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Fabio Leal Jarandilla PDF
Fabio Leal Jarandilla PDF
Aprovada por:
___________________________________________
Prof. Webe João Mansur, Ph.D.
___________________________________________
Prof. José Antonio Marques Carrer, D. Sc.
___________________________________________
Prof. José Claudio de Faria Telles, Ph.D.
___________________________________________
Prof. Luiz Fernando Taborda Garcia, D. Sc.
___________________________________________
Prof. Luis Paulo da Silva Barra, D. Sc.
AGRADECIMENTOS
Aos meus irmãos Dely e Gabriel cujo amor e carinho serviram como apoio para
a conclusão de mais uma etapa de minha vida.
Aos meus primos (e também irmãos, porque não?) Katiusha e Andrei pelo
companheirismo e pela amizade durante todos estes anos de convívio diário.
À minha namorada Priscila cuja paciência, compreensão e incentivo foram
fundamentais para o cumprimento desta jornada.
Aos meus avós Primitivo e Aida, João Antônio e Ercídia pelas lembranças,
ensinamentos e experiências de vida transmitidas. Vó Ercídia, essa conquista também é
sua, obrigado!
À toda minha família pelo apoio e incentivo.
Aos meus grandes amigos Alberto dos Santos, André Concatto, Antônio Maciel,
Cristiano Ventilari, Edson Geraldo, Fábio Wendell, Fábio Moreira, Gilvan de Souza,
Gilberto Martins, Júnio dos Reis, Kátia Kelly, Lucinha, Marcelo Eurípedes, Marco
Antônio, Samuel Francisco, Sandra Isabel e Sérgio de Lima. Uma conquista só é
grande quando é realizada ao lado de grandes amigos.
Ao professor Webe, pessoa e orientador admirável.
Aos amigos da COPPE e do LAMEC pelos conselhos, momentos de
descontração, discussões e debates. A troca de experiências é um ponto de partida para
o crescimento pessoal e profissional.
À todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para a realização deste
trabalho.
E, em especial, ao amigo e professor Carrer cujo exemplo de dedicação, amizade
e companheirismo ficará, certamente, registrado como grande lição de vida.
v
Setembro/2005
problemas transientes de potencial. Tais derivadas não serão mais calculadas através de
September/2005
This work presents an alternative method for the computation of the derivatives
of the Boundary Integral Equation for potential transient problems. The derivatives are
computed numerically by the so-called complex variable method. The use of the
proposed technique is justified by the stability results presented at the end of this work.
vii
ÍNDICE
Pág.
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO 01
1.1- Preliminares 01
1.2- Pesquisas Bibliográficas 02
1.3- Tópicos Desenvolvidos 04
2.1- Introdução 06
2.2- A Técnica das Variáveis Complexas 07
2.3- Exemplos Preliminares 09
2.3.1- Exemplo 1 10
2.3.2- Exemplo 2 12
2.3.3- Exemplo 3 14
3.1- Introdução 17
3.2- A Equação Escalar da Onda 18
3.3- Funções Delta de Dirac e Heaviside 20
3.4- A Solução Fundamental para Problemas de Potencial
Tridimensionais 23
3.5- Equação Integral para Problemas Tridimensionais 25
3.6- A Solução Fundamental para Problemas de Potencial
Bidimensionais 30
3.7- A Representação Integral de Volterra 33
viii
4.1- Introdução 41
4.2- Implementação Numérica da Equação Integral de Contorno
via Formulação Padrão 43
4.3- Implementação Numérica da Equação Integral de Contorno
Desenvolvida a partir do Método θ-Linear 54
4.4- As Derivadas da Equação Integral de Contorno 57
4.4.1- Derivada Espacial 57
4.4.2- Derivada Temporal 59
4.5- Exemplos Numéricos 60
4.5.1- Chapa Retangular 61
4.5.2- Cavidade Circular 70
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 81
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1.1- Preliminares
A análise numérica tem se consolidado, cada vez mais, como uma ferramenta
capaz de auxiliar a ciência na compreensão dos fenômenos físicos e de suas
singularidades. O avanço tecnológico e o aperfeiçoamento das diversas técnicas de
modelagem proporcionaram o subsídio necessário para que uma considerável gama de
problemas físicos, dentro dos diversos campos da Engenharia, e das ciências em geral,
pudesse ser analisada de forma eficiente e consistente. Como conseqüência, a difusão
do emprego de procedimentos numéricos na resolução de problemas deixou de ser
apenas uma tendência e tornou-se uma realidade.
infinitos são analisados. Neste caso, como apenas o contorno necessita ser discretizado,
constata-se, facilmente, a eficiência do MEC frente a outras técnicas numéricas.
Gao, Liu e Chen [07] realizaram uma análise de problemas com plasticidade
utilizando o MEC. As tensões internas foram calculadas de acordo com os conceitos
estabelecidos por Lyness e Moler [02], comprovando sua eficiência para o cálculo de
derivadas.
A seguir, será feita uma descrição sucinta dos capítulos que constituem o
trabalho.
CAPÍTULO 2
2.1- Introdução
Neste trabalho, destaca-se o procedimento descrito por Lyness e Moler [02], que
consiste no desenvolvimento de uma formulação bastante simples para o cálculo de
derivadas de funções reais a partir do emprego de variáveis complexas. Este
procedimento tornou-se a base de desenvolvimento desta pesquisa e será denominado,
aqui, de Técnica das Variáveis Complexas (TVC).
7
df ( x ) h 2 d 2 f ( x ) h 3 d 3 f ( x ) h 4 d 4 f ( x )
f ( x + ih ) = f ( x ) + ih − −i + + ... (2.2.1)
dx 2 dx 2 6 dx 3 24 dx 4
df ( x ) h2 d 2 f ( x ) h3 d 3 f ( x ) h4 d 4 f ( x )
ih = f ( x + ih ) − f ( x ) + +i − + ... (2.2.2)
dx 2 dx 2 6 dx 3 24 dx 4
df ( x ) 1⎡ h2 d 2 f ( x ) h3 d 3 f ( x ) h4 d 4 f ( x ) ⎤
i = − ⎢ f ( x ) − f ( x + ih ) − 2
−i 3
+ 4
+ ...⎥
dx h⎣ 2 dx 6 dx 24 dx ⎦
(2.2.3)
df ( x ) f ( x ) f ( x + ih )
i =− + (2.2.4)
dx h h
df ( x ) Im [ f ( x + ih )]
= (2.2.5)
dx h
para um pequeno valor de h , torna-se viável. Esta característica é importante, uma vez
que aproxima os valores obtidos numericamente dos seus respectivos valores analíticos.
d 2 f ( x ) 2 [ f ( x ) − Re [ f ( x + ih )] ]
= (2.2.6)
dx 2 h2
2.3.1- Exemplo 1
2kN/m
8m
f (x ) = M (x ) = 8 x − x 2 (2.3.1)
d M (x )
R (x ) = = 8 − 2x (2.3.2)
dx
11
=
[
dM ( x ) Im 8( x + ih ) − ( x + ih )
2
] (2.3.3)
dx h
10
8
TVC para h = 1.0E-25
6
ANALÍTICA
4
R(x) = dM(x)/dx
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
-2
-4
-6
-8
-10
x
2.3.2- Exemplo 2
f (x ) =
1
(2.3.4)
(1 − x )2
df ( x ) 2
= (2.3.5)
dx (1 − x )3
df ( x ) 1 ⎡ 1 ⎤
= Im ⎢ 2 ⎥
(2.3.6)
dx h ⎣ (1 − ( x + ih )) ⎦
df ( x ) f ( x + h ) − f ( x − h )
= (2.3.7)
dx 2h
A TVC, por sua vez, fornece bons resultados mesmo em intervalos definidos
com a mesma ordem de grandeza que a precisão da máquina ( h = 10 −35 ). Esta
característica ressalta a estabilidade da técnica bem como sua validade para o cálculo de
derivadas de funções reais que apresentam singularidade.
