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16-1

GRUPO 16

ELÉTRICA DO MOTOR
ÍNDICE

SISTEMA DE CARGA ................................16-3 TESTE DE CIRCUITO ABERTO DA BOBINA DE


CAMPO ............................................................... 16-24
INFORMAÇÕES GERAIS ..................................... 16-3
TESTE DE ATERRAMENTO DA BOBINA DE CAMPO ..... 16-24
ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO ....................... 16-4
FERRAMENTA ESPECIAL ................................... 16-4 VERIFICAÇÃO DO SUPORTE DA ESCOVA ...... 16-24

SERVIÇO NO VEÍCULO ....................................... 16-5 VERIFICAÇÃO DA EMBREAGEM DE SOBREGIRO ... 16-25


TESTE DA QUEDA DE TENSÃO DAS LINHAS DE VERIFICAÇÃO DAS BUCHAS DO SUPORTE
SAÍDA DO ALTERNADOR ..........................................16-5 DIANTEIRO E TRASEIRO .................................. 16-25
TESTE DA CORRENTE DE SAÍDA .................... 16-6 SUBSTITUIÇÃO DA ESCOVA E DA MOLA ........ 16-25
TESTE DA TENSÃO REGULADA .............................. 16-8 TESTE DO ROTOR ............................................. 16-26
VERIFICAÇÃO DA CONFIGURAÇÃO DE ONDA
UTILIZANDO UM OSCILOSCÓPIO ........................... 16-9 SISTEMA DE IGNIÇÃO ........................... 16-27
VERIFICAÇÃO DA CONTINUIDADE DO RELÉ DO <MPI FFV FLEX> ................................................ 16-27
ALTERNADOR ............................................................ 16-11 ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO ...................... 16-28
ALTERNADOR .................................................... 16-12
FERRAMENTA ESPECIAL ................................. 16-28
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO ......................... 16-12
SERVIÇO NO VEÍCULO ..................................... 16-29
DESMONTAGEM E REMONTAGEM ............ 16-13
BOBINA DA IGNIÇÃO (COM TRANSISTOR DE
SISTEMA DE PARTIDA ...........................16-17 FORÇA INCORPORADO) VERIFICAR <MPI – FFV
INFORMAÇÕES GERAIS ................................... 16-17 FLEX> ................................................................. 16-29

ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO ..................... 16-17 VERIFIQUE A RESISTÊNCIA SECUNDÁRIA DA


BOBINA DE IGNIÇÃO ......................................... 16-29
MOTOR DE PARTIDA ........................................ 16-19
VERIFIQUE A CONTINUIDADE DO TRANSISTOR DE
TESTE DE TRAÇÃO DO INTERRUPTOR FORÇA E A BOBINA PRIMÁRIA ......................... 16-29
MAGNÉTICO ...................................................... 16-19
VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS CABOS 16-29
TESTE DE RETENÇÃO DO INTERRUPTOR
MAGNÉTICO ...................................................... 16-20 VERIFICAÇÃO DAS VELAS DE IGNIÇÃO ......... 16-30

TESTE DE MOVIMENTAÇÃO LIVRE ................. 16-20 VERIFICAÇÃO DO FORMATO DE ONDA


UTILIZANDO UM OSCILOSCÓPIO ..................... 16-30
TESTE DE RETORNO DO INTERRUPTOR
MAGNÉTICO ...................................................... 16-20 FORMA DE ONDA PADRÃO ............................... 16-31
PONTOS DE SERVIÇO DE DESMONTAGEM ... 16-23 PONTOS DE OBSERVAÇÃO DA CONFIGURAÇÃO
LIMPEZA DAS PEÇAS DO MOTOR DE PARTIDA ...... 16-23 DE ONDA ............................................................. 16-32

PONTOS DE SERVIÇO DE REMONTAGEM ..... 16-23 BOBINA ................................................... 16-35


INSPEÇÃO ......................................................... 16-24 REMOÇÃO E INSTALAÇÃO ........................... 16-35
ELÉTRICA DO MOTOR
16-2 GRUPO 16

SENSOR DE ÂNGULO DA ÁRVORE DE SENSOR DE DETONAÇÃO .................... 16-38


MANIVELAS ............................................ 16-36 REMOÇÃO E INSTALAÇÃO ...............................16-38
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO ........................... 16-36
ELÉTRICA DO MOTOR
SISTEMA DE CARGA 16-3
SISTEMA DE CARGA

INFORMAÇÕES GERAIS Quando a chave da ignição é ligada, a corrente


flui na bobina de campo e ocorre a sua ativação.
O sistema de carga utiliza a saída do alternador
Quando a bobina do estator começa a gerar
para manter a bateria carregada em um nível
energia após a partida do motor, a bobina de
constante sob diversas condições de carga
campo é ativada pela corrente de saída da
elétrica.
bobina do estator.
A tensão de saída do alternador aumenta e
OPERAÇÃO
diminui de acordo com a corrente de campo.
Quando a tensão da bateria (tensão do terminal
“S” do alternador) alcança uma tensão regulada
de 14,4V, a corrente de campo é cortada.
Quando a tensão da bateria cai abaixo da volta-
gem regulada, o regulador de tensão ajusta a
tensão de saída para um nível constante contro-
lando a corrente de campo.
Além disso, quando a corrente de campo é con-
stante, a tensão de saída do alternador aumenta
com a elevação da rotação do motor.
A rotação da bobina de campo ativada gera ten-
são de corrente alternada (AC) no estator.
Esta corrente alternada é retificada através dos
diodos para a tensão de corrente contínua (DC),
que possuem uma configuração de onda como a
mostrada na figura.
A tensão média de saída oscila de acordo com a
condição de carga do alternador.
ELÉTRICA DO MOTOR
16-4 SISTEMA DE CARGA

DIAGRAMA DO SISTEMA

ESPECIFICAÇÕES DO ALTERNADOR
Item 4G94
Tipo Sensível à tensão da bateria
Saída padrão V/A 12/85
Regulador de tensão Tipo embutido eletrônico

ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO
Item Valor padrão Limite
Queda de tensão da linha de saída do alternador (a 30 A) V – Máximo 0,3
Tensão regulada V – 20°C 14,2 – 15,4 –
Temperatura ambiente no regulador de 20°C 13,9 – 14,9 –
tensão
60°C 13,4 – 14,6 –
80°C 13,1 – 14,5 –
Corrente de saída – 70% da corrente de
saída nominal
Resistência da bobina do rotor (Ω) Aprox. 3 – 5 –
Comprimento da saliência da escova mm – 2

