Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apostila Inventário PDF
Apostila Inventário PDF
Belém-Pará
2010
Copyright © SEMA – 2010
ELABORAÇÃO:
66p.
Tabela 1. Banco de dados utilizado para a validação da equação selecionada (log Vol = -
3,0447 + 2,03475 * log DAP).
Tabela 2. Banco de dados utilizado para a comparação das equações de simples entrada
(log Vol = -3,0447 + 2,03475 * log DAP) e dupla entrada (log Vol = - 3,76568 + 0,96212 *
log (DAP²) + 0,75397 * log(H)) através do teste qui-quadrado.
7
1 ANÁLISE DE INVENTÁRIO FLORESTAL - 100% (IF - 100%)
8
1º Passo: Criar uma cópia do IF100%
9
- Quanto a exploração de árvores com qualidade de fuste 3 (QF3):
Outro ponto a ser observado é a correta utilização das fórmulas matemáticas para
o cálculo das variáveis dendrométricas (volume, área basal, DAP), conforme figura
abaixo.
10
3º Passo: Criar uma “tabela dinâmica”
1. “Dados” → “Relatório de
tabelas e gráficos dinâmicos”.
2. Clicar em
Avançar na janela
do Assistente de
Tabela Dinâmica.
11
3. Verificar se o intervalo
abrange todos os dados e
clicar em “avançar”
4. No campo “Linha”
deverá ser colocada as
informações referentes à
espécie. Assim, os nomes
de todas as espécies
aparecerão na coluna.
12
5. No campo referente à Coluna deverão ser colocadas as
informações relativas à destinação das espécies (Classificação ou
categoria dada aos indivíduos das diferentes espécies. Ex.:
Exploráveis, remanescentes, árvores em APP)
13
7. Clicar na coluna espécie: Ctrl + Shift
→ ↓ Ctrl C, colar especial “valores” na
mesma planilha;
14
8. Criar ao lado da tabela uma
coluna para o cálculo dos 10%
preconizados na IN 05/2006 –
MMA. O cálculo do número de
árvores remanescentes a
serem deixadas deverá ser
feito sobre o total geral dos
indivíduos (Remanescentes +
Exploráveis) com DAP ≥ 50 cm.
15
10. O Volume a ser liberado deverá ser calculado da seguinte maneira:
16
12. Clicar no quadro “Lista
2
de campos da tabela
dinâmica”, os itens que se
referem às variáveis para
efetuar o cálculo:
17
14. No campo referente aos Dados
deverão ser colocadas as
informações relativas ao Volume
– Clicar com o botão esquerdo,
pressionar, arrastar e soltar no
campo referente aos dados.
18
16. Para o cálculo do volume por hectare, deverá ser criada na célula ao
lado do nome da última variável (neste caso, corresponde à variável
“Exploração”) uma célula com o título de Vol/ha. Logo abaixo, na mesma
célula, criar uma fórmula, dividindo o valor da exploração pela área de
efetivo manejo, determinado pela Gerência de Geotecnologia (SEMA).
Posteriormente, arrastar (clicar no cursor + e arrastar até a última célula
correspondente ao volume por espécie).
Exemplo: F5/ 57,87, sendo que F5 é igual ao volume total a ser explorado
na área de efetivo manejo de 57,87 ha, como se observa na figura abaixo:
19
2 ANÁLISE DE EQUAÇÃO DE VOLUME
20
CONAMA nº 406 (Brasil, 2009) dispõe o seguinte:
2.1 VOLUME
1
Dimensão vertical de um corpo, da base para cima. Esta pode ser dividida de três formas: 1. Altura total:
varia de acordo com a espécie (variável biológica, isto é, depende da biologia da espécie); 2. Altura do
Fuste: Altura que vai da base da copa ao nível do solo: e 3. Altura Comercial: Altura que vai do nível do solo
até a primeira bifurcação considerada.
21
ALTURA
DAP
VOLUME
2
Nas árvores com sapopemas, cipós, casas de cupins etc. a medição deverá ser feita preferencialmente a
30cm acima desse ponto.
3
Medida do espaço ocupado por um sólido.