2.3.3- Exemplo 3
f (x ) =
1
(2.3.8)
x
df ( x ) 1
=− 2 (2.3.9)
dx x
d 2 f (x ) 2
= 3 (2.3.10)
dx 2 x
d 2 f (x ) 2 ⎡1 ⎛ 1 ⎞⎤
= 2 ⎢ − Re ⎜⎜ ⎟⎟⎥ (2.3.11)
dx 2 h ⎣x ⎝ x + ih ⎠⎦
d 2 f (x ) 1 ⎛ 1 1 ⎞
= ⎜⎜ − + ⎟
⎟ (2.3.12)
dx 2
2 h ⎝ ( x + h ) ( x − h )2
2
⎠
Mesmo que o cálculo de derivadas segundas não constitua o foco principal deste
trabalho (apenas derivadas primeiras da equação integral de contorno serão calculadas),
16
entende-se que este tipo de estudo é importante, uma vez que esclarece as
particularidades da ferramenta de cálculo utilizada, além de demonstrar a estabilidade
dos resultados obtidos com o seu emprego, durante a variação do parâmetro h .
17
CAPÍTULO 3
3.1- Introdução
X2 Γ = Γ1 + Γ2
Γ2
Γ1
X1
X3
1 ∂ 2u
∇ 2u − =−γ (3.2.1)
c 2 ∂t 2
Uma solução particular da equação (3.2.1) é obtida a partir das condições iniciais
⎧ ∂u ( x ,0 )
⎪ = v0 (x )
⎨ ∂t em Ω , no instante t = 0 (3.2.2)
⎪⎩u ( x ,0 ) = u0 ( x )
u = u , em Γ 1
(3.2.3)
∂u
p = u,i ni = = p , em Γ 2
∂n
r
onde ni é a componente segundo X i do vetor unitário n , normal ao contorno Γ e
du
dirigido para fora do domínio, e p é uma derivada direcional do potencial ( ),
dn
denominada fluxo.
δ (ξ , x ) = 0 , em x ≠ ξ
(3.3.1)
+∞
∫ δ (ξ , x ) f ( x ) dx = f (ξ )
−∞
21
δ(ξ,X) +∞
X
ξ
δ n (ξ , x ) = 0 , em x ≠ ξ
(3.3.2)
+∞
∫ δ n (ξ , x ) f ( x ) dx = (− 1)n f n (ξ )
−∞
∂ n δ (ξ , x ) ∂ n f (x )
onde δ n (ξ , x ) e f n (ξ ) são derivadas de ordem n dadas por e ,
∂x n ∂x n x =ξ
respectivamente.
δ (ξ , x ) = 0 , em x ≠ ξ
(3.3.3)
∫ Ω δ (ξ , x ) f (x )dΩ = f (ξ )
22
H (ξ , x ) = 0 , se x < ξ
(3.3.4)
H (ξ , x ) = 1 , se x > ξ
Η(ξ,X)
X
ξ
d H (ξ , x )
= δ (ξ , x ) (3.3.5)
dx
Tridimensionais
γ = 4π δ (ξ , x )δ (t − τ ) (3.4.1)
1 ∂ 2u*
∇ 2u* − = − 4π δ (ξ , x )δ (τ ,t ) (3.4.2)
c 2 ∂t 2
⎡r ⎤
δ ⎢ − (t − τ )⎥
u * (x ,t ;ξ ,τ ) = ⎣ ⎦ = c δ [r − c(t − τ )]
c
(3.4.3)
r r
24
r r
onde r = x − ξ é a distância entre o ponto campo x e o ponto fonte ξ , sendo o vetor
r r
x − ξ definido conforme figura 3.4.1.
X2
Γ
ξ r r Ω
x −ξ
x
r
ξ
r
x
X1
X3
r r
Figura 3.4.1 - Vetor x − ξ
r r
1- Causalidade: u * ( x ,t ;ξ ,τ ) = 0 , quando c (t − τ ) < x − ξ ; (3.4.4)
1 ∂ 2 u ( x ,τ )
∇ u ( x ,τ ) − 2
2
= − γ ( x ,τ ) (3.5.1)
c ∂τ 2
1 ∂u * ( x ,t ;ξ ,τ )
∇ 2 u * (x ,t ;ξ ,τ ) − = − 4π δ (ξ , x )δ (τ ,t ) (3.5.2)
c2 ∂τ 2
X2
Γ Γ∗
Ω Ω∗
X1
X3
⎛ ∂u* 1 ∂u* ⎞
limr → ∞ r ⎜⎜ + ⎟⎟ = 0 (3.5.3)
⎝ ∂r c ∂t ⎠
lim r →∞ u * = 0 (3.5.4)
t+ ⎛ 2 1 ∂ 2u ⎞ t+ t+
∫ ∫Ω ⎜⎜ ∇ u − 2 2 + γ ⎟⎟ u* dΩdτ = ∫ ∫ ( p − p )u* dΓdτ − ∫ ∫ (u − u ) p* dΓdτ
0
⎝ c ∂τ ⎠ 0 Γ2 0 Γ1
(3.5.5)
∂u *
onde p* = e t + = t + ε , sendo ε um número real arbitrariamente pequeno (este
∂n
procedimento impede que o limite superior de integração coincida com o valor “de
pico”da função Delta de Dirac).
