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UNIP EAD

Projeto Integrado Multidisciplinar


Cursos Superiores de Tecnologia

PROJETO DE UMA EMPRESA DE COWORKING

HORTOLÂNDIA / SP
2021
UNIP EAD
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia

PROJETO DE UMA EMPRESA DE COWORKING

Alberto da Silva Rodrigues Junior


RA: 2125243
Eduarda Rhana Nicolussi Menezes
RA:2110080
Márcio Mariano Da Silva
RA: 2102726
Henrique Camargo Nunes Siqueira
RA:2128586
Jessyca Rocha Tavares
RA: 2109402
Leandro Wesley Beserra da Silva
RA: 2132593
Curso: Análise e Desenvolvimento de
Sistemas
Semestre: 1°

Trabalho apresentado referente ao Projeto


Integrado Multidisciplinar II do Curso de
Análise e Desenvolvimento de Sistemas, da
UNIP – Universidade Paulista, sob
orientação do Professor Luiz Antônio de
Lima

HORTOLÂNDIA / SP
2021
RESUMO

Neste trabalho será apresentado um projeto para a implementação de uma


empresa de Espaço de Trabalho Compartilhado desenvolvido através dos
conhecimentos obtidos nas disciplinas de Organização de Computadores, Princípios
de Sistemas de Informação e Comunicação Aplicada. O projeto, portanto, visa
enfatizar a estrutura organizacional, os recursos tecnológicos, os sistemas de
informação, as estratégias mercadológicas e as técnicas de comunicação voltadas
para a área do Coworking. Sendo assim, demonstrar que o conceito da Tecnologia
da Informação tornou-se um patrimônio indispensável para as empresas no mercado
competitivo.

Palavras chave: Compartilhamento de espaços, recursos tecnológicos, Coworking,


Networking.
ABSTRACT

In this work will be presented a project for the implementation of a Shared


Workspace Company developed through the knowledge obtained in the disciplines of
Computer Organization, Principles of Information Systems and Applied
Communication. The project, therefore, aims to emphasize the organizational
structure, technological resources, information systems, marketing strategies and
communication techniques focused on the area of Coworking. Thus, to demonstrate
that the concept of Information Technology has become an indispensable asset for
companies within a competitive market.

Keywords: Space sharing, technological resources, Coworking, Networking.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................5

1.1. Objetivo....................................................................................................5

2. DESENVOLVIMENTO...................................................................................6

2.1. Definição de Coworking...........................................................................8

2.2. Networking.............................................................................................10

2.3. Empreendedorismo................................................................................10

2.4. Custo-benefício......................................................................................10

2.5. Produtividade.........................................................................................11

3. ESTRATÉGIAS DE MERCADO..................................................................12

3.1. Público alvo............................................................................................12

3.1.1. Localização do empreendimento....................................................12

4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL.............................................................14

4.1. Estrutura funcional.................................................................................14

4.2. Sistema de informação..........................................................................15

4.3. Missão e Visão.......................................................................................16

5. RECURSOS COMPUTACIONAIS...............................................................17

5.1. Recursos de hardware...........................................................................17

5.2. Recursos de software............................................................................17

5.3. Recursos de dados................................................................................19

6. INFRAESTRUTURA DE REDES.................................................................20

6.1. Tipos de usuários...................................................................................20

6.2. Controle de tráfego de dados................................................................20

6.2.1. Tipos de conexões..........................................................................20

6.3. Hardware de distribuição de rede..........................................................22

6.4. Infraestrutura predial..............................................................................22


7. COMUNICAÇÃO APLICADA......................................................................25

7.1. Objetivos da comunicação organizacional............................................25

7.2. Canais de comunicação........................................................................25

7.2.1. Ferramenta de comunicação..........................................................26

7.3. Estrutura da mensagem........................................................................27

7.4. Plano de marketing................................................................................28

7.4.1 Vantagens e Benefícios...................................................................29

7.5. Press-release.........................................................................................30

8. CONCLUSÃO...............................................................................................31

REFERÊNCIAS................................................................................................33
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1. INTRODUÇÃO

Com o crescimento das microempresas e a expansão das grandes


empresas se faz necessário a busca por novos empreendimentos e pontos
estratégicos de mercado. Porém essa necessidade pode vir a ter um custo elevado
e a um curto prazo não apresentar um bom custo-benefício. E é por causa destas
necessidades que um novo modelo de negócio tem atraído a atenção de muitos
empreendedores, o Coworking. O espaço compartilhado de trabalho pode ser uma
medida para suprir a demanda de locação ou apropriação de imóveis. Essa
oportunidade de negócio vem se consolidando como empresa e por tanto requer
investimentos em infraestrutura, investimentos na área de TI, conhecimento em
gestão financeira e toda uma complexidade que o mercado exige. Para tais
investimentos faz-se necessário um levantamento das necessidades locais e o
público que irá utilizar esses espaços. Para o empreendedor o conhecimento em
Tecnologia da Informação trará uma maior segurança e confiabilidade nas
informações.
Trouxemos neste trabalho uma estrutura básica para a criação de um projeto
de Coworking, utilizando-se das ferramentas fornecidas pelas disciplinas
Organização de Computadores, Princípios de Sistemas de Informação e
Comunicação Aplicada e enfatizando principalmente um sistema de gestão em TI
que possa vir a contribuir com o desenvolvimento e a manutenção desse projeto.