FERRAMENTA ESPECIAL

Ferramenta Número Nome Aplicação


MB991519 Chicote de teste do alter- Verificação do alternador
nador (voltagem do terminal
“S”)
ELÉTRICA DO MOTOR
SERVIÇO NO VEÍCULO 16-5
SERVIÇO NO VEÍCULO
TESTE DA QUEDA DE TENSÃO DAS LINHAS DE SAÍDA DO ALTERNADOR

Este teste determina se a fiação do terminal “B” NOTA: É recomendado um amperímetro do tipo
do alternador para o terminal (+) da bateria indutivo que possibilite que as medições sejam
(incluindo a linha do fusível) está em boa feitas sem desconectar o fio de saída do alterna-
condição ou não. dor. A utilização desse equipamento irá diminuir
1. Certifique-se de sempre verificar os itens a possibilidade de uma queda na voltagem
abaixo antes de efetuar o teste. causada por uma conexão solta do terminal “B”.
• Instalação do alternador 5. Conecte um voltímetro do tipo digital entre o
terminal “B” do alternador e o terminal (+) da
• Tensão da correia do alternador (Consulte
bateria. Conecte o terminal (+) do voltímetro
o GRUPO 11 – Serviço no Veículo). no terminal “B” e conecte o terminal (-) do
• Conexão do fusível. voltímetro no cabo (+) da bateria.
• Ruído anormal do alternador enquanto o 6. Conecte um tacômetro no MUT-III. (Consulte
motor está em funcionamento. o GRUPO 11 – Serviço no Veículo).
7. Conecte o cabo negativo da bateria nova-
2. Gire a chave de ignição para a posição mente.
“LOCK” (OFF). 8. Deixe o capô aberto.
3. Desconecte o cabo negativo da bateria. 9. Ligue o motor.
4. Desconecte o cabo de conexão do terminal 10. Com o motor girando a 2.500 rpm, ligue e
“B” do alternador e conecte o amperímetro desligue os faróis e outras luzes para ajustar
em série com o sistema utilizando a escala a carga do alternador de modo que o valor
de 0 a 100 A. Conecte o terminal (+) do exibido no amperímetro esteja um pouco
amperímetro ao terminal “B”, e em seguida acima de 30 A.
conecte o terminal (-) do amperímetro ao 11. Ajuste a rotação do motor diminuindo-a grad-
cabo de saída desconectado. ualmente até que o valor exibido no
amperímetro seja de 30 A. Faça uma leitura
do valor exibido no voltímetro neste
momento.
Limite: máx. 0,3 V
ELÉTRICA DO MOTOR
16-6 SERVIÇO NO VEÍCULO

NOTA: Quando a saída do alternador for chicote for danificado a superaquecimento,


maior que o limite e o valor exibido no repare-o e, em seguida, teste novamente.
amperímetro não diminuir até 30 A, eleve a 13. Após o teste, ligue o motor em marcha lenta.
rotação até obter o valor de 40 A. Faça a
14. Desligue todas as luzes e a chave de
leitura do valor exibido no voltímetro neste
ignição.
momento. Quando a corrente for de 40 A, o
limite máximo de tensão será de 0,4 V. 15. Remova o tacômetro ou o MUT-III.
12. Se o valor exibido no voltímetro estiver 16. Desconecte o cabo negativo da bateria.
acima do valor limite, provavelmente há um 17. Desconecte o amperímetro e o voltímetro.
falha no fio de saída do alternador, então,
18. Conecte o fio de saída do alternador ao ter-
verifique o chicote entre o terminal “B” do
minal “B” do alternador.
alternador e o terminal (+) da bateria (inclu-
indo a conexão do fusível). Se um terminal 19. Conecte o cabo negativo da bateria.
não estiver suficientemente preso ou se o

TESTE DA CORRENTE DE SAÍDA

Este teste determina se a corrente de saída do • Tensão da correia de acionamento do


alternador está normal. alternador
1. Certifique-se de sempre verificar os itens (Consulte o GRUPO 11 – Serviço no
abaixo antes de efetuar o teste. Veículo – Verificação e Ajuste da Tensão
• Instalação do alternador da Correia do alternador).
• Conexão do fusível
• Bateria (Consulte o GRUPO 54 – Bateria –
Serviço no Veículo). • Ruído anormal do alternador enquanto o
motor está em funcionamento.
2. Gire a chave de ignição para a posição
NOTA: A bateria não deve estar descarre- “LOCK” (OFF).
gada. A carga exigida por uma bateria total- 3. Desconecte o cabo negativo da bateria.
mente carregada é insuficiente para um
teste preciso. 4. Desconecte o cabo da saída do alternador
do terminal “B”. Conecte o amperímetro de
teste DC, utilizando a escala de 0 –100 A
em série no sistema. Conecte o terminal (+)
ELÉTRICA DO MOTOR
SERVIÇO NO VEÍCULO 16-7
do amperímetro ao terminal “B”. Conecte o NOTA:
terminal (-) do amperímetro ao cabo de • Para a saída de corrente nominal, consulte
saída desconectado. as Especificações do Alternador.
• Uma vez que a corrente da bateria logo irá
descarregar após ter sido dada a partida no
motor, a etapa acima deverá ser realizado o
Utilize parafusos e porcas para conectar a mais rápido possível a fim de se obter o
linha. Caso contrário, as conexões frouxas valor máximo da saída de corrente.
(por exemplo, utilizando presilhas) poderão • O valor da saída de corrente irá depender da
causar acidentes graves por causa da alta carga elétrica e da temperatura do corpo do
corrente. alternador.
NOTA: É recomendado um amperímetro do tipo • Se a carga elétrica for pequena durante o
indutivo (guarra) que possibilite que as medi- teste, o nível especificado de corrente poderá
ções sejam feitas sem desconectar o fio de saí- não ser enviado mesmo que o alternador
da do alternador. esteja normal. Nestes casos, aumente a
5. Conecte um voltímetro com escala de 0-20 carga elétrica deixando os faróis acesos por
V entre o terminal “B” do alternador e o ater- algum tempo para extrair a carga da bateria.
ramento. Conecte o terminal (+) do • O valor especificado de corrente também
voltímetro no terminal “B”, e em seguida não poderá ser mensurado se a temperatura
conecte o terminal (-) do voltímetro no ater- do alternador ou a temperatura ambiente for
ramento. muito elevada. Nestes casos, resfrie o alter-
nador e, em seguida, teste novamente.
6. Conecte o cabo negativo da bateria.
12. A leitura no amperímetro deverá estar acima
7. Conecte um tacômetro no MUT-III. (Consulte do valor limite. Se a leitura estiver abaixo do
o GRUPO 11 – Serviço no Veículo). valor limite e o cabo de saída do alternador
8. Deixe o capô aberto. estiver normal, remova o alternador e veri-
9. Verifique se a leitura no voltímetro é igual a fique-o.
da tensão da bateria. 13. Ligue o motor em marcha lenta após o teste.
NOTA: Se a tensão for de 0 V, a causa prov- 14. Desligue a chave de ignição.
avelmente é um circuito aberto na fiação ou 15. Remova o tacômetro ou o MUT-III.
na conexão do fusível entre o terminal “B” do
alternador e o terminal (+) da bateria. 16. Desconecte o cabo negativo da bateria.
10. Ligue o interruptor dos faróis e, em seguida, 17. Desconecte o amperímetro e o voltímetro.
ligue o motor. 18. Conecte o cabo de saída do alternador no
11. Imediatamente após ajustar os faróis para terminal “B” do alternador.
farol alto, gire o interruptor do ventilador do 19. Conecte o cabo negativo da bateria.
ar condicionado para a posição de rotação
alta, aumente a velocidade do motor para
2.500 rpm e faça a leitura da saída de cor-
rente máxima do valor exibido no amperí-
metro.
Limite: 70% da saída de corrente nominal
ELÉTRICA DO MOTOR
16-8 SERVIÇO NO VEÍCULO

