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segundo planeta do Sistema Solar em ordem de distância a partir do Sol, orbitando-o a cada
224,7 dias. Recebeu seu nome em homenagem à deusa romana do amor e da beleza Vénus,
equivalente a Afrodite. Depois da Lua, é o objeto mais brilhante do céu noturno, atingindo
uma magnitude aparente de -4,6, o suficiente para produzir sombras. A distância média da
Terra a Vênus é de 0,28 AU, sendo esta a menor distância entre qualquer par de planetas.[2]
Como Vénus se encontra mais próximo do Sol do que a Terra, ele pode ser visto
aproximadamente na mesma direção do Sol (sua maior elongação é de 47,8°). Vénus atinge
seu brilho máximo algumas horas antes da alvorada ou depois do ocaso, sendo por isso
conhecido como a estrela da manhã (Estrela d'Alva) ou estrela da tarde (Vésper); também é
chamado Estrela do Pastor.
A superfície venusiana foi objeto de especulação até que alguns dos seus segredos foram
revelados pela ciência planetária no século XX. Ele foi finalmente mapeado em detalhes pelo
Programa Magellan de 1990 a 1994. O solo apresenta evidências de extenso vulcanismo e o
enxofre na atmosfera pode indicar que houve algumas erupções recentes.[6][7] Entretanto, a
falta de evidência de fluxo de lava acompanhando algumas das caldeiras visíveis permanece
um enigma. O planeta possui poucas crateras de impacto, demonstrando que a superfície é
relativamente jovem, com idade de aproximadamente 300-600 milhões de anos.[8][9] Não há
evidência de placas tectônicas, possivelmente porque a crosta é muito forte para ser reduzida,
sem água para torná-la menos viscosa. Em vez disso, Vénus pode perder seu calor interno em
eventos periódicos de reposição da superfície.[8]