22
di
d3 d1 = d2 = di = dn
d2
2 2
Área da base: π d = 0,7854 x d Vc = π d2 x H
4 4
2
_C
ou 4.π
ff
H DAP
23
ff = Volárvore Volárvore = Volumecilindro x ff
1 Volcilindro
2 2
Várvore: π d x H x ff .: 0,7854 x d x H x 0,7
4
onde:
Volárvore : volume da árvore
Volcilindro: volume do cilindro
ff: fator de forma*
π: constante pi (3,14159)
d ou DAP: diâmetro a altura do peito
H: altura
Nas florestas tropicais o fator de forma torna-se impreciso devido às árvores não
apresentarem a mesma conicidade. Este deverá ser utilizado, somente, nas situações em
que não se tenha nenhuma informação sobre a forma da árvore. O fator de forma, no
entanto, não garante a precisão do volume. Deste modo, há a necessidade de um modelo
matemático que explique a relação entre volume e as variáveis dendrométricas DAP e H.
Vg g2
g1
24
Vg= (g1+g2)/2 * L
onde:
Costaneiras (21,5%)
L3
L2
L1
Vf = L1 * L2 * L3
25
Como obter o volume Francon
mensurando diretamente a tora?
Vf = Vg*0,785
O volume Francon poderá ser
onde:
obtido através do uso do
volume geométrico, pela
Vf: Volume francon
seguinte fórmula:
Vg: volume geométrico do
fuste
2
onde:
Vf = Cs/c . L;
4 Vf: volume francon
Cs/c: circunferência sem casca (m)
Vf = (1/4 . Cs/c)2 . L; Cc/c: circunferência com casca (m)
L: comprimento (m)
2
Vf = (Cc/c – 10cm) / 100 . L;
4
26
2.2.1 Método Geométrico
A)
c1 (cm)
c2
g2
g1
d2
d1 L= 4,5,6,......9....
B)
gm
L/2
L
onde:
Vg: gm x L
Vg: volume geométrico
gm: área transversal medida no meio da tora
L: comprimento
27
2.2.2 Método Matemático
A determinação do volume real por HUBER é mais precisa que Smalian, pois é
relativo à média das áreas das secções.
2m 2m Ln Vreal: gm x L
onde:
Este autor realizou a junção das fórmulas de Huber e Smalian (que será visto a
seguir). Desta forma Newton é mais preciso que Huber.
28
Vreal: g1 + 4gm + g2 . L
6
onde:
g1 V1 g2 V2 g3 V3 g4 V4 g5 V5 g6
gn
gn-1
CAP
X
C1 C2 C3 C4 C5 C6 Cn-2 Cn-l ln
l<2m
h
Para a obtenção dos dados a medição da circunferência deverá ser feita a cada 2m
ao longo do fuste da árvore, observando-se que o último segmento poderá ser menor
que 2m. A circunferência 1 (C1) deverá ser medida no extremo 1. O Cálculo das áreas
(gn) das secções é realizado em função das circunferências (Cn).
29
Vreal: V1 + V2 + V3 + V4 + V5 onde:
n
Vreal: Σi=1 Vi Vreal: volume real
V1: volume da secção 1
V1: g1 + g2 . 2 :
Vn-2: volume da antepenúltima secção
2
Vn-1: volume da penúltima secção
Vn: volume da última secção
V2: g2 + g3 . 2
2 g1: área transversal 1
:
V3: g3 + g4 . 2 gn-2: área transversal da antepenúltima secção
gn-1: área transversal da penúltima secção
2
gn: área transversal da última secção
L1 a n: comprimento das diferentes secções
V4: g4 + g5 . 2 gn-1
Ln: comprimento da última secção
2
FICHA DE CAMPO
CAP
N ESPÉCIE N° árv (cm) H (m) C1 C2 C3 C4 ... Cn
1 Maçaranduba
2
3
30
Precisão do cálculo do volume real
3 REGRESSÃO
Modelo Matemático
Y= β0 + β1X + ε
Onde:
A variável Y (parâmetro) de modelo não tem erro, visto que o erro da estimativa
da variável em análise é computado a parte, recebendo a denominação de erro de
estimativa.