27
∫Ω (∇ u )u (
dΩ = ∫ u , j u * ) (
dΩ − ∫ u u *, j ) dΩ + ∫ u u *, jj dΩ
2 *
(3.5.6)
Ω ,j Ω ,j Ω
∫Ω f j,j dΩ = ∫ f j n j dΓ
Γ
(3.5.7)
∫Ω (∇ u )u dΩ = ∫ u * u , j n j dΓ − ∫ u u *, j n j dΓ + ∫ u u *, jj dΩ
2 *
(3.5.8)
Γ Γ Ω
∫Ω (∇ u )u dΩ = ∫ u * p dΓ − ∫ up* dΓ + ∫ u ∇ 2 u * dΩ ( )
2 *
(3.5.9)
Γ Γ Ω
∂ 2u
Por sua vez, a integral no tempo que contém , na expressão (3.5.5), pode ser
∂τ 2
desenvolvida através de uma dupla integração por partes. Assim, escreve-se:
28
1 ⎡⎛ ∂u * ⎞ ⎤
+
t
t+ ⎛ 1 ∂ 2u ⎞ * t + ∂u ∂u
*
∫0
⎜⎜ 2
⎝ c ∂τ
⎟
2 ⎟
⎠
u dτ = 2 ⎜ u ⎟ − ∫
c
⎢
⎢⎝ ∂τ ⎠ 0 ∂τ ∂τ
dτ ⎥
⎥
(3.5.10)
⎣ 0 ⎦
E, finalmente:
⎡ ⎤
+
t+ t
t+ ⎛ 1 ∂ 2u ⎞ * 1 ⎢⎜ u * ⎟ − ⎛⎜ ∂u
⎛ ∂u ⎞
*
⎞ t+ ∂ 2 u* ⎥
∫0
⎜⎜ 2
⎝ c ∂τ ⎠
⎟ u dτ = 2
2 ⎟
c ⎢⎝ ∂τ ⎠ 0 ⎜⎝ ∂τ
u ⎟⎟ + ∫ u
⎠0 0 ∂τ 2
dτ
⎥
(3.5.11)
⎣ ⎦
t+ t+ t+
∫ ∫Ω u ∇ 2 u * dΩdτ + ∫ ∫Γ p u * dΓ dτ − ∫ ∫Γ p u dΓ dτ
*
0 0 0
⎡ t+ t+ ⎤
1 ⎢⎛ ∂u ⎞ ⎛ ∂u * ⎞ t+ ∂ 2u* ⎥ t+
− 2 ∫ ⎜ u ⎟ − ⎜⎜
*
u⎟ + ∫ u
⎟ d τ d Ω + ∫ ∫ γ u * dΩdτ
c Ω ⎢⎝ ∂τ ⎠ 0 ⎝ ∂τ ⎠0 0 ∂τ 2
⎥ 0 Ω
⎣ ⎦
t+ t+
=∫ ∫Γ ( p − p )u dΓdτ − ∫0 ∫Γ (u − u ) p dΓdτ
* *
0 2 1
(3.5.12)
⎛ 2 * 1 ∂ 2 u* ⎞
∫
t+
∫Ω ⎜⎜⎝ ∇ u − c 2 ∂τ 2
t+
( t+
⎟⎟ u dΩdτ + ∫ ∫ p u * − p * u dΓdτ + ∫ ∫ u * γ dΩdτ
Γ Ω
)
0 ⎠ 0 0
t+
1 ⎡⎛ ∂u * ⎞ ⎛ ∂u ⎞⎤
+ 2 ∫ ⎢⎜⎜ u ⎟⎟ − ⎜ u * ⎟⎥ dΩ = 0
c Ω ⎣⎝ ∂τ ⎠ ⎝ ∂τ ⎠⎦ 0
(3.5.13)
τ =t + τ =t +
⎛ ∂u * ⎞ ⎛ ∂u ⎞
⎜⎜ u ⎟⎟ = ⎜ u* ⎟ =0 (3.5.14)
⎝ ∂τ ⎠ ⎝ ∂τ ⎠
∫ (p u )
t+ t+ t+
−∫ ∫Ω 4π δ (ξ , x )δ (τ ,t )u dΩdτ + ∫ *
− p * u dΓ dτ + ∫ ∫Ω u γ dΩdτ
*
0 0 Γ 0
∫Ω (v u )
1
− *
0 0 − v0 u0* dΩ = 0
c2
(3.5.15)
∂u *
onde u = u * *
ev = *
.
∂τ
0 τ =0 0
τ =0
t+ t+
4π u (ξ ,t ) = ∫ ∫Γ p( X ,τ )u * ( X ,t ;ξ ,τ ) dΓ ( X ) dτ − ∫ ∫Γ p ( X ,t ;ξ ,τ )u( X ,τ ) dΓ ( X ) dτ
*
0 0
∫Ω v (x ,t ;ξ )u (x ) dΩ (x ) + c ∫Ω u (x ,t ;ξ )v (x ) dΩ (x )
1 1
− *
0 0
*
0 0
c2 2
t+
+∫ ∫Ω u (x ,t ;ξ ,τ )γ (x ,τ ) dΩ (x )dτ
*
0
(3.5.16)
Bidimensionais
X2
−∞
.
α
S
Γ2D
Ω2D
X1
+∞
X3
t+ t+ +∞ t+
∫ ∫Γ
0 3D
p u *3 D dΓ 3 D dτ = ∫
0 ∫Γ 2D
p ∫ u *3 D dξ 3 d Γ 2 D dτ = ∫
−∞ 0 ∫Γ 2D
p u *2 D dΓ 2 D dτ (3.6.2)
t+
4π c(ξ )u (ξ ,t ) = ∫ ∫Γ p( X ,τ )u ( X ,t ;ξ ,τ ) dΓ ( X ) dτ
*
0
t+
−∫ ∫Γ p ( X ,t ;ξ ,τ )u( X ,τ ) dΓ ( X ) dτ
*
0
∫Ω v (x ,t ;ξ )u (x ) dΩ (x ) + c ∫Ω u (x ,t ;ξ ) v (x ) dΩ (x )
1 1
− *
0 0
*
0 0
c2 2
t+
+∫ ∫Ω u (x ,t ;ξ ,τ )γ (x ,τ ) dΩ (x )dτ
*
0
(3.6.3)
onde:
+∞
u * = u *2 D = ∫ u *3 D dξ 3 (3.6.4)
−∞
∂ *
p* = p*2 D = ∫
+∞
−∞
p*3 D dξ 3 =
∂n
u2D( ) (3.6.5)
32
u 0* = u 02
*
D = u2D
*
(3.6.6)
τ =0
∂u *2 D
v0* = v02
*
D = (3.6.7)
∂τ τ =0
α
c(ξ ) = (3.6.8)
2π
u * ( x ,t ;ξ ,τ ) = H [c(t − τ ) − r ]
2c
(3.6.9)
(
c2 t −τ 2 − r 2 )
A partir das equações (3.6.9) e (3.6.3) dá-se início à formulação que origina a
representação integral de Volterra. Este procedimento é apresentado no item 3.7 a
seguir.
