Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
São Carlos
2018
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS
São Carlos
2018
AUTORIZO A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO,
POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS
DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Prof. Dr. Sérgio Rodrigues Fontes da
EESC/USP com os dados inseridos pelo(a) autor(a).
Aos meus pais, João Luis Molina Gil e Maria Valeria Ramponi Molina por todo o amor,
além da confiança, do apoio, da preocupação com a minha educação e do incentivo
incondicional por todas as etapas da minha vida.
À minha namorada e amiga Mariana Quinone pela parceria, pelos conselhos e pelo
carinho ao longo dos últimos anos.
Aos meus amigos Raul, Diego, Frederico, Juan, Hugo, Gian, Daniel, Leonardo, Gabriel
e tantos outros que sempre me apoiaram e incentivaram durante a minha jornada, não
apenas acadêmica, mas pessoal.
À minha gestora Ana Carla na empresa Comerc pelos ensinamentos relacionados ao setor
elétrico e pelas práticas corporativas.
Ao Sidnei Tacão, amigo e dono da empresa em estudo, pela total disposição em fornecer
informações e dados para o projeto.
Por fim, a todos os professores e educadores que lutam diariamente por uma educação
mais justa e de melhor qualidade.
Resumo
Currently, the study of the viability of installation of photovoltaic panels is growing and
spreading through in Brazil in recent years. This growth occurs mainly in the small and
medium-sized consumer groups classified as residential and commercial consumers. The
main motivating factors for these groups to generate their own energy are: declining use
of energy sources derived from fossil fuels, regulatory implementations favorable to the
use of renewable sources, exponential decrease in the cost of technologies involved in the
manufacture of photovoltaic modules and favorable geographic and climatic conditions
of the Brazilian territory. Therefore, the objective of this work is analyzing the economic
viability for the implementation of distributed generation (GD), which, since it benefities
from renewable sources, would allow consumers to generate part of the electric energy
they consume. We have successfully demonstrated the possibility of implementing self
generation projects through the use of a photovoltaic system.
Lista de Figuras
Figura 1 - Mapa brasileiro de irradiação solar média anual...............................................................................6
Figura 2 - Índice de radiação solar no Brasil........................................................................................................
.........7
Lista de Tabelas
1. Introdução..........................................................................................................................................................................
...............1
2. Objetivos......................................................................................................................................................................................
. 4
2.1. Objetivo geral..................................................................................................................................................
.............4
3.4.12. Aterramento.......................................................................................................................................31
3.5. Perdas estimadas em instalações fotovoltaicas....................................................................32
3.6. Normas técnicas necessárias para o projeto...................................................................................33
3.7. Acesso à rede de energia elétrica...........................................................................................................34
3.8. Programas de incentivo governamentais..........................................................................................37
3.8.1. Resolução Normativa ANEEL 482/2012.....................................................................37
3.8.2. Resolução Normativa ANEEL 687/2015................................................................ ....37
3.8.3. Programa de desenvolvimento de geração distribuída (ProGD)..................38
3.8.4. Convênio ICMS 16.......................................................................................................................38
3.9. Critérios e indicadores para análise de viabilidade econômica do projeto........ ....39
3.9.1. Fluxo de caixa...................................................................................................................................39
3.9.2. Valor presente líquido (VLP).................................................................................................40
3.9.3. Taxa interna de retorno (TIR)...............................................................................................40
3.9.4. Payback descontado......................................................................................................................41
4. Metodologia científica e tecnológica.................................................................................................................41
5. Resultados e discussão.................................................................................................................................................43
5.1. Consumo energético......................................................................................................................................43
5.2. Local de instalação dos painéis.................................................................................................................45
5.3. Medição da radiação solar.............................................................................................................45
5.4. Dimensionamento dos componentes do sistema.......................................................................47
5.4.1. Painel fotovoltaico..........................................................................................................................47
I. Especificações técnicas do painel solar................47
II. Especificações mecânicas do painel solar........48
5.4.2. Dimensionamento do número de painéis necessários........................................48
5.5. Inversor solar........................................................................................................................................................50
5.6. Cabeamento.............................................................................................................................................................52
5.7. Proteção....................................................................................................................................................................53
5.8. Estrutura de fixação dos painéis.............................................................................................................54
5.9. Levantamento do valor dos componentes.......................................................................................54
5.10. Geração de energia esperada............................................................................................................ ....57
5.11. Análise da viabilidade econômica do projeto...........................................................................60
5.11.1. Taxas de tributações.............................................................................................................. ....60
5.11.2. Análise das variáveis econômicas...................................................................................62
6. Conclusões..........................................................................................................................................................................67
7. Recomendações para trabalhos futuros...................................................................................................... ....68
8. Referência Bibliográficas..........................................................................................................................................69
Anexo A - Catálogos de painel fotovoltaico utilizados no projeto....................................................73
Anexo B - Catálogos de inversor solar utilizados no projeto................................................................75
1
1. Introdução
O Brasil fundou e estruturou as bases do seu setor elétrico na criação de uma matriz
prioritariamente hidrotérmica, baseada em um sistema complementar, composto por
hidrelétricas e termoelétricas. Os principais motivadores e direcionadores para a criação desse
modelo estão relacionados às características únicas do nosso território. A extensão territorial
brasileira é de 8.514.876 km², sendo o quinto maior país do mundo, apenas menor que Rússia,
Canadá, China e Estados Unidos. Por esses aspectos é considerado um país de dimensões
continentais. O potencial técnico de aproveitamento da energia hidráulica do Brasil está entre
os cinco maiores do mundo: o país não só tem 12% da água doce superficial do planeta como,
também, condições adequadas para exploração. O potencial hidrelétrico é estimado em cerca
de 260 GW, dos quais 40,5% estão localizados na Bacia Hidrográfica do Amazonas
(MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA, 2007).