1.1. Objetivo

Trazer informações essenciais para criação de um projeto de Coworking


utilizando a Tecnologia da Informação como estrutura fundamental no
desenvolvimento deste trabalho.
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2. DESENVOLVIMENTO

No ano de 1903 surge o Open Offices - Foi projetado por Frank Lloyd um dos
primeiros escritórios abertos compartilhados o Larkin Administration Building, em
Buffalo/EUA, infelizmente demolido por volta de 1950. Um novo tipo de arquitetura
começa a surgir, prédios e escritórios se tornaram maiores e mais povoados. Nessa
data teve início a essa era possibilitando trabalho orgânicos, flexíveis com maior
fluxo.
No ano de 1980 a era pré-coworking - Na época uma forte recessão atingiu
EUA e Europa obrigando corte de custos, obrigando empresas a derrubar paredes e
acomodar várias pessoas de diversas áreas em um único espaço. Um fator
determinante foi que exatamente naquela época chegava a internet possibilitando o
trabalho remoto e assim plantando uma sementinha do moderno Coworking, foi um
fator crucial para que esses espaços fizessem sentido.
Em 1999 Google.com - Em 1999 a Google mudava seus escritórios para
Califórnia, grande e bem decorado faziam parte de uma cooperativa, forneciam
serviços secundários e a iniciantes nas áreas tecnológicas. Mais tarde muitos
empreendedores utilizaram o coworking que possibilita a comunicação constante
onde na mesma mesa estão estagiários e CEOs de iguais ou diferentes empresas
compartilhando conhecimentos e projetos.
No ano de 2000 a primeira definição - Bernard DeKoven, apontado por
diversas fontes como sendo o primeiro a cunhar o termo "coworking''. Ele percebeu
também que de forma impressionante crescia o conceito de Coworking, esse
trabalho em equipe criaria projetos interessantes além de uma produtividade
absurda é algo completamente mais amplo que o esperado.
Pelas ideias de Frank Lloyd Wright no século 20 iniciou-se o Coworking
moderno, para ser mais específico em 2005, com a abertura do San Francisco
Coworking Space o desenho de um ambiente de trabalho aberto, amplo, com
diversas pessoas juntas já era visível. Anos mais tarde com surgimento desses
espaços compartilhados, explodindo não somente as paredes dos cubículos, mas
também da própria empresa em si. Reunindo no mesmo teto profissionais sem
nenhuma relação direta, focados apenas em crescimento conjunto. Em 2005 já com
7

a evolução da internet com conexões sem fio (tecnologias wireless como Wi-Fi),
junto com elas veio a explosão de vendas de computadores de mesa e portáteis
facilitando o acesso às empresas que adotaram o Coworking como modelo de
trabalho. A era da mobilidade estava nascendo e já se fazia uma realidade o
trabalho remoto (Home Office).
Um jovem programador Norte Americano Brad Neuberg em um momento
difícil em sua carreira teve a brilhante ideia de compartilhar, ceder seu escritório e
um modelo onde ele pudesse ter dois ou mais mundos diferentes a fim de unificar e
fortalecer projetos. A liberdade de desenvolver seus próprios projetos, sem o
isolamento e sem falta de estrutura de ser um profissional independente. Ele
chamou isso de coworking, ele pagava $300,00 ao mês para sua amiga para utilizar
esse espaço 2 vezes por semana onde compartilhava e dividia as despesas com os
demais. O lucro que ele obtivesse em cima disso seria todo dele, com isso ele
inspirou mais alguns empreendedores na prática.
Finalmente no ano de 2008 no Brasil - Em 1º outubro de 2008, nasce o Ponto
de Contato, em São Paulo. O primeiro espaço de coworking genuinamente
brasileiro. Uma iniciativa da eterna Fê do Ponto (Fernanda Nudelman), o espaço que
ficava localizado originalmente na Rua Fradique Coutinho nasceu pequeno, com 16
posições. Algum tempo depois, já na Rua Augusta, tinha aumentado a capacidade
para 110 coworkers.
Criação do fórum nacional em 2009 - Cadu de Castro Alves criou o primeiro
fórum de discussões sobre coworking em português, ele deu início a uma reunião,
abordando assuntos e discussões, reunindo informações sobre conceito básico do
Coworking no Brasil.
No ano de 2010 Wework - Adam Neumann e Miguel McKelvey fizeram uma
parceria e abriram o primeiro Wework em Nova York que ficou mundialmente
famoso e avaliado em mais de 47 bilhões de dólares.
Em 2012 nasce o Coworking no Brasil - Em uma ideia inspirada em um grupo
de folders de Facebook, essas redes sociais abriram de vez as portas para esse
método extremamente importante de trabalho onde já se encontrava milhões nessa
prática.
No ano de 2018 77% mais produtivo - O primeiro censo Coworking no Brasil
mapeando, detalhando benefícios e influências sobre a vida profissional e
8

produtividade dos que adotaram o método. Alguns atribuíram 77% de melhoras em


vários aspectos, outros chegaram a dizer que haviam melhorado sua saúde em
62%.
O auge em 2019 - O Coworking se transformou realmente em uma febre,
várias empresas de vários segmentos começaram a utilizar esses escritórios, foi
alvo de muitas pesquisas no google todos querendo se inteirar mais sobre o
assunto.
Pandemia em 2020 - Após a COVID-19 mercados foram forçados a
interromper suas atividades em cerca de 96% e 40% perderam 75% de suas
receitas sendo obrigados a tomarem medidas drásticas como cortarem custos sendo
assim mesmo após seu auge em 2019 o Coworking teve o maior tropeço histórico
no mercado nacional.

2.1. Definição de Coworking

Para uma melhor apresentação do projeto, primeiramente, buscamos


descrever o conceito técnico do tema que trataremos neste trabalho. Segundo o
famoso site de pesquisa Wikipédia, o Coworking é um modelo de trabalho baseado
no compartilhamento de espaços e recursos de escritórios que não tem a finalidade
de obter somente o lucro, mas também a troca de informações, além de incentivar o
networking entre os usuários. Os benefícios são inúmeros, empresas que buscam
reduzir os custos e se instalar em locais com uma estrutura física qualificada,
profissionais autônomos que necessitam de um local mais profissional para receber
seus clientes e parceiros, e por fim terem mais credibilidade para seu negócio.
Já o site Coworkingbrasil.org, traz o seguinte significado, Coworking é um
espaço, um local, que tem uma estrutura necessária para que empresas,
comunidades, pessoas autônomas em conjunto desenvolvam suas vidas e seus
negócios juntos, para crescerem de forma mais rápida e colaborativa pensando em
inovação, criatividade, troca de experiência e um amplo networking.
O Coworking ou Co Trabalho como é chamado por alguns, reúne pessoas
que não trabalham na mesma empresa ou área, pode trazer muitos benefícios além
de reunir, empreendedores, usuários independentes e microempreendedores.
9

