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Índice

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 1
2 OBJECTIVOS.......................................................................................................................................... 2
2.1 OBJECTIVO GERAL ..................................................................................................................... 2
2.2 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................................ 2
2.3 METODOLOGIA ............................................................................................................................ 3
2.4 JUSTIFICAVA ................................................................................................................................ 4
3 OS RISCOS QUE RODEIAM O COMPLEXO RESIDENCIAL DA UNIVERSIDADE LÚRIO. ....... 5
4 PROBLEMAS DETECTADOS NO EDIFCIO ....................................................................................... 5
4.1 PROPOSTA DE SOLUCOES DOS PROBLEMAS ENCONTRADOS NO COMPLEXO
RESIDENCIAL ........................................................................................................................................... 6
5 PLANTAS DE PISO DO COMPLEXO RESIDENCIAL ..................................................................... 12
6 CONCLUSÃO ....................................................................................................................................... 14
7 BIBLIOGRAFIA: .................................................................................................................................. 15
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho da cadeira de Higiene e Segurança no Trabalho, tem como tema; riscos que
rodeiam o com Complexo Residencial da Universidade Lúrio.

O presente trabalho busca compreender e contribuir com as questões teóricas, metodológicas e


práticas que envolvem o estudo, analise, as medidas de prevenção e gestão dos riscos, para o
cotidiano e para a futura qualidade de vida da sociedade residente e utente do Complexo
Residencial da Universidade Lúrio.

Para facilitar a compreensão, o trabalho está dividido em 3 partes fundamentas; a parte dos
conceitos básicos, levantamento do que existe e do que falta, proposta das medidas de correcção e
prevenção dos riscos que rodeiam o Complexo Residencial da Universidade Lúrio.

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2 OBJECTIVOS

2.1 OBJECTIVO GERAL


Identificar os riscos que rodeiam o Complexo Residencial da Universidade Lúrio;

Propor o plano e medidas de prevenção dos riscos que rodeiam o complexo supracitado.

2.2 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS


Colheita de dados e informações sobre a situação actual do residencial a nível de Segurança e
Higiene;

Propor possíveis soluções aos problemas encontrados;

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2.3 METODOLOGIA
Para triturar a informação obtida na elaboração do presente trabalho de investigação, foi usada a
norma APA 6ᵃ edição.

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2.4 JUSTIFICAVA
A segurança das instalações que constituem o Complexo Residencial da Universidade Lúrio esta
sujeito ao meio ambiente perigoso, devido a degradação de algumas partes que constituem o
complexo (sistema de saneamento do meio, sistema de iluminação do complexo, sinalização e
gestão dos resíduos sólidos produzidos dentro do complexo).

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3 OS RISCOS QUE RODEIAM O COMPLEXO RESIDENCIAL DA UNIVERSIDADE
LÚRIO.
Os conceitos de risco têm sido utilizados em diversas ciências e ramos do conhecimento e
adaptados segundo os casos em questão. Nessas situações, frequentemente, o termo risco é
substituído ou associa-se a potencial, susceptibilidade, vulnerabilidade, sensibilidade ou danos
potenciais. Neste trabalho, consideramos o risco como a probabilidade de que um evento esperado
ou não esperado se pode tornar em realidade. A ideia de que algo pode vir a ocorrer, já então
configura um risco.

Há vários factores de risco que afectam os estudantes residentes e os utentes do complexo


residencial, mas neste trabalho mereceram atenção os riscos químicos e biológicos; sem querer
dizer que são os únicos. Pois, há vários factores como os físicos, psicológicos, ergonómicos, entre
outos.

O Complexo Residencial é uma parte integrante do campus da Universidade Lúrio, aloja


estudantes interessados proveniente de todo território nacional. A degradação do complexo e
outros problemas vividos, revelam a má qualidade das obras e o mau uso das instalações
protagonizados pelos seus inquilinos.

4 PROBLEMAS DETECTADOS NO EDIFCIO


Durante o estudo do caso, os aspectos levados em conta no diagnóstico das condições de segurança
(ou de risco) no complexo residencial, foram avaliadas pelas questões seguintes:

1. A RESIDÊNCIA;
 Tem acesso fácil?
 É bem iluminado?
 O piso é aderente e sem irregularidades?
 As escadas do edifício têm corrimão ou protecção lateral em condições?
2. RISCOS QUÍMICOS
 Existe algum cheiro persistente?
 O ar circulante tem poeiras ou fumos?
 Existem resíduos de produtos ou de águas negras e estagnadas no chão ou no soalho?
3. RISCOS BIOLÓGICOS
 Há contacto directo com animais (cães, gatos, entre outros)?
 Há contactos de resíduos sólidos?
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 Existem meios de desinfecção no complexo?
4. PESSOAL DE SOCORRO
 Existe alguém com formação em primeiros socorros?
 Existem caixas de primeiros socorros e macas?

4.1 PROPOSTA DE SOLUCOES DOS PROBLEMAS ENCONTRADOS NO


COMPLEXO RESIDENCIAL

4.1.1. RESIDÊNCIA

 Acessos
Os acessos do complexo residencial da Unilúrio não tem nenhum tipo de sinalização, actualmente
o edifício dispõe apenas de uma entrada e nenhuma saída de emergência o que põe em risco a
integridade física dos moradores em caso de emergências (incêndios).
Solução:
 Sinalizar os acessos (entrada e saída de emergência);
 Implantar uma saída de Emergência no Edifício no local indicado pela planta do (rés-do-
chão).