marcado pela entrada de capital estrangeiro destinado para a instalação das primeiras
companhias de energia elétrica do país. A partir de 1920, com a economia voltada para a
industrialização, o número de hidrelétricas começou a subir, mas a presença do Estado naquele
contexto era limitada apenas a conferir autorizações para o seu funcionamento. Em 1934,
através do código das águas, foi atribuído à União o poder de autorizar ou conceder o
aproveitamento de energia hidráulica, bem como outras fontes, para efeito de usufruto
industrial. Com isso, todos os recursos hídricos foram incorporados à União, marcando o início
da estatização do setor elétrico através da absorção das empresas estrangeiras.
Foi durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1995, através da lei 9.074,
que objetivava desonerar a máquina pública dos investimentos em infraestrutura por meio da
atração do capital privado, que o processo de privatização se consolidou. Após a privatização,
o setor começou a se remodelar de forma mais dinâmica. Daquele momento até os dias atuais,
grandes mudanças conjunturais e políticas aconteceram, as quais se deram principalmente pela
competitividade e complexidade gerada pela participação de empresas privadas no setor, além
das mudanças climáticas e do desenvolvimento e barateamento de novas tecnologias ligadas às
fontes sustentáveis.
como uma fonte de energia elétrica conectada diretamente à rede de distribuição ou situada no
próprio local do consumidor.
O ano de 2012 foi um marco para a geração distribuída (GD) de pequeno porte no país.
Além de definir potências para a GD, estruturando-a em micro e minigeração distribuída, a
resolução estabeleceu as condições gerais para o acesso ao sistema de distribuição de energia
elétrica e definiu o sistema de compensação de energia, também conhecido como Net Metering.
Nesse sistema, a energia excedente é injetada na rede e converte-se em créditos de energia para
posterior compensação caso o consumo seja inferior à eletricidade gerada. A partir de então, o
interesse dos consumidores residenciais, comerciais e industriais de pequeno porte em
autogeração de energia aumentou e, por conseguinte, o número de sistemas de geração
distribuída instalados.
Dessa maneira, a variabilidade interanual em relação à média a longo prazo é menor que
a observada na geração eólica ou hidrelétrica, e, por tanto, a geração fotovoltaica tem menor
independência do comportamento temporal quando comparadas às demais fontes enquadradas
como GD. Esse fato colabora com a integração da energia solar aos sistemas das empresas, já
que esse tipo de fonte proporciona um menor número de incertezas quanto à disponibilidade de
energia e ao retorno do investimento.
4
2. Objetivos
2.1. Objetivo geral
Este trabalho teve como objetivo analisar a viabilidade econômica para implementação
de geração distribuída (GD) por empresas de pequeno porte a partir do conceito de geração de
energia por placas fotovoltaicas. Com esse intuito, o projeto foi desenvolvido e direcionado a
uma determinada empresa sediada em Araraquara.
• Calcular as variáveis econômicas: valor presente líquido (VLP), taxa interna de retorno
(TIR) e payback do projeto.
3. Revisão bibliográfica
O sol gera uma massiva quantidade de 3,94 x 10^23 kW todo o dia, alcançando
temperaturas de 5.700ºCelsius. Essa energia é irradiada, levando aproximadamente oito
minutos para cobrir os 129 milhões de quilômetros de jornada até alcançar a Terra. A energia
mensurada do sol é da ordem de 15x10^15 MWh por ano, o que equivale a 10 mil vezes o
consumo mundial de energia no mesmo período (GREENPRO, 2004).
O Brasil possui expressivo potencial para geração de energia elétrica a partir da fonte
solar, contando com níveis de irradiação solar superiores aos de países onde projetos para
aproveitamento dessa energia são amplamente disseminados, como Alemanha, França e
Espanha. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o Brasil, por estar localizado relativamente
próximo à faixa do equador, tem um grande índice de radiação solar, um dos mais altos do
mundo, estimado em 140.000 MW, o que representa aproximadamente 90% da potência
instalada da matriz elétrica brasileira (Figura 1).
6
Em geral, no Brasil, a radiação solar média anual varia de 1,2 a 2,4 MWh/m².ano, valor
bem superior ao dos países líderes em investimento em tecnologias ligadas ao aproveitamento
solar. A nível de comparação, a região mais ensolarada da Alemanha apresenta índices em torno
de 1,3MWh/m².ano, média bem abaixo da brasileira. Mesmo com índices de radiação solar
inferiores à média brasileira, a Alemanha possui potência instalada, referente aos sistemas
fotovoltaicos, de aproximadamente 114000 MW, contra apenas 24 MW do Brasil, valor que
corresponde a 0,06% da potência instalada em energia fotovoltaica da Alemanha.
Os sistemas On-Grid são conectados à rede elétrica (Figura 3). Por isso, sempre que
houver excedente de energia gerada pela luz solar, a mesma é armazenada na rede elétrica,
gerando descontos na sua conta independentemente do período do dia. Se a energia gerada não
for suficiente ou se as condições meteorológicas não forem favoráveis, a rede elétrica compensa
o que faltar. Por fim, o consumidor só paga à distribuidora a energia consumida da rede elétrica
menos o que foi produzido pelo sistema fotovoltaico. Um ponto importante a destacar desse
1
Disponível em: <http://www.cresesb.cepel.br/index.php?section=sundata>.