TESTE DA TENSÃO REGULADA

Este teste determina se o regulador de tensão


6. Conecte o amperímetro de teste DC com
está controlando corretamente a tensão de
escala de 0-100 A em série no sistema.
saída do alternador.
Conecte o terminal (+) do amperímetro ao
1. Certifique-se de sempre verificar os itens terminal “B”. Conecte o terminal (-) do
abaixo antes de efetuar o teste. amperímetro no cabo de saída
• Instalação do alternador desconectado.
• Verifique se a bateria instalada no veículo 7. Conecte o cabo negativo da bateria nova-
está totalmente carregada. (Consulte mente.
o GRUPO 54 – Bateria – Serviço no
8. Conecte um tacômetro no MUT-III. (Consulte
Veículo – Carregamento).
o GRUPO 11A-7 – Serviço no Veículo).
• Tensão da correia de acionamento do
alternador (Consulte o GRUPO 11A – 9. Gire a chave de ignição para a posição ON
Serviço no Veículo – Verificação e Ajuste (Ligar) e verifique se a leitura no voltímetro é
da Tensão da Correia do alternador) igual a da tensão da bateria.
• Conexão Fusível NOTA: Se a tensão for de 0 V, a causa prov-
• Ruído anormal do alternador enquanto o avelmente é um circuito aberto na fiação ou
motor está em funcionamento. na conexão do fusível entre o terminal “S” do
alternador e o terminal (+) da bateria.
2. Gire a chave de ignição para a posição
“LOCK” (OFF). 10. Desligue todas as luzes e acessórios.
3. Desconecte o cabo negativo da bateria. 11. Ligue o motor.
4. Utilize a ferramenta especial chicote de teste 12. Aumente a rotação do motor para 2.500 rpm.
do alternador (MB991519) para conectar um 13. Leia o valor exibido no voltímetro quando
voltímetro digital entre o terminal “S” do corrente da saída do alternador estiver em
alternador e o aterramento (Conecte o cabo 10 A ou menos.
(+) do voltímetro no terminal “S” e conecte o 14. Se a leitura da tensão estiver em conformi-
cabo (-) do voltímetro a um aterramento fixo dade com o regulador de tensão está oper-
ou ao terminal (-) da bateria). ando normalmente. Se a tensão não estiver
5. Desconecte o cabo da saída do alternador dentro do valor padrão, há um falha do regu-
do terminal “B”. lador de tensão ou do alternador.
ELÉTRICA DO MOTOR
SERVIÇO NO VEÍCULO 16-9
15. Após o teste, diminua a rotação do motor 20. Conecte o cabo de saída do alternador no
para a marcha lenta. terminal “B”.
16. Desligue a chave de ignição. 21. Remova a ferramenta especial, e retorne o
17. Remova o tacômetro e o MUT-III. conector para sua condição original.
18. Desconecte o cabo negativo da bateria. 22. Conecte o cabo negativo da bateria.
19. Desconecte o amperímetro e o voltímetro.
Terminal da inspeção Temperatura ambiente do regulador de tensão em °C Tensão V
Terminal “S” – 20 14,2 – 15,4
20 13,9 – 14,9
60 13,4 – 14,6
80 13,1 – 14,5

VERIFICAÇÃO DA CONFIGURAÇÃO MÉTODO DE MEDIÇÃO


DE ONDA UTILIZANDO UM
OSCILOSCÓPIO

Conecte a ponta de prova do osciloscópio no


terminal “B” do alternador.

Função Padrão especial


Altura padrão Variável
Seletor variável Ajuste enquanto visualiza a configuração da onda
Seletor padrão Rastreador por trecho de onda
Rotação do motor Rotação de marcha lenta
ELÉTRICA DO MOTOR
16-10 SERVIÇO NO VEÍCULO

Além disso, quando a configuração de onda da


tensão alcança um valor excessivamente alto
NOTA: A configuração de onda da tensão do (aproximadamente 2 V ou mais em marcha
terminal “B” do alternador pode ondular como lenta), ela sempre indica um circuito aberto
mostrada na figura. Esta configuração de onda devido a um fusível queimado entre o terminal
é produzida quando o regulador opera de “B” do alternador e a bateria, mas não um alter-
acordo com as alterações na carga do alterna- nador defeituoso.
dor (corrente), sendo normal para o alternador.
ELÉTRICA DO MOTOR
SERVIÇO NO VEÍCULO 16-11
EXEMPLOS DE CONFIGURAÇÃO DE ONDA ANORMAL
NOTA: grande (o regulador não está funcionando).
1. Os padrões diferem amplamente, depen- As configurações da onda podem ser obser-
dendo da regulagem do seletor variável no vadas quando os faróis estão acesos.
osciloscópio. 3. Verifique as condições da lâmpada de aviso
2. A identificação das ondas anormais é mais de carga (acesa/apagada). Verifique também
fácil quando há uma corrente de saída o sistema de carga completamente.