Esse modelo de trabalho, praticamente está se tornando uma tendência de


forma que favorece cada vez mais o relacionamento de empresas entre si.
Hoje, escritórios virtuais estão cada vez mais comuns com as práticas do
Coworking e que faz essa aproximação entre os modelos de trabalho de
cooperativas, onde o foco não está apenas no lucro mais também na sociedade.
Além do planejamento estrutural ser muito bem elaborado para oferecer a
autônomos e cooperativas. Essas parcerias podem aumentar sua produtividade e
lucro de maneira sustentável e econômica.
A Wework é um modelo nesse quesito aqui em São Paulo e muitas empresas
se espelham e até procuram seus inúmeros e mais belos escritórios compartilhados.
Associação de mesa compartilhada - É um acesso sob demanda de um
espaço de trabalho compartilhado entre áreas comuns e incomuns.

Imagens de salas, (escritórios) criados com a finalidade de trabalho compartilhado.

Fonte: https://www.wework.com/pt-BR
10

2.2. Networking

É através do networking que esses espaços buscam parcerias e buscam


ampliar seus negócios em um universo bem diversificado de ideias. Contudo, é
importante padronizar os serviços e por se tratar de espaços compartilhados torna-
se uma tarefa bastante complexa.
Sendo assim, o Networking traz uma excelente alternativa para fazer novos
contatos, clientes e aumentar a produtividade. Também estabelece relacionamento
de negócios e serviços mútuos entre usuários e empresas com esse modelo de
trabalho. A maioria destes relacionamentos tendem a iniciar brilhantes projetos de
equipes e favorecem ideias que muitas vezes amadurecem o surgimento delas.

2.3. Empreendedorismo

Um dos principais objetivos do Coworking é desenvolver, criar, estimular,


incentivar e consolidar um espírito empreendedor. Não há nada melhor do que
trabalhar em um local que reúne diversos setores da ciência e ainda reúne pessoas
com diversos projetos econômicos em um só lugar. Diante disso, o Coworking não é
somente um compartilhamento de espaço, mas também é um compartilhamento de
culturas do trabalho.

2.4. Custo-benefício

Os gastos que uma pessoa comum iria ter para a aquisição de um imóvel,
gastos com a manutenção, o tempo ocioso de espera pela construção e até um
ponto de referência bem localizado, pode ser facilmente resolvido com o modelo de
escritório de trabalho compartilhado. O usuário que optar pelo serviço pagará
apenas pela locação do espaço e somente pelo tempo que utilizar.
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2.5. Produtividade

Sabe-se que o home office tem algumas limitações para atender os clientes,
estrutura física limitada e por muitas vezes nenhuma relação interpessoal, causando
um grande desvio na produtividade que, por fim, geram prejuízos financeiros. Em
contrapartida, o Coworking apresenta um ambiente mais profissional fazendo com
que a todo momento novas pessoas circulem trazendo novas ideias e ainda
compartilham os seus serviços.
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3. ESTRATÉGIAS DE MERCADO

Para todo novo empreendimento, algumas estratégias de mercado precisam


ser estabelecidas. Neste tópico serão demonstradas as ações mais importantes que
os gestores devem levar em consideração na hora de implementar o projeto de
locais compartilhados.

3.1. Público alvo

O Coworking é voltado para as pessoas que desenvolvem seus próprios


negócios, podendo ser autônomos, empreendedores, representantes comerciais de
grandes empresas, estudantes, pesquisadores e infinitas outras personalidades, ou
seja, de um modo geral são trabalhadores que substituem o home office pela
interação com outros usuários criando também o networking. Uma característica
comum entre os usuários é o bom conhecimento em TI e a utilização em larga
escala desses recursos.

3.1.1. Localização do empreendimento

A localização é de extrema importância e deve ser escolhida com bastante


precisão. Os centros urbanos são os melhores lugares para a instalação desses
empreendimentos, já que trazem acessibilidade ao local devido ao alto nível de
infraestrutura instalada. Os centros urbanos também tem uma ampla rede de
instituições nas redondezas que vão desde escolas até grandes empresas, atraindo,
portanto, novos usuários de diferentes culturas empreendedoras.

3.1.2. Necessidades locais

O mérito de uma empresa em Coworking é que este tipo de negócio não tem
somente a finalidade econômica, mas também o retorno cultural para a região.
Desenvolver um bom Coworking em uma localidade é também incentivar pequenos
empreendedores que não possuem grandes estruturas e que necessitam desse
ambiente para desenvolver suas ideias, projetos e negócios. Essa é uma das formas
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de atender uma demanda de autônomos que buscam consolidar seus


empreendimentos.

3.1.3. Oferta e demanda

Esta análise é de suma importância para a qualidade da gestão do


empreendimento. Esse estudo de mercado proporciona tomadas de decisões mais
assertivas, principalmente na ampliação do espaço, podendo o empresário até
mudar o local para um lugar maior a fim de atender a oferta e a demanda. O produto
que é oferecido são os serviços de locação de espaço, sendo assim uma maior
demanda maior será o espaço para atender os clientes.

3.1.4. Fornecedores

Os fornecedores para este setor devem ser capazes de oferecer uma matéria
prima de qualidade, sendo a principal a internet. Outros recursos necessários são o
fornecimento de papéis, operadora de linha telefônica, utilitários de escritório, peças
de reposição computacionais, materiais de limpeza e utilitários de copa.
14

4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A estrutura organizacional deve ser bem dividida e planejada para que


sempre obtenha êxito em suas particularidades. Definir e realizar o detalhamento
dos cargos é importante para que os funcionários consigam assimilar os objetivos de
cada área específica de trabalho.

