamento que as máquinas virtuais e, assim,
possibilita a utilização de mais contêineres em uma mesma máquina física,
favorecendo o uso de uma arquitetura mais modular para as aplicações.
REFLITA
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qualquer sistema operacional que suporte o uso de contêineres (e os principais
seõçatona reV
sistemas operacionais utilizados em servidores possuem esse suporte).
LINUX CONTAINER
Existem implementações que podem ser consideradas contêineres de sistema, por
exemplo, os Linux. Essas tecnologias têm um comportamento muito parecido ao
de uma máquina virtual, mas, na verdade, são equivalentes a novas instâncias do
sistema utilizando todas as técnicas disponíveis para isso. Os contêineres Linux
funcionam compartilhando o kernel da máquina real onde estão em
funcionamento. Uma limitação encontrada nos contêineres é que, quando estão
compartilhando o kernel da máquina física ou até mesmo virtual em que estão
hospedados e em execução, tratam-se de contêineres Linux rodando em máquinas
Linux com o mesmo kernel do host, ou seja, mesmo que você substitua todas as
bibliotecas e frameworks utilizados pelo seu contêiner, o kernel será sempre o
mesmo do host que o hospeda.
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seõçatona reV
EXEMPLIFICANDO
Podemos até mesmo testar um ambiente com contêineres Linux pelo Portal
Linux Containers (LINUX CONTAINER, [s.d.]). Esse portal disponibiliza toda a
documentação com comandos utilizados no LXC e no LXD. Conforme
mencionado, podemos praticar alguns comandos e testar ambos os
ambientes através do menu “try it online”, como podemos observar na
Figura 4.11:
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lxc list
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Pode-se observar na Figura 4.13 que o contêiner criado anteriormente já aparece
seõçatona reV
como resultado em nossa listagem. Além disso, informações como o status da
máquina e os números de seus respectivos IPV4 e IPV6 também aparecem, como
podemos ver a seguir:
lxc start
lxc stop
lxc delete
Além das informações do contêiner exibidas através da listagem que foi vista
anteriormente, podemos observar uma série de informações sobre nosso
contêiner como consumo de memória RAM, consumo de redes, entre outros
dados. Para isso, utilizamos o comando de sintaxe a seguir:
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etc. Caso o sistema possua uma arquitetura monolítica, ou seja, uma forte
dependência entre esses elementos, será muito difícil substituir alguns dos
elementos citados anteriormente sem causar uma interrupção completa no
sistema. Por outro lado, em uma arquitetura baseada em microsserviços, esses
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componentes têm um baixo acoplamento entre si, ou seja, o grau de dependência
seõçatona reV
entre os componentes é baixo, de forma que, caso você tenha de fazer uma
substituição, terá um impacto bem menor na indisponibilidade do seu sistema, e
os contêineres serão artefatos fundamentais para atingir esse baixo acoplamento,
pois cada um dos elementos pode ser criado e implantado em um contêiner
separado.
ASSIMILE
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dezenas ou centenas de contêiner, de maneira isolada, pode ser uma tarefa muito
seõçatona reV
trabalhosa, razão pela qual as empresas utilizam alguma ferramenta para criar,
gerenciar e remover contêineres. Esse tipo de ferramenta é conhecido no mercado
de trabalho como ferramenta de orquestração de contêineres. Acredita-se que a
ideia esteja relacionada ao fato de que, em uma orquestra, um maestro coordena
os músicos de maneira que o objetivo conjunto (obra tocada) seja o melhor
possível. Nessa analogia, as ferramentas de orquestração realizam o mesmo papel
do maestro, em que os músicos seriam os contêineres.
O Swarm foi integrado ao Docker a partir da versão 1.12.0, com o chamado swarm
mode, em junho de 2016, conforme noticiado no blog oficial do Docker (DOCKER,
[s.d.]) A Figura 4.15 ajudará a entender os componentes do Swarm e como eles
estão relacionados aos contêineres.