2
Software de simulação que utiliza vasto conhecimento da tecnologia fotovoltaica, recursos de dados
meteorológicos e componentes.
9
tipo de sistema é o fato do consumidor não receber nenhum tipo de remuneração financeira pela
energia injeta na rede elétrica; ele apenas recebe uma compensação no balanço energético final.
Nesse trabalho foi dado enfoque ao sistema conectado à rede e ao sistema híbrido, já
que, para as indústrias e empresas de pequeno porte, a segurança no fornecimento de energia é
essencial: eventuais paradas na linha de produção ou prestação de serviços podem impactar em
grandes prejuízos financeiros. A conexão com a rede de distribuição minimiza as chances de
uma eventual falha técnica nos equipamentos de geração e armazenamento de energia; com
isso, o consumidor tem uma maior segurança no que diz respeito à estabilidade de fornecimento
de energia.
11
Os semicondutores não-dopados são aqueles cujos cristais são formados apenas por um
elemento químico, podendo ser exemplificados pelo cristal de silício (Figura 5). Neste caso,
esse tipo de material se comporta como um efetivo isolante elétrico a temperaturas próximas
do zero absoluto, já que, assim, os orbitais eletrônicos dos átomos estão sempre completos. Em
temperaturas maiores, os elétrons da banda de valência do átomo possuem mais energia para
transitarem à banda de condução. Dessa forma, alguns elétrons ficam livres, gerando,
estruturalmente, lacunas no cristal. Essas lacunas passam a possuir a característica de atrair
cargas negativas, comportando—se, portanto, como íons positivos (SZE; NG, 2006).
Uma célula fotovoltaica possui em sua estrutura o que se chama de junção “pn”. Ela se
caracteriza por uma região em que há semicondutores dopantes dos dois tipos colocados juntos,
na qual cada um deles fica separado em uma metade. Em cada extremo dessa junção é
14
posicionada uma placa condutora, que facilita o movimento externo ao conjunto das cargas
elétricas.
Ocorre que os elétrons livres do lado em que há o semicondutor do tipo “n” passam para
o lado do tipo “p” e encontram as lacunas, sendo estas rapidamente preenchidas por eles. Isso
faz com que haja acúmulo de elétrons em um lado da junção, ficando este negativamente
carregado, e uma diminuição de elétrons do outro, que fica eletricamente positivo (Figura 8).
Esse acúmulo de cargas gera um campo elétrico que dificulta o trânsito dos elétrons de um lado
para o outro da junção, saturando quando elétrons livres remanescentes do lado do
semicondutor do tipo “n” ficam impossibilitados de transitar para o lado do tipo “p”.
Quando uma célula fotovoltaica é exposta à radiação e sobre ela incidem fótons com
energia maior que a de gap (energia de separação entre a banda de valência e a de condução),
há a formação de pares de elétrons e lacunas – ou seja, as cargas ficam polarizadas na junção.
Na presença de um campo elétrico, as cargas são aceleradas, gerando, assim, uma corrente
através dela. Esse fenômeno define o efeito fotovoltaico: a geração de energia elétrica através
da energia solar com o uso de uma célula fotovoltaica (Figura 9).
15
maleabilidade. A terceira geração de células ainda não está inserida no mercado de modo
competitivo, porém a principal característica desse tipo de célula está associada à mescla de
baixo custo e alta eficiência através de processos de fabricação simples (baixo uso de energia)
e utilização de matérias abundantes (ELY; SWART, 2014).
I. Silício monocristalino
diferentes). O CdTe é o semicondutor tipo “p”, enquanto o CdS é o material tipo “n” mais
comum.
De todas as tecnologias de filme fino que não utilizam silício em sua composição, as
células de telureto de cádmio são as líderes do mercado com uma produção anual de 5%
(MARWEDE; RELLER, 2012). Essa liderança no mercado deve-se em parte à eficiência de
painéis solares baseados nessa tecnologia, que opera normalmente na faixa entre 9% e 16%
(faixa tida como intermediaria).Duas grandes preocupações em relação a essa tecnologia podem
ser evidenciadas: os impactos negativos da contaminação do cádmio e a escassez do telúrio.
Logo, métodos de reciclagem durante a produção e ao final da vida útil dos módulos são
essenciais, uma vez que evitam a emissão do cádmio e conservam o telúrio.
O disseleneto de cobre e índio é composto pelos elementos cobre, índio e selênio. Esses
elementos químicos são estáveis e garantem propriedades semicondutoras com boas
características de absorção da radiação solar. A estrutura mais simples desse tipo de célula é
formada por uma camada bem fina de sulfeto de cádmio junto de um material condutor.
Módulos fotovoltaicos de CIS possuem boa aparência estética e são flexíveis, podendo
ser encontrados em janelas, revestimentos e formas de telhado. Além disso, têm vida útil
elevada e uma tecnologia que vem sendo cada vez mais aprimorada. Porém, a pouca abundância
e a toxicidade dos elementos que compõem essas células são fatores que devem ser
considerados. Desenvolvimentos nos métodos de produção, que ainda são complexos e de alto
custo, também necessitam de ponderamento para que a tecnologia de CIS seja competitiva no
mercado. Os índices de eficiência para painéis solares CIGS normalmente operam entre 10% e
12%, mas já existem modelos que passam dos 13% à venda no Brasil (PORTAL SOLAR).
fotovoltaicos (Figura 14)3. Por meio dessas curvas, das características e das condições
particulares de cada projeto, torna-se possível maximizar o desempenho do sistema que será
projetado.
