Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PARACELSO
Paracelso significa “Superior a Celso” (Aulo Cornélio Celso, famoso
médico romano do século I).
Nasceu no ano de 1493 em Einsiedeln, Suíça, o pai era Doutor.
Verdadeiro nome: Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von
Hohenheim.
Foi um médico, alquimista, físico, astrólogo e ocultista.
Criador da Homeopatia e quimioterapia.
Estudante de alquimia e Cabala desde a infância (Alquimia é uma
prática que combina elementos da Física, Medicina, Semiótica,
Misticismo, Espiritualismo, Arte, Química, Antropologia,
Astrologia, Filosofia, Metalurgia e Matemática. Existem quatro
objetivos principais na sua prática. Um deles seria
a transmutação dos metais inferiores ao ouro; o outro a obtenção
do Elixir da Longa Vida, um remédio que curaria todas as doenças,
até a pior de todas (a morte), e daria vida longa àqueles que o
ingerissem. Ambos os objetivos poderiam ser conseguidos ao obter
a Pedra Filosofal, uma substância mística. O terceiro objetivo era
criar vida humana artificial, os homunculus ou Golem. O quarto
objetivo era fazer com que a realeza conseguisse enriquecer mais
rapidamente (este último talvez unicamente para assegurar a sua
existência, não sendo um objetivo filosófico)., saiu de casa aos 14
anos em busca da Pedra Filosofal (Crença alquímica, se achada, a
pedra filosofal transformaria chumbo em ouro e tornaria que achou
imortal).
Viajando toda a Europa e Oriente médio, ele aprendeu com ladrões,
curandeiro e ciganos, frequentou as universidades de, Viena, Ferrara,
Basileia, Bolonha, Wittenberg, Leipzig, Heidelberg e Colônia,
estudando medicina, ciências ocultas e magia negra.
Curou feridos em frente de batalha e venceu a peste.
Foi considerado charlatão.
Estudou com Iean Tritemio, abade do Mosteiro de São Jorge e autor
dos livros que fizeram parte da infância de Paracelso.
Trabalho como Cirurgião Militar, foi preso.
Condenava a prática vigente à época, de cobrir os ferimentos com
musgo ou esterco. “As feridas devem ser drenadas. Prevenida a
infecção, a natureza se encarregará de curá-las.”
Repudiava também as pílulas milagrosas, receitadas para qualquer
doença, assim como infusões, bálsamos, ungüentos e fumigações
usadas indiscriminadamente. Foi o primeiro a usar venenos em
pequenas doses para curar, e criou a quimioterapia, preparando
medicamentos com enxofre, ferro, cobre e mercúrio.
Em 1530, irritou o conselho médico de Nuremberg por escrever a
melhor descrição da sífilis até então. Afirmou que a doença podia ser
tratada por via interna com compostos de mercúrio — diagnóstico
que seria comprovado quase quatro séculos depois, em 1909, pelo
alemão Paul Ehrlich.
Este criou o Salvarsan, à base de mercúrio, o primeiro remédio eficaz
contra a sífilis.
Paracelso foi também o primeiro a ligar o bócio aos minerais da água
potável, especialmente o chumbo.
Escreveu o livro As enfermidades dos mineiros, considerado o
primeiro tratado de Medicina do trabalho.
Escreveu o livro As enfermidades dos mineiros, considerado o
primeiro tratado de Medicina do trabalho.
Ele também formulou idéias gerais onde afirmava que todos os
corpos eram compostos de três princípios: energia, solidez e fluidez.
Na linguagem dos alquimistas, esse trio correspondia,
respectivamente ao fogo, ou enxofre alquímico; à terra, ou sal; e ao
líquido, ou mercúrio.
Adepto do esoterismo, estava convencido de que o conhecimento se
dividia em cinco estádios: uma doutrina secreta, ou filosofia
hermética; o misticismo; o conhecimento científico; a prática
alquímica e da medicina;
Como consequência desse método, acreditava na existência de um
princípio vital benéfico — que talvez se possa comparar ao sistema
imunológico. A ação de tal princípio, dizia Paracelso, devia ser
preservada durante a doença, mantendo-se o doente no que chamava
de “expectativa higiênica. Por isso, opunha-se radicalmente aos
vomitórios e sangrias usuais na época, que debilitavam o doente.
Como obtinha curas espetaculares, suas histórias espalhavam-se de
cidade em cidade. E quando correu a notícia de que aceitara lecionar
Medicina na universidade de Basiléia, em 1527, para aí foram
estudantes de todas as partes da Europa.
Paracelso, cercado por uma multidão, queima em praça pública
livros dos pais da Medicina: o grego Galeno (129- 199) o árabe
Avicena (980- 1037) e o romano Celso.
alva centenas de vidas dando aos doentes pãezinhos feitos com um
pouco das secreções do próprio paciente, que coletava com a ponta
de uma agulha. “O que provoca a doença também pode curá-la, se
administrado em pequenas doses”, ele enuncia pela primeira vez o
que seria mais tarde a base da homeopatia.
Lançou de O livro da cirurgia, em 1536 (Escreveu mais de 45 livros).
Morreu em 24 de setembro do ano da graça de 1541”.
Em 1591 os moradores mandaram colocar uma placa de mármore:
“Aqui jaz Philippus Theophrastus Bombastus von Hohenheim,
famoso doutor em medicina que curou toda classe de feridas, a lepra,
a gota, a hidropisia e outras várias enfermidades do corpo com
ciência maravilhosa.