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interligados que funcionam como um grande sistema), formado por vários nós,
seõçatona reV
que podem rodar uma aplicação – no exemplo, o servidor web Nginx – de maneira
integrada e distribuída. Para que os nós possam estar integrados, de maneira que,
caso uma instância do Nginx falhe por conta de um dos nós escravos estar
indisponível, esta ser automaticamente instanciada em outro nó, é necessário que
exista um nó mestre que faça essa gestão. Podem existir vários nós com a função
de mestre do cluster (que o Docker chama de manager), para que, caso o nó
mestre falhe, outro nó mestre assuma seu lugar. Os nós escravos (que o Docker
chama de worker) rodam a quantidade de instâncias (frequentemente chamadas
de réplicas) solicitadas pelo nó mestre e, para tal, é preciso que exista um
contêiner “dentro” de cada nó escravo, o que está representado pelo retângulo
laranja. Caro aluno, chegamos ao fim da seção e agora você já sabe o que é
contêiner e logo mais estará apto para utilizar essa importante tecnologia! Bons
estudos!
a. Docker e Kubernetes.
b. Mesos e Docker.
d. Kubernetes e Swarm.
e. Docker e Swarm.
Questão 2
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De acordo com os comandos LXC do Linux Container, assinale a alternativa que
seõçatona reV
mostra corretamente a sintaxe para a criação de um novo contêiner ubuntu, com o
nome NovoConteiner.
Questão 3
O Linux Container LXC e LXD tem seu uso se tornando cada vez mais popular, tanto
que as ferramentas de orquestração de contêineres dão suporte a esta
implementação. Sendo assim, é importante que conheçamos alguns comandos
básicos dessa implementação.
b. lxc list
REFERÊNCIAS
DOCKER, C. Docker Containerization Unlocks the Potential for Dev and Ops.
2018. Disponível em: https://dockr.ly/2YTojVl. Acesso em: 10 dez. 2018.
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seõçatona reV
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Caique Silva Pereira
seõçatona reV
TECNOLOGIA PARA OTIMIZAÇÃO DE UM SISTEMA ERP
Utilização de tecnologias de contêineres, similares a de virtualização, para rodar aplicações sem
interferir no sistema operacional da máquina física com mais eficência.
Fonte: Shutterstock.
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essa escolha, abaixo estão citadas as vantagens que o uso de contêiner deve trazer
na execução de um sistema de ERP:
0
a escolha apontando a melhor eficiência na execução do sistema e grande
economia de recursos, ainda mais se a equipe de desenvolvimento utilizar a
seõçatona reV
arquitetura de microsserviços.
AVANÇANDO NA PRÁTICA
UTILIZANDO LINUX CONTAINER
A empresa na qual você trabalha está na vanguarda da tecnologia e, portanto, já
utiliza tecnologia de contêiner para rodar as aplicações fornecidas a seus clientes.
Entretanto, há uma reclamação de um dos grandes clientes da empresa: seu
principal sistema de CRM (auxiliam na gestão do relacionamento com o cliente)
está funcionando com alguns travamentos. Para começar a diagnosticar esse
problema, foi solicitado que o estagiário fosse até o cliente e criasse dois
contêineres utilizando a tecnologia Linux Container, recolhesse as informações de
consumo de memória de ambos e, após isso, parasse a execução e excluísse
ambos no ambiente de produção. Como o estagiário não conhece a tecnologia
Linux Container, foi solicitado que você criasse um tutorial passo a passo em uma
plataforma de testes e encaminhasse para o estagiário.
RESOLUÇÃO
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Como deverá mostrar os comandos que devem ser utilizados pelo estagiário
no importante cliente, utilize a plataforma de Linux Contêiner online para
exemplificar a utilização dos comandos, através do portal Linux Containers
disponível em: https://linuxcontainers.org/lxd/try-it/. Acesso em: 8 fev. 2019.
0
Como foi solicitada a criação de dois contêineres, deixe os comandos abaixo
seõçatona reV
como exemplo para o estagiário:
Agora que já tem a criação dos contêineres, você pode consultar o consumo de
memória através dos comandos:
É possível ver o parâmetro Memory usage como uma das saídas dos comandos
Figura 4.16 | Listando as informações dos contêineres através do portal Linux Containers
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seõçatona reV
https://conteudo.colaboraread.com.br/202101/INTERATIVAS_2_0/REDES_E_SISTEMAS_DISTRIBUIDOS/LIVRO_DIGITAL/fmt_u4s2.html 4/4
21/10/2022 00:06 lddkls211_red_sis_dis
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Caique Silva Pereira
seõçatona reV
O QUE É DOCKER?
