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Ciprrome Rouckenr 2 Kuss Yager werimuichads —Urne” ape pedo, sts doloc 2S saiegn Fa Contes, 2005 -~ponlk Capitulo II Conhecimento filoséfico e cientifico No capitulo nein, dicutinos 6 cathecinento come ama necesidade Bamana de somprersto ewanformayl: dreads Gresndane, Lo contesinetosprsetonseas ano, Sse ae 9 tatans pare esa tnaad oe gue € toa 6 mons te lige escrecdo ss seus elometos€ todo des Ag vss esto apr depos de vita tren enc, roms ope tide de verter sua vabkadee cosequente deste tamando como citio nao fallde goal dnd con ins sm orebjtn¢ o apectos mods de storage Nao vamos, evidentemente, dedicar-nos a um estudo exaustivo das possiveis classiticagdes do’ conhecimeato, pois que isso seria impossivel no contexto € limite deste nosso trabalho. Mais que isso, rio interessa 20 alcance © & amplitude que pretendemos dar a este ‘nosso estudo, um tipo de tratamento com tais caracterstcas e monta ‘Voltaremos nossa atencéo a dois tipos fundamentais de conhecimento gue tém especial lugar na vida humana, com os quais nos betern0s Cconstantemente © que possuem um signficativo papel oa vida univer. sitéia: 0 conhecimento fUosbtico e cientific. Anes, prtm, de enramos no ead epee dese forma de cones, liarens un momento nal rele pa eat sto consi blo ue retro eds na dso Poser: a quit revs ao conbecinento do apace © do Cai. O devendanent dss ques nor aur ents 9 Sica que ta loa cs acon dn eu paf homon 60 1. 0 conhectmento do aparente #,do ocuito © objetivo do conhecimento 6 0 desvendamento ¢ 0 dominio da realidade, 0 seu esclarecimento, segundo uma perspectiva que se caracteriza como a mais abrangente possivel. Segundo uma categoria de totalidade, como se dizi O que quer dizer que © conhecimento, para ser adequado, nio pode delimitar-se e circunscrever-se por ume abordagem focalista e reducionista. ‘Com isso, estamos nos referindo ao fato de que qualquer situa- gio dada nfo existe isoladamente, Ela se d& num certo conjunto ‘be fendmenos interligados. Sem a visio desse conjunto de elementos interrelacionados, a nossa interpretagio da situagio estard sofrendo ddesvios, pois que ester4 atrelada a um ou a poucos e reduridos aspec tos do fato. que estamos estudando, Estaremos, assim, tendo uma visto focalsta e reducionista da realidade. [A interpretagdo focalista ou reducionista da realidade nos 6 uum conhecimento’aparente da mesma, pois que cle estaré baseado nas primeiras e primérias impressbes que o mundo circundante nos oferece, O conhecimento, por outro lado, que produz uma interpre- tagdo dos dados do mundo a partir de uma visio de globalidade, de conjunto, isd em busca do oculto, pois as relagdes entre of fatos ‘io sio “visiveis”, de imediato, mas tio-somente através de determi- nados recursos de investigacio e raciocinio. Assim sendo, o conheci mento do aparente 6 aquele que se apresenta reducionista ¢ focaista (© conhecimento do oculto € aquele que vai em busca das relacées, tendo seu fundamento na categoria de totalidade. Para exemplificar, vamos tomar como objeto de nosso estudo ‘um professop”generoso, nfo. autoritério, bem relacionado com os educandos, promotor do ensino-aprendizagem como processo de co- ahecimento da realidade, Um bom professor, final! Tomando-0 como ‘objeto de nosso ato de conhecer a realidade escolar, chegariamos & ‘conclusio de que a escola € étima, excelente promotora do desen- volvimento dos educandos. ‘A partic desse entendimento reduzido e parcial da realidade — visdo focalista —j estariamos generalizando para a realidade toda Do professor, ent particular, para a pritica escolar, como um todo. 6 WUE WATT 0 conereto, que 0 conjunto de fatos e dados do mundo in- ‘errelacionados e que delimita um objeto de estudo, neste caso, fica reduzido a um pseudo-concreto,t desde que apartado e isolado do. todo. A parte pode ser concreta © 0 & do panto de vista, factual, Porém, a sua tomada, como se ela fosse o todo, essa ampliagdo inde. vida de sua delimitagio & que a faz, do ponto de vista do conhecimen. 0, pseudo-concreta. A generslizacdo indevida nio possui sustentagdo. Tomar a postura ou as posturas do professor de nosso exemplo como manifestagdo do todo, € um grandiosissimo desvio, pols que (0s elementos de realidade educacional, em geral, no nos’ permiten, Je forma alguma, afirmar que a edueacio, praticada atvalmente de forma institucionalizada, conduz 0s educandos ao desenvolvimento pes- soal. Ao contrétio, ela tem servido como instrumento de redugae de sua capacidade criatva, seja pelas exigéncias do autoritarismo magis. terial, seja pelas caracteristicas do didaticismo pedagécio, Entio, 0 conhecimento, que produzimos por esta forma focalista, ‘nos impede de possuir um'“justo™ senso do mundo eitcundante, o ue quer dizer que, por este caminho, © nosso conhecimento atinge 4 superficialidade das coisas — a sua aparéncia © conbecimento assim obtido vem sendo denominado, por varios autores, de ‘senso comum”, “ingénua”, “acritico” ete. $80 todas denominagbes que revelam uma forma de interpretar = real dade com base nas primeiras e primérias impresses que atingem 6 sistema receptor do sujeito do conbecimento; uim conhecimento obtido “por via econdmica”, ou seja, obtido pelo dispéndio do menor esforgo possivele, pois, de reduzidos recursos metodolégicos. Este € 0 conhecimento do dia a dia; aquele tipo de conhecimento ue orienta a maior parte de nossasatividades no quotidiano. As ages ‘so praticadas como se nada existisse atrés © além delas. Assim, 4. Oy termos conereto © poeudo-

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