33
t+ t+ ∂u * t+ ∂u * ∂r
∫ ∫Γ
0
p* u dΓ dτ = ∫
0 ∫Γ ∂n
u dΓ dτ = ∫ ∫
0 Γ ∂r ∂n
u dΓ dτ (3.7.1)
t+ ∂u * ∂r t+ ∂ ⎡ ⎤ ∂r
H [c(t − τ ) − r ]⎥ u dτ dΓ
2c
∫Γ ∫ 0 ∂r ∂n
u dτ dΓ = ∫ ∫
Γ 0 ∂r
⎢
⎢⎣ c 2 (t − τ )2 − r 2 ⎥⎦ ∂n
(3.7.2)
∂ ⎡ ⎤ ⎡ ⎤
H [c(t − τ ) − r ]⎥ = ⎢ ⎥ H [c(t − τ ) − r ]
2c 2cr
⎢
∂r ⎢ c 2 (t − τ )2 − r 2
⎣ ⎥⎦ ⎢
⎣ (c 2
(t − τ )2 − r 2 )
3 ⎥
⎦
∂
+
2c
[H [c(t − τ ) − r ] ]
c 2 (t − τ ) − r 2 ∂r
2
(3.7.3)
∂
[H [c(t − τ ) − r ] ]= ∂ [1 − H [r − c(t − τ )] ]= − δ [r − c(t − τ )] (3.7.4)
∂r ∂r
34
∂ ⎡ ⎤ ⎡ ⎤
H [c(t − τ ) − r ]⎥ = ⎢ ⎥ H [c(t − τ ) − r ]
2c 2cr
⎢
∂r ⎢ c 2 (t − τ )2 − r 2
⎣ ⎥⎦ ⎢
⎣ (c 2
(t − τ )2 − r 2 )
3 ⎥
⎦
δ [r − c(t − τ )]
2c
−
c 2 (t − τ ) − r 2
2
(3.7.5)
t+ t+ ∂u * ∂r
∫ ∫Γ
0
p* u dΓ dτ = ∫
Γ ∫ 0 ∂r ∂n
u dτ dΓ
t+ ∂ ⎡ ⎤ ∂r
H [c(t − τ ) − r ]⎥ u dτ dΓ
2c
=∫ ∫ ⎢
Γ 0 ∂r ⎢ c 2 (t − τ )2 − r 2 ⎥ ∂n
⎣ ⎦
⎧ ⎫
t+ ⎪ ⎪ ∂r
H [c(t − τ ) − r ]− δ [r − c(t − τ )]⎬ u dτ dΓ
2cr 2c
=∫ ∫ ⎨
Γ 0
(
⎪⎩ c 2 (t − τ )2 − r 2 )3
c 2 (t − τ )
2
− r2 ⎪⎭ ∂n
(3.7.6)
Utilizando a notação
L = L(r ,t ,τ ) =
2
(3.7.7)
c (t − τ ) − r 2
2 2
L0 = L(r ,t ,0 ) =
2
(3.7.8)
c 2t 2 − r 2
o segundo termo do lado direito da equação (3.7.6) pode ser desenvolvido conforme
demonstrado a seguir:
35
t+ ∂r t+ ∂r
δ [r − c(t − τ )] cLu δ [r − c(t − τ )]
2c
∫Γ ∫ 0
c 2 (t − τ ) − r 2
2 ∂n
u dτ dΓ = ∫Γ ∫0 ∂n
dτ dΓ
ct + ∂r ∂r
= ∫Γ ∫ Lu δ [cτ − (ct − r )] d (cτ ) dΓ = ∫Γ ∂n [uL] dΓ
0 ∂n cτ = ct − r
∂r ct − r ∂
= ∫Γ ∫ [Lu ] d (cτ ) dΓ + ∫Γ ∂r u0 L0 H [ct − r ]dΓ
∂n 0 ∂ (cτ ) ∂n
t+ ∂r ⎡ 2 L3 ∂u ⎤ ∂r
= ∫ ∫Γ ⎢ c (t − τ ) u + L ⎥ H [c(t − τ ) − r ]dΓ dτ + ∫ u L H [ct − r ]dΓ
0 ∂n ⎣ 4 ∂τ ⎦ Γ ∂n 0 0
(3.7.9)
⎡ ⎤
t+ t+ ∂r ⎢ 2uc[c(t − τ ) − r ] ⎥ H [c(t − τ ) − r ]dΓ dτ
∫ ∫Γ p u dΓ dτ = − ∫ ∫Γ
*
0 0 ∂n ⎢ 2
(
⎣ c (t − τ ) − r
2 2 3
) ⎥
⎦
t+ ∂r ⎡ ∂u ⎤
⎥ H [c(t − τ ) − r ] dΓ dτ
2
−∫ ∫Γ ⎢
0 ∂n ⎢ ∂τ c 2 (t − τ )
2
− r 2 ⎥⎦
⎣
∂r
H [ct − r ]dΓ
2u0
−∫
Γ ∂n c 2 t 2 − r 2
(3.7.10)
⎡ ∂u * ⎤
∫Ω
u0 v0* d Ω = ∫
Ω
u0 ⎢ ∂τ ⎥ d Ω
⎣ ⎦ τ =0
(3.7.11)
⎧∂ ⎡ ⎤ ⎫⎪
⎪
H [c(t − τ ) − r ]⎥ ⎬ dΩ
2c
∫Ω 0 0 Ω = ∫Ω 0 ⎨ ∂τ ⎢
*
u v d u
⎪⎩ ⎢⎣ c 2 (t − τ )2 − r 2 ⎥⎦ ⎪
⎭ τ =0
⎧
⎪ 2c 3 t
= ∫ u0 ⎨ H [c(t − τ ) − r ]
Ω
(
⎪⎩ c 2 (t − τ )2 − r 2 )3
∂ ⎫⎪
+
2c
[H [c(t − τ ) − r ] ]⎬ dΩ
c 2 (t − τ ) − r 2 ∂τ ⎪⎭
2
τ =0
(3.7.12)
∂
[H [c(t − τ ) − r ] ]= c ∂ [H [c(t − τ ) − r ] ] (3.7.13)
∂τ ∂r
⎧
⎪ 2c 3 t
∫Ω 0 0
u v *
d Ω = ∫Ω 0 ⎨ 2
u H [c(t − τ ) − r ]
(
⎪⎩ c (t − τ )2 − r 2 ) 3
2c 2 ∂ ⎫⎪
+ [H [c(t − τ ) − r ] ]⎬ dΩ
c (t − τ ) − r 2 ∂r ⎪⎭
2 2
τ =0
(3.7.14)
Ou ainda:
⎡ ⎤
2c 3 t 2c 2 ∂
∫Ω 0 0
u v *
d Ω = ∫Ω 0 ⎢⎢
u H [ct − r ]+ [H [ct − r ] ]⎥ dΩ (3.7.15)
⎣ (c t 2 2
−r )
2 3 c 2 t 2 − r 2 ∂r ⎥
⎦
X2
r r
n
t r
v
Γ rΓ (λ ) X
ξ
Ω λ
X1
rΓ (λ ) = r (ξ , X ) = X − ξ (3.7.16)
2c 2 ∂ λ 2 r = rΓ (λ ) 2c 2 ∂
I = ∫ u0 [H [ct − r ] ]dΩ = ∫ ∫ ru0 [H [ct − r ] ]d r dλ
Ω
c 2t 2 − r 2 ∂r λ1 r = 0
c 2t 2 − r 2 ∂r
(3.7.17)
onde λ1 = 0 e λ2 = 2π .