31
* O que vai determinar se a variável é dependente ou independente? Esta avaliação
dependerá da maior ou menor facilidade de obtenção da variável em campo.
Ex: DAP – fácil medição tem maior facilidade de ser mensurado diretamente no campo.
- na equação, o erro não aparece, pois está distribuído na variável, que é uma
estimativa e não o verdadeiro valor. Para isto, é necessário determiná-lo para
verificar a precisão da equação.
y = b0 + b1x Onde:
y
Y= variável dependente (de x);
tgα = b1 bo= coeficiente de intercessão;
y = b1x, pois b0= 0 b1= coeficiente de inclinação ou
b0 coeficiente de regressão
Linha de regressão
(tangente do ângulo α);
x x= variável independente.
- b0
4
Modelo Linear é aquele que é aditivo e o expoente é igual a 1.
32
Quando todos os expoentes das variáveis independentes são iguais a 1, a
regressão é considerada LINEAR. Quando há duas ou mais variáveis independentes (X1,
X2 e X3) envolvidas no modelo, a regressão é considerada MÚLTIPLA.
Y= β0 . 10β1X
A equação é considerada não linear
quando o expoente é diferente de 1. logY= logβ0 + β1Xlog10
Quando a equação se apresentar de
logY= logβ0 + β1X
forma não linear, se torna necessário
a linearização da mesma, conforme
y= 10(b0 + b1x)
demonstrado ao lado.
Representação (notação) r
33
y O aumento de uma y O aumento de uma
r = +1 variável implica no r = -1 variável implica na
aumento da outra diminuição da outra
variável variável
x x
Correlação positiva Correlação negativa
x x x
Não há correlação Não há correlação Não há correlação
34
4 ELABORAÇÃO DE EQUAÇÕES DE VOLUME
1° POA 2° POA
UPA 01 UPA 02
Durante as atividades exploratórias deverá ser criada uma planilha que contenha o
número da árvore, espécie, circunferência a altura do peito (cm) e altura. Deverão ser
criadas, ainda, colunas para a coleta de dados referentes às circunferências (C1,
35
C2,...Cn) coletadas a cada marcação de 2m conforme exposto acima, as quais deverão
ser mensuradas durante o período de exploração florestal. Entretanto, é importante
lembrar que a variável relativa ao CAP (cm) deverá ser mensurada com a árvore em pé.
Cabe ressaltar que as atividades referentes à coleta de dados para a elaboração
da equação de volume da área só poderá ser iniciada após a aprovação da exploração
florestal mediante a liberação da Licença de Atividade Rural (LAR) e Autorização de
Exploração Florestal (AUTEF).
A ficha de campo deverá seguir o modelo abaixo. Esta deverá conter campos para
a anotação das circunferências que serão mensuradas das árvores derrubadas.
FICHA DE CAMPO
N ESPECIE N° árv. CAP (cm) H (m) C1 C2 ... Cn
1 MAÇARANDUBA 85 282 10
2 ANGELIM 235 326 17
3 ANGELIM 401 345 18
OBS: O número de árvores coletadas deverá ser representativo de modo que a estimativa
a ser realizada represente fielmente a população. Neste ponto, devem ocorre medições
36
ao longo de todas as classes diamétricas e de todas as espécies comerciais à explorar.
Portanto, recomenda-se um planejamento prévio à coleta de dados considerando o IF
100% e a acessibilidade as áreas (mapas logísticos).
onde:
Fórmula no Excel: NS= INT (H/2) NS= número de seções;
H= altura
onde:
LN= comprimento da última seção
LN= H – (2 x NS) H= altura
NS= número de seções
37
lugar das células inerentes a circunferência (Cx): C1, C2, C3,....Cn, substituir por área
transversal (gx): g1, g2, g3,....gn.
Em seguida copiar somente os valores das variáveis (n, espécie, CAP, H) e colar
especial (valores) logo abaixo da tabela anterior.
onde:
g= área transversal
Fórmula no Excel: g= ((Cx/100)^2/(4*PI()))
Cx= é cada circunferência
medida no campo
A unidade da área transversal (g) calculada deverá ser expressa em m2, para
quando multiplicar pela altura (H), gerar a unidade em m3.