 Iluminação
O edifício enfrenta graves problemas na iluminação tanto nos corredores como nos quartos,
dificultando assim as actividades nocturnas dos moradores (leitura) e a movimentação dos
mesmos.

Imagem do corredor do piso 1 com a iluminação em funcionamento.

Solução:
 Substituir as lâmpadas que não estão em funcionamento (fundidas);
 Substituir os interruptores que apresentam falha no funcionamento;
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 Sistema de Combate de Incêndios.
O Edifício não dispõe de nenhum sistema de combate a incêndio (extintor, alarme e hidrantes ou
caixa de incêndios), deixando assim os moradores expostos a riscos sérios em casos de incêndios.
Solução:
 Implantar extintores nos locais indicados nas plantas (rés-do-chão, piso1, piso2, piso3);
 Implantar um Hidrante no local indicado na planta (piso 1).

 Protecção lateral (corrimão).


O prédio dispõe de corrimões em todas escadas mas, estes não oferecem segurança aos utentes
estando em grande estado de degradação, e o material dos mesmos deixa desejar em termos de
qualidade.

Imagem do corrimão no rés-do-chão.

Solução:
 Substituir os corrimões existentes por outros de melhor qualidade;

 Sistema Eléctrico.
O edifício apresenta tomadas desprotegidas, que colocam em risco de choque eléctrico os
moradores do edifício.

Imagem de tomada no corredor do piso 2.

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Imagem de tomada no quarto 17 piso 3.

Solução:
 Manutenção ou substituição, das tomadas com problemas;

4.1.2. RISCOS QUIMICOS

 Cheiro persistente (mau cheiro);


As fossas do edifício não apresentam boa cobertura, algumas encontram-se entupidas e os
respiradores estão danificados, propiciando assim a disseminação de um cheiro nauseabundo no
edifício.

Imagem da fossa do edifício.

Solução:
 Construção de uma fossa de derivação;
 Proceder ao desentupimento da fossa;
 Substituir os respiradores existentes;
 Melhorar a cobertura das mesmas;

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 Resíduos sólidos e águas negras;
O edifício apresenta Acúmulo de resíduos sólidos no chão, e águas negras nos corredores
provenientes dos quartos de banho e das copas;

Imagem tirada no piso 3.

Imagem tirada no piso 2.

Solução:
 Implantação de mais caixas para depósito resíduos sólidos (lixo);
 Manutenção da canalização das copas e dos quartos de banhos;
 Retirada cíclica ou periódica dos resíduos sólidos;

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4.1.3. RISCOS BIOLOGICOS

 Contacto directo com animais


Existe contacto entre os moradores e animais (cães), animais que não estão vacinados e não
apresentam nenhum cuidado de higiene colocando em risco de contrair doenças.
Solução:
 Construir canis;
 Vacinar os animais (cães);
 Prestar cuidados básicos de higiene aos animais (cães).

 Contacto com Resíduos Sólidos;


Existe contacto entre os moradores e lixo (resíduos sólidos), colocando em risco de contaminação
biológica os mesmos.
Solução:
 Retirada periódica do lixo no edifício;
 Incinerar ou soterrar o lixo;

4.1.4. PESSOAL DE SOCORRO

 Pessoal formado em Primeiros socorros


Não existe nenhum pessoal formado ou capacitado na área de primeiros socorros, colocando em
risco os moradores em situação de qualquer emergência.
Solução:
 Contratar pessoal formado na área de primeiros socorros ou capacitar um grupo de
estudantes para desempenhar esta função;

 Caixas de Primeiros socorros


Não existe nenhuma caixa de primeiros socorros, colocando em risco os moradores em casos de
potencial emergência (acidentes, cortes, ferimentos);
Solução:
 Implantar algumas caixas de primeiros socorros nos locais sindicados nas plantas (rés-do-
chão, piso 1, piso 2,piso3);
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5 PLANTAS DE PISO E LOCALIZAÇÃO DE ALGUNS ACESSÓRIOS DE HIGIENE E
SEGURANÇA.

Extintor 1
Extintor 2 kit de primeiros saída de Emergência
Planta rés-do-chão Socorros

Extintor 4 Extintor 3

Kit de primeiros
Socorros

Planta piso 1

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Extintor 5

Extintor 6 kit de primeiros socorros


Planta piso 2

Extintor 7
Planta de piso 3

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6 CONCLUSÃO

Os problemas detectados durante o estudo, não são os únicos que existem, há mais, que com um
trabalho contínuo serão identificados e dignos de menção.

A análise de riscos para além de ser uma obrigação legal dos gestores e utentes do complexo
residencial, é um dos poderosos processos de promover uma atitude positiva relativamente a
higiene e segurança do complexo.

Recomenda-se ainda que a missão dos gestores deve ser contínua, facto que não dará espaço de
surgimento de eventuais problemas.

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7 BIBLIOGRAFIA:
BRÜSEKE, F. J. Risco social, risco ambiental, risco individual. Ambiente & Sociedade.
Campinas, v. 1, n. 1, p. 117-134, 1997.
LIMA E SILVA, A. Aterros sanitários: impactos gerados na paisagem local: aterro sanitário
metropolitano de Santa Tecla, Município de Gravataí – RS. 2002. Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação em Geografia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002.
LIMA E SILVA, P. P.; GUERRA, A. J. T.; DUTRA, L. E. D. Subsídios para avaliação económica
de impactos ambientais. In: CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. (Org.) Avaliação e perícia
ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand Russel, 1999. p. 217 - 261.

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