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10 Referências
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Outras
Pier Carpi, em seu livro As profecias de João XXIII, diz que no ano 1935 o
futuro Papa João XXIII, Angelo Roncalli, foi convidado para participar de uma
sociedade iniciática herdeira da maçonaria com ensinamentos tipo Rosacruz a
que pertenceu, no passado Louis Claude de Saint-Martin, o Conde de
Cagliostro e do Conde de St. Germain. Além disso, menciona a existência de
provas documentais da iniciação na Turquia de Angelo Roncalli.[43] Jacques
Duchaussoy escreveu em seu livro Mystère et Mission des Rose+Croix que
Pier Carpi provocou reações de medo em alguns círculos por que na semana
seguinte após a sua saída de venda, o livro foi retirado de todas as bibliotecas
da França e o editor respondeu que não estava disponível na venda. [44] O
Professor Maçon Alfonso Sierra Partida explica em seu livro La Masonería
Frente al Mundo Contemporáneo, que tentou publicar, em jornais da Cidade do
México, uma cópia de um alegado ato administrativo de iniciação em uma Loja
Maçônica, em Paris, onde é dito que Angelo Roncalli (João XXIII) e Giovanni
Montini (Paulo VI) "tinham sido levados no mesmo dia para serem iniciados em
agosto nos Mistérios da Maçonaria." [45] O autor Franco Bellegrandi indica a
existência de uma discussão entre os cardeais na época do Concílio Vaticano
II, onde apareceu uma publicação circunstancial acusando de ilegitimidade a
eleição de João XXIII, porque ele tinha sido querido pela Maçonaria, e
indicando Roncalli como pertencente à Maçonaria a partir do ano da sua
nunciatura na Turquia.[46] Piers Compton, em seu livro "The Broken Cross",
afirma que existe uma infiltração da Igreja Católica pelos maçons e pelos
Illuminati.[47] O Marquês de Franquerie indica em um livro que o Cardeal Pietro
Gasparri tinha feito uma política perto dos círculos maçônicos e lhe delatou em
vários artigos e na hierarquia católica.[48] Algumas revistas católicas
tradicionalistas indicaram estas alegações [49][50] e também foram mencionadas,
como por exemplo, num artigo do Journal de Genève de 1966, quando o Papa
João XXIII citou uma frase de tendência maçônica.
Nas Testemunhas de Jeová
Nos Mórmons
Desde o início do movimento Santo dos Últimos Dias, notou-se alguma ligação
entre a maçonaria e o mormonismo. A Maçonaria desempenhou um papel
considerável no estabelecimento de alguns rituais e na doutrina de A Igreja de
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, e consequentemente nos rituais e
doutrinas de outras igrejas que, em um momento ou em outri vieram a separar-
se desta. Em 6 de abril de 1840 foi fundada a Grande Loja Maçônica de Illinois,
pelo juiz e patriarca mórmon James Adams, com sede em Nauvoo. A nova
Grande Loja imediatamente estabeleceu laços estreitos com a comunidade
religiosa fundada por Joseph Smith Jr., profeta e presidente da Igreja Mórmon.
Em pouco tempo, a cidade de Nauvoo, então sede da Igreja, teve três
alojamentos maçons, além de mais dois no estado de Iowa, onde, devido à
grande adesão e membros da Igreja à maçonaria, passaram a ser conhecidas
como "as lojas mórmon". A loja de Nauvoo cresceu rápidamente, passando a
ter cerca de 1.550 irmãos afiliados em poucos meses. O próprio profeta Joseph
Smith Jr. foi iniciado como um aprendiz maçon em 15 de março de 1842. Seu
pai, Joseph Smith Sr., então Patriarca da Igreja, e seu irmão, Hirum Smith,
futuro Patriarca da Igreja, eram ambos maçons. O episódio de filiação do
profeta Joseph Smith à maçonaria foi documentado na ata da Loja de Nauvoo
nessa mesma data, onde é dito que Joseph Smith Jr. e Sidney Rigdon "foram
devidamente iniciados como aprendizes maçons no mesmo dia." [55] Os
primeiros cinco presidentes da Igreja, Joseph Smith, Jr., Brigham Young, John
Taylor, Wilford Woodruff e Lorenzo Snow foram todos iniciados como Maçons
na Loja de Nauvoo. Alega-se que alguns ritos de A Igreja de Jesus Cristo dos
Últimos Dias ajustam ou são baseados em rituais maçônicos. Joseph Smith
provavelmente usou símbolos e sinais maçonicos para ilustrar passagens da
ordenança (ritual) mórmon da Investidura (ou Endowment, em inglês), a fim de
facilitar o aprendizado dos membros da Igreja dos ensinamentos a serem
aprendidos nesse ritual. Por algum tempo, especulou-se que entre aqueles que
compunham a turba que assassinou Joseph Smith e Hirum Smith, estavam
proeminentes maçons não-mórmons de Illinois, alguns iniciados na Loja de
Nauvoo. Essa especulação fez com que membros da Igreja Mórmon não
pudessem se unir à maçonaria e maçons não pudessem batizar-se na Igreja
Mórmon por muitos anos (Brigham Young, após ter discutido com o então
Grão-Mestre da Loja Maçônica de Salt Lake City, teria lhe dito que nenhum
mórmon seria admitido na maçonaria, fazendo com que o Grão-Mestre
dissesse que nenhum maçon poderia ser mórmon). Por muitos anos, era
comum interpretar que membros da Igreja Mórmon que se unissem à
maçonaria uniam-se a organizações não compatíveis com a vida de um
membro da Igreja. Nos anos 2000, Gordon B. Hinckley, 15º Presidente da
Igreja visitou a Grande Loja de Utah e, após conversar com o Grão-Mestre,
afirmou que não há problema em um mórmon ser maçom. Desde então, os
maçons não mais discriminaram os mórmons que pertenciam a seu meio ou
que desejassem juntar-se a eles. Nos últimos quinze anos, é cada vez mais
notória a participação de mórmons na maçonaria, tanto nos Estados Unidos
quanto no Brasil e em outros países lusófonos.
Na Revolução
Outras
Sociedade Teosófica
Golden Dawn
Sociedade Rosacruz da Inglaterra (apenas para os altos maçons)
Thelema
Ordo Templi Orientis
Wicca Gardneriana
Rotary International
Hoje, Gary H. Kah considera que a Maçonaria é a força que organiza a agenda
para a Nova Ordem Mundial com um governo único mundial. [59]
Vários autores [31][77] , por exemplo David Icke,[78] sugerem que as empresas
utilizam um simbolismo e numerologia maçônicas discreta ou secretamente em
seus logotipos. A bandeira da Organização das Nações Unidas contem 33
segmentos, o número de graus no Rito Escocês Antigo e Aceito.[31]