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MM GINGA, O ELO PERDIDO sence ac Panes ‘ttm hac Cote Aaa) Ene as framenta fies todo exclertes, soa das prmeias socieados ta primes as chves mal urdu Sues spereora tm, iver verdadoramente pitas. coneauerterene, malice de loos os tages sucedanoos«suceerts, pemanecem a ange do ome pe, marcardo genetcamente as meres eras alguna fungo hover pars buscar sls perdido is anu um ‘lo pera” aun bic todas ae Puss gan Eins fez 0 saz presets om versa curs, Sagrada em mas prota em oars ou sagt» pofana ao esto tempo como nace easier, a grga 60 grande elemento pero ta no ds tees, gue coved cada un de ns com ross ancesrasshonindecs. Caran {emo que mato supdem,aginganio gum endmeno excsiv das cares < socedades das ena negra, Cont, om vitae dua sre de raabes parca, aging reserva emlatga medida cro mar al. ras {etirasnepras do mundo e persist eventamene como's pone ae de Sea toa. Nets condo de lo de igo cual, ginga tems consid também num doers praca ama eo crhecmoisscadoise, E exrro observer que a cftras negra evar dosenatido agrge Li nivel io ao, sm merecero regia malic especcs dos eotaaes Scadémicos.€ estar tmbem observa que as cures de eta arr | ura (os jponeses so © gue clamamos: mesos) frm a0 att bem sueddas 8m preserva a rga como eomerto expe formal de deservolvimero corpora ede undae osaen ete caro. © apt ‘igo simlrocres naan basa eras comrades clos sot se (9 conto org de strevivéncapreservada dos corpo sacerdta © Soctedadessetetasaiatens amos nos refer aau superior ao caso das cates nogras ‘No vamos anasr ago Grande Ooo dosagrado nog, om ga sus relies. omen apenas isa a neces ost oso 4a gira. E um tema important pra retexdo. a to que 0s opocos ‘arameni exstem na realdade, e ue aimpennca dele et apenas em sues fos de siperagao. A ia nes fala sabe a. No caso das cts negra, consderadas a parr da cor da pele do culurat, i ve a oprnidade de peru pesions de bomes mato ‘Hereres, que temos om come. Arsponta vata act da ples te un iniano, "a dana’ sse-me im mozarbcano,arhigde asec Lim ate americaro,dangamos toscana slo fre ce see Lim queriano, A quest, corto, smglesmerte atte o aus hi de Go ‘ra em nossa dana, em nossa regi, em todas a nosss formas de diver dear? © qué une um capoera do Roe lane tu da Sua 8 Py seco am dangarna do Maer € un asaar” da Jamaica? Qual o verdadero tragp coma? Este verdadero rag comum 6 ging. Devito & separa ete os elementos sagradoseprofans da gga, os, egos, perdemos a nop de Shur todas a noses Gua “inga Um carmecmento mas tun reside na ndlse do geste su uno espectia ra andlie co proces Soe ancazago epotanede ca gga resevac até aos cos So Esta vesie 0 eonsimnto parla as lagbes de enc plcomsomatc por recurso mo abt, 00 ros Ftereseard eu Por cra vance hs safer Gra anmegio Ge que ido {que prosuzimos gga -Apecapyo deste verdadero elo comum coca frotiemes mprtares ra agenda Ge disci © 0 smpes ato dese car {ste to comum resue expeagSesadlonals Alin, oe a rae? ‘AEtimologia do Termo “Ginga”. Para onegro trailer, ‘sings e "ung" so dus plavasinseparvels. “cingar & 0 nepacel, 0 valmas-nlo-va, 0 jogo de cinta, a ongem da ‘esperteza eda capoeragem. “Gunga” 60 meio pelo qua se adquire“ginga’ ‘Gungo 6 0 berimbau, ‘Sendo consderados como so, pejorativament,ciadores de uma “ul tura de tambo, 0s negros muitas vezes assumem 6 orguo disso. No se trata porém simplesmente o assumis de um preconcalo, 0 ineresse do ne- ‘7 pelo tambo, pelo berimbau, pola capocira ou, como se dz por ai, pela macumba, De fto, as “outuras de tambor expressam uma visioritmica do mu Jo, © mundo & coneebido como um viea-ser,coma uma mdanga, como um ‘movimento rtico tal qual estéexposto no Rig-Veda, Contudo, a percep- ‘fo do carter “gingador” das cultura itmicas no 6 pivlgo de se anotar ‘exclusivamente a cturas negras. Recordemos Vinicius de Moraes: "0 homem que diz sou ‘no 6, porque quem é mesmo no sou (© homem que dz vou oval, porque ringuém vai ‘quando quer.” ste Nese poema, letra de uma cancSo, Vinicius expressou o cardter dalético, “ginger, da cultura negra