21/02/2019 EDITORIAL – Edição nº 37 – Abril/2018 | ExpressoPB

SEXTA, 22 DE FEVEREIRO DE 2019 S I G A - N O S

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EDITORIAL – Edição nº 37 – Abril/2018
Opinião: Um olhar pelo retrovi…
retrovi…

Publicado em segunda-feira, abril 30, 2018 · Comentar

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No editorial desta edição histórica,
reproduzimos um texto do
articulista Júlio Miguel, publicado
no domingo – 08 de abril de 2018
– em sua coluna no
ExpressoPB.net. No artigo, ele
revela a situação em que o País A semana da sua
casa
está passando: tempos negros,
sombrios e de difícil convivência Tá renovando seu
cantinho ou está de
social, conforme o leitor confere a mudança? Olha o
seguir: que não pode faltar e
aproveita!
06/04/2018: Dia de trevas e de
resistência
ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Como estudante de História tenho

consciência de que os
acontecimentos históricos não se Adolescente de 14 anos morre vítima
repetem. No entanto, dentro da batalha todo soldado interroga suas crenças. Eu também me interrogo de AVC depois de sentir forte dor de
sobre a tragédia cíclica dos golpes de Estado no Brasil. Em 2014, quando entrei no curso de História do cabeça no interior da PB
campus III da UEPB, não imaginei que presenciaria, ainda no curso, esta conjuntura obscura. Dias em
que líderes de movimentos sociais e defensores dos direitos humanos são assassinados e cujo sangue
desperta risos e piadas. Dias em que a miséria e a violência são naturalizadas. Dias que a revolta é
seletiva. Neste caso, hipocrisia é uma palavra dura, mas necessária. Eu que achava que o sangue de
João Pedro Teixeira, derramado em 1962, aplacaria a sede de uma ”elite do atraso” que ainda sonha
com a escravidão e despeja ódio a todos aqueles que não tiveram oportunidades e privilégios. Maduro fecha fronteira entre
Venezuela e Brasil
Me lembro do professor Carlos Adriano falando, com muita tristeza, sobre os acontecimentos pós golpe
de 2016. A aula era sobre o livro ”A Estranha Derrota” de Marc Bloch; hoje eu sei como aquela aula fazia
(e faz) sentido e entendo melhor as palavras de Bloch; hoje vejo os professores na rua gritando o nome
de Lula, postagens em defesa do ex-presidente. Acho que a pergunta que atormenta é: por que resistir?
vale a pena? A resposta é simples e desagradável para alguns: membros da cúpula militar falando em Dois são presos suspeitos de
intervenção militar para salvar a ”democracia”, assassinados sendo alvo de piadas, pessoas espalhando violência doméstica em Alagoinha e
Belém, no Brejo
ódio e se auto declarando representantes da família tradicional brasileira. Resistir, neste caso, não é
opção. É obrigação. Hoje é um dia de trevas, mas também um dia de resistência.

Júlio Cesar Miguel

Acadêmico de História Sonho realizado: Parlamentar
celebra com festa abastecimento
Contato com a coluna: julio543543@outlook.com
d’água da Ruinha em Caldas
Brandão

Comentários
Depois da ex-prefeita, gestão
Brilhante recebe adesão de vereador
e bancada aumenta na Câmara de
Pilões, no Brejo
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