rΓ (λ )
⎡ ⎤ ∂
I =∫
λ2
λ1
2c 2
⎢r u0 2 2 2 H [ct − r ]⎥ dλ − ∫
λ2
λ1 ∫
r =rΓ ( λ )
r =0 ∂r
( )
ru0 c 2 L0 H [ct − r ]dr dλ
⎣ c t −r ⎦ 0
(3.7.18)
2c 2
I = ∫ u0 [rΓ (λ )]
λ2
rΓ (λ ) H [ct − rΓ (λ )]dλ − ∫ u0 c L0 H [ct − r ]dΩ
1 2
λ1
c 2t 2 − (rΓ (λ )) Ω r
2
∂u0 2 3
−∫ c L0 H [ct − r ]dΩ − ∫ u0 c r H [ct − r ]dΩ
2 L0
Ω ∂r Ω 4
(3.7.19)
∂r (ξ , X )
∫λ f [rΓ (λ )] rΓ (λ ) dλ = ∫Γ f [r (ξ , X )] ∂n( X ) dΓ ( X )
λ 2
(3.7.20)
1
2c 2
u0 [rΓ (λ )] rΓ (λ ) H [ct − rΓ (λ )]dλ
λ2
∫λ 1
c 2t 2 − (rΓ (λ ))
2
∂r (ξ , X ) 2c 2 u 0 ( X )
=∫ H [ct − r (ξ , X )]dΓ ( X )
Γ ∂n( X ) c 2 t 2 − r 2 (ξ , X )
(3.7.21)
⎧ ⎡ ⎤ ∂u ⎫
⎪ ⎢ 2c 2 (r − ct ) 2c 2 2c 2 ⎪
∫Ω u0 v dΩ = − ∫Ω ⎨u0 ⎢ 2 2 2 3 + r c 2 t 2 − r 2 ⎥+ 0 ⎬ H [ct − r ] dΩ
*
⎪ ⎣ (c t − r ) ⎥ ∂r
0
⎦ c t −r ⎪
2 2 2
⎩ ⎭
∂r 2c 2
+∫ u0 H [ct − r ]dΓ
Γ ∂n c 2t 2 − r 2
(3.7.22)
t+ t+ ∂r ⎛ v⎞
4π c(ξ )u (ξ ,t ) = ∫ ∫Γ p u * dΓ dτ − ∫ ∫Γ ∂n ⎜⎝ B u + u
* *
⎟ dΓ dτ
0 0 c⎠
1 ⎛ ∂u u ⎞ 1 t+
+ ∫ ⎜ − B0* u0 + u0* 0 + u0* 0 ⎟ dΩ + 2 ∫Ω u0* v0 dΩ + ∫ ∫Ω u γ dΩ dτ
*
c ⎝Ω ∂r r ⎠ c 0
(3.7.23)
∂u
v= (3.7.24)
∂τ
2c [c(t − τ ) − r ]
B* = B* ( X ,t ;ξ ,τ ) = H [c(t − τ ) − r ] (3.7.25)
(c 2
(t − τ ) 2
−r 2 3
)
Neste trabalho, deve-se reafirmar que não serão consideradas condições iniciais
e, tampouco, fontes pontuais presentes no domínio. No entanto, o desenvolvimento da
equação integral de contorno em sua forma completa é importante, pois apresenta os
parâmetros e as características do problema de potencial e disponibiliza as informações
necessárias para que estudos posteriores sejam desenvolvidos.
41
CAPÍTULO 4
4.1- Introdução
Formulação Padrão
Quando tal conceito é empregado, a equação (3.7.23) pode ser substituída pela
seguinte expressão equivalente:
t+
4π c(ξ )u (ξ ,t ) = ∫ ∫ u * ( X ,t ;ξ ,τ ) p ( X ,τ ) dτ dΓ ( X )
Γ 0
∂r
− ∫ PF ⎡⎢ ∫ u *r ( X ,t ;ξ ,τ )u ( X ,τ ) dτ ⎤⎥ dΓ ( X )
t+
Γ ⎣ 0 ⎦ ∂n
1 ∂r *
u 0 ( X ,t ; ξ ) u 0 ( X ) dΓ ( X )
c ∫Γ ∂n
−
∫Ω u ( X ,t ;ξ ) v ( X ) dΩ ( X )
1
+ *
0 0
c2
1 ⎡ u 0* ( x ,t ;ξ ) ⎤
+ ∫ ⎢ − B0* ( X ,t ;ξ )⎥ u 0 ( X ) dΩ ( X )
c Ω⎣ r ⎦
∂u 0 ( x ) t+
+
1
∫ u *
( X , t ; ξ ) d Ω ( X ) + ∫ ∫ γ ( x ,τ )u * ( X ,t ;ξ ,τ ) dτ dΩ ( X )
∂r
0
c Ω Ω 0
(4.2.1)
u *r ( X ,t ;ξ ,τ ) = H [c(t − τ ) − r ]
2cr
[c (t − τ ) ]
3/ 2
(4.2.2)
− r2
2 2
44
PF ⎡⎢ ∫ u *r ( X ,t ; ξ ,τ ) u ( X ,τ ) dτ ⎤⎥ = limτ →t − r / c
⎣ 0
t +
⎦
{∫ U (X ,t;ξ ,τ )u(X ,τ )dτ
τ
0
*
r
⎫
− U * ( X ,t ;ξ ,τ )u ( X ,τ )⎬
1
c ⎭
(4.2.3)
onde
U * ( X ,t ;ξ ,τ ) =
2c
[c (t − τ ) ]
1/ 2
(4.2.4)
− r2
2 2
U r* ( X ,t ;ξ ,τ ) =
2cr
[c (t − τ ) ]
3/ 2
(4.2.5)
− r2
2 2
t+
4π c(ξ )u (ξ ,t ) = ∫ ∫ u * ( X ,t ;ξ ,τ ) p ( X ,τ ) dτ dΓ ( X )
Γ 0
∂r
− ∫ PF ⎡⎢ ∫ u *r ( X ,t ;ξ ,τ )u ( X ,τ ) dτ ⎤⎥ dΓ ( X )
t+
Γ ⎣ 0 ⎦ ∂n
(4.2.6)
⎧ J N
⎪ u ( X , t ) = ∑∑ φum (t ) η j ( X ) u mj
⎪ j =1 m = 1
⎨ J N
(4.2.7)
⎪ p ( X ,t ) = φ pm (t ) η j ( X ) p mj
⎪⎩ ∑∑
j =1 m =1
⎧⎪u mj = u (X j ,tm )
⎨ m
⎪⎩ p j = p (X j ,tm )
(4.2.8)
J N J N
4π c(ξ i )u = − ∑∑ H
n
i
nm
ij u m
j + ∑∑ Gijnm p mj (4.2.9)
j =1 m =1 j =1 m =1
onde
⎧ nm ∂r (ξ i , X ) ⎡ t n φ m (τ ) u * ( X , t ; ξ ,τ )dτ ⎤ dΓ ( X )
⎪⎪ H ij = − ∫Γ ∂n( X ) η j ( X ) PF
⎢⎣ ∫0 u r n i ⎥⎦
⎨
⎪G nm = η ( X ) t n φ m (τ ) u * ( X , t ; ξ ,τ ) dτ dΓ ( X )
⎪⎩ ij ∫ Γ j ∫0 p n i
(4.2.10)
46
∆ t = t m +1 − t m (4.2.11)
O cálculo dos coeficientes H ijnm e Gijnm , por sua vez, pode ser realizado com o
auxílio da técnica de translação no tempo (ver expressão (4.2.12)). Tal técnica prima
pela elegância e eficiência da implementação numérica, evitando que operações
redundantes sejam executadas durante a determinação das incógnitas do problema.
⎧1, t m ≤ τ ≤ t m +1
φ pm (τ ) = ⎨ (4.2.13)
⎩0 , τ < t m ou τ > t m +1
⎧⎪φumI (τ ) e φumF (τ ), t m ≤ τ ≤ t m +1
φ (τ ) = ⎨
m
(4.2.14)
⎪⎩0 , τ < t m ou τ > t m +1
u
φum (τ )
φumF φumI
1
τ
tm t m+1
∆t
φ pm (τ )
φ pm
1
τ
tm t m+1
∆t
r
tr = tn − (4.2.15)
c
48
H [c(tn − τ ) − r ]
φumF φumI
τ
tr tn tm t m +1
r/c ∆t
De acordo com a posição da frente de onda, três casos podem ser definidos:
U * φ pm (τ ) dτ
tm+1
gm =∫ (4.2.16)
tm
hIm = PF {∫ tm +1
tm
}
u *r φu I (τ ) dτ + u *m
1
c
(4.2.17)
hFm = PF {∫ tm +1
tm
u *r φu F (τ ) dτ } (4.2.18)
49
H [c(tn − τ ) − r ]
τ
tm tr tm+1 = tn
∆t
∆t hIm ∆t hFm gm
2 A1 2 A1 A2 ⎛ r ⎞
− − 2 ln⎜⎜ ⎟⎟
cA2 cr ⎝ A1 A2 + A3 ⎠
onde:
A1 = c(tn − tm ) − r (4.2.19)
A2 = c(tn − tm ) + r (4.2.20)
A3 = c(t n − t m ) (4.2.21)
50
H [c(tn − τ ) − r ]
τ
tm tr tm +1 tn
∆t
expressões já apresentadas para o Caso 1, que pode ser considerado um caso particular
do Caso 2. As expressões analíticas estão definidas na tabela 4.2.2 abaixo.