4.1. Estrutura funcional

O proprietário, em um primeiro momento, tem o papel de gerenciamento e


que será responsável por todas as tomadas de decisões, controles e investimentos.
O funcionário de recepção estará em nível hierárquico logo abaixo e ficará
responsável pelo atendimento e negociações com os clientes, assim como o
controle de entrada e saída dos usuários. Também terá acesso ao sistema principal
de comando para buscar, alimentar e alterar as informações comerciais.
O funcionário de TI tratará todos os assuntos voltados à manutenção,
prevenção e inovação para que as tecnologias existentes no ambiente consigam
atender o máximo de desempenho. Este também poderá ter autonomia sobre os
terceirizados na manutenção de computadores conforme achar necessário.
O funcionário de limpeza tratará exclusivamente com os cuidados para
manter o ambiente agradável, seguro e limpo para o uso coletivo.
Os demais serviços, a princípio, deverão ser terceirizados como troca de
móveis, utensílios, manutenção predial, manutenção computacional e jardineiro,
visto que são serviços executados em menor quantidade.
Abaixo expomos um organograma dos cargos presentes na empresa e seu
nível hierárquico.
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Organograma hierárquico

Fonte: Autor.

4.2. Sistema de informação

Para estruturar melhor as informações administrativas e comerciais são


necessárias à implementação de um Sistemas de Informação voltado para o Apoio
Gerencial. Esse sistema tem como objetivo definir as metas, objetivos a longo e
curto prazo, e também definir os procedimentos internos da empresa, bem como
monitorar seu cumprimento. E a partir dos resultados vir a tomar decisões.
Uma das principais fontes de dados e informações para este sistema são os
relatórios gerenciais que coletam dados detalhados periodicamente, a fim de
construir indicadores para que possam ser trabalhados e por fim gerar novos
resultados.
Neste caso para o empreendedor, a melhor aplicação é relacionar os
estágios da tomada de decisão que são as informações, o projeto e a escolha com a
resolução de problemas que são a implementação e o monitoramento, trazendo
melhores performances.
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4.3. Missão e Visão

Missão: Prestar serviços de Coworking destinados ao desenvolvimento,


crescimento e atendimento às necessidades de pessoas individuais, para que
possam compartilhar suas ideias dentro de ambiente coletivo, cultural,
empreendedor e científico, através dos recursos tecnológicos atualmente fornecidos
e que sejam adequados a suas particularidades.
Visão: Ser a empresa de Coworking que mais promove o networking, com
ênfase em Tecnologia da Informação e comprometida em gerar oportunidades de
negócios a partir de uma estrutura dinâmica e atendimento capacitado.
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5. RECURSOS COMPUTACIONAIS

É de suma importância revisar os principais componentes de informática que


compõem uma estrutura organizacional de Coworking, onde realizamos a separação
por área compartilhada.

5.1. Recursos de hardware

● Recepção: computador ou notebook, scanner, impressora, telefone


fixo, celular, internet e máquinas de pagamentos, roteador e switch.
● Espaço compartilhado de trabalho: computador ou notebook, scanner,
impressora, internet e telefone fixo.
● Sala de reuniões: computador ou notebook, scanner, impressora,
televisão, projetor de imagem, telefone fixo e internet.
● Copa compartilhada: máquina de café expresso, internet e televisão.
● Área de lazer: internet e televisão.

Podendo ter também em todas as partes as câmeras de segurança para


monitoramento de entrada e saída do edifício. Sendo assim, a organização deve
contar com os recursos que tragam praticidade a um escritório de trabalho, visando
sempre aumentar a comodidade e produtividade dos usuários.

5.2. Recursos de software

Por existirem muitas salas e recursos, será necessário utilizar um sistema


para gerenciar o estabelecimento, existem diversos softwares já desenvolvidos para
auxiliar neste quesito. Faremos a exposição de um aplicativo de gerenciamento, o
Cobot, criado em 2010. Primeiramente, este software era muito utilizado como uma
ferramenta de uso interno para um espaço em Berlim, mas logo o software evoluiu e
hoje é voltado exclusivamente para controle de espaços compartilhados. Abaixo
listamos as principais funcionalidades e característica desse sistema:
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● Controle adequado dos espaços, melhor gerenciamento na sua


recepção, cadastro de novos membros e o acompanhamento em
tempo real do espaço.
● Liberdade para personalizar utilizando cores variadas e permite que
seja adicionado o logotipo para dar a aparência desejável.
● Verificação dos dados, atualização de planos, visualização de faturas,
gerenciamento de reservas e tempo, tudo a partir do dashboard de
cada usuário.
● Configuração de planos personalizáveis, planos por hora, dias ou
semanas. É possível adicionar passes de tempo, créditos de reserva,
fornece desconto em salas de reuniões, entre outros.
● Monitoramento das salas e dos recursos, os membros podem verificar
a disponibilidade em tempo real, reservar salas e equipamentos
conforme disponibilidade. As despesas de reserva são calculadas
automaticamente com base na utilização dos recursos e são
adicionadas ao plano ou na próxima fatura do cliente.
● Acompanhamento automático da entrada e saída de membros, quando
eles se conectam nos servidores e quando usam os cartões
magnéticos de cadastros.
● Controle automatizado de acesso com o Cobot e para outros sistemas
como o Kisi e o Apkey. Permissão de acesso móvel aos membros via
Android e iPhone, permitindo configurar a escolha de planos, visualizar
regras e definir áreas de acesso.

Por se tratar de um sistema com API aberta, torna-se possível a


personalização conforme a necessidade, tornando o programa mais acessível para
atender as necessidades da empresa. Para os desenvolvedores do Cobot essas são
as características que mais se destacam no aplicativo, podendo existir vários outros
serviços.

Podemos citar alguns outros programas básicos de escritório e que são de


serviços utilitários:

● Pacotes Office: Microsoft Word, Excel, Access, Outlook e PowerPoint.


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● Servidores de Chat: WhatsApp, Discord, Skype e Messenger.


● Navegadores: Chrome, Microsoft Edge, Safari e Mozilla Firefox.
● Servidores de Nuvem: Google Drive e OneDrive.
● Antivírus: Avast, AVG e Kaspersky.
● Servidores de redes: servidor de arquivos, servidor de aplicação,
servidor FTP, servidor Proxy.
● Sistemas Operacionais: Windows, GNU/Linux e MacOs.
● Smartphones: Android e IOS.