4
Apesar das curvas características dos módulos fotovoltaicos informarem as condições
necessárias para atingir a máxima tensão de funcionamento (Figura 15)5, outras sistemáticas e
3
A figura apresenta um gráfico da curva IxV de um painel solar. Nele, temos “Isc” por corrente de curto
circuito, “Imp” por corrente de máximo potência, “Voc” por tensão de circuito aberto, “Vmp” por tensão
de máximo potência e, finalmente, “Pmp” por ponto máxima potência.
4
Importante frisar que as curvas típicas de um painel fotovoltaico são explícitas nas especificações
técnicas dos fabricantes.
5
Nos gráficos da figura 12, se encontram as curvas típicas de um painel fotovoltaico, os quais estão nas
especificações técnicas dos fabricantes, assim, em tal curva é possível ver o ponto de máxima potência
23
configurações podem ser adicionadas e implementadas para definir a tensão ótima do projeto.
Os módulos fotovoltaicos podem ser configurados e interligados de duas maneiras básicas: em
série ou paralelo. Essas configurações primárias podem ser combinadas e rearranjadas de modo
a formarem arranjos mais complexos (Figura 16, Figura 17), atingindo, assim, a tensão de
projeto desejada.
Fonte: do autor.
V = V1 + V2 + ...+ Vn (1)
I = I1 = I2 =...= In (2)
Fonte: do autor.
V = V1 =V2...= Vn (3)
I = I1 + I2...+ In (4)
(Pmp) e a curva característica das células para diferentes valores de incidência solar. Além disso, há
valores de corrente e tensão para diferentes temperaturas.
24
As baterias podem ser divididas em dois grandes grupos, dependendo do tipo de células
que a compõe, sendo eles: carregáveis e não carregáveis. As células não recarregáveis, também
conhecidas por células primárias, compõem as baterias que apenas podem ser utilizadas uma
única vez. Quando esse tipo de célula é descarregado por completo, sua vida útil é encerrada e
é, então, descartada. Esse grupo de baterias normalmente é utilizado para equipamentos que
necessitam de baixa potência operativa ou em situações emergenciais, como relógios, lanternas,
barbeadores elétricos entre outros.
3.4.6. Condutores
para que não prejudique o funcionamento dos equipamentos de utilização conectados aos
circuitos terminais ou de utilização.
(5)
3.4.7. Disjuntores
Segundo a NBR IEC 60898 (ABNT, 1995), os disjuntores são classificados de acordo
com a corrente nominal para a qual foram projetados e com o comportamento em condições de
sobrecargas, sendo eles divididos em curvas de disparos, nas classes B, C e D, que têm relação
6
Na fórmula demonstrada, temos “DeltaV” por queda de tensão no condutor, “In” por corrente nominal
do circuito, “Rcc” por resistência do cabo e “Vn” por tensão nominal do condutor.
29
3.4.8. Seccionadores
Os diodos de bloqueio ocasionam uma queda de tensão menor que 1 V, valor este que
depende do tipo de diodo utilizado (HECKTHEUER, 2001), o que pode ser importante em um
31
sistema de menor porte. Para reduzir de forma mais significativa a queda de tensão, pode-se
substituir o diodo de bloqueio por fusíveis.
O fusível deve ser aplicado na saída de cada série, tanto no pólo positivo quanto no
negativo, e em corrente continua. O padrão a ser utilizado deve ser preferencialmente do tipo
gPV, conforme a IEC 60269 (IEC, 1998) especifica em seu documento quanto ao conjunto de
padrões técnicos para fusíveis de baixa voltagem. Esse tipo de fusível é apropriado para o uso
em sistemas fotovoltaicos devido a sua alta durabilidade.
3.4.12. Aterramento
Segundo a NBR 5410 (ABNT, 2004), que aborda o aterramento de sistemas elétricos
em baixa tensão, toda peça condutora da instalação elétrica que não for parte dos circuitos
32
elétricos, mas que eventual ou acidentalmente possa ficar sob tensão, deve ser aterrada, desde
que esteja em local acessível ao contato.
Em suma, pode-se dizer que as estruturas de metal, os painéis elétricos e tudo o que for
de material metálico e estiver dentro de um raio de três metros da instalação deverá ser
conectado ao borne de aterramento principal. Dessa forma, garante-se o funcionamento do
sistema de forma correta, proporcionando um caminho preferencial às correntes elétricas
indesejadas de curto e evitando avarias aos equipamentos.
Nesta seção serão estimadas todas as perdas do sistema. Grande parte foi extraída do
Manual de engenharia para sistema fotovoltaico (PINHO; GALDINO, 2014), como painéis,
cabos e inversores. Com a soma de todos os valores de perdas é possível estimar a geração
fotovoltaica mais próxima da realizada, possibilitando, assim, a capacidade de geração da planta
e análise de viabilidade econômica com menores chances de erros e distorções.