VERIFICAÇÃO DA CONTINUIDADE DO RELÉ DO ALTERNADOR


1. Remova o relé do alternador da caixa de relé
dentro do painel de instrumentos.
2. Ajuste o testator de circuito tipo análogo para
o alcance ..© e verifique se existe continuidade
quando o terminal (+) do testator
é conectado ao terminal 2 do relé do alternador
e o terminal (–) é conectado ao terminal 4.
3. A seguir, verifique se não há nenhuma con-
tinuidade quando o terminal (+) é conectado ao
terminal 4 e o terminal (–) é conectado ao termi-
nal 2.
4. Se verificar continuidade nos passos 2 e 3,
indica defeito. Neste caso, substitua o relé do
alternador.
ELÉTRICA DO MOTOR
16-12 ALTERNADOR

ALTERNADOR

REMOÇÃO E INSTALAÇÃO Operação de Pós-instalação


• Ajuste da tensão da correia de acionamento (Con-
Operação de Pré-remoção sulte o GRUPO 11A – Serviço no Veículo).
• Remoção da tampa inferior. • Instalação da tampa inferior.

Etapas de desmontagem
1. Correia de acionamento 4. Conector do alternador
(Direção hidráulica, A/C) 5. Alternador
2. Correia de acionamento
(alternador)
3. Suporte do alternador
ELÉTRICA DO MOTOR
ALTERNADOR 16-13
DESMONTAGEM E REMONTAGEM

Etapas de remoção
<<A>> 1. Conjunto do suporte dianteiro <<C>> 8. Estator
<<B>> 2. Polia 9. Placa
>>B<< 3. Rotor >>A<< <<C>> 10. Conjunto do regulador
4. Rolamento traseiro 11. Escova
5. Retentora dos rolamentos 12. Defletor
6. Rolamento dianteiro 13. Conjunto do retificador
7. Suporte dianteiro 14. Suporte traseiro
ELÉTRICA DO MOTOR
16-14 ALTERNADOR

PONTOS DE SERVIÇO DE <<C>> REMOÇÃO DO ESTATOR E DO


DESMONTAGEM CONJUNTO DO REGULADOR

<<A>> REMOÇÃO DO SUPORTE DIANTEIRO

1. Ao remover o estator, remova as soldas dos


diodos principais no retificador.
1. Remova os parafusos. 2. Quando estiver removendo o retificador do
2. Insira uma chave de fendas entre o suporte suporte da escova, remova as soldas de
dianteiro e centro do estator e empurre-a dois pontos no retificador.
para baixo.

• Quando estiver soldando ou removendo a


Não insira a chave de fenda muito fundo, solda, tome cuidado para que o calor do ferro
pois a bobina do estator poderá ser danifi- de solda não seja transmitido para os diodos
cada. por um período de tempo prolongado. Ter-
mine a operação de solda ou remoção de
<<B>> REMOÇÃO DA POLIA solda o mais rápido possível.
• Tome cuidado para não exercer força
indevida nos guias dos diodos.

Com o lado de apoio da polia apontada para


cima, segure o rotor fixado em uma morsa na
bancada e remova a polia.

Tome cuidado para não danificar o rotor.


ELÉTRICA DO MOTOR
ALTERNADOR 16-15
PONTO DE SERVIÇO DE REMONTAGEM pequena, isso significa que há um curto-cir-
cuito. Se não houver continuidade ou se
>>A<< INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO houver um curto-circuito, substitua o con-
REGULADOR junto do rotor.
Valor padrão: Aprox : 3 – 5 Ω
2. Verifique a bobina do rotor quanto ao aterra-
mento. Verifique se há continuidade entre os
anéis fricção e o centro. Se houver con-
tinuidade, substitua o conjunto do rotor.

ESTATOR

Instale o conjunto do regulador, insira um arame


no furo traseiro do suporte enquanto estiver em-
purrando a escova e segure-a.
NOTA: Insira um arame para segurar a escova,
facilitando a substituição do rotor.
>>B<< INSTALAÇÃO DO ROTOR 1. Faça o teste de continuidade na bobina do
INSPEÇÃO estator. Verifique se há continuidade entre
as soldas da bobina. Se não houver continu-
idade, substitua o conjunto do estator.
ROTOR

1. Verifique a bobina do rotor quanto a continu- 2. Verifique a bobina quanto ao aterramento.


idade. Verifique se há continuidade entre os Verifique se há continuidade entre a bobina
anéis fricção. Se a resistência for muito e o núcleo. Se houver continuidade, sub-
stitua o conjunto do estator.
ELÉTRICA DO MOTOR
16-16 ALTERNADOR

RETIFICADOR ESCOVA
1. Verifique a continuidade entre o positivo do 1. Substitua a escova se o comprimento
retificador e o terminal da conexão da sold- estiver menor que o limite.
agem da bobina do estator com um ohm-
ímetro. Se houver continuidade nas duas
direções, o diodo está em curto. Substitua o
conjunto do retificador.

Limite: min. 2 mm
2. Remova a solda do cabo flexível e remova a
escova e a mola usada.

2. Verifique a continuidade entre o negativo do


retificador e o terminal da conexão da solda
da bobina do estator. Se houver continuidade
nas duas direções, o diodo está em curto, e o
conjunto retificador deverá ser substituído.