Cabe sempre ao empreendedor monitorar esses aplicativos para não gerar


custos desnecessários com licenças e manutenções. Realizando sempre o
levantamento das necessidades, optando pelos softwares que melhor trazem custo-
benefício e segurança para o proprietário.

5.3. Recursos de dados

A maior parte dos dados coletados serão provenientes dos cadastros de


usuários, ou seja, das informações pessoais dos clientes, vejamos: nome, telefone,
endereço, documento, informações do contratado aderido.
Outra demanda de dados serão provenientes dos controles financeiros,
vejamos: custo fixo, fluxo de caixa, contratos dos fornecedores, recibos eletrônicos,
adesão de investimentos.
E por fim dados internos de RH, são estes: pagamento da folha dos
funcionários, contratos dos funcionários, assinaturas eletrônicas.
Todos os recursos poderão ser arquivados em nuvem, tornando acessível
essas informações em qualquer dispositivo compatível. Ou também ser
armazenados nos discos rígidos do computador, lembrando sempre de realizar
periodicamente o backup.
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6. INFRAESTRUTURA DE REDES

Nas salas compartilhadas de trabalho em sua maioria os eletrônicos são a


principal ferramenta de trabalho. Sendo assim, toda a estrutura de rede é voltada
para suprir as necessidades dos aparelhos eletrônicos e também de todos os
demais dispositivos utilizados para a realização do trabalho. Sabemos que é de
extrema importância para todas empresas uma infraestrutura adequada de
comunicação de dados, no entanto para um Coworking é imprescindível, já que se
trata de um dos principais suportes tecnológicos para atendimento aos clientes e
consequentemente um dos motivos que fidelizam os empreendedores ao local.

6.1. Tipos de usuários

O público alvo costuma ter mais de um dispositivo com acesso à rede como
notebook, tablet, smartphone, gerando um enorme tráfego de dados, visto que são
usuários de redes sociais que utilizam diversos meios de comunicação, alguns
conhecidos são o Facebook, o Skype e o Youtube, incluindo ainda o
armazenamento de arquivos em nuvem.

6.2. Controle de tráfego de dados

Devido à alta demanda de informações que são transmitidas é necessário


realizar um controle de tráfego de dados, para que a distribuição de dados seja
proporcional entre os eletrônicos, deixando a rede mais estável. É possível ainda
limitar o número de aparelhos por usuário para não congestionar a rede.

6.2.1. Tipos de conexões

O principal meio de transmissão de dados é pelo wi-fi, essa modalidade traz


a liberdade para que o usuário possa se deslocar de um lugar para o outro sem
precisar se preocupar com fios de conexão, porém pode haver oscilações na
recepção dos dados.
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Existem ainda os equipamentos que necessitam de cabeamento e é muito


importante oferecer esse serviço. A proposta é a de minimizar o tempo de
inatividade da rede e proporcionar uma estabilidade duradoura, a solução de
cabeamento de rede estruturado gera outros grandes benefícios como:
● Reduz custos de manutenção;
● Organiza de forma centralizada todo o cabeamento e a infraestrutura
de TI;
● Flexibilidade para mudança do layout;
● Melhora a performance da rede;
As categorias de cabeamento de rede mais usadas nos projetos são: Cat5,
Cat5e e Cat6.
Cabo de rede Cat5: É o padrão mais antigo de cabos de rede, muito utilizado
em redes domésticas. Sua velocidade de transferência de dados abrange entre
10Mbps a 100Mbps, porém, atualmente, o uso desse tipo de cabo vem sendo
substituído pelo padrão Cat5e, que suporta velocidades maiores demandadas pela
evolução dos equipamentos.
Cabo de rede Cat5e: Essa é a versão melhorada do modelo Cat5. O cabo de
rede Cat5e foi desenvolvido para suportar velocidades de até 1.000 Mbps, reduz a
interferência da infraestrutura e minimiza a perda de sinal. Essas melhorias
possibilitam o uso de cabos mais longos, próximos dos 100 metros permitidos. Por
conta disso, é indicado para instalações corporativas e domésticas.
Cabo de rede Cat6: Nessa versão, o nível de interferência é muito baixo, em
alguns casos, o cabo de rede CAT6 pode suportar velocidades de até 10 Gigabits e
frequências de até 250 MHz. Redes domésticas dificilmente usarão todo o potencial
desse modelo de cabo, de forma que a melhor aplicação é em locais de 10 metros
até 55 metros. A categoria 6a foi criada para possibilitar o uso de cabos de rede em
até 100 metros em redes 10G, pois suportam frequências de até 500 MHz e
integram medidas que minimizem a perda de sinal e a ocorrência de interferências
entre os pares, chamada de crosstalk. Uma das medidas foi distanciar os pares por
meio da utilização de um separador, o que reduziu sua flexibilidade.
A ampla estrutura e as diversas salas ou espaços que possam vir a ter neste
tipo de negócio, definimos a categoria Cat6 como a mais apropriada para o
funcionamento das operações diárias, isso por que, pensamos em desempenho,
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velocidade e qualidade para os usuários, e também por ter uma capacidade muito
maior de trafegar dados.

6.3. Hardware de distribuição de rede

Para gerir a transferência de dados o que encontramos, geralmente, são


soluções de compartilhamento de internet com roteadores comuns, de uso
doméstico ou do tipo “home/office”. Porém estes roteadores foram desenvolvidos
para um fluxo menor de dados e não suportam a quantidade de dispositivos ou de
acessos simultâneos exigidos por um Coworking.
Outra solução que é bastante utilizada é o uso do switch, esse componente
físico tem a capacidade de fornecer um maior volume de portas de conexão,
interligando vários computadores simultaneamente a uma rede. Mas o uso deste
equipamento exige do proprietário um investimento maior na infraestrutura predial.