Em alguns projetos são utilizados inversores sem transformador, o que, em geral, reduz
as perdas de transformação, mas que requer um sistema de proteção mais completo. As perdas
estimadas (Tabela 1) podem ser ocasionadas por diversos motivos, entre eles eficiência do
inversor, pontos de conexão, sujeira superficial, aquecimento dos cabos AD e AC, queda de
tensão, diodos, sombreamento, rendimento dos painéis e outros.
• ABNT NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão – Requisitos mínimos para
instalações em baixa tensão, incluindo as normas para instalação fotovoltaica (ABNT,
2004b).
• ABNT NBR 5419: Proteções estruturais contra descargas atmosféricas (idem, 2015).
34
acessante sobre todas as informações pendentes, devendo este, portanto, realizar uma nova
solicitação de acesso após a regularização das pendências identificadas.
Ainda de acordo com o caderno temático da ANEEL (2016), no caso de ser necessária
alguma obra para atendimento, o parecer de acesso deve também apresentar o orçamento da
obra, contendo a memória de cálculo dos custos orçados, do encargo de responsabilidade da
distribuidora e da eventual participação financeira do consumidor
7
Na figura ilustrativa das etapas e prazos vigentes do procedimento de acesso, destaca-se na cor azul o
que deve ser seguido pelo consumidor, e em vermelho, pela distribuidora.
36
Nesta seção serão abordados os programas de incentivo propostos pelo governo a fim
de alavancar a micro e minigeração de energia no país, em especial para os projetos de geração
fotovoltaica, que contam com a diminuição dos impostos.
A resolução normativa da ANEEL 687/2015 (2015a) teve como objetivo alterar algumas
das condições apresentadas pela resolução normativa 482/2012 (2012) e também acrescentar
38
Segundo Hummel e Taschner (1995), existem duas formas de se tomar uma decisão:
por sentimento ou por estudos econômicos. Uma análise por sentimento é aquela sem nenhum
conceito técnico preliminar, enquanto que uma análise por estudos econômicos levará em
consideração uma gama de julgamentos da demanda e oferta. Assim, dentro de um ambiente
corporativo, em geral, as escolhas se embasam em indicadores de desempenho econômicos
capazes de maximizar o capital do investidor.
(6)
A taxa interna de retorno (TIR) está diretamente ligada ao conceito de VPL e é obtida
ao se igualar o VPL de determinado investimento a zero (ROSS; WESTERFIELD; JAFFE,
2007). O cálculo da TIR é realizado para verificar se a empresa é capaz de ter uma rentabilidade
superior ou inferior à taxa mínima de atratividade estipulada. Para efeitos de escolha, se a TIR
for superior à TMA, aceita-se o investimento. Caso contrário, rejeita-se. Na hipótese de uma
taxa igual ou muito semelhante à taxa exigida de retorno, o investidor mostrar-se-á indiferente.
(7)
8
Tanto na equação para cáculo de VPL como para de TIR, tem-se “FCk” como fluxo de caixa referente
a cada ano no horizonte de planejamento, “FCo” como investimento inicial, “K” como período e “I”
como taxa mínima de atratividade do projeto (TMA).
41
Em resumo, o critério para tomada de decisão consiste em comparar a TIR com a TMA
da empresa para verificar o desempenho do projeto.
Este trabalho teve como foco uma determinada empresa localizada em Araraquara,
sendo ela inserida em uma área urbana da cidade. O seu suprimento eletro energético e sua
demanda são atualmente fornecido pela concessionária local, a distribuidora Companhia
Paulista de Força e Luz (CPFL). A incorporação e implementação do projeto de geração
distribuída através do sistema de placas fotovoltaicas não visa a autossuficiência energética da
empresa; portanto, o modelo adotado de implementação será um sistema conectado à rede de
distribuição (On-Grid).
Nos sistemas de geração On-Grid, enquadrados dentro das resoluções normativas legais,
se a quantidade de energia gerada em um determinado mês for superior a energia consumida
42
no mesmo período, o consumidor fica com créditos (em kWh) que podem ser utilizados para
diminuir a fatura dos meses subsequentes em período de até 60 meses.
5. Resultados e discussão
Fonte: do autor.
Fonte: do autor.
45
Fonte: do autor.
Fonte: do autor.
A espaço disponível para instalação dos módulos fotovoltaicos está localizado na cidade
de Araraquara, no mesmo local em que a empresa em estudo está inserida. O terreno possui um
espaço físico de 1.300 m², com área construída de 700 m², deixando disponível, para a
instalação dos módulos fotovoltaicos, um total de 600 m². Segundo as estimativas e o
dimensionamento realizado nas seções posteriores, o projeto irá ocupar uma área de 180 m², o
que corresponde a 30% de espaço livre.
A base “SunData” contém mais de 72.000 pontos espalhados pelo território brasileiro,
oferecendo, assim, uma estimativa de precisão razoável sobre os dados (Tabela 4, Figura 27).
Fonte: do autor.
Pode-se, portanto, notar a curva de irradiação diária média mensal para três ângulos de
incidência. Sob condições de céu claro e com o auxílio da geometria para cálculo da posição
relativa entre o sol e a terra, a geração solar pode ser prevista com altos índices de precisão.
Entretanto, em escalas de tempo menores, a presença e a disposição aleatória das nuvens podem
47
resultar em rápidas variações solares, afetando também a geração de energia elétrica dos
módulos fotovoltaicos.
Condição padrão de teste STC/CPT: Irradiação de 1.000 W/m², Espectro de Massa de Ar 1.5
e Temperatura de Célula de 25°C.