3. Verifique os três diodos quanto a continui-


dade, conectando um amperímetro nas duas
extremidades de cada diodo. Se houver con-
tinuidade nas duas direções, o diodo está
com defeito e o conjunto do defletor de calor
deverá ser substituído.
ELÉTRICA DO MOTOR
SISTEMA DE PARTIDA 16-17
SISTEMA DE PARTIDA
INFORMAÇÕES GERAIS
Ao girar a chave de ignição para a posição Desse modo, a corrente flui para engrenar o
“START” (PARTIDA), a corrente flui para as motor de partida. Ao girar a chave da ignição
bobinas de tração e fixação localizadas no inte- para a posição “ON” (LIGADO) após dar a
rior do interruptor magnético, atraindo o êmbolo. partida no motor, a embreagem do motor de
Ao atrair o êmbolo, a alavanca conectada ao partida é desengrenada da coroa.
êmbolo é acionada para engrenar a embreagem Uma embreagem de sobregiro entre o pinhão e
do motor de partida. Por outro lado, a atração do o eixo do rotor é utilizada para evitar danos ao
êmbolo também irá ligar o interruptor magnético, motor de partida.
permitindo a conexão dos terminais “B” e “M”.

ESPECIFICAÇÕES DO MOTOR DE
PARTIDA
Item 4G94
Tipo Acionamento da redução com
engrenagem planetária
Saída medida kW/V 1,3/12
Número de dentes do pinhão 8

ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO
Item Valor padrão Limite
Folga do pinhão (Bendix) (mm) 0,5 – 2,0 –
Diâmetro externo do rotor (mm) 29,4 28,8
Desvio do rotor (mm) – 0,05
Profundidade do corte do rotor (mm) 0,5 0,2
ELÉTRICA DO MOTOR
16-18 SISTEMA DE PARTIDA

REMOÇÃO E INSTALAÇÃO

Operação pré-remoção e pós instalação


• Remoção e instalação da bateria
• Remoção e instalação da tampa inferior

Etapas para a desmontagem 4. Apoio do coletor de admissão


1. Conexão do chicote do motor de partida Conector do sensor de detonação
2. Braçadeira do tubo de óleo da A/T 5. Conjunto motor de partida do motor
3. Conexão do cabo terra
ELÉTRICA DO MOTOR
MOTOR DE PARTIDA 16-19
MOTOR DE PARTIDA

INSPEÇÃO removendo juntas entre o respectivo pinhão


e o suporte dianteiro.
AJUSTE DA FOLGA DO PINHÃO

1. Desconecte o cabo da bobina de campo do


terminal “M” do interruptor magnético.
TESTE DE TRAÇÃO DO INTERRUP-
2. Conecte uma bateria de 12 V entre o termi- TOR MAGNÉTICO
nal “S” e o terminal “M”.
3. Ajuste o interruptor de ignição para “ON”
(Ligar), e o pinhão irá se movimentar.

Este teste deverá ser realizado rapidamente


(em menos de 10 segundos) para evitar que a
bobina seja queimada.
4. Verifique o pinhão quanto a folga do batente
(folga do pinhão) com um cálibre de lâminas.
1. Desconecte o cabo da bobina de campo do
terminal “M” do interruptor magnético
(automático).
2. Conecte uma bateria de 12 V entre o termi-
nal “S” e o terminal “M”.

Este teste deverá ser realizado rapidamente


(em menos de 10 segundos) para evitar que a
Valor padrão: 0,5 – 2,0 mm bobina seja queimada.
5. Se a folga do pinhão estiver fora das 3. Se o pinhão (Bendix) se mover, então, a
especificações, ajuste-o adicionando ou bobina de campo estará em boas condições.
Se não estiver, substitua o interruptor mag-
nético (automático).
ELÉTRICA DO MOTOR
16-20 MOTOR DE PARTIDA

TESTE DE RETENÇÃO DO itivo da bateria e o terminal do motor de par-


INTERRUPTOR MAGNÉTICO tida.
3. Conecte um voltímetro (escala de 15 volts)
através do motor de partida.
4. Gire o reator de carbono para a posição de
resistência completa.
5. Conecte o pólo negativo da bateria à car-
caça do motor de partida.
6. Ajuste o reostato até que a tensão da bateria
exibida pelo voltímetro seja de 11 V.
7. Confirme se a amperagem máxima está
dentro das especificações e que o motor de
1. Desconecte o cabo da bobina de campo do ter- partida gire suavemente e livre.
minal “M” do interruptor magnético (automático). Corrente: máx. 90 Amps
2. Conecte uma bateria de 12 V entre o termi-
nal “S” e a carcaça do motor de arranque.
TESTE DE RETORNO DO
INTERRUPTOR MAGNÉTICO
Este teste deverá ser realizado rapidamente
(em menos de 10 segundos) para evitar que
a bobina seja queimada.
3. Puxe manualmente o pinhão o mais distante
da posição da trava.
4. Se o pinhão permanecer fora, tudo está em
ordem. Se o pinhão se mover para dentro, o
circuito está aberto. Substitua o interruptor
magnético (automático).

TESTE DE MOVIMENTAÇÃO LIVRE 1. Desconecte o cabo da bobina de campo do


terminal “M” do interruptor magnético
(automático).
2. Conecte uma bateria de 12 V entre o termi-
nal “M” e a carcaça do motor de partida con-
forme a ilustração.

Este teste deverá ser realizado rapidamente


(em menos de 10 segundos) para evitar que
a bobina seja queimada.
1. Coloque o motor de partida na bancada fi- 3. Puxe o pinhão e o libere. Se o pinhão retor-
xado em uma morsa equipada com mor- nar rapidamente para sua posição original,
dentes macios e conecte uma bateria de 12 tudo está em ordem. Se não retornar, sub-
volts totalmente carregada no motor de parti- stitua o interruptor magnético (automático).
da conforme a figura:
2. Conecte um amperímetro de teste (escala
de 100 amperes) e um reostato com as Tome cuidado para não prender os dedos
placas de carbono em série com o pólo pos- quando estiver puxando o pinhão.
ELÉTRICA DO MOTOR
MOTOR DE PARTIDA 16-21

DESMONTAGEM E REMONTAGEM <TIPO ACIONAMENTO DIRETO>

Etapas de desmontagem
1. Parafuso
<<A>> 2. Interruptor magnético 10. Carcaça das bobinas
(automático) <<B>> 11. Rotor
3. Isolador 12. Alavanca
4. Placa
13. Arruela
5. Parafuso
<<C>> >>A<< 14. Anel Trava
6. Parafuso longo
<<C>> >>A<< 15. Anel de encosto
7. Suporte traseiro
16. Conjunto de embreagem de
8. Bucha traseira
sobregiro
9. Suporte das escovas
17. Suporte dianteiro
ELÉTRICA DO MOTOR
16-22 MOTOR DE PARTIDA

