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* SCOUnix: SystemV, Santa Cruz Operation. * SunOs: BSD, Sun Mycrosystems. * Solaris: SystemV, Sun.
* AIX: SystemV+BSD+IBM, IBM * HP-UX: SystemV, Hewlett-Packard. * Linux: BSD, Livre.
CARACTERÍSTICAS DO LINUX
Multitarefa e Multiusuário:
O Linux é multitarefa real (preemptiva) e multiusuário (também é multi-sessão), ou seja, permite que vários usuários controlem suas
tarefas por meio de sessões de uso do mesmo sistema. O Linux permite que cada novo usuário (inclusive remotamente por meio de
telnet, rlogin...) possa pedir ao sistema operacional a abertura de uma nova sessão de uso para que rode seus programas
independentemente de ter outro usuário logado no sistema. No quesito gerenciamento de usuário é relevante o papel da conta root
(superusuário ou administrador da máquina) que não tem limitações. Na questão referente à multitarefa é possível acessar outros
terminais virtuais utilizando (em modo texto) a combinação de teclas ALT e F1 a F6, ou seja, são seis terminais virtuais que podem
ser modificados com uma simples tecla de atalho. Também é possível a troca de áreas no sistema gráfico, porém, no sistema gráfico
se utiliza a combinação CTRL+ALT + F1 a F6.
Gerenciamento próprio de memória:
Utiliza memória virtual o que significa dizer que o Linux necessita de um espaço livre no disco rígido para usar como memória. A
utilização de memória virtual aumenta o desempenho do sistema mantendo os processo ativos na RAM e os inativos no HD.
Interessante ressaltar que o Linux utiliza uma partição do HD para memória virtual.
Possui gerenciamento próprio de memória, um gerenciamento mais moderno do que se pode imaginar, O Linux usa um controle de
memória sofisticado e dos mais avançados para controlar todos os processos de sistemas. O usuário não precisa reinicializar o
sistema.
Sistema completo de documentação:
Uma das diferenças entre as versões do Linux e as do Windows é a vasta documentação presente nos sistemas Linux. Cada detalhe
do Linux é referenciado em mais de dez mil páginas de documentação.
Utilização em dual boot:
Permite a convivência, na mesma máquina, com outros sistemas operacionais, num sistema de ―dual boot‖ ou de múltiplos sistemas
operacionais. Ressalte-se que para isso o usuário precisa particionar o HD ou utilizar mais de um HD pois os sistemas não serão
instalados um sobre o outro e sim separadamente, podendo então, o usuário escolher (durante o processo de boot) qual sistema
operacional usar naquela inicialização. Por parte do Linux, inclusive, há a possibilidade de acessar os dados da partição não-Linux
presente no HD. É de bom grado lembrar ainda que o Linux possui um sistema de gerenciamento inteligente das suas partições,
evitando os constantes fragmentos de arquivos. E, por fim, é normal que se crie mais de uma partição para o Linux, embora não seja
obrigatório, o mais comum tem sido a criação de três partições: / - partição para o diretório raiz; Swap - partição para memória virtual
e /home - partição para os arquivos do usuário.
Protocolo TCP/IP:
Interação com a arquitetura de rede baseada no protocolo TCP/IP e seus derivados, sendo assim, é possível acessar a Internet por
meio de linha discada (usando o modem convencional) ou por meio de acesso dedicado, como por exemplo, o ADSL. Interessante
ressaltar que em uma mesma rede é possível a conversa entre máquina Linux e Windows, para que isso seja possível o Linux possui
o Samba que é um conjunto de aplicativos que utilizam o protocolo Server Message Block (SMB) e assim permitem o
compartilhamento de recursos para máquinas com Windows.
Suporte técnico:
Ausência de assistência técnica oficial. Seria uma das deficiências encontradas no Linux. Por razões lógicas, como não se paga pelo
sistema não se teria como responsabilizar uma determinada empresa para prestar assistência. No entanto, várias distribuições do
Linux podem ser adquiridas com suporte técnico (com custos) ou o usuário poderia participar de uma das centenas de listas de
discussão ou grupos de notícias presentes na Internet.
Sistema de arquivos e diretórios:
Permite o uso de nomes de arquivos e de diretórios com até 255 caracteres: No que se refere aos diretórios, cabe dizer que o Linux
identifica-os por uma / (barra normal) e não por uma \ (barra invertida) como acontece no DOS/Windows. Também vale lembrar que
os comandos, arquivos e diretórios são ―case-sensitive‖ (sensíveis ao uso de maiúsculas) – sendo assim, usar ls é diferente de LS e
um arquivo Teste é diferente de teste e também de TESTE, assim como as possíveis variações de maiúsculas e minúsculas da palavra
teste. Por último ressalte-se que o Linux também utiliza extensões para identificar o tipo de arquivo. O Linux utiliza o sistema de
arquivos EXT2 (comparável à FAT ou FAT32) ou EXT3 (comparável ao sistema NTFS) na formatação e criação de partições. O
Linux compreende o sistema de arquivos FAT32. O Linux requer, na sua instalação padrão, a criação de pelo menos duas partições,
uma para instalar o próprio Linux (partição Linux nativo) e a outra para servir de memória auxiliar para o Linux (partição de swap ou
troca).