∆t hIm ∆t hFm gm
2 A1 A4
2
2 A1 A2 ⎛ r ⎞
− − 2 ln⎜⎜ ⎟⎟
crA2 cr ⎝ A1 A2 + A3 ⎠
onde:
A4 = c(tn − tm + 1 ) + r (4.2.22)
51
3- Caso 3: t m +1 < t r .
H [c(tn − τ ) − r ]
tm tm +1 tr tn τ
∆t
por sua vez, são determinados a partir do desenvolvimento matemático das seguintes
expressões:
U r* φu I (τ ) dτ + U m*
tm +1 1
hIm = ∫ (4.2.23)
tm c
U r* φu F (τ ) dτ − U m* +1
tm +1 1
hFm = ∫ (4.2.24)
tm c
∆t hIm ∆t hFm gm
2 A4 2c∆t 2 A2 2c∆t ⎛ A A + A6 ⎞
− − 2 ln⎜⎜ 5 4 ⎟⎟
cA2 ( A1 A4 + A2 A5 ) cA4 ( A1 A4 + A2 A5 ) ⎝ 1 2
A A + A3 ⎠
onde:
A5 = c(t n − t m +1 ) − r (4.2.25)
A6 = c(tn − tm + 1 ) (4.2.26)
⎧⎪η Ij e η Fj , X ∈Γj
η =⎨
j
(4.2.27)
⎪⎩0 , X ∉Γj
1−ε 1+ε
onde η I = e ηF = . Sendo ε uma grandeza adimensional definida no
2 2
intervalo [− 1,1] .
53
ηm
η Fm 1 η Im
-1 0 1
ε
As integrais de contorno, por sua vez, são calculadas com o emprego da técnica
da quadratura de Gauss, resultando no sistema de equações algébricas apresentado na
expressão (4.2.9) e as incógnitas do problema podem ser determinadas através de um
algorítmo numérico existente na literatura (Gauss, Gauss-Seidel ou Jacobi).
θ ∆t = t n +θ − t n (4.3.1)
onde θ ≥ 1 .
⎧ n +1 1 n +θ θ − 1 n
⎪⎪u i = θ u i + θ u i
⎨ (4.3.2)
⎪ p n +1 = 1 p n +θ + θ − 1 p n
⎪⎩ i θ
i
θ
i
J J J N J N
4π c(ξi )uin +θ + ∑ H ij(n +θ )(n +θ ) u nj +θ − ∑ Gij(n +θ )(n +θ ) u nj +θ = ∑ ∑ Gij(n +θ )m p mj − ∑∑ H ij(n +θ )m u mj
j =1 j =1 j =1 m =1 j =1 m =1
(4.3.3)
onde
∂r (ξ i , X )
⎧ (n +θ )m
⎪ H ij =− ∫
Γ ∂n( X ) ⎢⎣ 0
[
η j ( X )PF ⎡ ∫ φum (τ ) B* ( X ,t n +θ ;ξ i ,τ )
t n +θ
⎪
⎪ 1 dφum (τ ) *
⎨ +
c d τ
] ]
u r ( X ,t n +θ ;ξ i ,τ ) dτ dΓ ( X )
⎪
⎪G (n +θ )m = η ( X ) tn +θ φ m (τ ) u * ( X ,t ;ξ ,τ ) dτ dΓ ( X )
⎪ ij ∫Γ j ∫0 p n +θ i
⎩
(4.3.4)
∂r (ξ i , X )
⎧ (n +θ )(n +θ )
H
⎪ ij = − ∫Γ ∂n( X ) j η ( X ) PF
⎢⎣ ∫0
[
⎡ tn +θ φ n +θ (τ ) B* ( X ,t ;ξ ,τ )
u n +θ i
⎪
⎪ 1 dφun +θ (τ ) *
⎨ +
c dτ
] ]
u r ( X ,t n +θ ;ξ i ,τ ) dτ dΓ ( X )
⎪
⎪G (n +θ )(n +θ ) = η ( X ) tn +θ φ n +θ (τ ) u * ( X ,t ;ξ ,τ ) dτ dΓ ( X )
⎪ ij ∫Γ j ∫0 p n +θ i
⎩
(4.3.5)
figura 4.3.1), as expressões analíticas oriundas do método θ -linear não coincidem com
as expressões desenvolvidas no item anterior.
φ pm +θ (τ )
φ pmF+θ φ pmI+θ
1
τ
tm t m +θ
θ∆ t
r r r
ξ =ξ X i +ξ X j
1 2
(4.4.1)
representada por ξ X k + ih .
X2
r
n
X r
ν
ξ
r
ξ
ξX r
2
j
r X1
i
ξX 1
4π u (ξ , t ) = ∫ u * (X , t ; ξ ,τ ) p ( X ,τ ) dτ dΓ ( X )
t+
Γ ∫ 0
∂r
− ∫ PF ⎡⎢ ∫ u *r (X , t ; ξ ,τ )u ( X ,τ ) dτ ⎤⎥ dΓ ( X )
t+
Γ ⎣ 0 ⎦ ∂n
(4.4.2)
59
[
∂u (ξ ,t ) Im u (ξ ,t )
=
] (4.4.3)
∂ξ X k h
t+
4π u (ξ ,t + ih ) = ∫ ∫ u * ( X ,t + ih;ξ ,τ ) p ( X ,τ ) dτ dΓ ( X )
Γ 0
∂r
− ∫ PF ⎡⎢ ∫ u *r ( X ,t + ih;ξ ,τ )u ( X ,τ ) dτ ⎤⎥ dΓ ( X )
t+
Γ ⎣ 0 ⎦ ∂n
(4.4.4)
∂u (ξ ,t ) Im[u (ξ ,t + ih )]
= (4.4.5)
∂t h
(c ∆t )
β= ≤ 0 ,6 (4.5.1)
l
βθ =
( cθ∆t ) ≤ 0, 6 (4.5.2)
l
X2
p =0 p = − H (t − 0 )
X1
b u =0
p =0
X2
b/2
A X1
b/2
a/ 2 a/ 2
0 1 2 3 4
-2
Potencial
-6
Analítica
-10 Formulação Padrão
θ-linear
-14
ct/a
0,5
0 1 2 3 4
-0,5
Derivada Espacial
-1,5 Analítica
TVC θ-linear
-2,5
ct/a
∂u
Figura 4.5.4 – Histórico da derivada espacial para h = 10 −35
∂x1
66
0,5
0 1 2 3 4
-0,5
Derivada Espacial
-1,5 Analítica
TVC θ-linear
-2,5
ct/a
∂u
Figura 4.5.5 – Histórico da derivada espacial para h = 10 −5
∂x1
0,5
0 1 2 3 4
-0,5
Derivada Espacial
-1,5 Analítica
TVC Formulação Padrão
TVC θ-linear
-2,5
ct/a
∂u
Figura 4.5.6 – Histórico da derivada espacial para h = 10 −1
∂x1
67
0,5
0 1 2 3 4
-0,5
Derivada Espacial
-1,5 Analítica
TVC θ-linear
-2,5
ct/a
∂u
Figura 4.5.7 – Histórico da derivada espacial para h = 10 1
∂x1
0,8
0,4
Derivada Temporal
0
0 1 2 3 4
Analítica
-0,4
TVC Formulação Padrão
TVC θ-linear
-0,8
ct/a
∂u
Figura 4.5.8 – Histórico da derivada temporal para h = 10 −35
∂t
69
0,8
0,4
Derivada Temporal
0
0 1 2 3 4
Analítica
-0,4
TVC Formulação Padrão
TVC θ-linear
-0,8
ct/a
∂u
Figura 4.5.9 – Histórico da derivada temporal para h = 10 −5
∂t
0,8
0,4
Derivada Temporal
0
0 1 2 3 4
Analítica
-0,4
TVC Formulação Padrão
TVC θ-linear
-0,8
ct/a
∂u
Figura 4.5.10 – Histórico da derivada temporal para h = 10 −1
∂t
70
0,8
0,4
Derivada Temporal
0
0 1 2 3 4
Analítica
-0,4 TVC Formulação Padrão
TVC θ-linear
-0,8
ct/a
∂u
Figura 4.5.11 – Histórico da derivada temporal para h = 10 1
∂t
X2
X1
p = H (t − 0 )
X2
. . . ..
