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A faculdade não serve apenas para preparar você para o mercado de trabalho: ela também é a porta de entrada para quem deseja seguir a
carreira acadêmica, desenvolvendo pesquisas e atuando como professor universitário. Se você tem algum interesse em seguir esse caminho,
ou se apenas quiser se aprofundar em algum tema de pesquisa, vale a pena considerar uma iniciação científica: um programa voltado a alunos
de graduação para desenvolver/participar de um projeto de pesquisa em qualquer área do conhecimento, com a orientação de um pesquisador
experiente vinculado à universidade.
O estudante pode fazer sua pesquisa com ou sem o auxílio de bolsas de fomento, como aquelas oferecidas pelas entidades FAPESP, CNPq ou
CAPES. A iniciação geralmente dura um ano, e é preciso entregar um relatório parcial após seis meses; outro, final, após os doze meses.
Estimativas mostram que quem faz iniciação tem uma probabilidade 2,2 vezes maior de concluir um mestrado do que aqueles que não participam
desse tipo de atividade.
E isso faz sentido, já que permite ao aluno ter um contato bem maior com o mundo acadêmico e práticas de pesquisa. Dessa maneira, você já
vai descobrir logo se realmente curte fazer isso e, se quiser fazer um mestrado depois de se formar, poderá começar com mais experiência – o
que é sempre bom – para a rotina e para o currículo.
Um dos principais objetivos de uma IC é que o estudante desenvolva pensamento científico e criativo para encontrar caminhos ao problema
proposto no início da pesquisa, o que é exigido tanto no mercado de trabalho quando no ambiente acadêmico.
Para as instituições públicas que mantêm programas de inclusão social, também é possível submeter o projeto no programa piloto de ações
afirmativas PIBIC ou PIBITI. Em média a bolsa tem duração de 12 meses renováveis e hoje o valor da Bolsa de Iniciação Científica ou Tecnológica
oferecido pelo PIBIC ou PIBITI é de R$400,00, sujeito a mudanças. Para participar do processo seletivo, atente-se às chamadas públicas,
costumam acontecer uma vez ao ano, segundo o site do CNPq.