Segurança:
Maior segurança: É ínfima a incidência de vírus no Linux (são quase inexistentes) porque o Linux possui um sistema de segurança
que impede o controle do vírus na máquina (política de permissões, de senhas, de execução). No entanto, é muito mais fácil
modificar o kernel para impedir uma vulnerabilidade no Linux do que atualizar diariamente o antivírus no Windows. Pois bem, não
há se falar em imunidade a vírus no Linux, no entanto, há sim um complexo sistema de segurança que o deixa menos fadado a
ataques.
Também possui mais ferramentas de controle, administração, do sistema, inclusive ferramentas mais robustas de criptografia, de
gerenciamento de rede, como firewall e o proxy e por isso tem sido crescente o uso de Linux como sistema de gerenciamento de
redes. O Linux ainda fornece ao usuário a capacidade de montar um servidor Web, de e-mail, de Notícias, sempre com uso de
softwares gratuitos e, finalmente, possibilidade de usar um computador com Linux como um roteador.
Emulação:
Emulação de programas DOS/Windows: Procurando compatibilidade o Linux permite ―rodar‖ programas para DOS ou para
Windows. Para este último é necessário usar emuladores instaláveis à parte. O desempenho não será excelente, porém, se for
estritamente necessário o Linux permitirá que o programa desenvolvido para Windows seja executado. O principal emulador é o
Wine (Wine Is Not an Emulator). Com ele, é possível rodar alguns programas de Windows no Linux. Outros emuladores são: o
Bochs e o Win4Lin.
Suporte a novas tecnologias:
O Linux suporta as tecnologias de DVD, Infravermelho, USB, dispositivos Plug and Play e outras.
INTERFACES GRÁFICAS:
Possui diversas interfaces gráficas, embora, é relevante lembrar que as interfaces gráficas não fazem parte do Kernel. As interfaces
gráficas acompanham as distribuições mais famosas mas não são nativas do Linux. Interessante mencionar que nas interfaces gráficas
do Linux é possível utilizar o botão do meio que alguns mouses possuem para fazer a cópia e colagem de objetos (semelhantemente
ao CTRL+C e CTRL+V).
COMANDOS SUPORTADOS:
O Linux permite que se use comandos do DOS, uma simulação, porém, todos os comandos do DOS para serem usados no Linux,
deverão ser precedidos da letra ―m‖. Para se usar essa simulação pode-se usar o pacote mtools. Os seguintes comandos são
suportados:
mattrib: Modifica atributos de arquivos; minfo: Mostra detalhes sobre a unidade de disquete;
mbadblocks: Procura por setores defeituosos na unidade de mlabel: Cria volume para unidades de disco;
disco; mmd: Cria diretórios;
mcat: Mostra dados de disquete que foi formatado no modo mmount: Monta discos DOS;
RAW; mmove: Move ou renomeia arquivos/subdiretórios;
mcd: Troca de diretórios; mpartition: Particiona um disco para ser usado no DOS;
mcopy: Copia arquivos ou diretórios; mrd: Remove um diretório;
mdel: Exclui arquivos; mren: Renomeia arquivos;
mdeltree: Exclui arquivos, diretórios e sub-diretórios; mshowfat: Mostra a tabela de alocação de arquivos para a
mdir: Lista arquivos e diretórios; unidade atual;
mformat: Formata discos ; mtoolstest: Exibe a configuração atual do mtools;
mtype: Visualiza o conteúdo de arquivos;
SHELL
O shell representa uma camada entre o kenel do sistema operacional e o usuário, que interepreta os comandos digitados e os passa
para o kenel e vice-versa.
COMANDOS BÁSICOS:
Comandos relacionados à ajuda: Comandos relacionados à administração, inicialização e
apropos: Permite localizar programas por assunto; desligamento:
info: É um sistema mais moderno de obtenção de ajuda sobre adduser: Permite a criação de novas contas de usuário;
um comando, permite navegar por entre os hyperlinks da alt f1: Alterna entre ―áreas de trabalho‖;
documentação - não é tão técnico como as informações do arch: Informa a arquitetura do computador;
comando man; chfn: Muda os dados do usuário;
help: Permite obter uma lista dos principais comandos exit: Finaliza sessão atual;
suportados diretamente pelo shell. free: Informa a utilização da memória;
locate: Localiza arquivos; halt: Utilizado pelo usuário root para desligar o sistema
man: Mostra uma ajuda de um comando; imediatamente;
whatis: Exibe o que é determinado comando; id: Mostra identificação do usuário atual;
whereis: Utilizado para se localizar um programa; init: Pode ser usado para desligar (0) ou reiniciar (6).
xman: Mostra ajuda, porém, mostra as páginas man no last: Informa o histórico de logs do usuário atual;
XWindow; login: Inicializa uma sessão;
logname: Mostra o login de um usuário;
logout: Finaliza a sessão atual (equivale a exit ou a Ctrl+d);
mkbootdisk: Cria um disco de boot do sistema;
netconfig: Permite modificar as configurações de rede;
passwd: Utilizado para alterar a senha. O root pode alterar de
outros usuários e um usuário limitado só pode utilizá-lo para
alterar sua própria senha;