Como calcular
o valor de g1?
38
Após o cálculo de g1 clicar e arrastar o cursor (+) para todas as demais células
correspondentes às áreas.
d) Criar na tabela abaixo, uma coluna para calcular o volume real. Na coluna criada
calcular o volume real, segundo a metodologia de Smalian.
Esta fórmula é
aplicada para
todas as
árvores com o
Vreal= g1 + gn-1 + 2*(g2 + g3 +…+ gn-2) + (gn-1 + gn)/2 * LN mesmo número
de seções (NS)
39
Montar outra tabela abaixo, com as seguintes variáveis apresentadas na figura
acima: n, espécie, DAP, H, Vreal (colar especial os valores referentes a estas
variáveis).
A coluna do CAP deverá dar lugar ao campo referente ao DAP, o que deverá ser
calculado pela fórmula = CAP/PI().
40
Ao calcular todos os DAP’s, selecionar a tabela com os dados de DAP, H e Vreal e
classificar por ordem crescente de DAP.
Em seguida os valores da
matriz de DAP, H e Volume
deverão ser copiados e
transferidos para o
programa estatístico a ser
utilizado (Sugere-se o uso
do Minitab 14). Deverão ser
seguidos os seguintes
passos: Stat ► Basic
Statistics ► Display
Descriptive Statistcs.
41
Selecionar a forma de
representação desejada
dos dados no gráfico:
Graphs
1- Selecionar as
variáveis uma
por uma
42
A área circulada de amarelo indica os
outlines da variável DAP. Verifica-se
que são indivíduos (3) que apresentam
diâmetro acima de 150cm, que para o
caso em questão, são raros de ocorrer.
Estes indivíduos não devem ser
computados no ajuste da equação, pois
superestimaram os dados.
43
4.4 Análise descritiva
Variable Maximum
DAP(cm) 153,11
H(m) 28,400
Vreal 27,788
Exemplificando
44
DAP(cm) H(m) Vreal
44,24507418 21,43 6,536766543
49,33803236 21,15 3,312187447
50,29296202 15,38 2,945491513
50,29296202 14,05 2,399102408
45
Retirar 1 a 2 indivíduos de cada classe diamétrica para montar o banco de volume
real bem distribuído para validação da equação de volume ajustada para a área.
Os dados selecionados para a validação da equação não poderão ser utilizados
para o cálculo da matriz de variáveis, a serem utilizados no ajuste das equações.
onde:
gl (grau de p
F variável SQ QM F
liberdade) (probabilidade)
Regressão p SQR QMReg
SSR
p QMerro
Erro n–1–p SQE
SSE
(n – 1 – p)
Total n–1 SST
p = número de variáveis independentes envolvidas no modelo; GL: graus de liberdade; SS R: Soma de
quadrados da regressão; SSE: Soma de quadrados dos erros; SST: Soma Total de Quadrados.
46
Onde:
: média de todas as observações;
: valor da observação individual “ ”;
: valor previsto da observação “ ”.
y = b0 + b 1 x onde:
5
Ftabelado – é visto na tabela F entrando com os valores de grau de liberdade, da regressão e do erro,
além do nível de significância α.
47
onde:
Onde:
% Regressão
simples
+
Resíduos
Di%
x
-
Variável independente
48
Di% = (Ŷi – Yi) . 100
Yi
Ŷ estimado
Regressão
múltipla
Ŷ observado
Este valor é importante para a comparação com outros valores (outros modelos).
Um valor de até 5% é bem aceitável para o povoamento como um todo. Representa, em
média, o quanto a equação está superestimando ou subestimando a população total.
Quanto menor o valor do DMP, menor a super ou subestimativa, sendo melhor a
equação.
* Outro ponto a ser observado é a questão das unidades de saída das equações de
volume.
Exemplificando:
Syx= (unidade da variável dependente)
V= b0+b1x → Syx=1,875 m3
logV= b0+b1logx → Syx=0,932 logm3
49
IF=2,2036 * MgVol * Syx
IF=1,973
Seleção no Excel:
50
Colar dados no programa estatístico:
51
1. Primeira equação testada V= b0+b1DAP
2
S ou Syx= 1,47097 R-Sq = 81,3% R-Sq(adj) = 81,2% (R corrigido)
Source DF SS MS F P
Regression 1 2328,9 2328,9 1076,34 0,000
Residual Error 248 536,6 2,2
Total 249 2865,6
Unusual Observations
53
No exemplo em questão as letras em azul indicam as células selecionadas para a
média do Volume.