O Docker é uma tecnologia de software que fornece contêineres, é uma das principais
plataformas de conteinerização.
Fonte: Shutterstock.
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21/10/2022 00:06 lddkls211_red_sis_dis
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atividade prática com Docker.
seõçatona reV
O coordenador está gostando de seu desempenho nos testes e diz que, caso você
consiga orquestrar o servidor web Apache em um cluster simples, a vaga será sua.
Desta forma:
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1. Crie um cluster com cinco réplicas do servidor web Apache utilizando o Docker
Swarm;
0
3. Acesse a página de boas-vindas desse servidor Apache através do(s)
seõçatona reV
endereço(s) IPv4 de cada nó onde esse serviço web estiver rodando.
Para completar o desafio, nessa seção você verá, em detalhes, como se utiliza o
Docker, incluindo comandos específicos a serem utilizados, tanto para
configuração, quanto para constatação de que o serviço de Apache está
funcionando de maneira adequada. Ficou curioso? Vamos lá!
CONCEITO-CHAVE
O Docker é uma famosa plataforma genérica de conteinerização. Conforme já
estudamos, o conceito de conteinerização é parecido com virtualização, porém é
considerado “mais leve”. Contêineres são muito populares atualmente devido à
facilidade e à flexibilidade que advêm de seu uso. Portanto, agora chegou a hora
de colocar a mão na massa e aprender a utilizar essa famosa ferramenta.
INSTALAÇÃO DO DOCKER
Vamos fazer a instalação do Docker em uma das distribuições populares
GNU/Linux, o sistema operacional Ubuntu, cuja versão utilizada foi a 14.04.5 LTS.
Para isso, devemos seguir os passos a seguir. Todo o procedimento deve ser feito
com um usuário com permissões de administrador. Nesse caso, utilizaremos o
root através do comando sudo su.
ASSIMILE
https://conteudo.colaboraread.com.br/202101/INTERATIVAS_2_0/REDES_E_SISTEMAS_DISTRIBUIDOS/LIVRO_DIGITAL/npf_u4s3.html 3/17
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Caso não tenha nenhuma versão instalada, será exibida a mensagem que foi
seõçatona reV
impossível encontrar o pacote docker-engine.
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Antes de instalar o Docker CE pela primeira vez em uma nova máquina host, você
precisa configurar o repositório do Docker, atualizando os pacotes de sua
máquina. Depois, você pode instalar e atualizar o Docker do repositório. Portanto,
execute os comandos que vão atualizar a máquina:
0
sudo apt-get update
seõçatona reV
O comando acima tem o objetivo de realizar uma atualização de pacotes do
Ubuntu. Na execução desse comando, o tempo pode variar de acordo com os
pacotes que precisam ser atualizados, da velocidade da máquina e da conexão
com a internet.
properties-common
stable"
Após adicionar o repositório para download do Docker, como mostra a Figura 4.17,
devemos mais uma vez atualizar o apt-get, conforme o comando seguinte para
aplicar as alterações:
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Fonte: captura de tela elaborada pelo autor.
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Agora vamos utilizar o comando de instalação do Docker. Lembrando que, para
que esse comando funcione, devemos seguir as etapas de apontar o repositório
em que o Docker está disponível e adicionar esse repositório em nossa lista. No
comando utilizamos o sudo para usar a permissão admin do sistema e o apt-get
install para a fazer a instalação, por último o nome do programa que vamos
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Caso ocorra algum erro ao iniciar e testar o Docker, você deve executar os dois
comandos seguintes e tentar novamente:
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sudo apt-get upgrade
seõçatona reV
Esses comandos utilizam a permissão de usuário administrador através do sudo e,
além disso, executam uma atualização de pacotes essenciais para o bom
funcionamento do sistema operacional, assim como o bom funcionamento dos
serviços que rodam através dele, como o Docker.