Consumo médio mensal para projeto (Cp) = 3800-100 = 3700 kWh (8)
49
Com o número de horas diária de sol, a eficiência do sistema e o consumo médio diário
definidos, é possível a realização do cálculo para definição da potência de pico exigida pelo
sistema:
Potência de pico = 123,333 (kWh)/(5,25 (h)*0,8) = 29,36 kW pico = 29365 W pico (12)
((Cp-100)/30)*1000
Nº de painéis
necessário
= (Nsol)*Nsistema (14)
Pot painél
Para o dimensionamento dos inversores foi utilizado o critério da potência, sendo que,
segundo a norma NBR 15149 (2004), os inversores devem estar na faixa de potência de 80% a
120% da potência nominal dos módulos fotovoltaicos. Observa-se, no catálogo do fabricante
eleito, a relação de eficiência do inversor e potência, autenticando e validando a utilização da
norma (Figura 28).
Para este projeto foram utilizados três inversores da marca Fronius. A escolha da marca
foi decidia com base nos critérios de qualidade, durabilidade e seu alto reconhecimento no
mercado brasileiro. O modelo escolhido foi o Symo, sendo dois inversores de 12,5 kW e um
inversor de 5 kW (Tabela 5).
51
Inversor: Fronius
Ainda, segundo as especificações do fabricante, a vida útil é de 15 anos, sendo que esse
valor deve ser considerado nos gastos com manutenção da planta (1% ao ano), visto que o
fornecedor oferece assistência técnica para os aparelhos.
52
...
1 2 3 20
Entrada 1
... 12,5 Kw
1 2 3 20
Entrada 2
...
1 2 3 20
Entrada 1
...
1 2 3 10
5 Kw
Fonte: do autor.
5.6. Cabeamento
Dessa forma, para o cálculo da área mínima de secção da bitola, foi considerado um cabo
de cobre com resistividade 0,017 Ω para as fileiras com 20 placas conectadas em série, somando
uma potência total de 744 V e corrente de 8,8 A ao sistema. Também foi considerado para o
dimensionamento uma distância do condutor de aproximadamente 40 metros por fileira e uma
perda máxima de tensão de 3%, como assim aconselha a norma NBR 5410 (2004).
Para um fio de cobre com área de secção de 4mm², a perda estimada na tensão por
resistência é de 1,50 V até o inversor, valor bem abaixo do limite proposto de 22,32 V. Assim,
para a fileira será utilizado um cabeamento de cobre com área de 4 mm², resultando em um
grande intervalo de segurança para o sistema. Ainda, para garantir um baixo fator de perda no
cabeamento do inversor até a ligação com a rede básica, considerando a baixa distância entre
os pontos (15 metros), foi selecionado o fio cobre com secção de 16 mm² (Tabela 5).
5.7. Proteção
Os disjuntores DC já vem embutidos nos inversores solares, fato que reduz os gastos
com o cabeamento e anula a necessidade de sistema de proteção auxiliares na entrada do
inversor. Sendo assim, é necessário apenas o dimensionamento dos disjuntores de saída (AC),
cuja metodologia já fora explicitada. O disjuntor escolhido foi o Din curva C 25 A tripolar
(Figura 30), ou para três fases, da Siemens. A escolha da marca foi baseada na qualidade
oferecida pelos seus produtos e no seu baixo preço frente ao projeto como um todo.
54
essa razão, deve ser realizado da forma mais transparente possível, de forma a apresentar cada
um dos custos envolvidos, seja da mão de obra ou do material empregado.
Neste projeto, o preço dos componentes foi orçado com diversos fornecedores, e deles
foi realizado uma média com os preços mais competitivos, conciliado baixo preço e qualidade
(Tabela 6). Ainda, para o projeto foi considerada uma reserva técnica de 4% de seu valor total,
levando em conta possíveis riscos no seu desenvolvimento, e 8% do valor total para gastos com
mão de obra. Conclui-se, portanto, que o valor de cada kW do projeto foi de R$ 5371,41 e o
valor do projeto é de R$ 159.531,00.
Fonte: do autor.
Disjuntor tripolar 25 A Siemens R$ 89,00 Peça 1 R$ 89,00
Cabo Solar 4 mm² R$ 3,85 Metros 200 R$ 770,00
Cabo Solar 4 mm² R$ 3,85 Metros 200 R$ 770,00
Cabo EPROTENAX Prysmian 16 mm² R$ 46,00 Metros 15 R$ 690,00
Conector Fêmea MC4 R$ 5,60 Peça 60 R$ 336,00
Conector Macho MC4 R$ 5,60 Peça 60 R$ 336,00
Kit Suporte de Chão para Painéis Forseti R$ 150,00 Peça 90 R$ 13.500,00
Conduíte, Sealtube, Condulete, Arruela,
Infraestrutura elétrica R$ 8,50 Peça 300 R$ 2.550,00
abracadeira, bucha, parafuso
Projeto elétrico com documentação - - - 1 R$ 7.000,00
Mão de obra - - - 1 R$ 10.000,00
Reserva técnica - - - 1 R$ 6.000,00
Tabela 6 - Orçamento e valor final do projeto.
TOTAL R$ 159.531,00
R$/kW R$ 5.371,41
56
57
A geração de energia mensal (Em) dos painéis ao longo do primeiro ano do investimento
(Tabela 7) é dada em função do número de painéis (N), número de horas com irradiação solar
diária média mensal acima de 1 kW/m² (H), potência de pico dos painéis considerando a
eficiência dita pelo fabricante (Pot), eficiência dos sistemas (Ns) e eficiência dos cabos (Nc).