Media aritmética = MÉDIA (D3:D252)
Média geométrica = MÉDIA.GEOMÉTRICA (D3:D252)
b) Calcular CV%
_
CV%= Syx / y * 100
Onde: S ou Syx= 1,47097 (gerada no programa estatístico) e y= média aritmética,
calculada no excel.
CV%= 1,47097/6,831576*100 = 21,53193
Então:
MÉDIA Volume
MédiaAritm 6,831576
MédiaGeométr 6,176082
CV% 21,53193
54
d) Calcular o desvio médio percentual entre o volume real e o volume estimado pela
equação de volume ajustada para a área.
55
Efetivada a análise de regressão, o programa estatístico apresentará um relatório
com os seguintes dados:
Analysis of Variance
Source DF SS MS F P
Regression 2 7,3483 3,6741 558,38 0,000
Residual Error 247 1,6253 0,0066
Total 249 8,9735
Source DF Seq SS
Log(DAP) 1 7,3374
DAP(cm) 1 0,0109
Unusual Observations
56
1 1,70 0,52011 0,44428 0,02231 0,07583 0,97 X
2 1,71 0,46916 0,44912 0,02176 0,02004 0,26 X
3 1,72 0,31944 0,47059 0,01939 -0,15115 -1,92 X
4 1,73 0,42129 0,49854 0,01654 -0,07725 -0,97 X
11 1,77 0,40727 0,57181 0,01044 -0,16454 -2,05R
28 1,79 0,44353 0,60772 0,00831 -0,16419 -2,03R
51 1,81 0,39881 0,64856 0,00673 -0,24975 -3,09R
127 1,88 0,93948 0,76875 0,00653 0,17073 2,11R
157 1,90 0,99026 0,81517 0,00701 0,17509 2,17R
167 1,91 0,64673 0,84294 0,00722 -0,19620 -2,43R
170 1,91 1,01251 0,84465 0,00724 0,16785 2,08R
185 1,93 0,72114 0,88355 0,00743 -0,16241 -2,01R
200 1,96 0,70336 0,94713 0,00766 -0,24376 -3,02R
203 1,97 0,77578 0,95666 0,00772 -0,18089 -2,24R
241 2,05 1,33668 1,12890 0,01348 0,20778 2,60R
244 2,07 1,19051 1,18344 0,01778 0,00707 0,09 X
245 2,08 1,16497 1,20125 0,01943 -0,03628 -0,46 X
246 2,08 1,27781 1,21212 0,02049 0,06569 0,84 X
247 2,08 1,30572 1,21618 0,02090 0,08953 1,14 X
248 2,09 1,12621 1,22831 0,02215 -0,10210 -1,31 X
249 2,10 1,30821 1,25366 0,02491 0,05455 0,71 X
250 2,10 1,32747 1,25763 0,02536 0,06984 0,91 X
=10^(-2,023+(1,3375*F3)+(0,003706*B3))
57
O valor de DMP% positivo, indica que a equação 2 está em média
superestimando o volume a 1,1324%.
R-Sq(adj)
IF(só para
equação
N Equação Coef Test T (p) F (p) r2(corrigido) Syx CV% DMP% logaritimica)
1 V= b0+b1 DAP b0 -8,1454 0,000 0,000 81,2 1,47097 21,53 2,56 não é o caso
b1 0,191457 0,000
2
3 V= b0+b1 DAP+b2 DAP
4 logV=b0+b1logDAP
logV=
5 b0+b1logDAP+b21/DAP
logV=
6 b0+b1logDAP+b2DAP b0 -2,0203 0,013 0,000 81,70 0,08112 21,53 1,1325 1,103975251
b1 1,3375 0,015
b2 0,003706 0,199(NS)
58
4.8 Teste do Qui-quadrado para validação do (s) modelo (s) selecionado (s)
Após o ajuste dos modelos de regressão pode-se verificar através das medidas
de precisão (Teste F, R²; Syx, CV%, DMP, Índice de Furnival) quais equações estimam a
variável dependente (volume) com maior precisão. Todavia, Silva (2007) ressalta que
após o ajuste de uma equação de regressão, deve-se proceder ao controle de validação e
da qualidade das estimativas do modelo selecionado, para que se possa ter maior
confiança nas suas predições.
