Islamismo, juda�smo e zoroastrismo

No Isl�, o dem�nio "Iblis" (Sat� no cristianismo) n�o era um anjo, mas algo
diferente, um "Jinn" (humanos teriam sido criados da terra, anjos da luz e jinn do
fogo). Os "Jinn" n�o seriam necessariamente maus, poderiam ser bons ou pecadores,
assim como os humanos. Portanto, os jinn e humanos seriam as �nicas cria��es de
Deus com livre arb�trio, enquanto anjos s� poderiam seguir a vontade de Deus.

Segundo a Igreja Cat�lica, Deus criou anjos e entre eles havia um chamado L�cifer,
que era dito ser o mais belo. O nome L�cifer significa "a estrela da manh�, o
planeta V�nus", ou, como um adjetivo, "portador da luz". Este anjo quis ser como
Deus. Esse foi o primeiro pecado existente , com isso ele foi exilado dos c�us.

Muitos estudiosos acreditam que o Judaismo recebeu originalmente os conceitos de

escatologia, angelologia e demonologia do Zoroastrismo, ideia essa que soa de forma
anacr�nica, tendo em vista que os prim�rdios da raiz doutrin�ria angelol�gica,
demonol�gica e escatol�gica do juda�smo tem suas respectivas g�nesis na torah (1500
a.C.) e nos Neviim (a partir do ano 730 a.C. aproximadamente), o que inviabiliza
tal teoria tendo em vista que o zoroastrismo surgiu somente no s�culo IV a.C.,
pouco depois do retorno judaico do cativeiro babil�nico (quando todas as profecias
escatol�gicas seriam canonizadas). Sendo afirmado pelo Judaismo, que esses
conceitos fossem recebidos como parte da tradi��o oral vinda por meio de Ad�o, No�
e os tr�s patriarcas Abra�o, Isaac e Jac�. Na tradi��o do Zoroastrismo, Aura-Mazda,
for�a do bem, eventualmente seria vitorioso em uma batalha com a for�a do mal
conhecida como Arim�.

No Cor�o, quando Deus ordenou �queles que presenciaram a cria��o de Ad�o, que se
ajoelhassem perante ele, "Iblis" se recusou a faz�-lo, e ent�o foi condenado por
recusar a obedecer a vontade de Deus. O Novo Testamento afirma explicitamente a
exist�ncia de esp�ritos advers�rios menores. No Cristianismo, Sat� � o l�der de uma
for�a do mal se opondo ao todo bondoso Deus.