6.4. Infraestrutura predial

Relacionamos as áreas básicas de um empreendimento especializado em


prestação de serviço de espaços compartilhados, visando sempre atender os
diferentes públicos conforme suas particularidades.
● Recepção: é a área responsável pelo atendimento ao público, onde
hospeda o computador central e os materiais de escritórios em geral.
● Sala privativa: esta sala tem o intuito fornecer privacidade aos usuários
que queiram receber visitas de seus clientes para fechamento de
negócios ou transações financeiras, ou seja, a sala promove também
segurança.
● Sala de reunião: usada para treinamentos, workshops, vídeo
conferências, uma sala especializada para atender um evento com um
maior número de pessoas.
● Data Center: este ambiente é projetado para acomodar diversos
dispositivos de controle rede, assim como os servidores.
23

● Ambiente Coworking: é neste lugar que se concentra o maior número


de pessoas. Neste ambiente compartilhado é desenvolvido para
atender aos usuários que buscam o networking.
● Banheiros e Cozinha: são áreas de livre circulação que podem ser
acessadas por todos os clientes.

Planta empresa Coworking

Fonte: Autor
24

Modelo de empresa Coworking 3D

Fonte: Autor

Modelo Infraestrutura Predial

fonte: https://arkansystem.com.br/infraestrutura-de-redes-corporativas/
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7. COMUNICAÇÃO APLICADA

Para definirmos uma estratégia de comunicação é preciso compreender os


benefícios da comunicação organizacional e seus objetivos. Segundo Matos (2009),
comunicação no ambiente corporativo é um processo que potencializa estratégias e
integra estruturas organizacionais que envolvem todos que participam do processo,
visando contato e a persuasão de público-alvo, anúncios, vendas de produtos e
serviços para que a organização venha obter mais lucro.

7.1. Objetivos da comunicação organizacional

Pimenta (2004, p.100) destaca cinco objetivos da comunicação


organizacional:
1. Criar e divulgar a imagem institucional da empresa;
2. Adequar os trabalhadores a um mercado cada vez mais complexo,
instável e competitivo;
3. Atender as demandas dos consumidores (por exemplo: Fale conosco;
SACs; 0800 etc);
4. Defender os interesses da empresa junto aos governos federal,
estadual e municipal e seus representantes (Lobbies);
5. Encaminhar questões relacionadas aos sindicatos, órgãos de classe e
à preservação do meio ambiente.
A boa utilização da comunicação organizacional gera vantagens
competitivas como: melhoria dos serviços prestados aumentando o lucro;
transparência e mais confiabilidade para investidores; e um maior detalhamento de
procedimentos, gerando segurança e aumento de produtividade. Sendo assim,
relacionamos as principais estratégias da comunicação organizacional para um
escritório compartilhado utilizando conceitos da disciplina Comunicação Aplicada.

7.2. Canais de comunicação

A primeira estratégia adotada para um escritório informatizado, será


selecionar o principal canal de comunicação entre os fornecedores, funcionários e
26

clientes. O e-mail é o recurso tecnológico mais utilizado entre os usuários de


Coworking, já que promove a agilidade nas informações, principalmente pelo seu
fácil acesso e pela variedade de ferramentas de edição dentro dessa mídia digital,
além de poder contar com o corretor ortográfico, padronizando a linguagem da
informação. Provedores de e-mail conhecidos e gratuitos são: o Gmail e o Hotmail.
Outra forma de contato é através mensagens de WhatsApp ou chat através
do site da companhia, onde qualquer um poderia estar entrando em contato para
informações, dúvidas e agendamentos. Contatos telefônicos podem ser bem úteis,
quando as pessoas querem ter um atendimento mais rápido e caso necessário
podem também haver vídeo conferências através do Zoom, Cisco Webex ou
Microsoft Teams, entre outros, onde é possível ter uma reunião mais dinâmica e até
mesmo mostrar o ambiente para novos clientes que ainda não conhecem o espaço

7.2.1. Ferramenta de comunicação

É através do canal de emissão escolhido, neste caso o e-mail, que a


empresa se comunicará divulgando aos seus clientes eventos, promoções,
atendimento às dúvidas, reclamações, elogios, emissão de notas fiscais, entre
outros. Já com seus fornecedores o meio de comunicação poderá ser utilizado para
cobrança dos pedidos, suporte técnico, manuais, emissão de faturas, entre outros. E
também para divulgação interna aos colaboradores de atualizações de processos,
de preços, envio e recebimento de relatórios, entre outros assuntos relacionados.
Outro meio de comunicação importante é a criação de um website comercial,
no website deverá centralizar as informações relacionadas a história da empresa,
sua trajetória no ramo de Coworking, seus legados, e conter dados jurídicos
essenciais. Para uso do marketing, o site deverá explorar recursos de imagens,
vídeos, interatividades, mural de satisfação dos clientes e os preços do serviço a ser
prestado. E por fim, informar com clareza as políticas da empresa, assim como seu
contrato de utilização do espaço.
A intranet também pode ser habilitada para os usuários do local para trocas
de informações diminuindo o tempo de acesso a arquivos em comum. A intranet
também fornece mais segurança e privacidade na transferência de dados.
27

7.3. Estrutura da mensagem


A estrutura da mensagem deve ser adequada às necessidades que a
informação venha a obter. Nosso público-alvo, como já citamos, tem um
conhecimento um pouco mais aprimorado em TI e de modo geral são trabalhadores
que buscam a formalidade. A empresa, portanto, deve ter um certo cuidado na hora
de formular a estrutura da mensagem, já que o leitor buscará pelos aspectos de uma
Carta Comercial. Cujo os aspectos são:
● Reconhecimento do meio de comunicação oficial, como: o nome da
empresa, logomarca, e-mail de relacionamento oficial;
● Assinatura do representante da empresa: nome, identificação e
telefone.
● Protocolo de atendimento;
● Local, data e hora;
● Tratamento formal: Sr(a). (Senhor/Senhora), Prezado(a).
● Dados da empresa: endereço, cnpj, outros meios de contatos;

Como exemplo adotamos a Carta ou E-mail Comercial abaixo:

LOGOMARCA OFICIAL

NOME DO COLABORADOR
Endereço, cidade, estado, CEP
Telefone E-mail

Data
Nome do destinatário
Nome da empresa do destinatário
Endereço do destinatário