O processo de validação da equação de regressão consiste na comparação dos
volumes reais obtidos através de cubagem rigorosa (Smalian, Newton ou Huber) com os
volumes estimados pelo modelo selecionado. Tal procedimento é realizado por meio do
teste qui-quadrado ( ²) através da seguinte fórmula:
Onde:
Tabela 1. Banco de dados utilizado para a validação da equação selecionada (log Vol = -
3,0447 + 2,03475 * log DAP).
59
BANCO DE DADOS PARA VALIDAÇÃO
n DAP(cm) H(m) Yreal (m³) logDAP (cm) Yest (m³) (Yreal - Yest)² (Yreal - Yest)²/Yest
1 50.93 14.05 2.399102 1.706970 2.682609 0.080376 0.029962
2 51.73 15.44 2.823188 1.713703 2.768587 0.002981 0.001077
3 55.86 20.75 3.975623 1.747127 3.237928 0.544194 0.168069
4 56.82 19.34 3.845075 1.754488 3.351546 0.243571 0.072674
5 58.89 15.94 3.306141 1.770022 3.604558 0.089052 0.024706
6 59.05 11.11 2.721954 1.771194 3.624408 0.814423 0.224705
7 60.80 18.78 3.786118 1.783883 3.846422 0.003637 0.000945
8 61.12 13.84 2.755716 1.786151 3.887510 1.280957 0.329506
9 62.87 18.66 4.584706 1.798417 4.117461 0.218318 0.053023
10 63.03 18.94 4.440319 1.799515 4.138699 0.090975 0.021981
11 63.82 17.84 3.757208 1.804965 4.245722 0.238646 0.056209
12 64.14 14.95 3.433239 1.807125 4.288920 0.732191 0.170717
13 65.89 24.76 6.469639 1.818820 4.530488 3.760306 0.830000
14 66.05 11.76 3.571501 1.819868 4.552782 0.962914 0.211500
15 67.96 23.95 6.192414 1.832248 4.824659 1.870755 0.387749
16 68.12 22.15 6.587330 1.833264 4.847678 3.026391 0.624297
17 69.87 22.18 5.836862 1.844285 5.104559 0.536268 0.105057
18 70.03 21.86 5.826872 1.845273 5.128246 0.488079 0.095175
19 71.94 13.46 4.586463 1.856959 5.416845 0.689535 0.127295
20 72.89 16.82 5.660397 1.862686 5.564159 0.009262 0.001665
21 74.80 22.8 8.032236 1.873918 5.864819 4.697697 0.800996
22 75.28 15.06 4.901468 1.876681 5.941242 1.081130 0.181970
23 76.71 20.51 6.391108 1.884867 6.173529 0.047341 0.007668
24 77.19 16.85 6.194704 1.887562 6.251965 0.003279 0.000524
25 78.78 23 8.831723 1.896425 6.517056 5.357683 0.822102
26 79.10 16.4 6.453166 1.898177 6.570746 0.013825 0.002104
27 82.92 12.35 5.559351 1.918658 7.232510 2.799461 0.387066
28 86.10 12.77 6.220533 1.935017 7.808662 2.522154 0.322994
29 88.01 14.65 7.529041 1.944545 8.165137 0.404618 0.049554
30 89.29 18.58 9.101369 1.950783 8.407284 0.481755 0.057302
31 91.99 20.66 10.389081 1.963748 8.933799 2.117845 0.237060
32 94.54 17.35 9.927796 1.975607 9.444207 0.233859 0.024762
33 94.70 12.94 7.641681 1.976337 9.476586 3.366877 0.355284
34 95.33 16.44 8.763166 1.979247 9.606667 0.711495 0.074063
35 97.40 14.9 8.946306 1.988572 10.035661 1.186693 0.118248
36 100.43 12.84 7.916961 2.001849 10.679803 7.633296 0.714741
37 101.70 14.19 9.076368 2.007321 10.957119 3.537223 0.322824
38 101.70 18.9 9.721677 2.007321 10.957119 1.526317 0.139299
39 101.70 19.11 11.151290 2.007321 10.957119 0.037702 0.003441