. . . .
. .
. . .
A X1
. .
.. . .
... ..
R R
3
Potencial
Formulação Padrão
1 TVC
0
0 20 40 60
t
0
0 20 40 60
-0,2
Derivada Espacial
-0,4
-0,6
Formulação Padrão
TVC
-0,8
t
∂u
Figura 4.5.15 – Histórico da derivada espacial para h = 10 −35
∂x1
0
0 20 40 60
-0,2
Derivada Espacial
-0,4
-0,6
Formulação Padrão
TVC
-0,8
t
∂u
Figura 4.5.16 – Histórico da derivada espacial para h = 10 −5
∂x1
75
0
0 20 40 60
-0,2
Derivada Espacial
-0,4
-0,6
Formulação Padrão
TVC
-0,8
t
∂u
Figura 4.5.17 – Histórico da derivada espacial para h = 10 −1
∂x1
TVC
Derivada Temporal
0,4
0,2
0
0 20 40 60
t
∂u
Figura 4.5.18 – Histórico da derivada temporal para h = 10 −35
∂t
TVC
Derivada Temporal
0,4
0,2
0
0 20 40 60
t
∂u
Figura 4.5.19 – Histórico da derivada temporal para h = 10 −5
∂t
77
TVC
Derivada Temporal
0,4
0,2
0
0 20 40 60
t
∂u
Figura 4.5.20 – Histórico da derivada temporal para h = 10 −1
∂t
78
CAPÍTULO 5
Neste trabalho, a técnica das variáveis complexas (TVC) foi utilizada como um
procedimento alternativo para o cálculo numérico das derivadas espacial e temporal da
equação integral de contorno. As conclusões oriundas deste procedimento, no que
concerne às falhas e virtudes da implementação numérica, são apresentadas neste item
juntamente com um parecer sobre a eficiência da técnica utilizada.
Como a essência da TVC está centrada na substituição de uma variável real por
uma variável complexa, o programa computacional desenvolvido para o cálculo do
potencial pôde ser reutilizado durante a determinação das derivadas da equação integral
de contorno. Em outras palavras, a derivada numérica do problema de potencial foi
obtida a partir de um procedimento numérico similar ao utilizado para o cálculo do
potencial. Esta característica é importante, pois um desenvolvimento matemático,
frequentemente complicado (ver Carrer e Mansur [01]), pôde ser substituído durante o
cálculo das derivadas da equação integral.
79
A opção por uma variável h com a mesma ordem de grandeza que a precisão da
máquina resultou em valores numéricos com igual grau de acurácia que os resultados
provenientes de um intervalo da ordem de 10−5 .
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[01] CARRER, J. A. M. and MANSUR, W. J., “Time-domain BEM Analysis for the 2D
Scalar Wave Equation: Initial Conditions Contributions to Space and Time
Derivatives”, International Journal for Numerical Methods in Engineering, vol. 39, pp.
2169-2188, 1996.
[06] YU, G., MANSUR, W. J., CARRER, J. A. M., et al., A Linear θ Method Applied
to 2D Time-Domain BEM, Communications in Numerical Methods in Engineering, vol.
14, pp. 1171-1179, 1998.
[07] GAO, X. W., LIU, D. D. and CHEN, P. C., Computation of International Stresses
in Nonlinear BEM Using a Numerically-exact Complex-Variable Approach, Anais da
conferência Advances in Boundary Element Techniques II, M. Denda, M. H. Aliabadi,
A. Charafi (ed.), Hoggar, Geneva, pp. 201-208, 2001.
82
[08] SOARES JR., D., CARRER, J. A. M., TELLES, J. C. F., et al., Numerical
Computation of Internal Stress and Velocity in Time-Domain BEM Formulation for
Elastodynamics, Computational Mechanics, vol. 30, pp. 38-47, 2002.
[12] MORSE, P.M. and FESHBACH, H., Methods of Theoretical Physics, McGraw-
Hill, New York, Toronto and London, 1953.
[13] ERIGEN, A.C. and SUHUBI, E.S., Elastodynamics, vols. I e II, Academic Press,
New York, San Francisco and London, 1975.
[14] TELLES, J. C. F., On the Application of the Boundary Element Method to Inelastic
Problems, University of Southampton, England, 1981.
[15] CRUSE, T. A., Two Dimensional BIE Fracture Mechanics Analysis, Applied.
Mathematical Modeling, vol. 2, pp. 287-293, 1978.
[17] BREBBIA, C. A., The Boundary Element Method for Engineers, Pentech Press,
London, 1978.
[20] CARRER, J. A. M. and MANSUR, J. W., “Space Derivatives in the Time Domain
BEM Analysis for the Escalar Wave Equation”, Engineering Analysis with Boundary
Elements, vol. 13, pp. 67-74, 1994.
[21] MILES, J. W., “Modern Mathematics for the Engineer”, Beckenbach, E.F. ed., pp.
82-84, McGraw-Hill, London, 1961.
[22] BRACEWELL, Ronald N., The Fourier Transform & Its Aplications, McGraw-
Hill Science/Engineering/Math, 3 edition, London, 1999.
[23] GRAFF, K. F., Wave Motion in Elastic Solids, Library of Congress Cataloging – in
– Publication Data, American Edition, Ohio State University Press, 1991.
[24] DOETSCH, G., Introduction to the Theory and Application of the Laplace
Transformation, Springer-Verlag, Berlin, 1974.