Em = N x H x 30 x Pot x Ns x Nc (15)
Nota-se, após análise, que a planta solar atende uma parcela próxima do total, e observa-
se a relação entre a energia gerada pelos módulos e a consumida pela empresa (Figura 32).
Esses dados demonstram que a empresa não corre risco de perdas financeiras.
58
Fonte: do autor.
Fonte: do autor.
Fonte: do autor.
60
Será apresentado todas as taxas e tributações que foram consideradas nos cálculos de
análise econômica (Tabela 9).
• Tarifa de energia elétrica atual: a empresa pertence ao grupo residencial B1, no qual
é aplicado uma tarifa única sobre o consumidor e não há separação entre demanda e
energia. Neste grupo residencial, pertencente a área da concessionária CPFL, a tarifação
61
atual é de R$ 0,485 por kWh consumido, valor ajustado no mês de abril de 2018, com
alta de 21% em relação ao ano anterior (ANEEL, 2015b).
Nos últimos anos, o setor elétrico vem passando por grandes adaptações estruturais em sua
matriz energética, substituindo o convencional modelo hidrotérmico por um modelo
hidrotérmico-eólico, causando, assim, um aumento no número de fontes intermitentes. Esse
fato, somado às mudanças climáticas dos últimos anos (baixas vazões e chuvas), vem
proporcionando um aumento brusco das tarifas energéticas, ocasionado principalmente pelo
maior uso de térmicas com altos preços de combustíveis. Neste contexto, em uma perspectiva
otimista, é razoável admitir uma taxa de aumento tarifário anual de 10,5%, o que permite
observar, a longo do tempo, a projeção do projeto (Tabela 10).
Preço da tarifa
Ano
de energia
0 R$ 0,485
1 R$ 0,529
2 R$ 0,576
3 R$ 0,628
4 R$ 0,685
5 R$ 0,746
6 R$ 0,813
7 R$ 0,887
8 R$ 0,966
9 R$ 1,053
10 R$ 1,148
11 R$ 1,252
12 R$ 1,364
13 R$ 1,487
14 R$ 1,621
15 R$ 1,767
16 R$ 1,926
17 R$ 2,099
18 R$ 2,288
19 R$ 2,494
20 R$ 2,718
21 R$ 2,963
22 R$ 3,229
23 R$ 3,520
24 R$ 3,837
25 R$ 4,182
Fonte: do autor.
62
• Inflação: este valor foi obtido através do Banco Central (BC), considerando a cotação
de 3,8% de abril de 2018, para atualização do preço da manutenção anual incorporado
ao projeto.
• Selic: a taxa Selic, também chamada de taxa básica de juros, é um dos indicadores
econômicos mais importantes do mercado financeiro e é utilizada como referência pela
política monetária. Logo, é coerente a sua utilização nos cálculos financeiros do
trabalho, como a taxa mínima de atratividade (TMA), para, assim, definir a viabilidade
econômica do projeto. A taxa de 6,5% foi obtida através do Comitê de Política
Monetária (COPON) na data de 17 de maio de 2018.
• Impostos sobre os equipamentos: os equipamentos utilizados no projeto foram
orçados através de fornecedores diretos presentes no Brasil. Desse modo, serão
desconsiderados os custos de importação e os impostos tais como COFINS, IPI e PIS,
pois estes já estão inclusos no valor total da nota dos equipamentos orçados.
Fonte: do autor.
Fonte: do autor.
Foi também calculado o valor do VPL ao longo da vida útil da planta (Figura 36), e é
possível notar que o mesmo se torna positivo após sete anos (exatamente 6,94 anos). Portanto,
o payback do projeto – ou seja, o tempo de retorno do capital investido – é de 6,94 anos. Esse
resultado é bem interessante sobre a ótica do investidor, já que o investimento é pago com
utilização de apenas 27,76% da vida útil do projeto, o que indica, em termos de rendimento e
negócios, uma alta rentabilidade a longo prazo.
65
Fonte: do autor.
Para a realização de uma análise mais completa, também foi calculado a economia
proporcionada pela implementação do projeto, baseando-se nos custos atribuídos pelo consumo
de energia na distribuidora CPFL e no horizonte de projeção (Tabela 12, Figura 37). Lembrando
que, para realização do comparativo, também foram considerados as atualizações tarifarias
anuais e o preço de investimento inicial do sistema.
66
Fonte: do autor.
67
6. Conclusões
Em relação aos resultados, verifica-se que a energia gerada pelos painéis no primeiro
ano atende quase que totalmente a carga da empresa, cumprindo, portanto, o objetivo proposto
de suprir a parcela majoritária do consumo e maximizando o dimensionamento do sistema. Em
sistemas conectados à rede (On-Grid), a maximização econômica é dada quando a geração
global é abaixo do consumo global, já que não existe remuneração financeira pelo excedente,
mas, sim, uma prática de créditos com validade máxima de cinco anos. Assim, o trabalho
proposto foi capaz de cumprir com seu objetivo, e todo crédito de energia será utilizado no
horizonte projetado.
8. Referências bibliográficas
ABNT. Norma Brasileira ABNT NBR 1549: Sistemas de subdutos de polietileno para
telecomunicações – Verificação da resistência à tração de subdutos conjugados. Rio de Janeiro:
ABNT, 2004a.