40 104.25 17.66 12.563393 2.018061 11.522600 1.083249 0.094011
41 106.32 25.61 11.407835 2.026597 11.992712 0.342081 0.028524
42 109.82 19.23 12.532066 2.040669 12.810076 0.077289 0.006033
43 110.61 17.78 11.186115 2.043805 12.999663 3.288955 0.253003
44 111.41 22.6 12.915933 2.046918 13.190667 0.075479 0.005722
45 120.32 20.6 13.068069 2.080342 15.426796 5.563592 0.360645
60
BANCO DE DADOS PARA VALIDAÇÃO
n DAP(cm) H(m) Yreal (m³) logDAP (cm) Yest (m³) (Yreal - Yest)² (Yreal - Yest)²/Yest
46 121.44 17.55 15.610422 2.084345 15.718834 0.011753 0.000748
χ² 8.906998
Fonte: Curso de equação de volume ministrado pelo Prof. Dr. Paulo Luiz Contente de Barros, aos
funcionários da Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Y real = (volume real); Y est. =
(volume estimado pela equação selecionada).
Tabela 2. Banco de dados utilizado para a comparação das equações de simples entrada
(log Vol = -3,0447 + 2,03475 * log DAP) e dupla entrada (log Vol = - 3,76568 + 0,96212 *
log (DAP²) + 0,75397 * log(H)) através do teste qui-quadrado.
BANCO DE DADOS PARA VALIDAÇÃO
n DAP(cm) H(m) Yest. (SE) Y est. (m³) (DE) (Yreal - Yest)² (Yreal - Yest)²/Yest
1 50.93 14.05 2.682609 2.422444 0.067686185 0.025231
2 51.73 15.44 2.768587 2.679793 0.007884423 0.002848
3 55.86 20.75 3.237928 3.883330 0.416543646 0.128645
4 56.82 19.34 3.351546 3.804751 0.205394927 0.061284
5 58.89 15.94 3.604558 3.522954 0.00665915 0.001847
6 59.05 11.11 3.624408 2.697488 0.859181421 0.237054
7 60.80 18.78 3.846422 4.239047 0.154154365 0.040077
8 61.12 13.84 3.887510 3.401624 0.236085125 0.060729
9 62.87 18.66 4.117461 4.499203 0.145727454 0.035393
10 63.03 18.94 4.138699 4.572203 0.187926401 0.045407
11 63.82 17.84 4.245722 4.477330 0.053642243 0.012634
12 64.14 14.95 4.288920 3.956460 0.110529761 0.025771
13 65.89 24.76 4.530488 6.095555 2.449436603 0.540656
14 66.05 11.76 4.552782 3.493319 1.122462303 0.246544
15 67.96 23.95 4.824659 6.308991 2.203240257 0.456662
16 68.12 22.15 4.847678 5.974907 1.270646607 0.262115
17 69.87 22.18 5.104559 6.280308 1.382385901 0.270814
18 70.03 21.86 5.128246 6.239126 1.234055149 0.240639
19 71.94 13.46 5.416845 4.558480 0.736791174 0.136018
20 72.89 16.82 5.564159 5.531083 0.001094028 0.000197
21 74.80 22.8 5.864819 7.311897 2.094035281 0.357050
22 75.28 15.06 5.941242 5.414394 0.277568346 0.046719
23 76.71 20.51 6.173529 7.086627 0.833747767 0.135052
24 77.19 16.85 6.251965 6.183888 0.004634495 0.000741
25 78.78 23 6.517056 8.132038 2.608168338 0.400207
26 79.10 16.4 6.570746 6.350721 0.048411164 0.007368
62
BANCO DE DADOS PARA VALIDAÇÃO
n DAP(cm) H(m) Yest. (SE) Y est. (m³) (DE) (Yreal - Yest)² (Yreal - Yest)²/Yest
27 82.92 12.35 7.232510 5.615162 2.615814513 0.361674
28 86.10 12.77 7.808662 6.191454 2.615364194 0.334931
29 88.01 14.65 8.165137 7.163056 1.004165446 0.122982