DESMONTAGEM E REMONTAGEM <TIPO ACIONAMENTO DE REDUÇÃO>

Etapas de desmontagem
1. Parafuso 12. Esfera
<<A>> 2. Interruptor magnético 13. Isolador B
(automático) 14. Placa
3. Parafuso 15. Engrenagem planetária
4. Parafuso longo 16. Alavanca
5. Suporte traseiro <<C>> >>A<< 17. Anel trava
6. Suporte das escovas <<C>> >>A<< 18. Anel de encosto
7. Escovas 19. Conjunto da embreagem de
8. Bucha traseira sobregiro (pinhão/Bendix)
<<B>> 9. Rotor 20. Engrenagem interna
10. Carcaça das bobinas 21. Eixo da engrenagem planetária
11. Isolador A 22. Suporte dianteiro
ELÉTRICA DO MOTOR
MOTOR DE PARTIDA 16-23
PONTOS DE SERVIÇO DE
DESMONTAGEM
<<A>> REMOÇÃO DO INTERRUPTOR
MAGNÉTICO

2. Remova o anel trava com um alicate, em


seguida, remova o anel de encosto do con-
junto da embreagem de sobregiro.

Desconecte o cabo da bobina de campo do ter- LIMPEZA DAS PEÇAS DO MOTOR DE


minal “M”do interruptor magnético. PARTIDA
1. Não mergulhe as peças em solvente para
<<B>> REMOÇÃO DO ROTOR / ESFERA limpeza. Se mergulhar o braço oscilante e o
conjunto da bobina de campo e/ou o indu-
zido, irá danificar o isolante. Limpe o con-
Quando estiver removendo o rotor, tenha junto do motor apenas com um pano.
cuidado para não perder a esfera (que é uti-
2. Não mergulhe a unidade de acionamento
lizada como um rolamento) na extremidade
em solvente para limpeza. O conjunto da
do rotor.
embreagem de aceleração é pré-lubrificado
de fábrica e o solvente irá remover a lubrifi-
<<C>> REMOÇÃO DO ANEL TRAVA / ANEL cação.
DE ENCOSTO 3. A unidade de acionamento poderá ser limpa
com uma escova umedecida com solvente
para limpeza ou limpa a seco com um pano.
PONTOS DE SERVIÇO DE
REMONTAGEM
>>A<< INSTALAÇÃO DO ANEL DE ENCOSTO /
ANEL TRAVA
Utilizando uma ferramenta extratora adequada,
remova o anel de encosto do conjunto da
embreagem de sobregiro sobre o anel trava.
1. Pressione o anel de encosto do anel trava
com uma chave adequada.
ELÉTRICA DO MOTOR
16-24 MOTOR DE PARTIDA

INSPEÇÃO TESTE DE CIRCUITO ABERTO DA


VERIFICAÇÃO DO ROTOR BOBINA DE CAMPO

1. Coloque o rotor em um par de blocos em “V” e


Verifique a continuidade entre as escovas de
verifique a folga com um relógio comparador.
campo. Se houver continuidade, a bobina de
Valor padrão: 0,05 mm campo está em bom estado.
Limite: 0,1 mm TESTE DE ATERRAMENTO DA
2. Meça o diâmetro externo do rotor.
BOBINA DE CAMPO

Valor padrão:
32,0 mm <Tipo acionamento direto> Verifique a continuidade entre a escova da
29,4 mm <Tipo acionamento de redução> bobina de campo e a carcaça das bobinas. Se
Limite: não houver continuidade, a bobina de campo
31,4 mm <Tipo acionamento direto> está sem aterramento.
28,8 mm <Tipo acionamento de redução> VERIFICAÇÃO DO SUPORTE DA ESCOVA
3. Verifique a profundidade de corte entre os
segmentos.

Verifique a continuidade entre o suporte da


escova e sua chapa. Se não houver con-
Valor padrão: 0,5 mm tinuidade, o suporte da escova está em bom
Limite: 0,2 mm estado.
ELÉTRICA DO MOTOR
MOTOR DE PARTIDA 16-25
VERIFICAÇÃO DA EMBREAGEM DE VERIFICAÇÃO DAS BUCHAS DO
SOBREGIRO SUPORTE DIANTEIRO E TRASEIRO
Inspecione a bucha quanto a desgaste e rebar-
bas. Se a bucha estiver desgastada ou com
rebarbas, substitua o conjunto do suporte
dianteiro ou o conjunto do suporte traseiro.

SUBSTITUIÇÃO DA ESCOVA E DA MOLA

1. Enquanto estiver segurando a carcaça do


conjunto da embreagem, gire o pinhão. O
pinhão de acionamento irá girar suavemente
para uma direção, mas não deverá girar na
direção oposta. Se a embreagem não fun-
cionar adequadamente, substitua o conjunto
da embreagem de sobregiro. 1. As escovas que estiverem desgastadas
2. Inspecione o pinhão quanto a desgaste e além da linha limite de desgaste, ou que
rebarbas. Se o pinhão estiver desgastado ou estiverem contaminadas por óleo, deverão
com rebarbas, substitua o conjunto da ser substituídas.
embreagem de sobregiro, também inspe- 2. Ao substituir uma escova desgastada, des-
cione a engrenagem de acionamento quanto lize a escova de seu suporte, pressionando
a desgaste e rebarbas. a mola de retenção para trás.
ELÉTRICA DO MOTOR
16-26 MOTOR DE PARTIDA

TESTE DO ROTOR INSPEÇÃO DE CURTO-CIRCUITO DA


BOBINA DO ROTOR
TESTE DE CURTO-CIRCUITO DO ROTOR

Verifique a continuidade entre os segmentos.


1. Coloque o rotor no aparelho de teste. Se houver continuidade, a bobina está em boas
2. Segure uma lâmina de aço fina paralela- condições.
mente e bem acima do rotor enquanto ele
gira lentamente no medidor. Um rotor em
curto irá fazer com que a lâmina vibre e seja
atraída para o centro. Substitua o rotor em
curto.