ABNT. Norma Brasileira ABNT NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão –
Requisitos mínimos para instalações em baixa tensão, incluindo as normas para instalação
fotovoltaica. Rio de Janeiro: ABNT, 2004b.
ABNT. Norma Brasileira ABNT NBR 5419: Proteções de estruturas contra descargas
atmosféricas. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
ABNT. Norma Brasileira ABNT NBR 16149: Sistemas Fotovoltaicos (FV) – Características
da interface de conexão com a rede elétrica de distribuição. Rio de Janeiro: ABNT, 2013a.
ABNT. Norma Brasileira ABNT NBR 16150: Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características
da interface de conexão com a rede elétrica de distribuição – Procedimentos de ensaio de
conformidade. Rio de Janeiro: ABNT, 2013b.
ABNT. Norma Brasileira ABNT NBR IEC 60947-2: Dispositivos de manobra e comando de
baixa tensão. Rio de Janeiro: ABNT, 1998.
ABNT. Norma Brasileira ABNT NBR IEC 60898: Disjuntores para proteção de
sobrecorrentes para instalações domésticas e similares. Rio de Janeiro: ABNT, 1995.
ABNT. Norma Brasileira ABNT NBR IEC 62116: Procedimento de ensaio anti-ilhamento
para inversores de sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica. Rio de Janeiro: ABNT,
2012.
ANEEL. Geração distribuída ultrapassa 20 mil conexões. Brasília, 2018. Disponível em:
<http://www.aneel.gov.br/sala-de-imprensa-exibicao/-
/asset_publisher/XGPXSqdMFHrE/content/geracao-distribuida-ultrapassa-20-mil-
conexoes/656877>. Acesso em: 10 mar. 2018.
CPFL. Norma Técnica CPFL GED 15303: Conexão de micro e mini geração distribuída sob
sistemas de compensação de energia elétrica. 2016. Disponível em:
<http://sites.cpfl.com.br/documentos-tecnicos/GED-15303.pdf>. Acesso em: 11 abr. 2018.
PINHO, J.T.; GALDINO, M.A. (Org.). Manual de engenharia para sistemas fotovoltaicos.
Rio de Janeiro: CRESESB CEPEL, 2014. Disponível em: <
http://www.cresesb.cepel.br/publicacoes/download/Manual_de_Engenharia_FV_2014.pdf>.
Acesso em: 15 abr. 2018.
GITMAN, L.J. Princípio de administração financeira. 10. ed. São Paulo: Harbra, 2007.
GREEN, M.A. The path to 25% silicon solar cell eficiency: History of silicone cell evolution.
In: Progress in Photovoltaics: Research and applications. v. 17. 3. ed. Chichester: Wiley, 2009.
p. 183-189.
HEGEDUS, S. Thin Film Solar Modules: The Low Cost, High Throughput and Versatile
Alternative to Si Wafers. In: Progress in Photovoltaics Research and Applications. v. 14. 5.
ed. Chichester: Wiley, 2006. p. 393-411.
ELY, F.; SWART, J.W. Energia solar fotovoltaica de terceira geração. São Paulo: IEEE, 2014.
Disponível em: <http://www.ieee.org.br/wp-content/uploads/2014/05/energia-solar-
fotovoltaica-terceira-geracao.pdf>. Acesso em: 17 mai. 2018.
IEC. International Standard 60269-1: General information. 3. ed. Genebra: IEC, 1998.
INTERNATIONAL ENERGY AGENCY. Key World Energy Statistics 2017. Paris: IEA, 2017.
Disponível em: <https://webstore.iea.org/key-world-energy-statistics-2017>. Acesso em: 9 abr.
2018.
LEVA, F.F. et al. Modelo de um projeto de um sistema fotovoltaico. In: Encontro de energia
no meio rural. Campinas, 2004. Disponível em: <
http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC000000002200>. Acesso em: 23 abr.
2018.
PEREIRA, E.N. et al. Atlas Brasileiro de Energia Solar. 1. ed. São José dos Campos: INPE,
2006. Disponível em: < http://ftp.cptec.inpe.br/labren/publ/livros/brazil_solar_atlas_R1.pdf>.
Acesso em: 7 mai. 2018.
_________; COLLE, S. Atlas de Irradiação solar do Brasil. Brasília, 1998. Disponível em:
<http://www.lepten.ufsc.br/pesquisa/solar/atlas_de_irradiacao.pdf>. Acesso em: 25 abr. 2018.
PORTAL ENERGIA. Energia Fotovoltaica: Manual sobre tecnologias, projecto e instalação.
2014. Disponível em: <https://www.portal-energia.com/downloads/guia-tecnico-manual-
energia-fotovoltaica.pdf>. Acesso em: 5 abr. 2018.
PORTAL SOLAR. Tipo de painel solar fotovoltaico. Disponível em:
<https://www.portalsolar.com.br/tipos-de-painel-solar-fotovoltaico.html>. Acesso em: 10 abr.
2018.
SUNDATA. Base de dados sobre radiação solar no Brasil CRESEB. Disponível em:
<www.creseb.cepel.br>. Acesso em: 10 mai. 2018.
VILLALVA, M.; GAZOLI, J. Energia solar fotovoltaica: conceitos e aplicações. São Paulo:
Erica, 2012.
SZE, S.M.; NG, K.K. Physics of Semiconductor Devices. 3. ed. Chichester: Wiley, 2006.
73