Prezado Nome do destinatário,

Texto

Atenciosamente,
Assinatura do colaborador ou assinatura eletrônica
28

7.4. Plano de marketing

Para nosso Cowornking obter sucesso precisamos planejar a exposição de


forma atrativa.
Um planejamento de forma estratégica que utilize as mídias sociais de maneira
correta e eficaz,
criando espaço no mercado de maneira ordenada controlando os gastos.
A criação de um documento que nos traz pontos positivos e negativos é
fundamental para começar a projetar o Marketing.
O primeiro passo é analisar e entender o mercado, quem são seus clientes e
concorrentes e assim podemos criar os primeiros passos para atingir o
público(empresas) desejadas.
Tudo isso buscando entender por que e quando empresas e autônomos
procuram nosso espaço, atendimento entre outros serviços.
Temos uma utilização forte em sites, Ceo e blog em várias plataformas como em
Facebook, Twitter, Instagram.
Usamos anúncios segmentados para esses tipos de plataforma, com todos
os vídeos e imagens originais em nossas postagens.
Trazendo o nosso público para e dentro de nossos estabelecimentos por
meio de uma viagem totalmente virtual mediante as plataformas supracitadas.
Temos também um blog totalmente dedicado, site simples e facil de navegar,
investimos em web designers, desenvolvedores, estrutura moderna!
Todos os colaboradores de criação atuam modernizando nossos canais de
acordo com nosso público dedicado.
Nosso blog tem uma análise de perfil minuciosa a quem os acessa
levantando algumas questões de potenciais clientes, isso é disseminado para os
outros canais de comunicação televisão, rádio e redes sociais.
Usamos um tipo de profissional para cada público, temos os gerenciadores
que pegam as informações em nossos blogs e repassam para um especialista em
redes socias, exemplo: Autônomo tem olhos voltados para o Facebook temos um
29

profissional dedicado a traçar esse perfil e investir no marketing perfeito para trazer
esse tipo de cliente.
Instagram, voltado mais ao Microempresário um profissional especialista em
chamar atenção desse tipo de público trabalhando integralmente, traçando metas e
projetos para nos trazer clientes e parcerias futuras e duradouras. Ele publica
conteúdos, imagens, demonstrações de projetos, infraestrutura e modernidade para
atração desses clientes.
YouTube, planejamos o marketing, propagandas com todas as informações
retiradas do blog e redes sociais levamos ao gerenciador de projetos e
desenvolvedores eles criam toda uma estrutura para o marketing atingir todos os
tipos de clientes com isso conseguimos contar com novas parcerias e temos um
maior alcance de públicos a exposição do oferecido se torna clara e objetiva.
Montamos nossas propagandas de acordo com nossos clientes, imagens e
conteúdos completamente originais tudo elaborado com base em informações de
redes socias e outros canais do nosso público alvo, isso expõe nossas ideias e
projetos para melhor atender os clientes tudo de maneira sustentável e ordenada
com custo baixo, buscando qualidade e satisfação do cliente.

7.4.1 Vantagens e Benefícios

Como sabemos que todos os microempresários e autônomos tem um


começo difícil temos alguns brindes. Além disso, promoções são incentivos claros de
incentivo à conversão, por isso, para obter vantagem competitiva você deve
considerar oferecer vantagens e benefícios especiais para novos membros e atuais
do coworking.
Uma vantagem realmente bem-sucedida é oferecer descontos em taxas de
aluguel em planos trimestrais, por exemplo. Outra vantagem comprovada é oferecer
dias livres uma ou duas vezes por mês. Isso faz com que os membros em potencial
experimentem seu espaço. Uma outra opção dentro desse tópico é realizar eventos
abertos ao público, com temas de interesse geral, para fazer seus potenciais clientes
conhecerem seu espaço e aproveitar sua estrutura, mesmo que por poucas horas.
Levamos o cliente até nosso espaço e isso pode ser o início de uma parceria
longa e duradoura.
30

7.5. Press-release

Elaboramos um Press-Release visando promover a empresa Coworking


abordando assuntos interessantes e inovadores no formato jornalístico para que seja
enviado a membros direcionados da mídia.

Pare para analisar, Coworking sempre compensará.

São Paulo, 1º de junho de 2021.


Busque parcerias no seu próprio ambiente de trabalho e amplie seus
negócios, tenha um espírito empreendedor. Nada melhor que trabalhar em um local
apropriado cercado de pessoas de diversas áreas para troca de experiências.
Economize seu dinheiro e utilize um local bem estruturado com todos recursos para
a sua empresa.
Conheça a nossa empresa Coworking onde Networking é a alma do nosso
negócio, busque parcerias em um ambiente bem diversificado de ideias de
desenvolvimento, criação, e principalmente bem estruturado com tudo necessário
para as pessoas que desenvolvem seus próprios projetos, autônomos,
empreendedores, representantes comerciais de grandes empresas, estudantes,
pesquisadores e infinitas outras personalidades.
Não gaste seu dinheiro comprando imóveis e investindo em um local que
pode nunca ficar do seu jeito, faça a locação do nosso espaço, que além de
economizar na estrutura física ainda oferecemos matéria prima de qualidade,
internet, papéis, operadora de linha telefônica, utilitários de escritório, peças de
reposição computacionais, materiais de limpeza e utilitários de copa.
Nossa empresa Coworking tem toda a estrutura de hardware e software,
sendo englobado nestes quesitos área de recepção, sala de reuniões, área de lazer,
servidores de chat, servidores de nuvem, servidores de rede, antivírus,
transmissores de dados Wi-fi, cabeamentos de última geração para evitar ruídos,
tudo isto para um bom desenvolvimento da sua empresa e melhor ainda com um
custo muito acessível.
Contato com a empresa – empresa_coworking@coworking.com / +55 (11)
7777-7777
31