TESTE DE MASSA DA BOBINA DO ROTOR

Verifique o isolamento entre cada segmento do


rotor e o centro da bobina do rotor. Se não hou-
ver continuidade, o isolamento está em boas
condições.
ELÉTRICA DO MOTOR
SISTEMA DE IGNIÇÃO 16-27
SISTEMA DE IGNIÇÃO
<MPI FFV FLEX>
O sistema está equipado com uma bobina dupla Isto causa corrente primária na bobina de
de ignição (A e B) com transistores de força ignição para ser alternadamente interrompida e
incorporados permitida ao fluxo para detonar os cilindros na
para os cilindros nº 1 e nº 4 e para os cilindros nº seqüência 1 – 3 – 4 – 2.
2 e nº 4, respectivamente. A ECU do motor determina qual a bobina de
Interrupção do fluxo de corrente primária no lado ignição deve ser controlada pelo significado dos
primário da bobina de ignição “A” gera uma sinais do sensor de rotação que está incorpo-
voltagem alta no lado secundário da bobina de rado na árvore de manivelas.
ignição “A”. Também detecta a posição da árvore de manive-
Deste modo, a alta voltagem gerada é aplicada las na seqüência para produzir ignição no tempo
às velas dos cilindros nº 1 e nº 4 para gerar faís- mais apropriado em resposta às condições de
cas. Ao mesmo tempo em que as faíscas são funcionamento do motor.
geradas em ambas as velas, se um cilindro está Quando o motor está frio ou funcionando em
no curso de compressão o outro cilindro está no altitudes altas, o ponto de ignição é levemente
curso de escape, por esta razão que a ignição avançado para produzir melhor desempenho.
da mistura ar/combustível comprimida ocorre Durante as trocas de marchas, o ponto de
somente para o cilindro que estiver no curso da ignição também é retardado na seqüência para
compressão. reduzir o torque de saída, aliviando desta forma
Da mesma forma, quando o fluxo de corrente os impactos na troca de marcha.
primária na bobina de ignição "B” é interrom-
pido, a alta voltagem neste caso gerada é apli-
cada às velas dos cilindros nº 2 e nº 3.
A ECU do motor gira os dois transistores inter-
nos da bobina de ignição alternadamente, liga e
desliga.
ELÉTRICA DO MOTOR
16-28 SISTEMA DE IGNIÇÃO

ESPECIFICAÇÕES DA BOBINA DE IGNIÇÃO


Modelo Especificações
<4G94 – MPI FLEX> 1 bobina moldada (dupla)

ESPECIFICAÇÕES DA VELA DE IGNIÇÃO


Modelo Fabricante Nº de identificação
<4G94 – MPI> FLEX NGK BKR6E-11

ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO
BOBINA DE IGNIÇÃO
Itens Valor Padrão
Resistência da bobina secundária kΩ 9,5 - 11,5

SENSOR DE ROTAÇÃO E POSIÇÃO DA ÁRVORE DE MANIVELAS


Item Especificações
Folga entre a roda fônica e o sensor de rotação e posição Valor padrão = 0,75 ± 0,35
da árvore de manivelas (mm)

VELA DE IGNIÇÃO
Itens Valor Padrão Limite
Folga da vela de ignição mm 1.0 - 1,1 1,3

CABO DE RESISTÊNCIA
Itens Limite
Resistência kΩ Máx. 22

FERRAMENTA ESPECIAL
Ferramenta Número Nome Aplicação
MD998773 Chave do sensor Remoção e instalação do
de detonação sensor de detonação
ELÉTRICA DO MOTOR
SERVIÇO NO VEÍCULO 16-29
SERVIÇO NO VEÍCULO

BOBINA DA IGNIÇÃO (COM TRANSIS- VERIFIQUE A CONTINUIDADE DO


TOR DE FORÇA INCORPORADO) TRANSISTOR DE FORÇA E A BOBINA
VERIFICAR <MPI – FFV FLEX> PRIMÁRIA
Verifique através do seguinte procedimento e OBSERVAÇÃO
substitua em caso de falha. 1. Use um testador de circuito tipo analógico.
2. Conecte a prova negativa (–) do testador de
circuito ao terminal 1.

Este teste deve ser executado rapidamente


(em menos de 10 segundos) para evitar a
queima da bobina e a ruptura do transistor
de força.

VERIFIQUE A RESISTÊNCIA SECUN-


DÁRIA DA BOBINA DE IGNIÇÃO
Meça a resistência entre os terminais de alta
voltagem da bobina de ignição.
Valor padrão:
9,5 – 11,5 k Ω
VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS
CABOS
Meça a resistência de todos os cabos das velas.
1. Verificar a capa e o revestimento quanto a
rachaduras.
2. Meça a resistência.
Limite máximo: 22 k Ω
ELÉTRICA DO MOTOR
16-30 SERVIÇO NO VEÍCULO

VERIFICAÇÃO DAS VELAS DE IGNIÇÃO VERIFICAÇÃO DO FORMATO DE


1. Remova as velas de ignição. ONDA UTILIZANDO UM
OSCILOSCÓPIO
(Formatos de Onda da Tensão Primária e
Ao remover o cabo das velas de ignição, Secundária da Ignição)
sempre segure pela tampa do cabo, nunca
pelo cabo.
Verificação do Formato de Onda da
2. Verifique a folga de vela (distância entre os Voltagem Secundária da Ignição
eletrodos) e substitua se o limite for exce-
dido. MÉTODO DE MEDIÇÃO
1. Instale o receptor secundário ao redor do
cabo da vela de ignição.
NOTA
• O pico da tensão da ignição será revertida
quando os cabos dos cilindros N.1 e N. 4
da vela de ignição forem fixados e quando
os cabos dos cilindros N. 2 e N.3 da vela
de ignição forem também fixados.
• Por causa do sistema de ignição simultânea
de dois cilindros, as ondas para os dois cilin-
Valor padrão: 1,0 – 1,1 mm dros em cada grupo irão aparecer durante a
observação das ondas (cilindro N. 1 - cilin-
Limite: 1,3 mm
dro N. 4, cilindro N. 2 cilindro N. 3). No
• Não tente ajustar a folga de vela. entanto, a observação das ondas é exe-
cutada para os cilindros com o cabo da vela
• Sempre utilize um limpador de plugue e
de ignição onde está instalado o receptor
conclua a limpeza em 20 segundos. Não
secundário.
utilize escovas de aço. Caso contrário, a
ponta de platina do eletrodo da vela 2. Fixe o cabo da vela de ignição com o recep-
poderá ser danificada. tor de disparo.
3. Limpe os orifícios de alojamento das velas NOTA
no motor. • Fixe o cabo da vela de ignição para o cilin-
dro N.1 ou N. 2 do mesmo grupo que o cil-
indro que foi ficado com o receptor
Tenha cuidado para não permitir a entrada segundário.
de partículas estranhas dentro dos cilindros. • Poderá ser difícil de identificar qual for-
mato de onda de cilindro é exibida, mas o
4. Instale as velas de ignição. formado de onda do cilindro que é fixado
com o receptor secundário será estável,
assim ele poderá ser utilizado como refer-
ência para identificação.
ELÉTRICA DO MOTOR
SERVIÇO NO VEÍCULO 16-31
FORMA DE ONDA PADRÃO