DICA
EXEMPLIFICANDO
Através do botão Add new instance, podemos criar nós para o nosso cluster
e, então, é possível entrar com comandos na plataforma. Vamos conhecer
um dos principais comandos para depois interagirmos com a plataforma. A
Figura 4.19 exibe a interface após a criação de um nó:
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Fonte: captura de tela elaborada pelo autor.
O começo desse comando significa que estamos criando uma nova máquina
através do Docker. Utilizaremos docker-machine create como driver no VirtualBox e
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Agora, vamos fazer a criação de uma nova máquina: o comando segue o mesmo
padrão do anterior, mas desta vez vamos chamar a máquina de “escravo1”. Ela
será um worker para o cluster, conforme comando abaixo:
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docker-machine create --driver virtualbox escravo1
seõçatona reV
Podemos verificar o IP de qualquer uma das máquinas de nosso cluster utilizando
o comando docker-machine ip e, a seguir, consultamos o IP de nossa máquina
chamada “mestre”:
docker-machine ip mestre
É possível verificar os nós (nodes) criados através do comando “ls”. Podemos criar
um escravo para o cluster com hardware diferente do padrão. Também pode-se
ver no comando a seguir que a máquina chamada “escravo5” que definimos a
memória com o valor de 512 MB através da instrução virtualbox-memory “512” e um
Podemos consultar os nós que fazem parte do cluster utilizando o comando node
ls: docker node ls
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docker inspect escravo1
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A seguir, é possível observar um exemplo de criação de um novo serviço (tarefa)
para o cluster. Nesse caso, criamos um serviço Web através do popular servidor
web nginx, que contém 3 réplicas:
Agora que criamos nosso serviço de internet chamado WEB, podemos utilizar o
comando ps seguido do nome do serviço para verificar suas informações. Portanto,
o comando a seguir mostra informações sobre um serviço específico aqui
denominado como WEB:
É possível usar os comandos a seguir para alterar a versão das instâncias do Nginx.
No primeiro comando atualizamos, através do comando update, a versão do
Nginx para 1.13.5 (anteriormente estávamos com a versão 1.12.1). Após isso,
utilizamos o comando ps com o parâmetro -f que significa filter ou find, que pode
ser considerado um filtro para a busca, em que usamos a palavra-chave Running
para descobrir qual serviço está em execução e se sua versão foi mesmo
atualizada. O resultado dos comandos está ilustrado na Figura 4.20.
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serviço WEB. Com isso, teremos a volta da versão das instâncias do Nginx para a
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versão anterior. Que pode ser consultado através do mesmo comando ps utilizado
no exemplo anterior, conforme a seguir:
Caso seja necessário parar algum nó e seus serviços, podemos utilizar o comando
update seguido do parâmetro availability drain e o nome do nó que desejamos
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por apagar/deletar tudo o que foi feito dentro do mesmo. Observamos a seguir
sua utilização:
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Agora que já conhecemos alguns comandos, vamos através da plataforma Play
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With Docker orquestrar um servidor web Apache em um cluster simples.
Primeiramente, você deve estar logado na plataforma de playground do Docker,
conforme orientações já apresentadas anteriormente. Uma vez que obteve acesso
à plataforma, você deverá:
1. Criar um cluster com 3 nós, que serão suficientes para analisarmos nosso
cluster sem comprometer a usabilidade da plataforma de testes do Docker.
Sendo assim, você deve adicionar 3 nós, que farão parte do cluster, através do
botão Add new instance.
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Fonte: captura de tela elaborada pelo autor.
3. Agora que os nós estão criados e seus papéis definidos, para criar o serviço
que estará rodando (de maneira distribuída, replicada) do servidor web
Apache, digite o seguinte comando no nó mestre:
4. Para saber em quais nós as 5 réplicas desse serviço estão sendo executadas,
digite o seguinte comando:
No caso da Figura 4.23 abaixo, podemos ver que 2 instâncias estão rodando no
nó 1, e as outras 3 estão rodando no nó 2.