84
APÊNDICE A
+∞
u *2 D = ∫ u *3 D ( x.t ;ξ ,τ ) dξ 3 ( x ) (A.1)
−∞
δ [r − c(t − τ )]dξ 3
+∞ c
u *2 D = ∫ (A.2)
−∞ r
2
r 2 = R 2 + x3 (A.3)
[1, 2] .
85
X2 Γ
Ω
R
ξ
x3
r
x X1
X3
⎡
( ) ⎤
1
+∞
− c(t − τ )⎥ dξ 3
c
u *
=∫ δ ⎢ R 2 + x3 2 2 (A.4)
(R )
2D 1
−∞
2
+ x3
2 2 ⎣ ⎦
Para que a integral da equação (A.4) possa ser determinada, uma propriedade da
função Delta de Dirac é introduzida na expressão (A.5). Esta propriedade pode ser
utilizada sempre que a derivada f ' ( x ) não se anula nas raízes da função f ( x ) .
n
δ [x − x i ]
δ [ f ( x )]= ∑ (A.5)
i =1 f ' ( xi )
[ ]
1
± c 2 (t − τ ) − R 2 2 . Logo, tem-se:
2
[ ]
1
= c(t − τ ) c 2 (t − τ ) − R 2
1 1 −
=
2 2 (A.6)
f ' ( x1 ) f ' ( x 2 )
86
⎡
( ) ⎤
[ ] ⎧⎪ ⎡
( )
2 2⎤
1 1 1
− c(t − τ )⎥ = c(t − τ ) c 2 (t − τ ) − R 2 ( )
−
δ ⎢ R 2 + x3 2 2 2 2 δ
⎨ ⎢ 3x − c 2
t − τ 2
− R ⎥
⎣ ⎦ ⎪⎩ ⎣ ⎦
⎤ ⎪⎫
⎡
( )
1
+ δ ⎢ x3 + c 2 (t − τ ) − R 2 2 ⎥ ⎬
2
⎣ ⎦ ⎪⎭
(A.7)
H [c(t − τ ) − R ]
2c
u *2 D = (A.8)
(
c t −τ 2 − R2
2
)
APÊNDICE B
Neste apêndice, a relação (B.1), usada previamente na seção 3.7, será obtida.
∂r (ξ , X )
∫λ f [r (λ )] r (λ ) dλ = ∫Γ f [r (ξ , X )] ∂n( X ) dΓ ( X )
λ 2
(B.1)
1
r r r
A figura B.1 apresenta os vetores unitários n , v e t que, juntamente com o
parâmetro r (λ ) , definem a posição do ponto campo X em relação ao ponto fonte ξ .
X2
r r
n
t r
r v
Γ j r (λ ) X dΓ
ξ λ
r
Ω i X1
∂λ
∫λ f [r (λ )]r (λ ) dλ = ∫Γ f (r ) r ∂Γ dΓ
λ2
(B.2)
1
88
∂r rr
∫Γ f (r ) ∂n dΓ = ∫Γ f (r )(v .n ) dΓ (B.3)
r
rr r r r r
onde (v .n ) é o produto interno dos vetores unitários v e n , e v = r é um vetor
r
r
De acordo com a figura B.1, o vetor unitário r é dado por:
r r
r = r (cos λ i + senλ j )
r
(B4)
Com base nas expressões (B.2) e (B.3), a equação (B.1) é válida quando a
seguinte igualdade for comprovada:
r ⎡⎛ dr ⎞ r ⎛ dr ⎞ r⎤
dr = ⎢⎜ cos λ − r senλ ⎟ i + ⎜ senλ + r cos λ ⎟ j ⎥ dλ (B.6)
⎣⎝ dλ ⎠ ⎝ dλ ⎠ ⎦
r r ⎛⎜ ⎛ dr ⎞ ⎞2
2
r
Admitindo que o vetor unitário t , tangente ao contorno Γ no ponto campo X ,
é dado pela expressão
r r r
t = ai + bj (B.8)
r
o vetor unitário n , normal ao contorno Γ no ponto campo X , pode ser definido como:
89
r r
r b i − aj
n= (B.9)
( )
1
a2 + b2 2
r
Para o problema apresentado na figura B.1, o vetor t é dado por:
r
r ∂r ⎛ ∂r ⎞ r ⎛ ∂r ⎞r
t= = ⎜ cos λ − r senλ ⎟ i + ⎜ senλ + r cos λ ⎟ j (B.10)
∂λ ⎝ ∂λ ⎠ ⎝ ∂λ ⎠
r
Com base nas equações (B.9) e (B.10), o vetor unitário n pode, enfim, ser
definido como:
⎛ ∂r ⎞ r ⎛ ∂r ⎞r
⎜ senλ + r cos λ ⎟ i − ⎜ cos λ − r senλ ⎟ j
∂λ ⎠ ⎝ ∂λ
n= ⎝ ⎠
r
1
(B.11)
⎡⎛ ∂r ⎞ 2 ⎤2
⎢⎜ ⎟ + r ⎥
2
⎣⎢⎝ ∂λ ⎠ ⎦⎥
rr r
v .n = 1
(B.12)
⎡⎛ ∂r ⎞
2
⎤ 2
⎢⎜ ⎟ + r ⎥
2
⎢⎣⎝ ∂λ ⎠ ⎥⎦
APÊNDICE C
∆t (∂hIm / ∂r ) ∆t (∂hFm / ∂r ) ∂g m / ∂r
2
2 A3 2 A3 2 A3
− 3
−
cA1 A2 cr 2 A1 A2 rA1 A2
∆t (∂hIm / ∂t ) ∆t (∂hFm / ∂t ) ∂g Fm / ∂t
2
2 A3 2 A3 2c
3
−
rA1 A2 rA1 A2 A1 A2
∆t (∂hIm / ∂r ) ∆t (∂hFm / ∂r ) ∂g m / ∂r
−
(
2 A3 A6 A2 + cr 2 ∆t
2
) 2 A3
2
−
2 A3
3
cr 2 A1 A2 cr 2 A1 A2 rA1 A2
∆t (∂hIm / ∂t ) ∆t (∂hFm / ∂t ) ∂g m / ∂t
(
2 A3 + A6 r
2
) −
2 A3 2c
3
rA1 A2 rA1 A2 A1 A2
92
3- Caso 3: t m +1 < t r .
∆t (∂H Im / ∂r ) ∆t (∂hFm / ∂r ) ∂g m / ∂r
2 ⎛ A4 A6 ⎞ 2 ⎛⎜ A2 2 ⎞ 2 ⎛ A6 A ⎞
2 2 2
A7 A7 A3
⎜ − + ⎟ − + ⎟ ⎜⎜ − 3 ⎟⎟
c ⎜⎝ A1 A2 3
r A1 A2 r A5 A4 ⎟⎠ c ⎜⎝ A5 A4
2 2 3
r A5 A4 r A1 A2 ⎟⎠
2 2
r ⎝ A5 A4 A1 A2 ⎠
A7 = A3 A6 + r 2 . (C.1)
∆t (∂hIm / ∂t ) ∆t (∂hFm / ∂t ) ∂g m / ∂t
(
2 A6 r + A3
2
)− 2 A6 (
2 A3 r + A6
2
)− 2 A3 ⎛ 1
− 2c⎜⎜ −
1 ⎞
⎟⎟
3 3
rA1 A2 rA5 A4 rA5 A4 rA1 A2 ⎝ A5 A4 A1 A2 ⎠