Condições de Observação
Função Secundária
Padrão de altura Alta (ou baixa)
Padrão de seletor Varredura
Rotações do motor Rotação em marcha lenta

Condições de Observação (a única alteração da condição acima é o padrão de seletor).

Padrão de seletor Tela


ELÉTRICA DO MOTOR
16-32 SERVIÇO NO VEÍCULO

PONTOS DE OBSERVAÇÃO DA CONFIGURAÇÃO DE ONDA


Ponto A: A altura, comprimento e inclinação da linha de ignição mostram as seguintes
tendências (consulte os exemplos de formato de onda anormal 1, 2, 3 e 4).

Linha da faísca Folga do Condição Força de Concentração Sincronismo Cabo


vela do eletrodo compressão da mistura da ignição da vela
de ar
Comprimento Longa Pequena Normal Baixa Alta Avançado Fuga
Curta Grande Desgaste Alta Baixa Atrasado Alta
grande resistência
Altura Alta Grande Desgaste Alta Baixa Atrasado Alta
grande resistência
Baixa Pequena Normal Baixa Alta Avançado Fuga
Aclive Grande Vela suja – – – –

Ponto B: Número de vibrações na seção de redução da vibração (consulte o exemplo 5 de


configuração de onda anormal).

Número de vibrações Bobina e condensador


3 ou mais Normal
Exceto acima Anormal

Ponto C: Número de vibrações no início da seção de intervalo (consulte o exemplo 5 de con-


figuração de onda anormal).

Número de vibrações Bobina


5 – 6 ou superior Normal
Exceto acima Anormal

Ponto D: Altura da tensão da ignição (distribuição por cada cilindro) apresenta as seguintes
tendências.

Tensão da Folga da Condição Força de Concentração Sincronismo Cabo


ignição vela do eletrodo compressão da mistura de ar da ignição da vela
Alta Grande Desgaste Alta Baixa Atrasado Alta
grande resistência
Baixa Pequena Normal Baixa Alta Avançado Fuga
ELÉTRICA DO MOTOR
SERVIÇO NO VEÍCULO 16-33
EXEMPLOS DE CONFIGURAÇÕES DE ONDAS ANORMAIS

Exemplo 1 Exemplo 3
• Características da onda: • Características da onda:
Linha da faísca é alta e curta Linha de ignição é curta e longa, e está incli-
• Causa do problema: nada. No entanto, quase não há torção na
A folga da vela é muito grande. linha de ignição.
• Causa do problema:
Eletrodo da vela de ignição está sujo.

Exemplo 2
• Características da onda:
Linha de ignição é curta e longa, e está
aclive. Também, a segunda metade da linha Exemplo 4
de ignição está torcida. Isso pode ser o
• Características da onda:
resultado de uma falha na ignição.
Linha de ignição é alta e curta.
• Causa do problema: É difícil distinguir entre esta anormalidade
Folga da vela de ignição é pequena. em relação ao formato de onda anormal
padrão do exemplo 1.
• Causa do problema:
Cabo de vela mau conectado, provocando
uma ignição dupla.

Exemplo 5
• Características da onda:
Não há ondas na seção de amortecimento.
• Causa do problema:
Curto-circuito entre as camadas da bobina
de ignição.
ELÉTRICA DO MOTOR
16-34 SERVIÇO NO VEÍCULO

Condições de Observação (a única alteração da condição acima é o padrão do seletor).


Padrão de seletor Tela

Ponto C: Tensão Zener


Tensão zener Causa provável
Alta Problema no diodo zener
Baixa Resistência anormal no circuito da bobina primária
ELÉTRICA DO MOTOR
BOBINA 16-35
BOBINA
<MPI - FFV FLEX>
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO

Etapas para a desmontagem 6. Parafusos de fixação do suporte


1. Cabo da bobina de ignição e defletor da bobina
2. Cabo da vela 7. Suporte dos cabos do
3. Parafuso de fixação da bobina acelerador
4. Bobina de ignição 8. Suporte da bobina
5. Vela 9. Deflector de calor
ELÉTRICA DO MOTOR
16-36 SENSOR DE ÂNGULO DA ÁRVORE DE MANIVELAS

SENSOR DE ÂNGULO DA ÁRVORE DE MANIVELAS

REMOÇÃO E INSTALAÇÃO
Operação pré-remoção e pós instalação
• Remoção e instalação da tampa inferior
dianteira da correira dentada de distri-
buição(Consulte o GRUPO 11A ).

Etapas para a desmontagem


1. Conector do sensor de rotação
2. Parafuso de fixação
>>A<< 3. Sensor de rotação
ELÉTRICA DO MOTOR
16-37

PONTO DE SERVIÇO DE INSTALAÇÃO


>>A<< INSTALAÇÃO DO SENSOR DE
ROTAÇÃO
1. Após instalar o suporte do sensor, meça
folga entre o sensor de rotação e posição da
árvore de manivelas e a pela fônica, como
mostra a figura, utilizando um cálibre de
lâminas.
Valor padrão:
0,75 mm ± 0,35 mm
2. Aperte os parafusos de fixação ao suporte
do sensor com torque especificado.
Torque de aperto:
11± Nm
ELÉTRICA DO MOTOR
16-38 SENSOR DE DETONAÇÃO

SENSOR DE DETONAÇÃO
<MPI FFV FLEX>

REMOÇÃO E INSTALAÇÃO

Etapas para a desmontagem 3. Sensor de detonação


1. Conector do sensor de detonação 4. Prisioneiro de fixação do sensor
2. Porca de fixação do sensor de de detonação
detonação

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