30 89.29 18.58 8.407284 8.808806 0.161220517 0.019176
31 91.99 20.66 8.933799 10.106742 1.375796122 0.153999
32 94.54 17.35 9.444207 9.338042 0.011270915 0.001193
33 94.70 12.94 9.476586 7.509862 3.868001582 0.408164
34 95.33 16.44 9.606667 9.112125 0.244572264 0.025459
35 97.40 14.9 10.035661 8.817717 1.483385776 0.147811
36 100.43 12.84 10.679803 8.359564 5.383509402 0.504083
37 101.70 14.19 10.957119 9.235226 2.964917433 0.270593
38 101.70 18.9 10.957119 11.463078 0.255994375 0.023363
39 101.70 19.11 10.957119 11.558979 0.362234868 0.033059
40 104.25 17.66 11.522600 11.422157 0.010088959 0.000876
41 106.32 25.61 11.992712 15.699174 13.73785664 1.145517
42 109.82 19.23 12.810076 13.462918 0.426203107 0.033271
43 110.61 17.78 12.999663 12.867739 0.017403836 0.001339
44 111.41 22.6 13.190667 15.632879 5.964399784 0.452168
45 120.32 20.6 15.426796 16.904939 2.184907916 0.141631
46 121.44 17.55 15.718834 15.249198 0.220557452 0.014031
χ² 7.973025
Fonte: Curso de equação de volume. Y est. (DE) = (volume estimado pela equação de dupla
entrada); Y est. (SE) = (volume estimado pela equação de simples entrada).
infere-se que os valores dos volumes estimados pela equação de dupla entrada (log Vol =
- 3,76568 + 0,96212 * log (DAP²) + 0,75397 * log(H)) não diferem estatisticamente dos
respectivos valores dos volumes estimados pela equação de simples entrada (log Vol = -
3,0447 + 2,03475 * log DAP). Assim, pode-se afirmar que tanto a equação de simples
entrada quanto a equação de dupla entrada estimam a variável volume com precisões
similares. Neste caso, o engenheiro poderia optar pela utilização da equação de simples
entrada pela maior praticidade de obtenção dos dados em campo. A realização do teste
² respalda a opção por um ou outro modelo, mostrado que a escolha não foi arbitrária,
mas respaldada estatisticamente.
63
CONSIDERAÇÕES FINAIS
64
REFERENCIAL TEÓRICO
BRASIL. Norma de Execução n.º 1, de 24 de abril de 2007. Diário Oficial da União, nº. 82,
Brasília, DF, 30 de abr. 2007. Disponível em: <http://www.ibama.gov.br/>. Acesso em: 29
fev. 2008. b.
HUSCH, B.; MILLER, C.l. & BEERS, T.W. Forest mensuration. 2.ed. New York, The
Ronald Press Co., 1972. 410p.
LEITE, H.G.; ANDRADE, V.C.L. Um método para condução de inventários florestais sem
o uso de equações volumétricas. Revista Árvore, v.26, n.3, p.321-328, 2002.
LOËTSH, F.; HALLER, R. E.; ZÖHRER, F. Forest Inventory. 2ed. Munich: BLV. 1973. v.2.
469p.
SILVA, J.N.M.; CARVALHO, M.S.P. de. Equação de volume para uma floresta secundária
no Planalto do Tapajós – Belterra, PA. Boletim de Pesquisa Florestal. Curitiba, (8/9): 1-
15, jun./dez. 1984.
65
ANEXO
Variável
Autor Equações
independente
Kopezky-Gehrardt (
Dissescu-Meyer
DAP Hohenaldl-Krenn
Berkhout (
(B. Husch [1963])
Brenac
(S. H. Spurr [1952])
(S. H. Spurr [1952])
Ogaya
Stoate
Naslund
DAP/H Meyer
Meyer (Modificada)
Takata
Schumacher-Hall
66