do Bras, No ertato, Vinicius era bran- st ‘cen at Pra, ‘Saat fan men cua earn) +0, portador de uma visto dalética da cultura e, como ele propio disse,“ ‘eanco mais negro do Bras. Por outro lado, no & exclsivdade das cuturas negras oserem rtmi- sas. Ha clturas ofginaimente ritmioas que ro slo negras. Sem divide Sevanmracn cin wre sonenegtn co vane ommananen i Houve certamente uma 6poca, antes das “cultures de sopro, tas as- ‘im por oposgso malévola ao ter “culturas de tambo em que todas a ‘caturas de fao batlam seus tambores, Todas eram ritmicas, todas gings- ‘Yam. Sem dvi, @erquesta mia, igida,cacata, uarda as dimen 44a componente maria da ‘gingat apenas em sua exterioridade, que é & felagdo entre o tambor eo rime cardiaco dos soidados. CContudo, das culturas“brancas’, por oposig8o &s“negras’e “amare- las, -ragosstinives que convém por ora liza foram as cultures cia ‘que guardaram o carter ritmico, © cardter de “gngs’. Por qué? Por que neoriramos tas vestigios a Escécia,nalfanda,na Espana, na retanha? Porque a Alemanha, que chegou a preservarem seu nacionalism extremo {um dos simbolos da ginga, a sudsica, no nos dios Indios to claramen- 7 Este fenémeno esté certamente relacionado com @ chamada trasnscutraiiade,processo de dominagdo e apropracSo cultural que nfo ‘Vamos aqui anlisar Ha Indios ikométons, deniro do quadro da fioogia ‘ompareda, que evidencia 0 pasado “ging8ct da todas as cultas, Motivos 6e cultura dominadora, dreunstancas especificas de lta superesiutral, Contd, eliminaram estas caracterisicas na superficie de determinadas ‘tur e socedade, Uma tableta sumeriana de teracetadatada arqueologicamente como de 5200 anos afrés, nos demonsira um habtante daquele “Paraiso Perdio™ fa execurdo de um soo de berimbau, Sem divida, 0 gungo era instrument tio comumn entéo na Asia como na Aca, talvez comum a autos cotinen- tes, € bem possivel anda que hi escassos 5 mil anos, todas as cuturas “ingassenr, como observaras antes. Temos hoje limos especfins que nos indian as grandes cuts “inganies" que sobreviverem nos tempos Pistsicos da cviizago ociden- {al 0 flamengo,o tango, © Bale e 0 son so exempics que nos demons tram rtmos“gingaries” de outuras braneasentrecuzadas com o érabe (eu berbere) © asirteos (treo, igancs). (© jo (idandés) e 0 rock (Kandés-escoots) so rtmos “gingantes" de cultura branes, mas rock nr como nos chegou ¢ um hbo da “gina (de culturas brancase negras nos E.UA. Arumba, o mambo, ocha-cha-cha, 52 ‘8 cimbia, o samba, o maracatu, 0 candomblé ete, mostram-nes a ginaga das ‘tur ngras com arabes e béberes. ‘Amprovisaso sotre umn mesmo tema do qual se desdobram Ir-fritas variagies @ expresso interaments de ginga. © que ¢, eno, essa “cainga"? Ha uma ginga particular, observada em vérias cutuas, @ que nes per- ‘mie até formusar a ila do um periodo em que todas ou’ a maior'ia das ‘eno, ngesa, emo corespandente francis gous, lalane gga.e ger nanico ‘oIge. A adugdo mals ainada com o conteudo destaspalaras Serta, para ‘fo usarmos “ging, “desengonge ‘Trata-se de uma movimertagéo ritmica, mas nfo 6bvia, com Lama re ‘sutante io espera, um movimento que implica algo desviante, sux presa, ‘complexiace, Na soledace modems, no ambiente da evoliglo inch usta, {Ba deixou de representa a pema surpreendente de um dancarino cu co bobo ‘a corte para desgnar simplesments 0 desviaionismo tl de um mescaris- Para repetr operasSes mecéricas da produgio industial, & goreciso desviar-se do curso dbvio, como na vida quotidiana, Neste sentido, jig mu- ‘dou para express caracteristica puramente mecdrica, um movimento de ‘eciprocaro, onde cides ou semiciséides combinam seus caminfysos com Circulos 6 obtém movimertos to surpreendentes e adequados que poder- fam ser realizades por um mecanism vivo, como uma MO ou @ Compo Nir ‘mano. © mecanismo capaz de desempenhar 0 fig, 0 desengongo, Serd 0 ‘Naver, 0 ingader. E interessante que a dvisto do trabalho tena vind a exigr dos equ ‘pamertos ndustais a reprodugdo de mecanismos desviantes tal ©

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