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basta clicar nessa porta, em cada um dos nós onde esse serviço está rodando (no
caso, nós 1 e 2 do cluster), para vermos a famosa mensagem “It works!” do
Apache.
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Fonte: captura de tela elaborada pelo autor.
REFLITA
Nesta seção você conheceu alguns comandos Docker e aprendeu a fazer uma
configuração de cluster e de nós para servidor web.
Bons estudos!
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a. docker-cluster create --driver virtualbox mestre
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b. docker-machine create --driver virtualbox mestre
Questão 2
Com o Docker existe uma série de comandos que devemos utilizar para realizar
determinadas tarefas dentro do cluster, por exemplo: acessar nós via nome. Com
isso, devemos estar atentos à sintaxe na utilização correta dos comandos.
De acordo com o texto sabemos, que há um comando para acesso de nó via nome.
Assinale a alternativa que corresponde à sintaxe correta deste comando para
acessar um nó chamado “mestre”.
Questão 3
A instalação do Docker em máquinas com o sistema operacional Ubuntu da
distribuição GNU/Linux segue uma lista de procedimentos de acordo com a
documentação oficial do Docker. Cada etapa é importante para que a instalação
seja encerrada com sucesso.
Assinale a alternativa que traz a ordem correta de procedimentos que devem ser
realizados para a instalação do Docker no sistema operacional Ubuntu.
b. Adicionar o repositório de instalação do Docker, fazer a instalação do Docker e verificar se foi instalado
corretamente.
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REFERÊNCIAS
DIEDRICH, C. Docker Swarm. Disponível em: https://bit.ly/3ju0xIU. Acesso em: 5
dez. 2018.
PLAY WITH DOCKER. A simple, interactive and fun playground to learn Docker.
[s.d.] Disponível em: https://bit.ly/2OdpX1L. Acesso em: 8 fev. 2019.
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Caique Silva Pereira
seõçatona reV
CRIAÇÃO DE UM CONTÊINER
Criação e configuração de um contêiner para um servidor web Apache através do Docker.
Fonte: Shutterstock.
1. Crie um cluster com cinco réplicas do servidor web Apache utilizando o Docker
Swarm.
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Para resolver esse desafio, primeiramente você deve estar logado na plataforma
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de playground do Docker, conforme orientações já apresentadas anteriormente.
Uma vez que obteve acesso à plataforma, você deverá seguir os passos abaixo:
seõçatona reV
1. Como não foi especificada a quantidade de nós do cluster, crie o mesmo com 3
nós, que serão suficientes para analisar o cluster sem comprometer a
usabilidade da plataforma de testes do Docker. Sendo assim, adicione 3 nós,
que farão parte do cluster, através do botão Add new instance.
3. Agora que os nós estão criados e seus papéis definidos, para criar o serviço
que estará rodando (de maneira distribuída, replicada) do servidor web Apache,
digite o seguinte comando no nó mestre:
4. Para saber em quais nós as 5 réplicas desse serviço estão sendo executadas,
digite o seguinte comando:
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No caso da Figura 3.23 abaixo, podemos ver que 2 instâncias estão rodando no
nó 1, e as outras 3 estão rodando no nó 2.
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Figura 4.23 | Porta mapeada aparece como um hyperlink
seõçatona reV
Fonte: captura de tela elaborada pelo autor.
AVANÇANDO NA PRÁTICA
CRIANDO UM CONTÊINER PARA UM SERVIDOR WEB APACHE ATRAVÉS
DO DOCKER
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Você deve criar um contêiner para um servidor web Apache através do Docker e
verificar se consegue acessar a página de boas-vindas desse servidor Apache,
através do endereço IP de localhost da máquina física e da porta que foi mapeada
na criação do contêiner.
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RESOLUÇÃO
seõçatona reV
Para ajudá-lo nesta tarefa, siga as seguintes etapas:
2. Uma vez logado, você poderá digitar os comandos no terminal (área preta
do portal), conforme ilustrado abaixo, após clicar no botão Add New
Instance, conforme Figura 4.25:
mapeada>.direct.labs.play-with-docker.com
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seõçatona reV
Fonte: captura de tela elaborada pelo autor.
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