8. CONCLUSÃO

Apresentamos os elementos básicos de uma empresa especializada em


Coworking. No primeiro momento, trouxemos o conceito de como é utilizado o
escritório compartilhado, a fim de conhecer os objetivos, o seu público-alvo e os
seus principais serviços prestados, a partir daí elaboramos uma estrutura
organizacional para facilitar a visualização dos complexos setores dessa
organização financeira.
Em seguida, realizamos de uma forma mais detalhada o levantamento de
dados estratégicos que possam a vir contribuir com a implementação e execução do
projeto. Com isso, foi possível trabalhar os pontos fortes e relacioná-los com a
grande promoção cultural e econômica que esses espaços possuem.
Definimos também uma estratégia organizacional para delimitar os cargos,
assim como suas funções. Foi possível definir, por tanto, como a empresa deve
dividir as diversas tarefas de uma forma clara e coesa com cada nível hierárquico.
Com o conhecimento prévio do nosso público-alvo, elaboramos um projeto
voltado para atender as necessidades particulares de cada indivíduo, mas ao
mesmo tempo em salas compartilhadas. Essas necessidades são provenientes de
um público que tem um amplo conhecimento em TI e que para atendê-los
enfatizamos os recursos tecnológicos, tanto como os hardwares, como os softwares
que mais são utilizados em um escritório.
O principal meio de transmissão de dados, oferecido na prestação do
serviço, é a internet, onde frisamos a importância do controle da rede, distribuindo
de forma adequada e utilizando servidores de rede que auxiliam na tratativa de
eventuais problemas. Outra importante implementação que também tem grande
relevância é o cabeamento da rede, já que se obtém uma estabilidade maior, mas
deve ser sempre auxiliada com um sistema wi-fi. Outro benefício da solução de
cabeamento estruturado é a ligação direta com o servidor central, trazendo ao
usuário a confiabilidade das transmissões de dados. Por fim, o investimento é
elevado, mas é necessário.
A estrutura predial, quanto às salas, deve ter uma grande diversificação de
finalidades, visto que um mesmo usuário pode utilizar, em um só dia, todas as
32

repartições do edifício. O prédio, portanto, deve ser adaptado para uma circulação
maior de pessoas, sendo assim, como já foi demonstrado no item 6.5, o ambiente
compartilhado deve ser maior que as salas privativas. Além de poder contar com
banheiro e copa.
A comunicação aplicada é extremamente importante principalmente no
ambiente corporativo, a comunicação potencializa estratégias e integra estruturas
organizacionais visando contato e a persuasão de público-alvo, anúncios, vendas de
produtos e serviços.
Alguns objetivos principais da comunicação organizacional são: a
divulgação/marketing, treinamento de funcionários, atendimento ao consumidor,
defesa dos interesses da empresa. A boa utilização da comunicação organizacional
gera vantagens competitivas, aumento da lucratividade, transparência e mais
confiabilidade para investidores, maior detalhamento de procedimentos, aumento de
produtividade.
Hoje em dia temos muitos canais de comunicação e ferramentas de
comunicação via e-mail, WhatsApp, intranet, Cisco webex, vídeo conferência; as
mensagens corporativas devem ser bem estruturadas e padronizadas com
logomarca da empresa e para divulgação da empresa direcionando para as mídias
foi criado um press-release abordando assuntos interessantes e inovadores no
formato jornalístico.
33

REFERÊNCIAS

Servidores, Sistemas para o Processamento de Dados em Rede.


Qnapbrasil, c2019. Disponível em: https://www.qnapbrasil.com.br/blog/post/o-que-e-
servidor-armazenamento-de-dados Acesso em: 01 de maio de 2021.

O que é Coworking. Coworkingbrasil, c2012. Disponível em:


https://coworkingbrasil.org/como-funciona-coworking. Acesso em: 12 de maio de
2021.

Coworking. Wikipedia, c2014. Disponível em:


https://pt.wikipedia.org/wiki/Coworking. Acesso em: 12 de maio de 2021.

GUIRAU, João Carlos. Coworking na prática: infraestrutura de TI.


Coworkingbrasil, 2016. Disponível em: https://coworkingbrasil.org/news/coworking-
na-pratica-infraestrutura-ti/. Acesso em: 12 de maio de 2021.

Entenda o que é Cabeamento Estruturado e sua importância para as


empresas. SOLUTHREE, 2017. Disponível em: https://soluthree.com.br/o-que-e-
cabeamento-estruturado/. Acesso em: 27 de maio de 2021.

Como escolher o cabo de rede. Discabos, 2017. Disponível em:


https://discabos.com.br/blog/artigos/como-escolher-o-cabo-de-rede/. Acesso em: 27
de maio de 2021.

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https://www.sebrae.com.br//sites/PortalSebrae/ideias/empresa-de-
coworking,b666209a0720e610VgnVCM1000004c00210aRCRD. Acesso em: 23 de
maio de 2021.

Gugelmin, Felipe. Quais as diferenças entre hub, switch e roteador.


Tecmundo, 2011. Disponível em: https://www.tecmundo.com.br/roteador/9586-
34

quais-as-diferencas-entre-hub-switch-e-roteador-.htm. Acesso em: 23 de maio de


2021.

How does Cobot help your Coworking Space. Cobot, c2021. Disponível em:
https://www.cobot.me/en/features. Acesso em: 24 de maio de 2021.

MATOS, Gustavo Gomes de. Comunicação empresarial sem complicação.


Barueri, SP: Manole, 2009. Acesso em: 27 de maio de 2021.

PIMENTA. Maria Alzira. Comunicação empresarial. Campinas: Alínea, 2004.


P. 99 - 110. Acesso em: 27 de maio de 2021.

TERCIOTTI, Sandra Helena; MACARENCO, Isabel. Comunicação


empresarial na prática. 3ª edição. Editora Saraiva, 2017. Disponível em:
https://www.google.com.br/books/edition/COMUNICA
%C3%87%C3%83O_EMPRESARIAL_NA_PR%C3%81TICA/LYVnDwAAQBAJ?
hl=pt-BR&gbpv=1&dq=Gustavo+Gomes+De+Matos+comunica
%C3%A7%C3%A3o+empresarial+livro+online&printsec=frontcover. Acesso em: 27
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